domingo, 2 de setembro de 2018

AVANCEMOS


AVANCEMOS[1]

“Irmãos, quanto a mim, não julgo que haja alcançado a perfeição mas uma coisa faço; e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, avanço para as que se encontram diante de mim.”
Paulo
Filipenses, 3:13-14

Na estrada cristã, somos defrontados sempre por grande número de irmãos que se aquietaram a sombra da improdutividade, declarando-se acidentado por desastres espirituais.

É alguém que chora a perda de um parente querido, chamado à transformação do túmulo.
É o trabalhador que se viu dilacerado pela incompreensão de um amigo.
É o missionário que se imobilizou à face da calúnia.
É alguém que lastima a deserção de um consócio da boa luta.
É o operário do bem que clama indefinidamente contra a fuga da companheira que lhe não percebeu a dedicação afetiva.
É o idealista que espera uma fortuna material para dar início às realizações que lhe competem.
É o cooperador que permanece na expectativa do emprego ricamente remunerado para consagrar-se às boas obras.
É a mulher que se enrola no cipoal da queixa contra os familiares incompreensivos.
É o colaborador que se escandaliza com os defeitos do próximo, congelando as possibilidades de servir.
É alguém que deplora um erro cometido, menosprezando as bênçãos do tempo em remorso destrutivo.
O passado, porém, se guarda as virtudes da experiência, nem sempre é o melhor condutor da vida para o futuro.
É imprescindível exumar o coração de todos os envoltórios entorpecentes que, por vezes, nos amortalham a alma.
A contrição, a saudade, a esperança e o escrúpulo são sagrados, mas não devem representar impedimento ao acesso de nosso espírito à Esfera Superior.
Paulo de Tarso, que conhecera terríveis aspectos do combate humano, na intimidade do próprio coração, e que subiu às culminâncias do apostolado com o Cristo, nos oferece roteiro seguro ao aprimoramento.
“Esqueçamos todas as expressões inferiores do dia de ontem e avancemos para os dias iluminados que nos esperam” — eis a essência de seu aviso fraternal à comunidade de Filipos.
Centralizemos nossas energias em Jesus e caminhemos para diante.
Ninguém progride sem renovar-se.



[1] Livro: Fonte Viva – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 50 Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.


sábado, 1 de setembro de 2018

EXORTADOS A BATALHAR


EXORTADOS A BATALHAR[1]

"Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade dirigir-vos esta carta, exortando-vos a batalhar pela fé que urna vez foi dada aos santos."
Judas, 3

O Cristianismo é campo imenso de vida espiritual, a que o trabalhador é chamado para a sublime renovação.
O sedento encontra nele as fontes da "água viva", o faminto, os celeiros do "eterno pão". Os cegos de entendimento nele recebem a visão do caminho; os leprosos da alma, o alívio e a cura.
Todos os viajores da vida, porém, são felicitados pelos recursos indispensáveis à jornada terrestre, com a finalidade de se erguerem, de fato; naquele que é a Luz dos Séculos. Desde então, restaurados em suas energias espirituais, são exortados a batalhar na grande causa do bem.
Ninguém se engane, pois, na oficina generosa e ativa da fé.
No serviço cristão, lembre-se cada aprendiz de que não foi chamado a repousar, mas à peleja árdua, em que a demonstração do esforço individual é imperativo divino.
Jesus iniciou, no círculo das inteligências encarnadas, o maior movimento de libertação do espírito humano, no primeiro dia da Manjedoura.
Não se equivoquem, pois, os que buscam o Mestre dos mestres...
Receberão, certamente, a esperada iluminação, o consolo edificante e o ensinamento eficaz, mas penetrarão a linha de batalha, em que lhes constitui obrigação o combate permanente pela vitória do amor e da verdade, na Terra, através de ásperos testemunhos, porque todos nós, encarnados e desencarnados, oscilantes ainda entre a animalidade e a espiritualidade, entre o vale do homem e a culminância do Cristo, estamos constrangidos a batalhar até o definitivo triunfo sobre nós mesmos pela posse da Vida Imortal.


