terça-feira, 18 de setembro de 2018

NA PREGAÇÃO


NA PREGAÇÃO[1]

“Eu de muito boa vontade gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada.vez mais, seja menos amado.”
Paulo
II Coríntios, 12:15

Há numerosos companheiros da pregação salvacionista que, de bom grado, se elevam a tribunas douradas, discorrendo preciosamente sobre os méritos da bondade e da fé, mas, se convidados a contribuir nas boas obras, sentem-se feridos na bolsa e recuam apressados, sob disparatadas alegações.
Impedimentos mil lhes proíbem o exercício da caridade e afastam-se para diferentes setores, onde a boa doutrina lhes não constitua incômodo à vida calma.
Efetivamente, no entanto, na prática legítima do Evangelho não nos cabe apenas gastar o que temos, mas também dar do que somos.
Não basta derramar o cofre e solucionar questões ligadas à experiência do corpo.
E imprescindível darmo-nos, através do suor da colaboração e do esforço espontâneo na solidariedade, para atender, substancialmente, as nossas obrigações primárias, à frente do Cristo.
Quem, de algum modo, não se empenha a benefício dos companheiros, apenas conhece as lições do Alto nos círculos da palavra.
Muita gente espera o amor alheio, a fim de amar, quando tal atitude somente significa dilação nos empreendimentos santificadores que nos competem.
Quem ajuda e sofre por devoção à Boa Nova, recolhe suprimentos celestes de força para agir no progresso geral.
Lembremo-nos de que Jesus não só cedeu, em favor de todos quantos poderia reter em seu próprio benefício, mas igualmente fez a doação de si mesmo pela elevação comum.
Pregadores que não gastam e nem se gastam pelo engrandecimento das ideias redentoras do Cristianismo são orquídeas do Evangelho sobre o apoio problemático das possibilidades alheias, mas aquele que ensina e exemplifica, aprendendo a sacrificar-se pelo erguimento de todos, é a árvore robusta do Eterno Bem, manifestando o Senhor no solo rico da verdadeira fraternidade.


[1] Livro: Fonte Viva – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 53 Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.. 
   Fonte de imagem: http://www.snpcultura.org/pregacao_nao_e_sermao_sobre_tema_abstrato.html

Um comentário:

  1. Devemos doar de nós os verdadeiros benefícios do verdadeiro amor ao próximo! Visitando os azilos, orfanatos, hospitais onde filhos choram e mãe não ouve. São nesses ambientes, onde levamos o nosso sorriso e olhar de piedade vendo o sofrimento do outro em nos. Tem o ditado que diz o da em Chico da em Francisco
    O material passa, desgasta a traca corrói.

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