“Procurando guardar a unidade do espírito pelo vínculo
da paz.”
Paulo
Efésios, 4:3
À frente de teus olhos, mil caminhos se descerram, cada
vez que te lembras de fixar a vanguarda distante.
São milhões de sendas que marginam a tua.
Não olvides a estrada que te é própria e avança destemeroso.
Estimarias, talvez, que todas as rotas se subordinassem à
tua e reportas-te à união, como se os demais viajores da vida devessem gravitar
ao redor de teus passos.
Une-te aos outros, sem exigir que os outros se unam a
ti.
Procura o que seja útil e belo; santo e sublime e segue
adiante...
A nascente busca o regato, o regato procura o rio e o rio liga-se ao
mar.
Não nos esqueçamos de que a unidade espiritual é serviço básico da paz.
Observas o irmão que se devota às crianças?
Reparas o companheiro que se dispôs a ajudar aos
doentes?
Identificas o cuidado daquele que se fez o amigo dos velhos
e dos jovens?
Assinalas o esforço de quem se consagrou ao aprimoramento
do solo ou à educação dos animais?
Aprecias o serviço daquele que se converteu em
doutrinador na extensão do bem?
Honra a cada um deles, com o teu gesto de compreensão
e serenidade, convencido de que só pelas raízes do entendimento pode sustentar-se
a árvore da união fraterna, que todos ambicionamos robusta e farta.
Não admitas que os outros estejam enxergando a vida através
de teus olhos.
A evolução é escada
infinita. Cada qual abrange a paisagem
de acordo com o degrau em que se coloca.
Aproxima-te de cada servidor
do bem, oferecendo-lhe o melhor que puderes, e ele te responderá com a sua
melhor parte.
A guerra é sempre o fruto venenoso da violência.
A contenda estéril é resultado da imposição.
A união fraternal é
o sonho sublime da alma humana, entretanto, não se realizará sem que nos respeitemos uns aos outros,
cultivando a harmonia, à face do ambiente que fomos chamados a servir.
Somente alcançaremos
semelhante realização "procurando guardar a unidade do espírito pelo vínculo
da paz".
Paz, paz, é a verdadeira meta a seguir.
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