quarta-feira, 14 de março de 2018

ANSIEDADE, PÂNICO E DEPRESSÃO



Ansiedade, Pânico e Depressão

Em meio à correria do cotidiano e as conseqüências do estresse, um grande número de pessoas são atingidas por problemas físicos e emocionais, muitas vezes sem se dar conta da proporção que podem tomar, causando sofrimento e dor.
Entre os males crescentes que comprometem a qualidade de vida, estão os diversos tipos de transtornos, como é o caso da ansiedade, do pânico e da depressão, que em alguns casos, podem estar associados.
Uma série de sintomas caracteriza esses transtornos.
A depressão, por exemplo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde afeta 350 milhões de pessoas de todas as idades em todo mundo e pode se apresentar de forma leve, moderada e grave. Trata-se de um transtorno mental comum caracterizado por uma tristeza persistente ou perda de interesse, alterações no humor, sono e apetite, energia e concentração e em sua forma mais grave pode ter conseqüências ainda piores.
No caso do transtorno de ansiedade é caracterizado por sintomas como preocupação excessiva, problemas de concentração e no sono, manifestações que podem levar a um quadro depressivo.  
O pânico representa um transtorno de ansiedade intensa recorrente, desencadeado após situações de estresse extremo. Manifesta-se por um conjunto de sintomas físicos, entre eles, tensão muscular, tremores, tonturas intensas, angústia constante, taquicardia, sudorese, sensação de medo, pensamentos negativos e obsessivos e outros.
Ainda de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo e o quinto em casos de depressão. Seja qual for o caso é fundamental a busca por ajuda médica e psicológica. Sem esquecer que é necessário considerar como lembra a Doutrina Espírita, que os transtornos emocionais como ansiedade, pânico e depressão também envolvem uma profunda relação corpo e espírito, ou seja, por trás das doenças psíquicas também se encontram as influências espirituais, que precisam ser levadas em conta.
Em relação à interferência sobre nossos pensamentos e ações, explica a questão 459 de O Livro dos Espíritos:
“Nesse sentido a sua influência é maior do que supondes, porque muito freqüentemente são eles que vos dirigem”.
E complementa quanto à sintonia desses pensamentos na questão 463 do mesmo livro: “Pode ser bom ou mau, segundo a natureza do Espírito encarnado. É sempre bom para aquele que ouve as boas inspirações”.
Essas reflexões lembram o quanto um olhar mais amplo a respeito dos transtornos psíquicos, como é o caso da ansiedade, do pânico e da depressão pode significar o inicio para um caminho de autoconhecimento e o despertar para a necessidade de uma abordagem integrada, que trate em conjunto, corpo, mente e espírito.

QUANDO AS ALMAS VIBRAM NA MESMA SINTONIA...


QUANDO AS ALMAS VIBRAM NA MESMA SINTONIA...


Os encontros mais importantes, já foram combinados pelas almas antes mesmo que os corpos se vejam...
(Paulo Coelho) 


Dizem que vivemos várias vidas…
Se formos analisar a vida do espírito, podemos dizer que vivemos uma só, ora em um corpo físico e ora fora dele, na construção do Eu que se modifica e engrandece, nas várias existências, em diversos corpos e diversas “personalidades”, embora essas nunca percam sua essência.
Uma vez conquistado ou aprendido um atributo do espírito, como a paciência, resiliência, capacidade de perdoar, etc., esses não se perdem. Carregamos sempre conosco esses bens espirituais, nossos verdadeiros tesouros.
Não somos os mesmos de outras existências físicas, assim como não somos os mesmos de 10 anos, 5 anos, 1 ano, 1 mês atrás. Pois estamos em constante mudança, crescimento e renovação íntima. Mas os laços que criamos com aqueles que nos relacionamos não desatam apenas se esticam ou se afrouxam. E sendo a vida sempre contínua; as histórias provavelmente não terminam com a morte do corpo físico, e sim quando atingido seu objetivo divino.
E se formos considerar uma vida sendo uma história construída com pessoas específicas, pode-se considerar que, em uma existência física vivemos várias vidas, pois vivemos várias histórias com pessoas distintas.
Hoje em dia tudo virou “carma”, seja bom ou ruim. No caso do ruim sentimos, por exemplo, aquela impressão do “meu santo não bate com o dele”, e enquanto não nos acertarmos com o outro podemos sim viver a mesma história com a mesma pessoa por várias existências físicas. (Pode ser então que eu tenha que suportar o mesmo marido ou mulher por várias outras vidas além dessa?)
Temos que ter em mente que não estamos aqui para suportarmos uns aos outros, e sim para aprendermos a nos amar. Enquanto estivermos suportando ficamos presos, quando aprendemos a amar, nos libertamos.
Com relação ao carma bom, é aquela sensação boa de reencontro, simpatia, alegria. O que faz com que queiramos nos relacionar com uns ao invés de outros. Sendo a história do espírito uma escrita constante, ela não cessa com as mudanças físicas, e sim retoma do ponto anterior, após uma pequena ou longa pausa.
Daí vem o especial; a saudade sem razão, as fortes emoções, etc.
Pois quando as almas vibram na mesma sintonia elas se atraem e se reconhecem, independente dos corpos que habitam.

