segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

ANO NOVO; NOVA JORNADA...


ANO NOVO! NOVA JORNADA... 

Reconhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral, e pelos esforços que faz para domar suas más inclinações.
Allan Kardec.
O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 4.

Ao refletirmos sobre nossa caminhada através da Doutrina Espírita, nos perguntamos:
O que é ser espírita?
Kardec nos ensina, com seu bom senso, que necessário se faz cuidar da nossa transformação moral.
Diz ele: Aquele que pode ser, com razão, qualificado de espírita verdadeiro e sincero, se acha em grau superior de adiantamento moral. O Espírito, que nele domina de modo mais completo a matéria, dá-lhe uma percepção mais clara do futuro; os princípios da Doutrina lhe fazem vibrar fibras que nos outros se conservam inertes. Em suma: é tocado no coração, pelo que inabalável se lhe torna a fé.[1]
A proposta filosófica e moral do Espiritismo é a transformação pessoal de seus adeptos para melhor. A beleza e a sabedoria da filosofia espírita nos trazem respostas às mais perturbadoras questões, baseada na razão e na lógica.
Há mais de cento e sessenta anos, o Espírito de Verdade, à frente de uma legião de obreiros do bem trouxe a mensagem da Terceira Revelação, conforme a promessa de Jesus.
Aprendizes que somos da Doutrina do Cristo, restaurada em seus fundamentos simples e puros, sigamos difundindo as verdades eternas e imutáveis do Evangelho.
Não basta, no entanto, entusiasmo para a divulgação da Doutrina. É imprescindível a prática cristã.
Aquele que ensina sem dar o exemplo ensina apenas a teoria e não toca os corações. Ensina-nos o Espírito Emmanuel:
Espírita deve ser o teu caráter; ainda mesmo te sintas em reajuste, depois da queda.
Espírita deve ser a tua conduta, ainda mesmo que estejas em duras experiências.
Espírita deve ser o nome de teu nome, ainda que respires em aflitivos combates contigo mesmo.[2]
Apesar das respostas legitimas que a Doutrina nos traz, preenchendo os vazios filosóficos e culturais, trazendo as respostas para nossas dores e interrogações, muitos seguimos acomodados, sem abandonar velhos hábitos, vaidades e egoísmo. Seguimos a vida esperando soluções milagrosas para nossos problemas, julgando e exigindo perfeição dos companheiros sem nos preocuparmos com a própria reforma íntima.
Cremos na vida após a morte, no entanto não nos preparamos para esse futuro inadiável…
O espírita de coração, aquele no qual o Espiritismo encontra ressonância produzindo uma revolução para melhor, abre-se ao seu conteúdo e aprende a ser feliz, elegendo a caridade como estrada moral a palmilhar sem cansaço.
O verdadeiro espírita compreende todas essas ocorrências negativas e infelizes do Movimento no qual labora, sem desanimar nem rebelar-se.
Sabe que as defecções de muitos companheiros resultam da sua imaturidade espiritual e, em vez de exprobrá-los, permanece fraterno, mesmo quando hostilizado ou perseguido.
É manso sem emaranhar-se no cipoal da hipocrisia ou do servilismo perturbador.
A sua energia manifesta-se através da perseverança nas atividades doutrinárias que abraça.
Não tem a veleidade de impor-se, de converter os demais. São os seus atos que despertam a atenção, a crença que vivenciam.
O espírita verdadeiro não se sente completado, mas em construção evolutiva. Estuda sempre, observando as ocorrências e buscando retirar o melhor proveito, a fim de crescer emocionalmente sempre mais.[3]
Simplicidade. Eis a tônica da vida bem vivida.
Simplicidade. Eis o que se espera do espírita, dos trabalhadores espíritas, dos líderes espíritas, do Movimento Espírita no seu todo.
Simplicidade. Valor intrínseco na humildade. Virtude das maiores.[4]
Com certeza não deixaremos diminuir o entusiasmo pela Doutrina e sua divulgação apenas por estarmos longe da vivência integral dos ensinamentos do Cristo, mas, necessário se faz vigiar e orar sempre.
Nada se conquista sem trabalho e a jornada é lenta e laboriosa para quem busca os bens superiores. Busquemos na perseverança a coroação de nossos esforços.
A alma humana aprenderá a conhecer-se em sua natureza imortal, em seu futuro eterno. Espíritos, de passagem por esta Terra, compreenderemos que o nosso destino é viver e progredir incessantemente, através do infinito dos espaços e do tempo, a fim de nos iniciarmos sempre e cada vez mais nas maravilhas do Universo, para cooperarmos sempre mais intimamente na obra divina.
Compenetrados destas verdades, saberemos desprender-nos das coisas materiais e elevar bem alto as nossas aspirações. Sentir-nos-emos ligados aos nossos companheiros de jornada, na grande romaria eterna, ligados a todas as almas pela cadeia de atração e de amor que a Deus se prende e a todos nos mantém na unidade da vida universal.
Então as mesquinhas rivalidades, os odiosos preconceitos terão cessado para sempre. Todas as reformas, todas as obras de solidariedade receberão vigoroso impulso. Acima das pequenas pátrias terrestres veremos desdobrar-se a grande pátria comum: o céu iluminado.
De lá nos estendem os braços os Espíritos superiores. E todos, através das provas e das lágrimas, subimos das obscuras regiões às culminâncias da divina luz. O carreiro da misericórdia e do perdão está sempre franqueado aos culpados. Os mais decaídos podem se reabilitar, pelo trabalho e pelo arrependimento, porque Deus é justiça, Deus é amor.[5]










