“Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus
discípulos.”
Jesus
João, 15:8
Em nossas aflições, o Pai é invocado.
Nas alegrias, é adorado.
Na noite tempestuosa, é sempre
esperado com ânsia.
No dia festivo, é reverenciado solenemente.
Louvado pelos
filhos reconhecidos e olvidados pelos ingratos, o Pai dá sempre, espalhando as
bênçãos de sua bondade infinita entre bons e maus, justos e injustos.
Ensina o verme a
rastejar, o arbusto a desenvolver-se e o homem a raciocinar.
Ninguém duvide,
porém, quanto à expectativa do Supremo Senhor a nosso respeito. De existência
em existência, ajuda-nos a crescer e a servi-Lo, para que, um dia, nos integremos
vitoriosos, em seu divino amor e possamos glorificá-Lo.
Nunca chegaremos, contudo, a semelhante condição, simplesmente através
dos mil modos de coloração brilhante dos nossos sentimentos e raciocínios.
Nossos ideais
superiores são imprescindíveis, e no fundo assemelham-se às flores mais belas e
perfumosas da árvore. Nossa cultura é, sem dúvida, indispensável, e, em essência,
constitui a robustez do tronco respeitável. Nossas aspirações elevadas são
preciosas e necessárias, e representam as folhas vivas e promissoras.
Todos esses
requisitos são imperativos da colheita.
Assim também
ocorre nos domínios da alma.
Somente é possível glorificar o Pai quando nos abrimos
aos seus decretos de amor universal, produzindo para o bem eterno.
Por isso mesmo, o
Mestre foi claro em sua afirmação.
Que nossa atividade, dentro da
vida, produza muito fruto de paz e sabedoria, amor e esperança, fé e alegria,
justiça e misericórdia, em trabalho pessoal digno e constante, porquanto, somente assim o Pai
será por nós glorificado e só nessa condição seremos discípulos do Mestre
Crucificado e Redivivo.
Deus sempre, esperando o melhor de todos nós! Sigamos a cante, para o mossa propria elevação.
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