quarta-feira, 25 de julho de 2018

QUEM ÉS?


QUEM ÉS?[1]


 “Há só um Legislador e um Juiz que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?”
Tiago, 4:12

Deveria existir, por parte do homem, grande cautela em emitir opiniões relativamente à incorreção alheia.
Um parecer inconsciente ou leviano pode gerar desastres muito maiores que o erro dos outros, convertido em objeto de exame.
Naturalmente existem determinadas responsabilidades que exigem observações acuradas e pacientes daqueles a quem foram conferidas. Um administrador necessita analisar os elementos de composição humana que lhe integram a máquina de serviços. Um magistrado, pago pelas economias do povo, é obrigado a examinar os problemas da paz ou da saúde sociais, deliberando com serenidade e justiça na defesa do bem coletivo.
Entretanto, importa compreender que homens, como esses, entendendo a extensão e a delicadeza dos seus encargos espirituais, muito sofrem, quando compelidos ao serviço de regeneração das peças vivas; desviadas ou enfermiças, encaminhadas à sua responsabilidade.
Na estrada comum, no entanto, verifica-se grande excesso de pessoas viciadas na precipitação e na leviandade.
Cremos seja útil a cada discípulo, quando assediado pelas considerações insensatas, lembrar o papel exato que está representando no campo da vida presente, interrogando a si próprio, antes de responder às indagações tentadoras:
Será este assunto de meu interesse?
Quem sou?
Estarei, de fato, em condições de julgar alguém?


[1] Livro: Caminho Verdade e Vida – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 46, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.

Um comentário:

  1. Eu não vim para jugar eu vim para ser julgado! Essa frase é bem clara. Nunca devemos julgar o nosso próximo


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