[1] KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 4.
[2] XAVIER, Francisco C. Religião dos Espíritos.
[3] FRANCO, Divaldo P./Vianna de Carvalho. Espiritismo e Vida, cap. 6.
[4] Jornal Mundo Espírita. Editorial de setembro 2006.
[5] DENIS, Léon. No Invisível, cap. XI.
* http://www.mundoespirita.com.br/?materia=ano-novo-nova-jornada 2/2

domingo, 31 de dezembro de 2017

Cuidado com os Espíritos Hipócritas


Cuidado com os Espíritos Hipócritas

Os maus espíritos são aqueles que o arrependimento ainda não tocou; que se comprazem no mal, e nele não concebem nenhum remorso; que são insensíveis às censuras, repelem a prece e, frequentemente, blasfemam contra o nome de Deus. São essas almas endurecidas que, depois da morte, se vingam, nos homens, dos sofrimentos que experimentam, e perseguem com o seu ódio aqueles a quem odiaram durante a vida, seja pela obsessão, seja por uma falsa influência qualquer.
Entre os espíritos perversos, há duas categorias bem distintas: aqueles que são francamente maus e os que são hipócritas.
Os espíritos francamente maus.
São infinitamente mais fáceis de conduzir ao bem do que os espíritos hipócritas; são, o mais frequentemente, de natureza bruta e grosseira, como são vistos entre os homens, que fazem o mal mais por instinto do que por cálculo, e não procuram se fazer passar por melhores do que são; mas há neles um germe latente que é preciso fazer eclodir, o que é conseguido, quase sempre, com a perseverança, a firmeza unida à benevolência, pelos conselhos, pelo raciocínio e pela prece. Na mediunidade, a dificuldade que eles tem em escrever o nome de Deus é indicio de um temor instintivo, de uma voz íntima da consciência que lhes diz que são indignos; aquele com quem ocorre isso, está no limiar da conversão, e pode-se esperar tudo dele: basta encontrar o ponto vulnerável do coração.
Os espíritos hipócritas.
São quase sempre muito inteligentes, mas não tem no coração nenhuma fibra sensível; nada os toca; simulam todos os bons sentimentos para captar confiança, e ficam felizes quando encontram tolos que os aceitam como santos espíritos, e que eles podem governar à sua vontade. O nome de Deus, longe de lhes inspirar o menor temor, lhes serve de máscara para cobrir as suas torpezas. No mundo invisível, como no mundo visível, os hipócritas são os seres mais perigosos porque agem na sombra, e deles não se desconfia. Eles tem as aparências da fé, mas não a fé sincera.