[1] Livro: Vinha de Luz – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 49, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.


sexta-feira, 31 de agosto de 2018

QUEIXAS


QUEIXAS[1]

Espanca a nuvem da queixa com os instrumentos de segurança plena, e apaga a fogueira da impulsividade que te impele aos atos impensados, afastando-se dos deveres para com a vida.
A queixa pode ser comparada a um ácido perigoso que sempre produz dano.
Na reclamação surge a maledicência que encoraja a calúnia, fomentando o desrespeito.
Todos guardam compromissos com o passado, que ressurgem no presente como espinheiros da aflição, retificando erros, corrigindo distonias, reforçando a segurança.
Em razão disso, toda dificuldade pode ser considerada como favor da Lei Divina, concedendo ensejo à simplificação e aos reajustes da alma.
Aquilo que se nos afigura provação indébita é, somente, resgate indispensável.
O obstáculo que nos cerceia o avanço, impedindo-nos o êxito na terra, embora passageiro, pode ser aceito como dádiva da vida ou favor Celeste.
Não vitalizes desse modo, os próprios problemas com a dilatação da queixa.
Enquanto reclamamos, espalhamos o nosso amargor, difundindo o lado negativo da oportunidade de reparação, ofertando desânimo e tristeza.
Cada alma reclama um coração que saiba escutar, e amigos que se disponham a ouvir, num testemunho de solidariedade.
No entanto, enquanto a queixa, em forma de revolta íntima, flui pelos nossos lábios, desperdiçamos o favor da hora, gastando indebitamente o tempo precioso de realizar e produzir em favor de nós mesmos.
O queixoso aclimata-se à lamentação e emaranha-se nos cordéis da teia em que se prende.
Guarda sempre o azedume.
Carrega noite no espírito.
Enquanto se detém no vão escuro do amor-próprio ferido, a pérola dos minutos muda de lugar, deixando-o de mãos vazias.
Reclamar pode ser traduzido na linguagem do dever como rebeldia, e a queixa; pode ser interpretada como insubordinação.
Não vale muito fugir ao ressarcimento na dor, complicando o problema, que retornará como fornalha de fogo e aflição para a devida solução. A tarefa não executada volverá, hoje ou amanhã, para o necessário refazimento.
Ultrajado e preso entre zombarias e bofetões, o Senhor desceu do Monte das Oliveiras cercado por sequazes do poder temporal, que ostentavam varapaus e archotes, para o supremo escárnio, sendo recolhido ao presídio, em absoluto silêncio, no qual buscava comungar com o Pai, haurindo, na Fonte Divina, a força para a vitória final.
Envolve nos tecidos do silêncio as tuas amarguras como Ele mesmo o fez.
Guarda na alma o compromisso com o sofrimento, serenamente, de espírito robusto e coração confiante, arrimado à tolerância.
A fonte gentil vence a lama do fundo, para atender ao sedento que lhe roga linfa cristalina.
Vence as dificuldades onde que as encontres, e atravessa o sitio lodacento em que te demoras.
Não apresentes queixas à cordialidade dos amigos que te buscam.
Não te animarias a oferecer àqueles a quem amas, borralho e cinza nos vasos da afeição, nem vinagre ou fel na taça da amizade.
A queixa cria pessimismo e estimula a ociosidade.
Ajusta o espírito à disciplina que corrige, para que a espontaneidade enfloresça os teus atos.
Honra os teus amigos com a esperança mediante um sorriso confiante.
Estende a palavra afável a quem te cerca de afeição, porquanto, embora esse coração amigo te pareça um bom ouvinte, abastecido de força e coragem, é, possivelmente, alguém lutando consigo mesmo, à cata de que lhe oferte o lenitivo que parece possuir, para a dor do coração que se encontra em chaga aberta.




