terça-feira, 4 de dezembro de 2018

PERDA


PERDA[1]

Não admitimos que possam coexistir entre amigos sentimentos ambivalentes como: admiração e inveja, estima e competição, afeição e orgulho.
O ilustre romano Cícero, em seus célebres ensaios literários sobre a amizade, registrou a seguinte pergunta: “Haverá alguma coisa mais doce do que teres alguém com quem possas falar de todas as tuas coisas, como se falasses contigo mesmo?”
Realmente, não há pior solidão do que a do homem sem amigos. A falta de amizade faz com que seu mundo de afetividade se transforme em um enorme “deserto interior”.
Entre amigos não existe nenhum limite às confidências, pois a virtude principal que os une é a sinceridade. Para que tenhamos maior compreensão sobre a amizade, é necessário analisarmos as profundezas da intimidade humana.
“A Natureza deu ao homem a necessidade de amar e de ser amado. Um dos maiores gozos que lhe são concedidos na Terra é o de encontrar corações que com o seu simpatizem...” (45)
Portanto, a criatura não deve “endurecer o coração e fechá-lo à sensibilidade”, se receber ingratidão de seus amigos. Isso seria um erro, “... porquanto o homem de coração (...) se sente sempre feliz pelo bem que faz. Sabe que, se esse bem for esquecido nesta vida, será lembrado em outra...”
De certo modo, temos por crença que amigos leais são somente os que compartilham os mesmos gostos, tendências, entusiasmos e ideais; que devem estar sempre à nossa disposição, concordar com tudo o que pensamos e de que precisamos e que jamais devem ter sentimentos contraditórios.
Se realmente alimentarmos essa crença de que os amigos verdadeiros são aqueles que se modelam ao nosso perfeito “idealismo mítico”, isto é, relacionamentos estruturados em “castelos no ar”, poderemos estar vivendo, fundamentalmente, sob uma consistência irreal a respeito de amizade.
O crescimento de nossas relações com os semelhantes depende da nossa habilidade em não ultrapassar as possibilidades limitativas de cada um e de obtermos uma compreensão das restrições da liberdade e disponibilidade dos amigos, ficando quase sempre atentos às conexões que fazemos com nossos devaneios emocionais.
De modo geral, não admitimos que possam coexistir entre amigos sentimentos ambivalentes como: admiração e inveja estimam e competição, afeição e orgulho. As emoções radicalmente diferentes, ou mesmo opostas, são inatas nas criaturas humanas no estágio evolutivo em que se encontram.
Muitos tiveram uma educação fantasiosa do tipo “e viveram felizes para sempre” e, quando se deparam com a realidade humana, ficam profundamente chocados por constatar que possuem ambivalência de sentimentos, identificando-os também, analogamente, nas figuras mais importantes de sua vida.
Todo ser na Terra está aprendendo a usar coerentemente seus sentimentos e emoções. Não podemos fugir dessa verdade. Nossa visão interior precisa mover-se como um pêndulo, a fim de evitarmos unilateralidades que nos impedem de ver o todo. Sabedoria traduz-se na capacidade de reconhecer, ou na habilidade de ver a totalidade da vida em seu completo equilíbrio. Viver na polaridade não nos deixa entender as diversidades de sentimentos e emoções que vivenciamos.
Precisamos adquirir uma percepção intuitiva, para não analisarmos tudo como sendo absoluto. Toda avaliação correta usa de critérios com certa relatividade e prende-se às circunstâncias do momento e não, exclusivamente, aos fatos em si.
Essa dualidade de opostos irreconciliáveis entre certo-errado nos embrenha cada vez mais na polaridade, impedindo-nos de compreender que cada parte contém o todo. Somos unos com a Vida.
Estamos ligados de forma integrante às pessoas e a todas as outras formas de vida do Universo.
Exemplificando isso, Jesus Cristo realçou: “Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” (46)
O que deve ter feito mais tarde com que Paulo de Tarso escrevesse aos Coríntios: “Ora, pecando assim contra os irmãos e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo.” (47)
“O homem de coração, que se sente sempre feliz com o bem que faz”, sabe que todas as experiências que vivenciamos uns com os outros são peças importantes no processo de crescimento espiritual. Sabe que não basta simplesmente ignorar as ingratidões alheias, ou não guardar eternos ressentimentos; deve também avaliar e aprender com seu próprio sentimento de perda ou de abandono.
“O homem de coração” entende perfeitamente que, com as experiências que mantém com os amigos atuais ou que manteve com os amigos que se foram, pode oferecer importantes conexões para ampliar os horizontes do autoconhecimento. A partir daí, tem condições de discernir a variedade de categorias de amigos.
Há amigos de “atividades habituais”: possuem uma convivência restrita, reúnem-se somente para cultos religiosos, em dias de lazer e de esportes, nas horas de trabalho, ou em cursos ou eventos diversos. Outros existem, qualificados como amigos, por “vantagens recíprocas”. São unidos pelas profissões que exercem, promovem sociedades de interesse comum e com metas especiais, desempenhando papéis e ofícios especializados juntos; mas não juntos interiormente.
Os denominados amigos de “décadas diferentes” são todos aqueles ligados por enormes afinidades das vidas passadas, que nem mesmo a grande diferença de idade consegue separá-los da convivência diária. Adquirem uma intimidade carinhosa e verdadeira, que enseja a permuta de experiências, de vigor e de ânimo. Outra categoria a ser considerada é a dos chamados amigos “itinerantes” ou “transitórios”. Cruzam nossas vidas durante determinada etapa. Compartilham nossa amizade em épocas cruciais; outras vezes, em busca de aprendizagem, passam por nós nas encruzilhadas do caminho terreno, para depois se desligarem, porque se desvaneceram os elos comuns que os mantinham conosco. No decorrer do tempo, cada um deles segue o caminho que traçou rumo ao próprio destino.