segunda-feira, 12 de março de 2018

POLÍTICA DIVINA


POLÍTICA DIVINA


“Eu, porém, entre vós, sou como aquele que serve.”
Jesus
Lucas, 22:27

O discípulo sincero do Evangelho não necessita respirar o clima da política administrativa do mundo para cumprir o ministério que lhe é cometido.
O Governador da Terra, entre nós, para atender aos objetivos da política do amor, representou antes de tudo, os interesses de Deus junto do coração humano, sem necessidade de portarias e decretos, respeitáveis embora.
Administrou servindo, elevou os demais, humilhando a si mesmo.
Não vestiu o traje de sacerdote, nem a toga do magistrado.
Amou profundamente os semelhantes e, nessa tarefa sublime, testemunhou a sua grandeza celestial.
Que seria das organizações cristãs, se o apostolado que lhes diz respeito estivesse subordinado a reis e Ministros, câmaras e parlamentos transitórios?
Se desejares penetrar, efetivamente, o templo da verdade e da fé viva, da paz e do amor, com Jesus, não olvides as plataformas do Evangelho redentor.
Ama a Deus sobre todas as coisas, com todo o teu coração e entendimento.
Ama o próximo como a ti mesmo.
Cessa o egoísmo da animalidade primitiva.
Faze o bem aos que te fazem mal.
Abençoa os que te perseguem e caluniam.
Ora pela paz dos que te ferem.
Bendize os que te contrariam o coração inclinado ao passado inferior.
Reparte as alegrias de teu espírito e os dons de tua vida com os menos afortunados e mais pobres do caminho.
Dissipa as trevas, fazendo brilhar a tua luz.
Revela o amor que acalma as tempestades do ódio.
Mantém viva a chama da esperança, onde sopra o frio do desalento.
Levanta os caídos.
Se a muleta benfeitora dos que se arrastam sob aleijões morais.
Combate a ignorância, acendendo lâmpadas de auxílio fraterno, sem golpes de crítica e sem gritos de condenação.
Ama, compreende e perdoa sempre.
Dependerás acaso, de decretos humanos para meter mãos à obra?
Lembra-te meu amigo, de que os administradores do mundo são, na maioria das vezes, veneráveis prepostos da Sabedoria Imortal, amparando os potenciais econômicos, passageiros e perecíveis do mundo, todavia, não te esqueças das recomendações traçadas no Código da Vida Eterna, na execução das quais devemos edificar o Reino Divino, dentro de nós mesmos.



Espírito: EMMANUEL, Médium: Francisco Cândido Xavier, Livro: “Vinha de Luz” – Edição FEB

AMOR PRÓPRIO


AMOR PRÓPRIO


Essa mensagem do amigo espiritual Emmanuel por Chico Xavier é uma fórmula básica para quem busca conquistar a tão desejada liberdade para um bem maior que se possa compreender no momento que passe por certas angústias colhidas pela vida, o amor próprio.
Poderia simplesmente somar o ânimo + persistência + otimismo + altruísmo + coragem + alegria + conteúdo edificante + encantos + perdão + paciência + disciplina + estudo = amor próprio.
Porque do amor próprio?

Ora, do que adianta seguir em frente sem se amar?
Amar o seu Cristo Interno, ou seja, sua essência, seguir confiante em propiciar a si o bem tão glorioso que Deus, nosso Divino Pai exerce sobre todos nós diariamente.
Para isso, planto esta Semente de Luz que também é um dia de início para muitos.

Vencerás
Não desanimes
Persiste mais um tanto.
Não cultives o pessimismo.
Centraliza-te no bem a fazer.
Esquece as sugestões do medo destrutivo.
Segue adiante, mesmo varando a sombra dos próprios erros.
Avança ainda que seja por entre lágrimas.
Trabalha constantemente.
Edifica sempre.
Não consintas que o gelo do desencanto te entorpeça o coração
Não te impressiones à dificuldade.
Convence-te de que a vitória espiritual é construção para o dia a dia.
Não desistas da paciência.
Não creias em realização sem esforço.
Silêncio para a injúria.
Olvido para o mal.
Perdão às ofensas.
Recorda que os agressores são doentes.
Não permitas que os irmãos desequilibrados te destruam o trabalho ou te apaguem a esperança.
Não menosprezes o dever que a consciência te impõe.
Se te enganaste em algum trecho do caminho, reajusta a própria visão e procura o rumo certo.
Não contes vantagens nem fracassos.
Estuda buscando aprender.
Não se voltes contra ninguém.
Não dramatizes provações ou problemas.
Conserva o hábito da oração para que se te faça luz na vida íntima.
Resguarda-te em Deus e persevera no trabalho que Deus te confiou.
Ama sempre, fazendo pelos outros o melhor que possas realizar.
Age auxiliando.
Serve sem apego.
E assim vencerás