[1] Livro: Messe de amor - Ditado pelo Espírito Joanna de Angelis; psicografia de Divaldo Pereira Franco, Cap. 08, Editora LEAL Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

SOCORRE A TI MESMO


SOCORRE A TI MESMO[1]

“Pregando o Evangelho do reino e curando todas as enfermidades.”
Mateus, 9:35

Cura a catarata e a conjuntivite, mas corrige a visão espiritual de teus olhos.
Defende-te contra a surdez, entretanto, retifica o teu modo de registrar as vozes e solicitações variadas que te procuram.
Medica a arritmia e a dispneia, contudo, não entregues o coração à impulsividade arrasadora.
Combate a neurastenia e o esgotamento, no entanto, cuida de reajustar as emoções e tendências.
Persegue a gastralgia, mas educa teus apetites à mesa.
Melhora as condições do sangue, todavia, não o sobrecarregues com os resíduos de prazeres inferiores.
Guerreia a hepatite, entretanto, livra o fígado dos excessos em que te comprazes.
Remove os perigos da uremia, contudo, não sufoques os rins com os venenos de taças brilhantes.
Desloca o reumatismo dos membros, reparando, porém, o que fazes com teus pés, braços e mãos.
Sana os desacertos cerebrais que te ameaçam, todavia, aprende a guardar a mente no idealismo superior e nos atos nobres.
Consagra-te à própria cura, mas não esqueças a pregação do Reino Divino aos teus órgãos. Eles são vivos e educáveis.
Sem que teu pensamento se purifique e sem que a tua vontade comande o barco do organismo para o bem, a intervenção dos remédios humanos não passará de medida em trânsito para a inutilidade.


[1] Livro: Pão Nosso – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 51, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.


terça-feira, 28 de agosto de 2018

MENINOS ESPIRITUAIS


MENINOS ESPIRITUAIS[1]

“Porque qualquer que ainda se alimenta de leite, não está experimentado na palavra da justiça, pois é menino.”
Paulo
Hebreus, 5:13

Na apreciação dos companheiros de luta, que nos integra o quadro de trabalho diário, é útil não haja choques, quando, inesperadamente, surgirem falhas e fraquezas.
Antes da emissão de qualquer juízo, é conveniente conhecer o quilate dos valores espirituais em exame.
Jamais prescindamos da compreensão ante os que se desviam do caminho reto.
A estrada percorrida pelo homem experiente está cheia de crianças dessa natureza. Deus cerca os passos do sábio, com as expressões da ignorância, a fim de que a sombra receba luz e; para que essa mesma luz seja glorificada.
Nesse intercâmbio substancialmente divino, o ignorante aprende e o sábio cresce.
Os discípulos de boa-vontade necessitam da sincera atitude de observação e tolerância.
É natural que se regozijem com o alimento rico e substancioso com que lhes é dado nutrir a alma; no entanto, não desprezem outros irmãos, cujo organismo espiritual ainda não tolera senão o leite simples dos primeiros conhecimentos.
Toda criança é frágil e ninguém deve condená-la por isso.
Se tua mente pode librar no voo mais alto, não te esqueças dos que ficaram no ninho onde nasceste e onde estiveste longo tempo, completando a plumagem.
Diante dos teus olhos deslumbrados, alonga-se o infinito.
Eles estarão contigo, um dia, e, porque a união integral esteja tardando, não os abandones ao acaso, nem lhes recuses o leite que amam e de que ainda necessitam.


[1] Livro: Caminho Verdade e Vida – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 51, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.


IRRESPONSABILIDADE


IRRESPONSABILIDADE[1]

