segunda-feira, 30 de maio de 2016

INSPIRAÇÃO, INTUIÇÃO E MEDIUNIDADE


INSPIRAÇÃO, INTUIÇÃO E MEDIUNIDADE

Todas as religiões falam em inspiração ou intuição. Como isso se processa? Qual a parte de nosso corpo que funciona na recepção da vontade espiritual?
No atavismo embrionário da humanidade, a faculdade maior que se apresentava como sendo a intermediária entre os dois mundos, a terra e o plano espiritual, era a inspiração, termo esse ainda muito em voga nos bastidores de muitas religiões, ciências e filosofias. No entanto, como tudo progride, ela acompanhou o progresso, aperfeiçoando-se e ganhando o nome de mediunidade, coordenada e disciplinada pela Doutrina Espírita, onde as mensagens do mundo espiritual podem chegar aos homens com mais clareza e frequência. A lei de Deus, que avança sempre, já nos mostra aqui e ali algum rastro da mediunidade aperfeiçoada, a que poderemos dar o nome de intuição, modo pelo qual flui para a Terra, com maior brilho, a vontade de Deus, dando prazer a quem a recebe, por ser completamente consciente, servindo de canal sublimado, para que a luz se faça em toda a treva do mundo.
Pelo que parece, a intuição é uma conquista do espírito; a consciência profunda, como arquivo divino, guarda tudo o que aprendeu em sucessivas reencarnações e o homem dotado de intuição é um ser evoluído que pela sua grande sensibilidade e ao toque da vontade espiritual, encontrará presente em sua mente toda a resposta que queira, com a segurança do comunicante. A consciência interna opera qual um computador de alta estrutura, que pode fornecer a qualquer hora, respostas a quaisquer perguntas que lhe sejam feitas, desde que tenha ordem do espírito encarnado, pois esse aparelho de precisão faz parte da sua própria vida, pelas bênçãos de Deus.
A parte do corpo que reflete a ciência divina para a Terra é o cérebro, máquina nunca comparada pelas mãos do homem. A capacidade do cérebro ainda é desconhecida pela ciência humana.
Caso o homem tenha a pretensão de entrar em comunicação com os espíritos sem intervenção da mediunidade, é lógica que ele precisa fazer um instrumento que tenha a mesma capacidade do cérebro humano, coisa em que não acreditamos. A participação do médium é sempre necessária e mesmo que o ser humano venha a construir um aparelho objetivando a comunicação com os espíritos, não deixou de ser intermediário, construindo o aparelho.
Para se apurar a inspiração, a mediunidade e a intuição, tudo depende da missão e do grau espiritual a que pertence o medianeiro, dos esforços que emprega para o bem comum e do auto-aperfeiçoamento das criaturas. Para isso, necessário se faz que o médium, em qualquer posição que se encontre, familiarize-se com o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, procurando vivê-lo com todas as suas forças, tendo a caridade e o amor como as duas divisas da vida. Que inteligência se torne uma com os demais elevados sentimentos do coração, o que se dará, principalmente com a colaboração do tempo.





Livro: Favos de Luz, psicografia de João Nunes Maia / ditado pelo Espírito Miramez, Editora Espírita Cristã Fonte Viva, Questões 17 e 18.

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