Livro: Astronautas do Além, Pelo Espírito: Emmanuel, Médium: Francisco Cândido Xavier

sábado, 27 de janeiro de 2018

MEDICAMENTOS EVANGELICOS



IMPERATIVOS CRISTÃOS


IMPERATIVOS CRISTÃOS

Aprende
Humildemente
Ensina
Praticando
Administra
Educando
Obedece
Prestativo
Ama
Edificando
Teme
A ti mesmo
Sofre
Aproveitando
Fala
Construindo
Ouve
Sem malícia
Ajuda
Elevando
Ampara
Levantando
Passa
Servindo
Ora
Serenamente
Pede
Com juízo
Espera
Trabalhando
Crê
Agindo
Confia
Vigiando
Recebe
Distribuindo
Atende
Com gentileza
Coopera
Sem apego
Socorre
Melhorando
Examina
Salvando
Esclarece
Respeitoso
Semeia
Sem aflição
Estuda
Aperfeiçoando
Caminha
Com todos
Avança
Auxiliando
Age
No bem geral
Corrige
Com bondade
Perdoa
Sempre




Livro: Agenda Cristã, Francisco C. Xavier, pelo Espírito André Luiz, Ed FEB

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

BIPOLARIDADE


BIPOLARIDADE
Hoje a ciência prova que cada ser humano é uma fonte de energia.
Por sua vez, Divaldo Pereira Franco, o grande tribuno espírita, nos afirma e uma de suas brilhantes palestras:
“Se o individuo é um ser, uma energia, seu corpo é um não ser, é sombra. Quando o não ser se desarticula ele se liberta. Quando a sombra se dilui e desaparece, a energia vibra. Se olharmos um raio de luz, por exemplo, veremos que tem variações, porque é constituído de energia e corpúsculos. Energia é matéria, que se transforma em energia”.
Destas duas versões concluímos que somos uma energia que tanto pode pulsar no lado negativo quanto positivo, ou seja; temos nosso lado Luz, mas também temos nosso lado Sombra.
É como se fosse uma árvore em que para cada galho erguido para cima houvesse outro, equivalente, direcionado para baixo. Cada galho erguido para cima representa uma qualidade, ou seja, seu lado Sombra.
Vibramos nosso lado Luz quando emitimos as ondas radiosas do amor e seus derivados, como o seja a compreensão, a bondade responsável, e, dentre outras, a ausência do egoísmo.
Mas, vibramos também o lado Sombra quando emitimos as ondas magnéticas e deletérias da raiva, da inveja, do orgulho, ou, dentre outras, as da vingança.
No entanto, toda vez que buscamos trabalhar nossas dificuldades com a coragem de nos aceitar como pessoa humana, mas ainda frágil em nossas assertivas, com direito de errar, mas que tem, também, o dever de levantar-se aprendendo com os próprios erros, a vida, inegavelmente, nos oferecerá oportunidades de transformações infindas, onde, reparando os desacertos, fortalecemos pouco a pouco a transição de nosso lado Sombra, em direção à Luz da evolução a que somos destinados.
Santo Agostinho, venerado pro nossos irmãos católicos como Santo e pelo Espiritismo como Espírito de Luz, que inegavelmente é, há seu tempo tinha por hábito, a cada noite, refletir sobre todas as coisas boas que fizera durante o dia (lado Luz) dando-lhes continuidade no dia seguinte, e, obviamente, sobre as atitudes não tão boas que também praticara naquele mesmo dia (lado Sombra), pelas quais pedia perdão a Deus, dispondo-se a repará-las e corrigi-las no dia seguinte.
Seria essa uma tarefa fácil?... Com certeza que não!
Mas vale a pena tentar, até conseguir que a luz do galho de cima possa ir, aos poucos, diluindo a sombra correspondente ao galho de nossas iniquidades representado pelo galho que fica exatamente abaixo.
Esta inegavelmente é a maior e mais renhida luta da humanidade de todos os tempos, porque, quando Deus criou o Espírito que habita em cada um de nós, deu-nos também o livre arbítrio e a consciência que, habitando o mais profundo de nosso cerne, faz com que cada um de nós, de alguma forma, saiba o que é certo.
Na questão 321 do O Livro dos Espíritos, Kardec interroga aos Espíritos venerandos: “Onde está escrita a Lei de Deus?” e a resposta sucinta como a verdade: “Na Consciência”.
E o Cristo, Maior Psicoterapeuta da Humanidade, afirmou: “Mais se dá a quem mais quer e mais se pedirá a quem mais se deu.”
É de se pensar que talvez por fora dessa mesma frase, erroneamente, nos acovardamos e nos negamos a enfrentar de perto a responsabilidade de se buscar saber mais, evoluir, pois que isto, se por um lado nos leva à evolução, em contrapartida nos dá uma responsabilidade que BipolaridadeNosso Lado Sombra e Luz não queremos assumir, até por que...
“O conhecimento se volta contra nós porque perdemos a capa protetora da amoral”
No entanto, enquanto não enfrentamos de perto esta luta continuaremos nesta bicorporeidade cujo lado Luz pouco se libertará da Sombra de nossas fraquezas e iniquidades. Esta é uma não aceitação sem sentido, pois que hoje não podemos negar uma consciência cada vez mais esclarecida...
O lembrete está no ar!
A ciência, o Espiritismo e as filosofias espiritualistas, as mensagens televisivas e radiofônicas, especialmente da Rede Boa Nova de Rádio que possui uma programação voltada ao esclarecimento, as palestras, etc, tudo é fonte desse lembrete e, quer queiramos ou não, abastece de verdades insofismáveis esta mesma consciência que queríamos adormecida!
E se é bom lembrar que “A cada um segundo as suas obras”, também é bom meditar que “Se somos filhos do mesmo Criador... logo somos Luz...” falta acreditar!