NINGUÉM CRUZA NOSSO CAMINHO POR ACASO...


Ninguém cruza nosso caminho por acaso...

Todos que estamos aqui hoje, no mesmo meio, nos encontramos em outras vidas; nossa relação de hoje, nosso encontro, é produto de outras existências. Como estamos novamente juntos, agora podemos acertar os erros do passado, para que na próxima vida que nos encontrarmos as coisas possam ser mais fáceis para todos, e os laços estarem mais fortalecidos.
As pessoas entram na nossa vida por uma “Razão”, ou por uma “Estação”, ou por uma “Vida Inteira”. Quando se percebe por qual motivo é, saberemos saber o que fazer por cada pessoa.
Quando alguém está na nossa vida por uma “Razão” é, geralmente, para suprir uma necessidade que demonstramos. Elas vem para auxiliar numa dificuldade, fornecer orientação e apoio, ajuda física, emocional ou espiritual. Elas poderão parecer como uma dádiva de Deus, e são! Elas estão lá pela razão que nós precisa que estejam. Então, sem nenhuma atitude errada da nossa parte, ou em uma hora inconveniente, esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa para levar essa relação ao fim. Às vezes, eles simplesmente se vão, ou agem de uma forma para tomarmos uma posição. O que devemos entender é que nossas necessidades foram atendidas, nossos desejos preenchidos e o trabalho delas, feito. As suas orações foram atendidas. E agora é tempo de ir.
Quando as pessoas entram em nossas vidas por uma “Estação”, é porque chegou nossa vez de dividir, crescer e aprender. Elas trazem a experiência da paz, nos fazem rir, nos fazem bem. Elas poderão ensinar algo que nunca tínhamos feito antes. Elas, geralmente, dão uma quantidade enorme de prazer. É tudo real. Mas apenas por uma “Estação”.
Relacionamentos de uma “Vida Inteira” ensinam lições para toda a vida: coisas que se deve construir para ter uma formação emocional sólida. A nossa tarefa é aceitar as lições, amar a pessoa, e colocar o que aprendemos em uso em todos os outros relacionamentos e áreas da nossa vida. 

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Momento Histórico de Transição para a Luz


