“Mas
de vós, ó amados, esperamos coisas melhores.”
Paulo
Hebreus, 6:9
Comenta-se com amargura o progresso aparente dos ímpios.
Admira-se o crente da boa posição dos homens que desconhecem o
escrúpulo, muita vez altamente colocados na esfera financeira.
Muitos perguntam: “Onde está o Senhor que lhes não viu os processos escusos?”
A interrogação, no entanto,
evidencia mais ignorância que sensatez.
Onde a finalidade do tesouro amoedado do homem perverso?
Ainda que experimentasse na Terra inalterável saúde de cem anos, seria compelido a
abandonar o patrimônio para recomeçar o aprendizado.
A eternidade
confere reduzida importância aos bens exteriores.
Aqueles que exclusivamente acumulam vantagens transitórias, fora de sua
alma, plenamente esquecidos da esfera interior, são dignos de piedade. Deixarão tudo, quase sempre,
ao sabor da irresponsabilidade.
Isso não acontece, porém, com
os donos da riqueza espiritual. Constituindo os
amados de Deus, sentem-se identificados com o Pai, em qualquer parte a que sejam
conduzidos. Na dificuldade e na tormenta guardam a alegria da
herança divina que se lhes entesoura no coração.
Do ímpio, é razoável
esperarmos a indiferença, a ambição, a
avareza, a preocupação de amontoar irrefletidamente; do ignorante, é natural
recebermos perguntas loucas. Entretanto, o apóstolo da gentilidade
exclama com razão:
“Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores.”
Simplesmente os que ainda estão envolvidos, na ambição, egoísmo, avareza, são dignos da nossa misericórdia, como são da misericórdia de Deus.
ResponderExcluirMesmo sendo assim Deus espera que todos nós nos modifiquemos. Vamos nos lembrar da parabpar do Filho Pródigo.