“E
por que me chamais Senhor, Senhor; e não
fazeis o que eu digo?”
Jesus
Lucas, 6:46
Em lamentável indiferença, muitas pessoas esperam pela morte do corpo, a
fim de ouvirem as sublimes palavras do Cristo.
Não se compreende, porém, o motivo de semelhante propósito.
O Mestre permanece vivo em seu
Evangelho de Amor e Luz.
É desnecessário aguardar ocasiões solenes para que lhe ouçamos os ensinamentos
sublimes e claros.
Muitos aprendizes aproximam-se do trabalho santo, mas desejam
revelações diretas.
Teriam mais fé, asseguram displicentes, se ouvissem o Senhor, de modo pessoal,
em suas manifestações divinas. Acreditam-se merecedores de dádivas celestes e acabam considerando
que o serviço do Evangelho é grande em demasia para o esforço humano e
põem-se à espera de milagres imprevistos, sem
perceberem que a preguiça sutilmente se lhes mistura à vaidade, anulando-lhes as
forças.
Tais companheiros não sabem ouvir o Mestre Divino em seu verbo imortal.
Ignoram que o serviço deles é aquele a que foram chamados; por mais
humildes lhes pareçam às atividades a que se ajustam.
Na qualidade de político ou de
varredor, num palácio ou numa choupana, o homem da Terra pode fazer o que lhe ensinou
Jesus.
É por isso que a oportuna pergunta do Senhor deveria gravar-se de
maneira indelével em todos os templos, para que, os discípulos; em lhe
pronunciando o nome, nunca se esqueçam de atender, sinceramente, às recomendações
do seu verbo sublime.
É mais ainda, nós ensinou que:Eu nan vim para ser servido e sim para servir.
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