Momento Histórico de Transição para a Luz

Filhas e filhos do coração abençoe-nos o Senhor proporcionando-nos a sua paz!
Lentamente as sombras da ignorância planetária cedem lugar às claridades luminíferas que descem da Erraticidade Superior para apontar o rumo da plenitude.
O incomparável Mestre Galileu apresentou o futuro da Humanidade assinalado pelo desequilíbrio da criatura que perderia a diretriz de segurança e, para diminuir-lhe a dor, acenou-lhe com a chegada do Consolador.
Nem todos hão entendido o significado do Consolador que foi prometido e confundem-no com o solucionador dos problemas humanos por eles próprios conquistados.
A função do Espiritismo é libertar a consciência da sua sombra, o coração das amarras emocionais negativas.
Não é pretensão dos Espíritos Nobres solucionar os problemas que dizem respeito às criaturas da indumentária carnal. Iluminá-las interiormente para compreender a causalidade de toda e qualquer ocorrência eis a finalidade precípua da Revelação Kardequiana.
Vive-se o momento histórico da transição para a luz e, abandonar-se a sombra acolhedora e perturbadora ao mesmo tempo para a conquista da claridade do dia de paz, é tarefa difícil e surgem as Parcas profetizando tragédias, abominações e desgraças como se esse estágio se devesse caracterizar pelo desconforto e pela aflição.
O objetivo essencial é de espancar as trevas íntimas que predominam em a natureza humana e vós tendes compreendido o papel que deveis exercer em nome da fulgurante Mensagem de Jesus, esclarecida pelos pensamentos espíritas.
Sabeis que vos encontrais entre atormentados e sofredores, sofredores e atormentados que, de alguma forma, somos quase todos nós.
É nosso dever precípuo apoiar-nos na paciência e na misericórdia, filhas diletas da compaixão, para melhor atendermos o desespero que grassa e alentarmos com esperança aqueles que ainda não conseguiram sair do desespero.
Amanhece novo dia de paz.
Já trabalha em favor dos postulados maiores deixando de lado os interesses egóicos da Casa, da pessoa, para vos preocupardes com a Causa, a comunidade. Esse é o desejo de Jesus Cristo que não tergiversou em imolar-se por amor a todos.
Permaneceis fiéis servidores do Bem porque nunca vos faltarão o indispensável concurso do Mundo Maior.
Buscai conectar-vos com as esferas da vida e recebereis as diretrizes traçadas para o bom combate que deve iniciar-se no ádito do coração.
É certo que nessa batalha do homem velho, abrindo espaço para o ser novo, provareis solidão, dificuldade, incompreensão e amargura. Mas, entre os dois caminhos para o Reino de Deus, definidos na estrada larga da ilusão e na estrada estreita da luta sacrificial, este último pode ser encontrado na Via Crucis que Ele cruzou a sós e, na etapa final sob a ajuda daquele que foi posto a socorrê-lO. E o outro é o caminho da Umbria, em que, aquele ícone que perseverava no amor compreendeu que era dando e dando-se que poderia abrir espaço no coração para Jesus.
Meditemos juntos nessas duas estradas, a do Gólgota e a do Monte Subásio, e procuremos viver como se fossem aqueles os dias de hoje, porquanto, de alguma forma, são muito parecidos.
Na primeira etapa, Jesus veio quando Roma dominava a Terra conhecida e Israel, que esperava no ginete feroz das batalhas o grande conquistador Messias, não poderia aceitar o homem de Nazaré que cavalgava a Verdade para espalhá-la pela Terra e, por isso, não O recebeu até hoje, esperando a glória terrestre fictícia e de rápida, ligeira manifestação de prazer.
Tampouco aqueles primeiros servidores, que a tudo renunciaram para viverem Jesus, experimentaram, ainda durante a vida do seráfico, a desunião, a presunção humana, a ousadia de tentar modificar as regras da renúncia e do abandono do prazer em favor da glória celestial.
Jesus, na cruz, adquiriu as asas para o Infinito e Francisco, também crucificado com os estigmas, pode colocar as asas da ternura e da compaixão para seguir o seu Mestre.
Tende bom ânimo!
Não penseis que o Espiritismo veio solucionar aquilo que cada um de nós deve cuidar de fazer, mas nos ajudou a solucionar sim, pelo conforto moral, pelas palavras iluminativas, pelos conteúdos libertadores, tudo o que significa dor e angústia, libertando-nos do magnetismo terrestre para fruir as infinitas glórias da Imortalidade.
Já conheceis a Doutrina, já sentis o breve e agradável hálito do amanhecer da Imortalidade.
Vivei de tal forma que estejais assinalados pelas cicatrizes dos testemunhos que são as condecorações únicas pelas quais o cristão deve lutar por consegui-las.
Neste Encontro em que vos reunistes, cheios de dúvidas, dificuldades e incertezas, concluis a etapa final com júbilos e claridades diamantinas, porque o amor é a virtude sublime que, quanto mais se divide, mais se multiplica e consegue cicatrizar todas as feridas do coração e acalmar todas as ansiedades da alma.
Ide agora e vivei a Mensagem!
A vossa vida deve ser o espelho que reflita a glória do Sermão da Montanha, passando rapidamente da cruz para atingir a madrugada primaveril da Imortalidade, da ressurreição.
Deus vos abençoe, filhas e filhos do coração!
Que possamos estar juntos na lide a que nos comprometemos, abraçando-nos fraternalmente como fazem aqueles que vos anteciparam na viagem de volta ao grande Além e aqui chamamos Espíritos espíritas, fiéis à Codificação que ilumina o Evangelho de Jesus.
Recebei o nosso carinho e sede felizes porque todo aquele que encontra Jesus descobre o mais valioso tesouro para a vida.
Muita paz, minhas filhas, meus filhos! Que o Senhor permaneça conosco hoje e sempre!
São os votos do amigo e servidor humílimo de sempre, 
Bezerra.