Os reconhecidos, porém, como amigos “íntimos” ou “permanentes” são aqueles que possuem afeto mútuo e o conservam indefinidamente. A intimidade entre eles faz com que tenham um crescente amadurecimento espiritual. Alargam seu mundo interior à medida que aumentam a capacidade de compreender as similaridades e as diferenças entre si mesmos.
Em verdade, para se possuir real intimidade e adquirir plena confiança entre amigos é necessário nunca esconder o que há de desagradável em nós; em outras palavras, é preciso revelar nossa falibilidade. Querer demonstrar caráter impecável e isenção de dúvidas é característica de indivíduos incapazes de perdoar e inábeis para manter relações duradouras e afetividade verdadeira.
Em síntese, a perda de amigos representa momentos difíceis e dolorosos. As dores da alma em relação às amizades não são propriamente dificuldades desta época; já era no passado distante motivo de admoestações e de conselhos. No Livro do Eclesiástico, encontramos registrada a seguinte orientação: “Não abandones um velho amigo, visto que o novo não é igual a ele. Vinho novo, amigo novo; deixa-o envelhecer, e o beberás com prazer.” (48)
X.X.X
São compreensíveis as lamentações e os pesares, o pranto e os suspiros, pois o ser humano passa por processos psicológicos de adaptação e de reajuste às perdas da vida.
“Preciso é que tudo se destrua para renascer e se regenerar: Porque, o que chamais destruição não passa de uma transformação, que tem por fim a renovação e melhoria dos seres vivos.” (49)
Nascer e morrer fazem parte de um fenômeno comum e necessário. Tudo nasce, tudo se desenvolve, mas tudo se definha. Sempre há um tempo de partir.
A morte na Terra é o término de uma existência física, é a passagem do ser infinito para uma nova forma existencial. Ela é um interlúdio, ou seja, um intervalo entre as diversas transformações da vida, a fim de que a renovação e a aprendizagem se estabeleçam nas almas, ao longo da eternidade.
Morrer não é uma perda fatal, não é um mal, é um essencial processo de harmonização da Natureza. Durante quanto tempo lamentaremos o passamento de um ser amado? Dependerá de como estamos preparados para isso, de que modo ocorreu a morte, de como era a nossa história pessoal com ele. No entanto, a perda de um ente querido é universalmente causa de tristezas e de lágrimas, em qualquer rincão do Planeta, mas a forma como demonstramos esses nossos sentimentos e emoções estão intimamente moldados ao nosso grau evolutivo. o conjunto de conhecimentos adquiridos, ou seja, o acervo cultural, espiritual e intelectual que possuímos, é de fundamental importância em nossa maneira de expressar essa perda.
Por isso, devemos entender e respeitar as múltiplas reações emocionais manifestadas no luto, pois acontecem de conformidade com as estruturas psicossociais que caracterizam cada indivíduo, levando sempre em conta suas diferentes nacionalidades, crenças e costumes peculiares.
A dor da perda, contudo, está radicada na incompreensão a seu respeito ou na apreensão que a precede e a acompanha. Eliminando-se esses fatores, os indivíduos verão a morte como um momento de renovação inerente à Natureza. Inquestionavelmente, é um período que antecede o reencontro dos atuais e dos antigos amores.
São compreensíveis as lamentações e os pesares, o pranto e os suspiros, pois o ser humano passa por processos psicológicos de adaptação e de reajuste às perdas da vida. Os pesares e os murmúrios fazem parte da sequencia de fatos interiores, que são provimentos mentais gradativos e difíceis, através dos quais as criaturas passam a aceitar lentamente as ausências — mesmo convictas de sua temporalidade — das pessoas que partiram.
Uma das mais importantes funções da tristeza é a de propiciar um ajustamento íntimo, para que a criatura replaneje ou recomece urna nova etapa vivencial. É importante identificarmos nossa tristeza e sua função de momento; jamais devemos, no entanto, identificar-nos com ela em si.
“Não, não é verdade! Não pode estar acontecendo!”, “Isso deve ser um horrível pesadelo que vai acabar!” são expressões comumente usadas como negação. São reações costumeiras diante de perdas desesperadoras. A recusa em admitir os fatos e as circunstâncias que os determinaram é uma forma de defesa habitual nas situações devastadoras com nossos entes queridos. É necessária a bênção do tempo para que a alma elabore novamente um ajustamento mental e reúna forças para compreender a privação e a real extensão promovida pela dor.
Alguns choram em voz alta; outros, porem, ficam sentados em silêncio. O isolamento transitório pode ser considerado também como urna outra forma psicológica de defesa para suportar esses transes dolorosos. A atenção destes se fixa unicamente no falecimento da pessoa querida, não se permitindo fazer contato com outras pessoas, a fim de que o sentimento de tristeza não aperte ainda mais seu coração, ou para evitar sejam evocadas com maior intensidade as lembranças queridas. Dessa forma, a criatura abranda o impacto da perda, fazendo um retraimento introspectivo.
“O Senhor deu, o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor.” (50) Com toda a certeza, essa mensagem do Antigo Testamento incita-nos a uma aceitação incondicional dos desígnios da Assistência Divina.
O Criador da Vida fez com que a Natureza se mantivesse num eterno reciclar de experiências e energias, numa constante mudança de formas e ritmos, em nossa viagem maravilhosa de conhecimentos através da imortalidade.
Quando nossa visão se liga em nossa pura essência, vamos além de todas as coisas diminutas e insignificantes, fazendo com que nosso discernimento se amplie numa imensa lucidez diante de nossa jornada evolutiva.