AS TRÊS ORAÇÕES


AS TRÊS ORAÇÕES
Instado pela assembleia de amigo a falar sobre a resposta do Criador às preces das criaturas, respondeu o velho Simão Abileno, instrutor cristão, considerado no Plano Espiritual por mestre do apólogo e da síntese: Repetirei para vocês, a nosso modo, antiga lenda que corre mundo nos contos populares de numerosos países...
Em grande bosque da Ásia Menor, três árvores ainda jovens pediram a Deus lhes concedesse destinos gloriosos e diferentes.
A primeira explicou que aspirava a ser empregada no trono do mais alto soberano da Terra; após ouvi-la, a segunda declarou que desejava os tesouros desse rei poderoso, e a terceira, por último disse então que almejava transformar-se numa torre, nos domínios desse potentado para indicar o caminho do Céu.
Depois das preces formuladas, um Mensageiro Angélico desceu à mata e avisou que Todo Misericordioso lhes recebera as rogativas e lhes atenderia às petições.
Decorrido muito tempo, lenhadores invadiram o horto selvagem e as árvores, com grande pesar de todas as plantas circunvizinhas, foram reduzidas a tronco, despidos por mãos cruéis. Arrastadas para fora do ambiente familiar, ainda mesmo com os braços decepados, elas confiaram nas promessas do Supremo Senhor e se deixaram conduzir com paciência e humilde.
Qual não lhes foi, porém, a aflitiva surpresa!... Depois de muitas viagens, a primeira caiu sob o poder de um criador de animais que, de imediato, mandou convertê-la num grande cocho destinado à alimentação de carneiros; a segunda foi adquirida por um velho praiano que construía barcos por encomenda; e a terceira foi comprada e recolhida para servir, em momento oportuno, numa cela de malfeitores.
As árvores amigas, conquanto separadas e sofredoras, não deixaram de acreditar na mensagem do Eterno e obedeceram sem queixas às ordens inesperadas que as leis da vida lhes impunham... No bosque, contudo, as três árvores haviam obtido as concessões gloriosas solicitadas...
A primeira, forrada de panos singelos, recebera Jesus das mãos de Maria de Nazaré, servindo de berço ao Dirigente Mais Alto do Mundo; a segunda, trabalhando com pescadores, na forma de uma barca valente e pobre, fora o veículo de que Jesus se utilizou para transmitir sobre as águas muitos dos seus mais belos ensinamentos; e a terceira, convertida apressadamente numa cruz em Jerusalém, seguira com Ele, o Senhor, para o monte e, ali; ereta e valorosa guardara-lhe o coração torturado, mas repleto de amor no extremo sacrifício, indicando o verdadeiro caminho do Reino Celestial...
Simão silenciou, comovido. E, depois de longa pausa, terminou, a entremostrar os olhos marejados de pranto:
Em verdade, meus amigos, todos nós podemos endereçar a Deus, em qualquer parte e em qualquer tempo, as mais variadas preces; no entanto, nós todos precisamos cultivar paciência e humilde, para esperar e compreender as respostas de Deus.