A mensagem de Bezerra de Menezes, recebida psicofonicamente pelo médium Divaldo Pereira Franco, no encerramento da Reunião Ordinária do Conselho Federativo Nacional, em 13 de novembro de 2016, em Brasília,

TEMAS POLÊMICOS QUE ASSOMBRAM OS ESPIRITAS


TEMAS POLÊMICOS QUE ASSOMBRAM OS ESPIRITAS

Temos hoje vários temas que ainda são evitados em casas e reuniões espíritas com o propósito de não assustar ou dispersar novos companheiros de doutrina que possa ainda se sentir inseguros para tal abordagem.
Mais do que temas e filosofias, evitam-se também atitudes e comportamentos com os quais os ditos “conservadores” podem não se sentir a vontade, como tocar em determinados assuntos nas reuniões públicas.
É claro para todos que nossa doutrina nada proíbe, sendo que cada um sabe que consequências sempre virão para cada atitude tomada, seja ela boa ou ruim, determinando assim o perfil de seu retorno.
É sempre muito edificante ouvir sobre a vida e os ensinamentos de Jesus, mas em determinado momento se faz necessário abrir o leque e instigar em cada frequentador a vontade de se envolver e estudar mais e mais a doutrina, partindo dos assuntos básicos e entrando cada vez mais em discussões sobre temas mais sérios e que com certeza, hoje em dia, captam mais o interesse das massas, sendo espíritas ou não.
O “medo” da abordagem polêmica se torna desnecessário. Sempre foi da vontade de Kardec que os ideais espíritas se desenvolvessem junto à Ciência e progresso da Humanidade, atendendo as necessidades intelectuais de cada época.
É obrigação do bom-espírita entender e estudar as mudanças morais e éticas da sociedade, e dessa forma, compreender que determinados assuntos precisam ser abordados para que o espiritismo continue sendo uma doutrina consoladora e esclarecedora, pois, o que se poderia dizer de uma crença que evita a abordagem de determinados assuntos?
Regrediríamos assim para os tempos do cristianismo obscuro e arcaico, onde falar e expressar-se sobre determinados assuntos causava pasmo e indignação.  
Quais são os problemas da sociedade brasileira?
Sim, são muitos, e todos devem ser estudados à Luz dos ensinamentos espíritas, sem exceção.
Porque não falar dos políticos corruptos que fragilizam nossa confiança?
Porque não falar em crimes hediondos que chocam famílias nos sofás durante os telejornais?
Devemos transformar em ensinamento e esclarecimento as situações pelas quais ficamos estarrecidos, para que dessa forma, o espírita na sociedade esteja sempre atualizado, consciente daquilo que acontece à sua volta, e sempre, sempre em vigília de suas atitudes.
Os chamados “Espíritas Conservadores” na verdade são ainda dotados de preconceitos sociais e filosóficos, são irmãos que necessitam de atualização, de estudo de obras mais atuais, e de terem consciência de que a omissão desses assuntos poderá acarretar novos compromissos em vidas futuras, atrasando um pouco mais nossa escalada evolutiva.
Vamos deixar de lados preconceitos e não nos esquecemos de que Jesus foi um revolucionário e não evitou em momento algum os assuntos da sua sociedade, lutando contra aquilo que achava injusto e perverso.
E assim como na época de Jesus, temos hoje as perversidades de nosso mundo, onde crianças se sexualizam cada vez mais novas, abortando seus filhos sempre que engravidam, onde a educação moral de jovens é precária e decadente, onde reina a miséria e o preconceito, onde homossexuais são mortos diariamente, onde pais matam seus filhos por motivos desconhecidos, onde drogas reinam nas ruas das periferias... E infelizmente: Onde a morte se torna destino certo das crianças que antes mesmo de aprender a ler, se envolvem no mundo do tráfico e roubos, vendendo ali sua liberdade em troca de momentos de consciência alterada!
E ainda existem pessoas que não concordam em falar destes temas?