Somos nós mesmos que fazemos os nossos caminhos e depois os denominamos de fatalidade.
Não é coerente que cada um de nós trabalhe para alcançar a própria felicidade?
Não é lógico que devemos nos responsabilizar apenas por nossos atos?
Não nos afirma a sabedoria do Evangelho que seríamos conhecidos, exclusivamente, pelas nossas obras?
Fazer os outros seguros e felizes é missão impossível de realizar, se acreditarmos que depende unicamente de nós a plenitude de sua concretização. Se assim admitimos, passamos, a partir de então, a esperar e a cobrar retribuição; em outras palavras, a reciprocidade.
Não seria mais fácil que cada um de nós conquistasse sua felicidade para que depois pudesse desfrutá-la, convivendo com alguém que também a conquistou por si mesmo?
Qual a razão de a ofertarmos aos outros e, por sua vez, os outros a concederem a nós? Por certo, só podemos ensinar ou partilhar o que aprendemos.
Assim disse Pedro, o apóstolo: “Não tenho ouro nem prata; mas o que tenho, isso te dou.”
Dessa maneira, vivemos constantemente colocando nossas necessidades em segundo plano e, ao mesmo tempo, nos esquecendo de que a maior de todas as responsabilidades é aquela que temos para com nós mesmos.
Os acontecimentos exteriores de nossa vida são o resultado direto de nossas atitudes internas. A princípio, podemos relutar para assimilar e entender esse conceito, porque é melhor continuarmos a acreditar que somos vítimas indefesas de forças que não estão sob o nosso controle.
Efetivamente, somos nós mesmos que fazemos os nossos caminhos e depois os denominamos de fatalidade.
Pergunta Kardec aos Semeadores da Nova Revelação.
“Haverá fatalidade nos acontecimentos da vida, conforme ao sentido que se dá a este vocábulo? (...) são predeterminados? E, neste caso, que vem a ser do livre-arbítrio?”,
E eles respondem:
“A fatalidade existe unicamente pela escolha que o Espírito fez, ao encarnar... Escolhendo-a, instituiu para si uma espécie de destino...”.
É inevitável para todos nós o fato de que vivemos, invariavelmente, escolhendo. A condição primordial do livre-arbítrio é a escolha e, para que possamos viver, toma-se indispensável escolher sempre. Nossa existência se faz através de um processo interminável de escolhas sucessivas.
Eis aqui um fato incontestável da vida: o amadurecimento do ser humano inicia-se quando cessam suas acusações ao mundo.
Entretanto, há indivíduos que se julgam perseguidos por um destino cruel e censuram tudo e todos, menos eles mesmos.
Recusam, sistematicamente, a responsabilidade por suas desventuras, atribuindo a culpa às circunstâncias e às pessoas, bem como não reconhecem a conexão existente entre os fatos exteriores e seu comportamento mental. No íntimo, essas pessoas não definiram limites em seu mundo interior e vivem num verdadeiro emaranhado de energias desconexas. Os limites nascem das nossas decisões profundas sobre o que acreditamos serem nossos direitos pessoais.
Nossas demarcações estabelecem nosso próprio território, cercam nossas forças vitais e determinam as linhas divisórias de nosso ser individual. Há um espaço delimitado onde nós terminamos e os outros começam.
Algumas criaturas aprenderam, desde a infância, o senso dos limites com pais amadurecidos. Isso os mantém firmes e saudáveis dentro de si mesmas. Outras, porém, não. Quando atingiram a fase adulta, não sabiam como distinguir quais são e quais não são suas responsabilidades. Muitas construíram muros de isolamento que as separaram do crescimento e da realização interior, ou ainda paredes com enormes cavidades que as tomaram suscetíveis a urna confusão de suas emoções com as de outras pessoas.
Limites é o portal dos bons relacionamentos. Têm como objetivo nos tomar firmes e conscientes de nós mesmos, a fim de sermos capazes de nos aproximar dos outros sem sufocá-los ou desrespeitá-los. Visam também evitar que sejamos constrangidos a não confiar em nós mesmos.
Ser responsável implica ter a determinação para responder pelas consequências das atitudes adotadas.
Ser responsável é assumir as experiências pessoais, para atingir uma real compreensão dos acertos e dos desenganos.
Ser responsável é decidir por si mesmo para onde ir e descobrir a razão do próprio querer.
Não existem “vítimas da fatalidade”; nós é que somos os promotores do nosso destino.
Somos a causa dos efeitos que ocorrem em nossa existência.
Aceitar o princípio da responsabilidade individual e estabelecer limites descomplica nossa vida, tomando-nos cada vez mais consciente de tudo o que acontece ao nosso derredor.
Escolhendo com responsabilidade e sabedoria, poderemos transmutar, sem exceção, as amarguras em que vivemos na atualidade. A auto responsabilidade nos proporcionará a dádiva de reconhecer que qualquer mudança de rota no itinerário de nossa “viagem cósmica” dependerá, invariavelmente, de nós.


