segunda-feira, 9 de julho de 2018

É LONGO; MAIS LHE SERÁ BEM É ÚTIL


É LONGO
MAIS LHE SERÁ BEM É ÚTIL

Reconhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral, e pelos esforços que faz para domar suas más inclinações. - Allan Kardec, E.S.E., 17, item 4
.X.X.
O egoísmo, esta chaga da humanidade, deve desaparecer da Terra, porque impede o seu progresso moral. É ao Espiritismo que cabe a tarefa de fazê-la elevar-se na hierarquia dos mundos. O egoísmo é, portanto, o alvo para o qual todos os verdadeiros crentes devem dirigir suas armas, suas forças e sua coragem. Digo coragem, porque esta é a qualidade mais necessária para vencer-se a si mesmo do que para vencer aos outros. Que cada qual, portanto, dedique toda a sua atenção em combatê-lo em si próprio, pois esse monstro devorador de todas as inteligências, esse filho do orgulho, é a fonte de todas as misérias terrenas. Ele é a negação da caridade, e por isso mesmo, o maior obstáculo à felicidade dos homens. - Allan Kardec, E.S.E., 11, item 11
.X.X.
A frase “a maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua própria divulgação”. Ora, quem procurar essa frase nos livros de Espiritismo ditados por Emmanuel a Chico Xavier, não será bem sucedido em sua busca, pois a tal frase, tão corriqueira no movimento espírita, não está escrita dessa forma nem foi pronunciada pelo citado benfeitor dessa maneira.
A referida citação está contida no livro “Estude e Viva”, ditado em conjunto pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz, psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira, e consta no capitulo 40, intitulado Socorro Oportuno, o que nos mostra como as coisas são alteradas ou modificadas voluntária ou involuntariamente, quando passadas de um para outro interlocutor; senão vejamos como está no livro:
(...) Lembra-te deles, os quase loucos de sofrimento, e trabalha para que a Doutrina Espírita lhes estenda socorro oportuno. Para isso, estudemos Allan Kardec, ao clarão da mensagem de Jesus Cristo, e, seja no exemplo ou na atitude, na ação ou na palavra, recordemos que o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação”.  - Livro: Estude e Viva – FEB 9ª edição, cap. 40, pelos espíritos Emmanuel/André Luiz, médiuns   
.X.X.
Poderíamos passar horas conversando ou escrevendo sobre egoísmo e orgulho; todavia, acredito que as três citações acima são mais que suficiente, para a utilidade que buscamos com o GELE – Grupo de Estudos do Livro dos Espíritos, e do GEAL – Grupo de Estudo do Livro Nosso Lar.
Como você participa, espontaneamente de um e/ou do outro, tem recebido o material (vídeos aulas) semanalmente, de forma ininterrupta; vamos analisar primeiro a situação pelo prisma da Pedagogia Acadêmica; onde os pedagogos são quase que unânimes em afirmar aos estudantes do 1º, 2º  3º graus: “se você pelo menos; leu um texto, por mais desinteresse que tenhas em não aprender e/ou apreender, no texto “LIDO” (no nosso caso também ouvido) sempre tem algo que chama a atenção do leitor. Se você pelo menos comentar aos colegas o que lhe interessou ou lhe chamou a atenção no texto ou vídeo, você já esta compartilhando, mesmo que de forma involuntária, um conhecimento.
Retornemos ao que nos ensina Jesus, grafado no Seu Evangelho e replicado nos livros básicos e/ou complementares da Doutrina Espírita.
Assim, torna-se bastante evidente o adágio popular; “quem quer faz, que não quer, arranja uma desculpa” cujas desculpas são na maioria das vezes, somente convincentes àquele que está se desculpando. A desculpa mais evidente e atual na humanidade é: “... eu não tenho tempo...”,
Tenho constatado, no contato telefônico direto ou pelo Wathsapp privado, que faço à membros do GELE e/ou GEAL que as justificativas sempre deságuam neste “... eu não tenho tempo...”
Voltemos a Jesus:
Aquele servo que conhece a vontade de seu senhor e não prepara o que ele deseja, nem age para agradá-lo, será castigado com extrema severidade. Contudo, aquele que não conhece a vontade do seu senhor, mas praticou o que era sujeito a castigo, receberá poucos açoites. A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito mais ainda será requerido. Jesus veio trazer fogo à terra. Lucas 12:47-48
 “... Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. João 8:31-32. (Quanto nos está sendo dado, pela eliminação da ignorância, arma eficaz no combate ao egoísmo e orgulho?)
Quando você recebe através do GELE e/ou GEAL, no qual de forma espontânea se credenciou a receber, e delibera em aplicar a regra do “...eu não tenho tempo...” está por certo, não somente sendo indiferente aos demais membros do grupo; dando-lhes a sua singela doação do entendimento do que lhe chamou a atenção, que significa sua duvida ou seu entendimento/aprendizado; e, o pior de tudo, oportunidade impares de no conforto trazido pela tecnologia, na intimidade do seu lar, num período de seis dias, representando 8.640 minutos (6 dias X 24hs = 144hs X 60minutos = 8.640 minutos), você não conseguiu nem 0,10% (9,0 minutos) deste tempo para entender e/ou compreender os ensinos de Jesus e dos bons espíritos, exclusivamente na sua casa.
