quinta-feira, 5 de julho de 2018

CONVERSAR


CONVERSAR[1]


“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graças aos que a ouvem.”
Paulo.
Efésios, 4:29

O gosto de conversar retamente e as palestras edificantes caracterizam as relações de legítimo amor fraternal.
As almas que se compreendem, nesse ou naquele setor da atividade comum; estimam as conversações afetuosas e sábias, como escrínios vivos de Deus, que permutam, entre si, os valores mais preciosos.
A palavra precede todos os movimentos nobres da vida. Tece os ideais do amor, estimula a parte divina, desdobra a civilização, organiza famílias e povos.
Jesus legou o Evangelho ao mundo, conversando.
E quantos atingem mais elevado plano de manifestação, prezam a palestra amorosa e esclarecedora.
Pela perda do gosto de conversar com alguém, pode o homem avaliar se está caindo ou se o amigo estaciona em desvios inesperados.
Todavia, além dos que se conservam em posição de superioridade, existem aqueles que desfiguram o dom sagrado do verbo, compelindo-o às maiores torpezas.
São os amantes do ridículo, da zombaria, dos falsos costumes. A palavra, porém, é dádiva tão santa que, ainda aí, revela aos ouvintes corretos a qualidade do espírito que a insulta e desfigura, colocando-o, imediatamente, no baixo lugar que lhe compete nos quadros da vida.
Conversar é possibilidade sublime.
Não relaxes, pois, essa concessão do Altíssimo, porque pela tua conversação serás conhecido.


[1] Livro: Caminho Verdade e Vida – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 45, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por compartilhar conosco seu ponto de vista,seja sempre bem vindo ao nosso cantinho!