NÃO DESANIME


Não Desanime
Quando você se observar, à beira do desânimo, acelere o passo para frente, proibindo-se parar.
Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.
Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja.
Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de idéias.
Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.
Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.
Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando.
Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.
Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.
Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.


COMO AS DORES DOS QUE FICARAM AFETAM OS ESPÍRITOS?


COMO AS DORES DOS QUE FICARAM AFETAM OS ESPÍRITOS?
Provavelmente já muitas vezes nos perguntamos: Será que ele/ela sabe que morreu?
Será que também sentem saudade como nós sentimos?
Como será que “eles” sentem?
Você que está a ler isto, já deve ter feito estas perguntas ou semelhantes inúmeras vezes mas sempre sem resposta.
Ou então encontra uma resposta que acalme a dor que está a sentir naquele momento devido à partida do seu ente querido. A resposta que normalmente encontramos é: “Ele/ela estava a sofrer muito e agora está a descansar em paz ou só agora é que está em paz.”
ESTA RESPOSTA ESTÁ ERRADA!
“Eles” não morrem e muito menos estão a descansar. O que nós enterramos ou cremamos é somente o corpo do nosso ente querido, porque nessa altura a alma separa-se do corpo e segue o seu caminho para outra vida. Portanto, a morte não existe. O corpo é apenas o envoltório da alma, do qual ela se liberta quando o corpo morre.
É como por exemplo, uma cobra quando troca de pele. A cobra se liberta da sua “velha ” pele.
Mas voltando à pergunta inicial: Como as dores dos que ficaram afetam os espíritos?
Nós cometemos sempre o erro de pensar que existe morte e que só nós é que sentimos saudade e tristeza. Nós nos esquecemos que eles continuam vivos e que também estão a sentir a mesma saudade, a mesma tristeza e a mesma dor que nós sentimos com a sua partida, porque muitos partem sem ter vontade de partir. O sentimento que nos une a esse ente querido mantém-se inalterável independentemente de onde ele/ela estiver.
Por exemplo, se estamos o tempo todo em constante conexão energética com quem amou, imagine se estivermos desencarnados, concentrados em alguém encarnado que está a transmitir emoções de tristeza, saudade, arrependimento, culpa devido à nossa ausência no desencarne?
Se não é fácil para nós lidarmos com as nossas próprias dores, imagine o que será depararmos com a dor que provocamos a alguém que amamos.
Portanto, quando estamos no plano extra físico as emanações energéticas exageradas dos nossos entes queridos encarnados chegam até nós com uma determinada intensidade, tornando-se quase audíveis.
Por isso, temos que ter cuidado com os sentimentos que alimentamos, pois alimentar é uma coisa e sentir é outra.
Para qualquer espírito que desencarna e que segundo a sua própria evolução, está razoavelmente equilibrado existe uma proteção natural que o isola dos sentimentos normais de saudade dos entes queridos que ficassem, tendo assim a oportunidade de se adaptar à sua nova etapa de vida.
No entanto pode acontecer também o contrário. O espírito pode estar em desequilíbrio na sua própria evolução devido ao fato de ver os seus entes queridos em sofrimento com a sua partida, o que pode fazer com que “ele” não consiga lidar bem com o seu regresso à vida espiritual. “
Ele” pode se sentir culpado e querer ficar na sua vida carnal para que os seus entes queridos não sofram por sua causa.
De fato, os espíritos podem sempre voltar para junto de nós quando querem, mas numa primeira fase após o seu descarne não é aconselhável que “eles” voltem para junto de nós, porque essa vontade de voltar deve-se ao fato deles ainda não se terem adaptado ao outro plano, ou seja, ainda não encontraram a luz que os guia até ao outro plano porque por vezes, também levam consigo preocupações e problemas desta vida.
Por isso, a partir de agora temos de ficar atentos ás nossas manifestações de sentimentos exagerados, seja para bem do nosso ente querido que partiu ou para nosso próprio bem ou até mesmo para bem dos entes que ainda ficam conosco.
Se não sentíssemos saudade não estaríamos a dar a devida importância àquela pessoa que passou pela nossa vida. Para o bem de todos os que ficam e os que partem, cabe somente a nós avaliar se a saudade cabe mesmo toda no nosso coração ou se haverá saudade em demasia.
Portanto vamos acreditar que os nossos entes queridos estão a viver a vida deles noutra dimensão/plano e para que sejamos todos felizes temos de continuar a viver a nossa vida até ao dia em que vamos ter com eles, para que nesse dia estejamos aptos a sermos recebidos com o louvor que merecemos e por quem nos é querido.
Sejamos felizes por “eles” e por nós próprios!