Extraído do livro Cartas e Crônicas de Irmão X

domingo, 21 de janeiro de 2018

A NECESSIDADE DO ESTUDO

A NECESSIDADE DO ESTUDO

“Quanto mais se agiganta a civilização na Terra, mais amplamente predomina o estudo na extensão do progresso geral. Cientistas e pesquisadores analisam, infatigavelmente, não apenas as realizações alusivas ao domínio das forças da natureza, mas também os poderes da alma, a escarificarem todos os fenômenos do binômio mente-corpo, consagrando a era do pensamento racional. Para isso, multiplicam-se escolas e cursos técnicos, estabelecimentos culturais e anfiteatros de ensino, em que perguntas e respostas sedimentam a renovação do mundo. Natural, transportemos igualmente a questão da dor para os recintos de aula, por disciplina a examinar em regime de urgência...”
O trecho acima, se encontra na introdução do livro Leis de Amor; ditado por Emmanuel e psicografado por F. C. Xavier e Waldo Vieira.
É fácil perceber o quanto às afirmações de Emmanuel está correta, pois que; nos dias atuais estamos vivendo, cada vez mais, a busca do conhecimento nas mais diferentes áreas.
Dentro da literatura espírita, encontramos obras maravilhosas, que nos chegaram há várias décadas e cujo conteúdo é hoje totalmente confirmado. As obras de Emmanuel e de outros Espíritos iluminados, dão-nos testemunho de seu saber e do seu empenho em ajudar a população terrena e evoluir... No livro Leis do Amor, vamos encontrar preciosas orientações sobre variados assuntos que fazem parte da vida humana. E, como diz Emmanuel, tudo precisa ser estudado para acompanhar o progresso e o desenvolvimento do nosso Planeta.
Todavia, como nos encontramos no estágio de provas e expiações, a dor é um ingrediente constante nas nossas vidas e, igualmente deve ser estudada, para que bem compreendida, possamos entender-lhe a função. À primeira vista, é quase impossível aceitar a dor como instrumento necessário à nossa evolução.
Porém, quando lembramos que estamos na Terra em cumprimento de mais um mandato reencarnatório, logo percebemos que ela (a dor) é aguilhão indispensável para nos impulsionar no rumo da evolução, dando-nos oportunidade de reajustes e aprendizados. As dificuldades maiores, os problemas difíceis e toda a repercussão que acarretam, são questões em desacordo com a nossa vontade, pois, somos ainda criaturas imperfeitas, envolvidas pelos sentimentos menores onde predomina o orgulho e o egoísmo.
E, em função dessa nossa forma de pensar, não queremos que a dor faça parte da nossa vida...Somente os Espíritos que já alcançam um certo grau de conhecimento, sabem conviver com a dor de forma saudável. Para estes Espíritos, a dor não é recebida como sinal de sofrimento. Mas como uma circunstância temporária que deve ser aceita a fim de ajudá-los na escola da existência. Eles (os mais esclarecidos), sabem que as dificuldades que enfrentamos estão de acordo com as nossas necessidades de aprendizado e por isso não se revoltam contra as situações adversas.
Confirmando as palavras de Emmanuel, diríamos que, se já percebemos o quanto é importante para o desenvolvimento humano estudar e aprender a respeito dos mais variados assuntos que fazem parte do campo cultural da atualidade, também precisamos conhecer os meandros que A Necessidade do Estudo envolvem o sofrimento, questão esta tão estreitamente ligada ao nosso viver atual.
Todos gostariam de poder desfrutar plena felicidade e bem-estar total, mas, devido ao nosso padrão evolutivo, ainda tão deficiente, é certo que não conseguiríamos avaliar estas condições superiores.
Por enquanto, ainda precisamos comparar para entender as diferenças... Acreditamos que o fato de não conhecermos em profundidade o mecanismo da dor, é que nos leva ao desespero. Ela existe como consequência de atos cometidos em desacordo com as leis maiores, mas Deus, como Pai misericordioso que é, dá-nos a oportunidade de reparar essas infrações. Sendo assim, concluímos que a dor, embora não seja desejada, não é castigo, mas uma decorrência natural do nosso próprio existir de ontem ou de agora.
Falamos da dor, porque ela é uma realidade do nosso mundo e como nos explica Emmanuel, devemos situá-la como disciplina a ser examinada de onde possamos tirar lições que nos ajudem. Quanto mais estivermos instruídos a respeito desta questão, tanto mais poderemos nos libertar dos sofrimentos que em muitas ocasiões nos afligem.
A Doutrina Espírita sustentada pela tríade, Ciência, Filosofia e Religião; é roteiro seguro a orientar-nos nos mais diversos assuntos, ao mesmo tempo em que nos informa a respeito das ligações do mundo material com o mundo dos Espíritos.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

EVANGELHO, VOCÊ SABE O QUE ISTO SIGNIFICA?