Cabe esclarecimento sobre: “quem quer faz, que não quer, arranja uma desculpa...”
Não desejamos aqui ofender, muito menos julgar ninguém; cada qual sabe das suas razões e/ou motivos; todavia é fundamental ajudarmos ao nosso próximo o máximo que pudermos, é o que estamos fazendo aqui; isto também é caridade, mas convenhamos que, em seis dias semanais, (8.640 minutos) você não consiga encontrar uma disponibilidade de 9,0 minutos para fazer uma leitura, assistir um vídeo e postar no grupo alguma coisa a respeito, é um tanto quanto...
Orgulhosamente e/ou egoisticamente, podemos até convencer às pessoas com nossos argumentos, razões e/ou motivos; porém somar a estas duas principais chagas da humanidade (orgulho e egoísmo) a INDIFERENÇA, com nossos companheiros de estudos, é um pouco em demasia, e ai encaixa-se redondinho “... A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito mais ainda será requerido. Jesus
Outro aspecto preponderante, podemos até ter chegado ao Espiritismo, todavia devemos analisar se, o ESPIRITISMO chegou a nós.
Lembrando que, os Espíritos, sob a coordenação do Espírito da Verdade (=Jesus), ditaram ao Codificador Allan Kardec O LIVRO DOS ESPÍRITOS em 1857, que dele derivaram-se todos demais livros, identificamos a importância de estuda-lo:
1.     Livro Que é Espiritismo 1859,
2.     O Livro dos Médiuns 1861,
3.     O Evangelho Segundo o Espiritismo 1863,
4.     Livro o Céu e o Inferno ou a Justiça Divina 1865,
5.     Livro A Gêneses, Os milagres e as Predições 1868
6.     Livro Obra Póstumas 1890
Ainda temos os 12 volumes (anos) da Revista Espírita (1858 a 1869) que é a base e a estrutura de todos os trabalhos realizados por Allan Kardec, e neles vamos encontrar muitos e muitos fatos/citações, que não estão relatados nos livros tidos como OBRAS BÁSICAS.
Podemos até dizer que somos espíritas, todavia devemos nos perguntar e responder sincera e honestamente; QUE É ESPIRITISMO?! Vamos há alguns informes:
O Espiritismo é, sem dúvida, uma ciência de observação, mas é, talvez mais ainda, uma ciência de raciocínio, e o raciocínio é o único meio de fazê-lo progredir e triunfar de certas resistências. Este fato só é contestado porque não é compreendido. A explicação lhe tira todo o caráter maravilhoso, fazendo-o entrar nas leis gerais da Natureza. Eis por que vemos diariamente criaturas que nada viram e creem, apenas porque compreendem, enquanto outras viram e não creem, porque não compreendem. Fazendo entrar o Espiritismo na trilha do raciocínio, tornamo-lo aceitável para aqueles que querem conhecer o porquê e o como de todas as coisas, e o número deles é grande neste século, porque a crença cega já não está mais nos nossos costumes. Ora, se tivéssemos apenas indicado a rota, teríamos a consciência de haver contribuído para o progresso desta Ciência nova, objeto de nossos estudos constantes. (Allan Kardec, Revista Espírita, agosto de 1859) - http://ipeak.net/site/conteudo.php?id=128.
Espiritismo é a ciência nova que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo. Ele nos mostra, não mais como coisa sobrenatural, porém, ao contrário, como uma das forças vivas e sem cessar atuantes da Natureza, como a fonte de uma imensidade de fenômenos até hoje incompreendidos e, por isso, relegados para o domínio do fantástico e do maravilhoso. É a essas relações que o Cristo alude em muitas circunstâncias e daí vem que muito do que ele disse permaneceu ininteligível ou falsamente interpretado. O Espiritismo é a chave com o auxílio da qual tudo se explica de modo fácil. (Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo.) - http://ipeak.net/site/conteudo.php?id=128.
O Espiritismo é uma doutrina moral que fortifica os sentimentos religiosos em geral e se aplica a todas as religiões. Ele é de todas, e não é de nenhuma em particular. Por isso não diz a ninguém que a troque. Deixa a cada um a liberdade de adorar Deus à sua maneira e de observar as práticas ditadas pela consciência, pois Deus leva mais em conta a intenção do que o fato. Ide, pois, cada um ao templo do vosso culto, e assim provai que vos caluniam, quando vos taxam de impiedade. (Allan Kardec, Revista Espírita, janeiro de 1862, Resposta à mensagem de Ano Novo dos Espíritas Lioneses.) - http://ipeak.net/site/conteudo.php?id=128.
Desejamos aos membros do GELE – Grupo de Estudos do Livro dos Espíritos e do GEAL – Grupo de Estudos do Livro Nosso Lar, que reflitam sobre seus procedimentos naquilo que estão recebendo semanalmente e/ou suas respectivas participação.
“(... é dando que se recebe...) Francisco de Assis