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

IGNORAR PESSOAS NEGATIVAS


IGNORAR PESSOAS NEGATIVAS
Quanto mais vivemos, mais percebemos que a arte de ignorar certas pessoas é capaz de nos poupar de muitos dissabores, aumentando a qualidade de nosso dia-a-dia. 
Com o tempo, vamos aprendendo que gastar energia com pessoas e coisas que não merecem um mínimo de consideração é atraso de vida, e que só serve para aumentar a quantidade de nossos cabelos brancos e de nossas decepções acumuladas.
Não dê ouvidos a quem está sempre dizendo que nada vai dar certo, que você não vai conseguir, ou que seus sonhos são utópicos demais. Ninguém nos conhece melhor do que nós mesmos e ninguém temos o direito de nos determinar qual é o real alcance de nosso potencial. Nossos ideais é que alimentam as nossas esperanças, as nossas certezas de que o amanhã virá mais belo e pleno de realizações.
Passe por cima, com dignidade e elegância, das opiniões contrárias, dos pontos de vista que denigrem e diminuem tudo aquilo em que acredita. Poderemos nem sempre estar com a razão, mas jamais deveremos abrir mão do pulsar de nossos sentidos, das crenças que nos sustentam o olhar adiante e que nos impulsionam a seguir sempre em frente, a despeito das adversidades e dos tombos que a vida nos dá.
Atropele seus medos, os temores que emperram os seus passos, que tolhem o seu caminhar da liberdade da qual deve se revestir. Não se contamine pelas negatividades alheias, de gente que nunca ousou desvencilhar-se das amarras das convenções sociais, de gente que nunca saiu do lugar, iludindo-se pela comodidade desconfortante da ilusória zona de conforto em que se amotina.
Não ligue para aqueles que desacreditam de seus empreendimentos, de suas ideias, dos sonhos que embasam a sua busca pela felicidade, em casa, no trabalho, onde for. Mantenha firme o seu propósito de encontrar o amor verdadeiro, o amigo leal, o emprego perfeito, a carreira naquilo em que você é melhor. 
Nada nem ninguém nos impedirão a construção de um caminho de sonhos palpáveis, caso acreditemos em nós mesmos.
Esqueça as palavras de desânimo e de desmotivação que ouvir pelo caminho, enquanto tenta seguir a luz que ilumina a sua jornada. Lembre-se de que ouvir a voz que vem do seu coração lhe abrirá muitas portas que estarão prontas para recebê-lo diariamente, bem como o levará ao encontro de pessoas que o acompanharão com apoio sincero, amando tudo o que em você é digno de admiração verdadeira. 

Não guarde dentro de si lixo emocional que os desavisados tentam lhe empurrar, tentando atraí-lo para dentro de suas próprias escuridões.
Ignorarmos aqueles que nos ferem gratuitamente, que quer tão somente nos paralisar, para que estagnemos ao nível da miséria emocional em que se encontram, será uma das atitudes mais sábias e úteis que tomaremos ao longo de nossas vidas. 
Porque ninguém é capaz de acabar com a grandeza que possuímos aqui dentro, nem ninguém tem poder algum sobre as nossas verdades, a não ser que deixemos. No mais, o que importa é ser feliz, e bem longe de gente chata.