Não existe perda, não existe morte, assim garantiram os Espíritos Amigos a Kardec: “...O que chamais destruição não passa de uma transformação...”
X.X.X
Quase nada sabemos em matéria de velhice e, por isso, inconscientemente, ajudamos os anciãos a se precipitarem, de forma prematura, no abismo da doença e da morte.
Estudando as atitudes comportamentais dos idosos na Tem, observamos que, apesar de o corpo físico estar passando pelos fenômenos responsáveis pelo envelhecimento, o centro da personalidade permanece inalterado. Continuam presentes as características particulares e as tendências naturais dos indivíduos durante a velhice orgânica. Concluímos que a pessoa continua conduzindo-se com o mesmo jeito de ser e atuando com sua própria coletânea de gostos e habilidades inatas. Observamos que, mesmo acumulando diversas experiências e aprendizagem na caminhada terrena e efetuando expressivas mudanças de comportamento, os idosos continuam procedendo de acordo com tudo aquilo que sempre foram.
Dessa forma, entendemos que, apesar do crescimento espiritual que desenvolvem durante toda uma existência na matéria densa, renovando suas atitudes e defrontando com um extenso campo de transformações biológicas e sociais na idade avançada, guardam sua própria individualidade. O Criador não dá cópias. Cada um de nós é um projeto da Natureza, nascido de Deus, com expressões singulares e especiais. Todos temos em comum o fato de pertencermos à mesma espécie, quer dizer, somos da mesma natureza, somos semelhantes, mas não iguais.
Há os que dizem que a velhice é somente perda, isolando os velhos de sua convivência, sem se darem conta de que obedecem, obrigatoriamente, ao comando de um impulso de medo, pois os idosos representam para eles um espelho em que enxergam, hoje, a realidade que os espera no futuro.
“...Deus fez do amor filial e do amor paterno um sentimento natural. Foi para que, por essa afeição recíproca, os membros de uma família se sentissem impelidos a ajudarem-se mutuamente, o que, aliás, com muita frequência se esquece na vossa sociedade atual.” (51)
O esquecimento e o desprezo a que relegamos os velhos, a atitude nociva de considerá-los vivendo “a segunda infância”, de condená-los à monotonia denominando-os de “desatualizados”, é porque não sabemos lidar com a questão do homem idoso. Em verdade, quase nada sabemos em matéria de velhice e, por isso, inconscientemente, ajudamos os anciãos a se precipitarem, de forma prematura, no abismo da doença e da morte.
Não olvidemos, porém, que, a cada dia que passa, todos nós estamos envelhecendo. Os processos orgânicos degenerativos são paulatinos e gradativamente notados. Isso levou a inesquecível escritora francesa do século XVII Marie de Rabutin-Chantal, marquesa de Sévigné, a escrever a um parente que se encontrava preocupado pór ter-se tomado avô: “A rampa, de tão suave, é quase imperceptível. É como o ponteiro do relógio, que quase não se vê mover”. O poder da Natureza não está em nossas mãos, e a velhice é uma vereda obrigatória para todos.
Outra problemática a ser considerada na velhice é o apego às tradições ou o preconceito contra as novidades, que, em verdade, não são atuais. Sempre se repudiaram as novas ideias e os novos hábitos, pois, quase sempre, as mudanças levam a certa insegurança psicológica, havendo pessoas que sentem verdadeiro horror diante de novos costumes e conceitos.
Não só na terceira idade, mas em todas as etapas da vida, deve-se fugir dos hábitos, opiniões e ideias conservadoras, porquanto não se pode adotar nada em caráter definitivo. Em se tratando de regras socialmente estabelecidas, vale lembrar esta excelente afirmação: “O mais eficaz dos hábitos é o hábito de saber quando se deve mudar de hábito.”
A história de vida de cada criatura é importante para determinar sua capacidade de mudar e de crescer durante a idade avançada. No entanto, na arte de bem envelhecer, podemos dar origem a novas forças e novas aptidões que não puderam ser desenvolvidas anteriormente nas outras fases da vida.
Para o ser humano que vive o entardecer da jornada na Terra, pode surgir a tão almejada estabilidade emocional, decorrente de maior liberdade interior, novas perspectivas e uma visão translúcida da vida. Será ainda possível que ele atinja maior autocompreensão, maior respeito às decisões alheias e maior honestidade consigo mesmo. Podemos nomear tudo isso como sendo a colheita benéfica dos “frutos do outono”.
Sabe-se que o ser existencial nunca é um produto acabado; ele se apura, esmera-se e reassume, modificando-se continuamente. O desenvolvimento evolucional é permanente, mas não instantâneo.
No curso da vida de cada indivíduo, surgem novas e inesperadas tarefas, fazendo com que se desembaracem as antigas fibras e se possa acompanhar o fluxo de uma nova textura de experiências inéditas.
O envelhecimento não é uma perda para aqueles que mantêm uma vida extremamente ativa, para os que continuam combatendo o confinamento de seu mundo íntimo. Não confundamos, no entanto, idosos que se confinam interiormente — por abstração e alheamento dos acontecimentos habituais — com aqueles que fazem o exercício da introspecção e da contemplação, técnicas altamente positivas. Está provado que atividade e longevidade guardam uma íntima relação com ação e reação. Deixar inertes as forças físicas e mentais faz com que elas se degenerem, visto que a ação laboriosa protege-nos de grandes males, como o tédio e a solidão.
Na Natureza nunca há perda. Quando finda uma etapa de nossa existência, outra vem ocupar a lacuna deixada, porque nossas vidas sucessivas estão entregues ao Poder Perfeito do Universo, que tudo cuida e desenvolve. O calendário na Terra pode estar passando; entretanto, temos agora o momento perfeito e a idade precisa que nos possibilitam discernir que devemos dar à vida seu alto e justo valor, seja qual for a faixa etária que estivermos atravessando.