Palavra derivada do grego euaggélion,  o Evangelho significa “boa nova”’, ou, boa e feliz notícia, novidade fortunosa. E essa auspiciosa novidade tem a ver com os ensinamentos e exemplos de Jesus.
No início da Religião Cristã, a expressão “evangelho’’ era utilizada, portanto, em relação às palavras e aos atos de Jesus; referiu-se, depois, ao registro escrito que se fez de Seu ensino”.
Muito embora esse vocábulo apareça 75 vezes no Novo Testamento, ele forma um conjunto de quatro livros conhecidos como os Evangelhos de Mateus, de Marcos, de Lucas e de João.
Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos, as quais dizem respeito:
1.     Aos atos comuns da vida do Cristo;
2.     Aos milagres;
3.     Às predições;
4.     Às palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e
5.     Ao ensino moral. [1]
No entanto, o Espírito Emmanuel ressalta:
A grandeza da doutrina não reside na circunstância de o Evangelho ser de Marcos ou de Mateus, de Lucas ou de João; está na beleza imortal que se irradia de suas lições divinas, atravessando as idades e atraindo os corações. É que, porta adentra do coração, só a essência deve prevalecer para as almas. [2]
Em sua essência, o Evangelho representa o mais elevado código de conduta ética existente na humanidade. Fonte de preceitos morais, seu conteúdo nos aponta o caminho da sabedoria e da paz, do progresso espiritual, norteando nossa vida e aspirações. E sua observância seria suficiente para transformar nosso mundo num local de extrema prosperidade.
Para o Espírito Emmanuel, o Evangelho “é a revelação pela qual o Cristo nos entregou mais amplo conhecimento de Deus.” [3] 
É, portanto, “mensagem de salvação, nunca de tormento.” [4]
O Evangelho e nós
Certa vez, perguntaram a Chico Xavier: “Qual a importância do Evangelho de Jesus para a Humanidade?”
E sua resposta foi a seguinte: “Creio que a importância do Evangelho de Jesus, em nossa evolução espiritual, é semelhante à importância do Sol na sustentação de nossa vida física.” [5]
Todos são necessitados dos ensinamentos do Cristo. E quando tomamos contato com sua essência, o foco de nossos interesses e comportamento se altera substancialmente. E por quê? Simplesmente pelo fato de que seu exercício nos possibilita a plena conscientização dos princípios de igualdade, liberdade e fraternidade, condições imprescindíveis à correta e elevada convivência social.
O sentido profundo de todas as parábolas do Evangelho nos possibilita um contato mais direto com nosso próprio íntimo e com Deus, ou seja, conseguimos uma visão mais elevada do Criador, um refletir mais intenso da própria consciência e uma percepção mais ampliada do verdadeiro sentido da Vida.
Allan Kardec anota:
Para os homens, em particular, constitui aquele código [o Evangelho] uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça.    É, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura[6]
No entanto, muitos evitam tomar contato com o Evangelho,  omitindo-se, assim, de agir em conformidade com os seus fundamentos. Outros já acreditam que a assídua frequência aos seus templos de fé seja suficiente para torná-los plenos de seu conteúdo; todavia, o Espírito André Luiz escreve que “o Evangelho é livro divino e, enquanto permanecemos na cegueira da vaidade e da ignorância, não nos expõe seus tesouros sagrados.” [7]