Muito obrigado.
Que Deus nos abençoe.
Que Jesus nos fortaleça nosso caminhar no processo evolutivo, intelectual e moral.

Alonso Lacerda
Administrador do GELE e do GEAL

domingo, 8 de julho de 2018

SOMENTE ASSIM


SOMENTE ASSIM[1]

“Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.”
Jesus
João, 15:8
Em nossas aflições, o Pai é invocado.
Nas alegrias, é adorado.
Na noite tempestuosa, é sempre esperado com ânsia.
No dia festivo, é reverenciado solenemente.
Louvado pelos filhos reconhecidos e olvidados pelos ingratos, o Pai dá sempre, espalhando as bênçãos de sua bondade infinita entre bons e maus, justos e injustos.
Ensina o verme a rastejar, o arbusto a desenvolver-se e o homem a raciocinar.
Ninguém duvide, porém, quanto à expectativa do Supremo Senhor a nosso respeito. De existência em existência, ajuda-nos a crescer e a servi-Lo, para que, um dia, nos integremos vitoriosos, em seu divino amor e possamos glorificá-Lo.
Nunca chegaremos, contudo, a semelhante condição, simplesmente através dos mil modos de coloração brilhante dos nossos sentimentos e raciocínios.
Nossos ideais superiores são imprescindíveis, e no fundo assemelham-se às flores mais belas e perfumosas da árvore. Nossa cultura é, sem dúvida, indispensável, e, em essência, constitui a robustez do tronco respeitável. Nossas aspirações elevadas são preciosas e necessárias, e representam as folhas vivas e promissoras.
Todos esses requisitos são imperativos da colheita.
Assim também ocorre nos domínios da alma.
Somente é possível glorificar o Pai quando nos abrimos aos seus decretos de amor universal, produzindo para o bem eterno.
Por isso mesmo, o Mestre foi claro em sua afirmação.
Que nossa atividade, dentro da vida, produza muito fruto de paz e sabedoria, amor e esperança, fé e alegria, justiça e misericórdia, em trabalho pessoal digno e constante, porquanto, somente assim o Pai será por nós glorificado e só nessa condição seremos discípulos do Mestre Crucificado e Redivivo.


[1] Livro: Fonte Viva – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 45, Edit. FEB - Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.

sábado, 7 de julho de 2018

VÓS, PORTANTO...


VÓS, PORTANTO...[1]


"Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados e descaiais da vossa firmeza."
Pedro
II Pedro, 3:17

O esclarecimento íntimo é inalienável tesouro dos discípulos sinceros do Cristo.
O mundo está cheio de enganos dos homens abomináveis que invadiram os domínios da política, da ciência, da religião e ergueram criações chocantes para os espíritos menos avisados; conta-se por milhões as almas com eles arrebatadas às surpresas da morte e absolutamente desequilibradas nos círculos da vida espiritual.
Do cume falso de suas noções individualistas precipitam-se em despenhadeiros apavorantes, onde perdem a firmeza e a luz.
Grande número dos imprevidentes encontra socorro justo, porquanto desconheciam a verdadeira situação. Não se achavam devidamente informados. Os homens abomináveis ocultavam-lhes o sentido real da vida.
Semelhante benemerência, contudo, não poderá atingir os aprendizes que conhecem, de antemão, a verdade.
O aluno do Evangelho somente se alimentará de equívocos deploráveis, se quiser. Rodopiará, por isso mesmo, no torvelinho das sombras se nele cair voluntariamente, no capítulo da preferência individual.
O ignorante alcançará justificativa.
A vítima será libertada.
O doente desprotegido receberá enfermagem e remédio.
Mas o discípulo de Jesus, bafejado pelos benefícios do Céu todos os dias, que se rodeia de esclarecimentos e consolações, luzes e bênçãos, esse deve saber, de antemão, quanto lhe compete realizar em serviço e vigilância e, caso aceite as ilusões dos homens abomináveis, agirá sob a responsabilidade que lhe é própria, entrando na partilha das aflitivas realidades que o aguardam nos planos inferiores.