Referencias:
45 LE - 938 – As decepções oriundas da ingratidão não serão de molde a endurecer o coração e a fechá-lo à sensibilidade?
“Fora um erro, porquanto o homem de coração como diz, se sente sempre feliz pelo bem que faz. Sabe que, se esse bem for esquecido nesta vida, será lembrado em outra e que o ingrato se envergonhará e terá remorsos da sua ingratidão.”
Nota da 938-a – A Natureza deu ao homem a necessidade de amar e de ser amado. Um dos maiores gozos que lhes são concedidos na Terra é o de encontrar corações que com o seu simpatizem. Dá-lhe ela, assim, as primícias da felicidade que o aguarda no mundo dos Espíritos perfeitos, onde tudo é amor e benignidade. Desse gozo está excluído o egoísta.
46 Mateus 25:40.
47 Coríntios 8:12.
48 Eclesiástico 9:1.
49 – LE - 728É lei da Natureza a destruição?
“Preciso é que tudo se destrua para renascer e se regenerar. Porque, o que chamais destruição não passa de uma transformação, que tem por fim a renovação e melhoria dos seres vivos.”
50 Jó 1:21
51 LE - 681 – A lei da Natureza impõe aos filhos a obrigação de trabalharem para seus pais?
“Certamente, do mesmo modo que os pais têm que trabalhar para seus filhos. Foi por isso que Deus fez do amor filial e do amor paterno um sentimento natural. Foi para que, por essa afeição recíproca, os membros de uma família se sentissem impelidos a ajudarem-se mutuamente, o que, aliás, com muita frequência se esquece na vossa sociedade atual.”