Este conjunto de livros necessita, portanto, ser conhecido, meditado e sentido, porque seu maior objetivo é nos renovar e aprimorar-nos intimamente.
Richard Simonetti enfatiza:
 A leitura da Boa Nova não se destina ‘aos outros’. Deve falar à intimidade de nossa consciência. Não devemos usá-la para fiscalizar o semelhante e, sim, como orientação para nosso próprio comportamento. 
            (...) No Evangelho, encontramos sempre duas orientações precisas e inconfundíveis:
1.     É preciso edificar o Bem.
2.     É preciso eliminar o Mal.
Para sermos eficientes nesse empenho, é de fundamental importância ter sempre presente que:
1.     No empenho do Bem, somos convidados a pensar no que falta no semelhante...
2.     No combate ao Mal, devemos cogitar do que sobra em nós...   [8]
Podemos afirmar que a mais consistente divulgação do Evangelho ocorre por meio de nossos atos e, ao aplicarmos suas lições, damos a mais perfeita demonstração de que as assimilamos. Devemos, portanto, pregá-lo muito mais através de nossos exemplos do que apenas com nossas palavras.
Ainda do Espírito Emmanuel: “A lição do Evangelho consola e esclarece, encoraja e honra aqueles que a recebem, mas, se não for usada, não adianta.” [9]
O Evangelho e o Espiritismo
 “O Espiritismo cristão é a revivescência do Evangelho de Nosso Senhor Jesus-Cristo.” [10]
O Espiritismo não traz moral diferente da de Jesus, mas lança novo entendimento sobre Seus ensinos e é neles alicerçado.
Algumas lições do Cristo se apresentam de forma velada.    Foram elas, então, explicadas pela Doutrina Espírita que, através de seus postulados, busca conscientizar o indivíduo:
         – de sua essência imortal;
         – da sua responsabilidade na construção do próprio futuro; e
         – da presença constante do amparo divino em sua trajetória evolutiva.
Em 1864, Allan Kardec publicou O Evangelho Segundo o Espiritismo (inicialmente com o título Imitação do Evangelho), trazendo a explicação de vários preceitos morais deixados pelo Cristo, em consonância, porém, com o Espiritismo, bem como sua aplicação às diversas circunstâncias da vida.
A proposta dessa obra ainda continua sendo de grande importância pela profunda renovação moral que sugere. À época de seu lançamento, no entanto, ela representou uma completa reformulação dos conceitos cristãos vigentes, porque fez desaparecer as proibições e os pecados para fazer nascer a liberdade responsável.
O Espírito Emmanuel declara que:
 tanto na mensagem do Evangelho, quanto na mensagem do Espiritismo, o que prevalece, acima de tudo, é a responsabilidade para cada um de nós.
Responsabilidade de sentir e pensar, de falar e fazer.” [11]
No labor da Doutrina, temos de convir que o Espiritismo é o Cristianismo redivivo pelo qual precisamos fornecer o testemunho da verdade e, dentro do nosso conceito de relatividade, todo o fundamento da verdade da Terra está em Jesus Cristo. [12]
Em seu aspecto religioso, o Espiritismo é o próprio Cristianismo, mas apresentado em sua feição clara e simples, para que Jesus seja compreendido na essência de seus ensinamentos e exemplos.
No estudo concomitante da Doutrina e do Evangelho, temos a aquisição de conhecimentos aliada à sublimação dos sentimentos, porque a pessoa atenta à própria evangelização – ou seja, ao conhecimento e à vivência do Evangelho – está em constante busca de maiores níveis de excelência em sua moralidade e espiritualidade.
São palavras de Chico Xavier: “O Evangelho de Jesus, na Doutrina Espírita, representa uma luz a me mostrar a imensidade do esforço que tenho a fazer para melhorar-me.”  [13]  
Interpretação e análise do Evangelho
Jesus nada escreveu. Todavia, muitos estudiosos defendem a idéia de que o Evangelho de Marcos é nosso relato mais antigo sobre a vida de Jesus, escrito entre 65 e 70 d.C.; que os Evangelhos de Mateus e de Lucas foram elaborados dez ou quinze anos mais tarde, possivelmente entre 80-85 d.C; e que João foi o último a registrar suas memórias, por volta de 90 ou 95 d.C.
Também não se pode negar que os textos que nos chegaram foram vítimas de certas adulterações e adaptações, e que outros documentos, de origem verdadeira acerca do Cristo, foram destruídos por estudiosos e religiosos que deixaram passar para a posteridade somente os textos que lhes interessavam.
Entretanto, o Espírito André Luiz ressalta: O Evangelho, em suas bases, guarda a beleza do primeiro dia. Sofisma algum conseguiu empanar o brilho de “amai-vos uns aos outros, como eu vos amei...”. [14] 
Por aquela época, era comum entre os israelitas, gregos, romanos e outros povos a vigência de parábolas, mitos e lendas. Então, como atesta o próprio Evangelho de Marcos (4:30-34), Jesus também se utilizou de histórias simbólicas e alegóricas para que as pessoas, além de se sentirem estimuladas a ouvi-lo, compreendessem de forma mais consistente o significado de seus ensinamentos. Através, portanto, das parábolas, Ele associava imagens da vida diária com princípios espirituais mais abstratos, de modo a facilitar sua aplicabilidade na vivência do cotidiano. Assim,  “o que poderia apresentar-se complexo para as mentes de seus ouvintes, em se considerando a gravidade do tema, ele simplificava em narrações suaves e claras.”  [15] 
É preciso, porém, considerar que os preceitos morais constantes de Suas parábolas necessitam de interpretações adequadas ao nosso contexto. Muitas dessas histórias, se tomadas em seu sentido literal, se tornam inaplicáveis para nós, pois a cada tempo, o mundo se apresenta diferente. 
Em virtude de os Evangelhos só terem surgido após sua morte, muitas palavras atribuídas a Jesus não condizem com sua forma superior e amorosa de transmitir orientações. Por outro lado, as várias traduções pelas quais esses livros passaram carregam distorções. Bem sabemos que determinada palavra em um idioma pode ter significado diverso em outro; também, dentro da mesma língua, pode esse termo mudar de sentido com o passar do tempo, influenciado pelos costumes vigentes. Sob esse aspecto, portanto, a tradução literal nem sempre é fiel ao significado que a palavra representava no texto original.
Exemplo típico se verifica com a palavra odiar: “Se alguém vem a mim e não odeia seu pai e sua mãe...” (Lc 25:27-33).  Pode-se supor que Jesus a tivesse usado no sentido moderno do termo? Evidentemente que não!
Lícito é acreditar-se que, em casos como este, o fundo do seu pensamento não foi bem expresso, ou que o sentido primitivo, passando de uma língua para outra, há de ter experimentado alguma alteração. Basta que se haja cometido um erro uma única vez, para que os copiadores possam tê-lo repetido. Muitas das aberrações e contradições em certos trechos dos Evangelhos, em parte, podem ser creditadas às traduções e à ausência de vocábulos que expressassem de maneira adequada o que o Cristo pretendia afirmar.
Sendo assim, torna-se imprescindível o conhecimento do valor de muitas das palavras frequentemente empregadas nos Evangelhos, e que caracterizam o estado de costumes da sociedade judia daquela época, para não incorrermos no erro de interpretá-las, passados os séculos, segundo nossos hábitos e características.
A forma de identificação dos verdadeiros ensinamentos de Jesus deve alicerçar-se nos reais sentidos do que seja o amor, a justiça e a bondade divina. Tudo o que contradisser esses princípios necessitará, de nossa parte, de uma abordagem mais racional. No entanto, tais condições não nos devem desestimular do estudo dos textos evangélicos, mas, sim, nos induzir a uma formação mais profunda  em sua temática.
Dessa forma, se ficarmos presos somente às palavras, sem buscar apreender o conteúdo mais profundo de Suas lições; se não meditarmos no que elas têm a ver conosco, dificilmente conseguiremos captar o pleno sentido da mensagem cristã. Tudo nos soará apenas como uma bela filosofia, sem aplicação prática, contudo.
Com isso, surge a necessidade de nos dedicarmos continuamente ao seu estudo, como bússola norteadora de mudanças imprescindíveis em nós, de modo a nos transformar em seres mais conscientes e elevados espiritualmente.
O Espírito Miramez enfatiza: Ler o Evangelho superficialmente é o mesmo que comer um bom pedaço de bolo sem fome, perdendo o seu verdadeiro saber. Importa que o conheçamos em espírito e verdade, para o nosso próprio bem.” [16]   
Para nós, o que deve vigorar, portanto, é a superioridade do Evangelho vivido sobre o Evangelho interpretado. Na prática, é mais fácil ler e julgar entender os ensinamentos de Jesus, do que exercitá-los e, realmente, assimilá-los no dia a dia, aprimorando nossas qualidades morais. Poucos, verdadeiramente, conhecem o poder transformador do Evangelho; talvez o  conheçam na teoria, sem, no entanto, tê-lo provado na prática, pois a prática exige a ação de que a leitura prescinde.
“Os Evangelhos são o roteiro das almas, e é com a visão espiritual que devem ser lidos” [17]