[1] Livro: As Dores da Alma – Ditado pelo Espírito Hamed; psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto, Edit. Boa Nova. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

UNIÃO FRATERNAL


UNIÃO FRATERNAL[1]

“Procurando guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz.”
Paulo
Efésios, 4:3
À frente de teus olhos, mil caminhos se descerram, cada vez que te lembras de fixar a vanguarda distante.
São milhões de sendas que marginam a tua.
Não olvides a estrada que te é própria e avança destemeroso.
Estimarias, talvez, que todas as rotas se subordinassem à tua e reportas-te à união, como se os demais viajores da vida devessem gravitar ao redor de teus passos.
Une-te aos outros, sem exigir que os outros se unam a ti.
Procura o que seja útil e belo; santo e sublime e segue adiante...
A nascente busca o regato, o regato procura o rio e o rio liga-se ao mar.
Não nos esqueçamos de que a unidade espiritual é serviço básico da paz.
Observas o irmão que se devota às crianças?
Reparas o companheiro que se dispôs a ajudar aos doentes?
Identificas o cuidado daquele que se fez o amigo dos velhos e dos jovens?
Assinalas o esforço de quem se consagrou ao aprimoramento do solo ou à educação dos animais?
Aprecias o serviço daquele que se converteu em doutrinador na extensão do bem?
Honra a cada um deles, com o teu gesto de compreensão e serenidade, convencido de que só pelas raízes do entendimento pode sustentar-se a árvore da união fraterna, que todos ambicionamos robusta e farta.
Não admitas que os outros estejam enxergando a vida através de teus olhos.
A evolução é escada infinita. Cada qual abrange a paisagem de acordo com o degrau em que se coloca.
Aproxima-te de cada servidor do bem, oferecendo-lhe o melhor que puderes, e ele te responderá com a sua melhor parte.
A guerra é sempre o fruto venenoso da violência.
A contenda estéril é resultado da imposição.
A união fraternal é o sonho sublime da alma humana, entretanto, não se realizará sem que nos respeitemos uns aos outros, cultivando a harmonia, à face do ambiente que fomos chamados a servir.
Somente alcançaremos semelhante realização "procurando guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz".


[1] Livro: Fonte Viva – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 49 Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.


domingo, 26 de agosto de 2018

COOPEREMOS FIELMENTE


COOPEREMOS FIELMENTE[1]


"Pois somos cooperadores de Deus."
Paulo
I Coríntios, 3:9
O Pai é o Supremo Criador da Vida, mas o homem pode ser fiel cooperador d’Ele.
Deus visita a criatura pela própria criatura.
Almas cerradas sobre si mesmas declarar-se-ão incapazes de serviços nobres; afirmar-se-ão empobrecidas ou incompetentes.
Há companheiros que atingem o disparate de se proclamarem tão pecadores e tão maus que se sentem inabilitados a qualquer espécie de concurso sadio na obra cristã, como se os devedores e os ignorantes não necessitassem trabalhar na própria melhoria.
As portas da colaboração com o divino amor, porém, permanecem constantemente abertas e qualquer homem de mediana razão pode identificar a chamada para o serviço divino.
Cultivemos o bem, eliminando o mal.
Façamos luz onde a treva domine.
Conduzamos harmonia às zonas em discórdia.
Ajudemos a ignorância com o esclarecimento fraterno.
Seja o amor ao próximo nossa base essencial em toda construção no caminho evolutivo.
Até agora, temos sido pesados à economia da vida.
Filhos perdulários, ante o Orçamento Divino, temos despendido preciosas energias em numerosas existências, desviando-as para o terreno escuro das retificações difíceis ou do cárcere expiatório.
Ao que nos parece, portanto, segundo os conhecimentos que possuímos, por "acréscimo de misericórdia", já é tempo de cooperarmos fielmente com Deus, no desempenho de nossa tarefa humilde.


[1] Livro: Vinha de Luz – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 48, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.