[1] Livro: Vinha de Luz – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 43, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.

sexta-feira, 6 de julho de 2018

QUANDO ORARDES


QUANDO ORARDES[1]


“E, quando estiverdes orando, perdoai.”
Jesus
Marcos, 11:25

A sincera atitude da alma na prece não obedece aos movimentos mecânicos vulgares.
Nas operações da luta comum, a criatura atende, invariavelmente, aos automatismos da experiência material que se modifica de maneira imperceptível, nos círculos do tempo; todavia, quando se volta a alma aos santuários divinos do plano superior, através da oração, põe-se a consciência em contacto com o sentido eterno e criador da vida infinita.
Examine cada aprendiz as sensações que experimenta em se colocando na posição de rogativa ao Alto, compreendendo que se lhe faz indispensável à manutenção da paz interna perante as criaturas e quadros circunstanciais do caminho.
A mente que ora, permanece em movimentação na esfera invisível.
As inteligências encarnadas, ainda mesmo quando se não conheçam entre si, na pauta das convenções materiais, comunicam-se através dos tênues fios do desejo manifestado na oração.
Em tais instantes, que devemos consagrar exclusivamente à zona mais alta de nossa individualidade, expedimos mensagens, apelos, intenções, projetos e ansiedades que procuram objetivo adequado.
É digno de lástima todo aquele que se utiliza da oportunidade para dilatar a corrente do mal, consciente ou inconscientemente.
É por este motivo que Jesus, compreendendo a carência de homens e mulheres, isentos de culpa lançou este expressivo programa de amor, a benefício de cada discípulo do Evangelho: — “E, quando estiverdes orando, perdoai.”.


[1] Livro: Pão Nosso – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 45, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

CONVERSAR


CONVERSAR[1]


“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graças aos que a ouvem.”
Paulo.
Efésios, 4:29

O gosto de conversar retamente e as palestras edificantes caracterizam as relações de legítimo amor fraternal.
As almas que se compreendem, nesse ou naquele setor da atividade comum; estimam as conversações afetuosas e sábias, como escrínios vivos de Deus, que permutam, entre si, os valores mais preciosos.
A palavra precede todos os movimentos nobres da vida. Tece os ideais do amor, estimula a parte divina, desdobra a civilização, organiza famílias e povos.
Jesus legou o Evangelho ao mundo, conversando.
E quantos atingem mais elevado plano de manifestação, prezam a palestra amorosa e esclarecedora.
Pela perda do gosto de conversar com alguém, pode o homem avaliar se está caindo ou se o amigo estaciona em desvios inesperados.
Todavia, além dos que se conservam em posição de superioridade, existem aqueles que desfiguram o dom sagrado do verbo, compelindo-o às maiores torpezas.
São os amantes do ridículo, da zombaria, dos falsos costumes. A palavra, porém, é dádiva tão santa que, ainda aí, revela aos ouvintes corretos a qualidade do espírito que a insulta e desfigura, colocando-o, imediatamente, no baixo lugar que lhe compete nos quadros da vida.
Conversar é possibilidade sublime.
Não relaxes, pois, essa concessão do Altíssimo, porque pela tua conversação serás conhecido.


[1] Livro: Caminho Verdade e Vida – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 45, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.