Silvia Helena Visnadi Pessenda
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 [1] KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Tradução de Salvador Gentile, revisão de Elias Barbosa. 195. ed. Araras, SP: IDE, 1996. Introdução.
 [2] EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). A caminho da luz: história da civilização à luz do espiritismo. 29. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2002. Cap. XIV.
 [3] EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Seara dos médiuns. 5. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. Cap. III.
 [4] EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Renúncia. 5. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. Cap. III.
 [5] EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Entender conversando. Organização e Notas de Hércio Marcos Cintra Arantes. 8. ed. Araras: Ide Editora, 1995. p. 32
 [6] [KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Tradução de Salvador Gentile, revisão de Elias Barbosa. 195. ed. Araras, SP: IDE, 1996. Introdução.
 [7] ANDRÉ LUIZ (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Os mensageiros. 33. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1999. Cap. 11.
 [8] SIMONETTI, Richard. Atravessando a Rua. 15. ed. Araras: Ide Editora, 1998. Cap. 4
 [9] EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Seara dos médiuns. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. Cap. 72.
 [10] ANDRÉ LUIZ (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Missionários da luz. 31. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1999. Cap. 3.
 [11] EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Seara dos médiuns. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. Cap. 31.
 [12] EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). O Consolador. 16. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1993. p. 210.
 [13] EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). Entender conversando. Organização e Notas de Hércio Marcos Cintra Arantes. 8. ed. Araras: Ide Editora, 1995. p. 88.
 [14] ANDRÉ LUIZ (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). No mundo maior. 20. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. Cap. 15.
 [15] ÂNGELIS, Joanna de (espírito); FRANCO, Divaldo Pereira (psicografado por). Diretrizes para o êxito. 2. ed. Salvador, BA: Livraria Espírita Alvorada, 2004. p. 184.
 [16]  MIRAMEZ (espírito); MAIA, João Nunes (psicografado por). Alguns ângulos dos ensinos do mestre. 5. ed. Belo Horizonte, MG: Editora Espírita Cristã Fonte Viva. p. 44.

 [17] EMMANUEL (espírito); XAVIER, Francisco Cândido (psicografado por). O Consolador. 16. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1993. p. 321.