[1] Livro: As Dores da Alma – Ditado pelo Espírito Hamed; psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto, Edit. Boa Nova. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
Fonte da imagem: https://cronicanto.wordpress.com/2014/03/28/perdas/


Referencias:
45 LE - 938 – As decepções oriundas da ingratidão não serão de molde a endurecer o coração e a fechá-lo à sensibilidade?
“Fora um erro, porquanto o homem de coração como diz, se sente sempre feliz pelo bem que faz. Sabe que, se esse bem for esquecido nesta vida, será lembrado em outra e que o ingrato se envergonhará e terá remorsos da sua ingratidão.”
Nota da 938-a – A Natureza deu ao homem a necessidade de amar e de ser amado. Um dos maiores gozos que lhes são concedidos na Terra é o de encontrar corações que com o seu simpatizem. Dá-lhe ela, assim, as primícias da felicidade que o aguarda no mundo dos Espíritos perfeitos, onde tudo é amor e benignidade. Desse gozo está excluído o egoísta.
46 Mateus 25:40.
47 Coríntios 8:12.
48 Eclesiástico 9:1.
49 – LE - 728É lei da Natureza a destruição?
“Preciso é que tudo se destrua para renascer e se regenerar. Porque, o que chamais destruição não passa de uma transformação, que tem por fim a renovação e melhoria dos seres vivos.”
50 Jó 1:21
51 LE - 681 – A lei da Natureza impõe aos filhos a obrigação de trabalharem para seus pais?
“Certamente, do mesmo modo que os pais têm que trabalhar para seus filhos. Foi por isso que Deus fez do amor filial e do amor paterno um sentimento natural. Foi para que, por essa afeição recíproca, os membros de uma família se sentissem impelidos a ajudarem-se mutuamente, o que, aliás, com muita frequência se esquece na vossa sociedade atual.”




[1] Livro: As Dores da Alma – Ditado pelo Espírito Hamed; psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto, Edit. Boa Nova. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
Fonte da imagem: https://cronicanto.wordpress.com/2014/03/28/perdas/

Um comentário:

  1. Vida, eu só sei que deve ser vivida,vienhemos para viver, eque saibamos viver, com as alegrias, as tristezas, mas nunca devemos esquecer que temos um ser supremo que nos guia e nos ama.

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