TENHAMOS FÉ


TENHAMOS FÉ[1]

 “... vou preparar-vos lugar.”
Jesus
João, 14:2

Sabia o Mestre que, até à construção do Reino Divino na Terra, quantos o acompanhassem viveriam na condição de desajustados, trabalhando no progresso de todas as criaturas, todavia, "sem lugar" adequado aos sublimes ideais que entesouram.
Efetivamente, o cristão leal, em toda parte, raramente recebe o respeito que lhe é devido:
Por destoar, quase sempre, da coletividade, ainda não completamente cristianizada, sofre a descaridosa opinião de muitos.
Se exercita a humildade, é tido à conta de covarde.
Se adota a vida simples, é acusado pelo delito de relaxamento.
Se busca ser bondoso, é categorizado por tolo.
Se administra dignamente, é julgado orgulhoso.
Se obedece quanto é justo, é considerado servil.
Se usa a tolerância, é visto por incompetente.
Se mobiliza a energia, é conhecido por cruel.
Se trabalha, devotado, é interpretado por vaidoso.
Se procura melhorar-se, assumindo responsabilidades no esforço intensivo das boas obras ou das preleções consoladoras, é indicado por fingido.
Se tenta ajudar ao próximo, abeirando-se da multidão, com os seus gestos de bondade espontânea, muitas vezes é tachado de personalista e oportunista, atento aos interesses próprios.
Apesar de semelhantes conflitos, porém, prossigamos agindo e servindo, em nome do Senhor.
Reconhecendo que o domicílio de seus seguidores não se ergue sobre o chão do mundo, prometeu Jesus que lhes prepararia lugar na vida mais alta.
Continuemos, pois, trabalhando com duplicado fervor na sementeira do bem, à maneira de servidores provisoriamente distanciados do verdadeiro raro "Há muitas moradas na Casa do Pai."
E o Cristo segue servindo, adiante de nós.
Tenhamos fé.



[1] Livro: Fonte Viva – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 44, Edit. FEB - Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.

terça-feira, 3 de julho de 2018

AFIRMAÇÃO E AÇÃO


AFIRMAÇÃO E AÇÃO[1]

"Disse-lhes Jesus: A minha comida é fazer eu a vontade daquele que me enviou, e cumprir a sua obra."
João 4:34

Aqui e ali, encontramos crentes do Evangelho invariavelmente prontos a alegar a boa intenção de satisfazer os ditames celestiais.
Entregam-se alguns à ociosidade e ao desânimo e, com manifesto desrespeito às sagradas noções da fé, asseguram ao amigo ou ao vizinho que vive atendendo às determinações do Todo-Poderoso.
Não são poucos os que não preveem, nem providenciam a tempo e, quando tudo desaba, quando as forças inferiores triunfam, eis que, em lágrimas, declaram que foram obedecidas as ordens do Altíssimo.
No que condiz, porém, com a atuação do Pai, urge reconhecer que, se há manifestação de sua vontade, há, simultaneamente, objetivo e finalidade que lhe são consequentes.
Programa elevado, sem concretização, é projeto morto.
Deus não expressaria propósitos a esmo.
Em razão disso, afirmou Jesus que vinha ao mundo fazer a vontade do Pai e cumprir-lhe a obra.
Segundo observamos, não se reportava somente ao desejo paternal, mas igualmente à execução que lhe dizia respeito.
Não é razoável permanecer o homem em referências infindáveis aos desígnios do Alto, quando não cogita de materializar a própria tarefa.
O Pai, naturalmente, guarda planos indevassáveis acerca de cada filho.
É imprescindível, no entanto, que a criatura coopere na objetivação dos propósitos divinos, em si própria; compreendendo que se trata de lamentável abuso muita alusão à vontade de Deus quando vivemos distraídos do trabalho que nos compete.


[1] Livro: Vinha de Luz – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 42, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.

domingo, 1 de julho de 2018

DEIXE A RAIVA SECAR


DEIXE A RAIVA SECAR[1]
Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas.
No dia seguinte, Júlia, sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.
Mariana não podia, porque ia sair com sua mãe naquela manhã. Júlia, então, pediu à coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá, para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.
Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.
Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada. Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou: Está vendo, mamãe, o que a Julia fez comigo?
Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão. Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria ir ao apartamento de Júlia pedir explicações. Mas a mamãe, com muito carinho, ponderou:
Filhinha lembra aquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? 
Ao chegar a sua casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra o que a vovó falou? 
Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar. Pois é, minha filha! Com a raiva e a mesma coisa. Deixa a raiva secar primeiro. Depois, fica bem mais fácil resolver tudo.
Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu ir para a sala ver televisão.
Logo depois, alguém tocou a campainha. Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:
Mariana sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente? 
Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Ai ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado. Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa.
Não tem problema, disse Mariana: MINHA RAIVA JÁ SECOU.
E, tomando a sua coleguinha pela mão, levou-a para o quarto para contar historia do vestido novo que havia sujado de barro.
Antes de cometer injustiças sem saber da real situação, deixe a raiva secar...
SERÁ QUE A RAIVA SECA MESMO?!