terça-feira, 2 de outubro de 2018

PROCUREMOS COM ZELO


PROCUREMOS COM ZELO[1]

“Procurai com zelo os melhores dons e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente.”
Paulo
I Coríntios, 12:31

A ideia de que ninguém deve procurar aprender e melhorar-se para ser mais útil à Revelação Divina é muito mais uma tentativa de consagração à ociosidade que um ensaio de humildade incipiente.
A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta, e se a própria pedra deve sofrer o burilamento para refletir a luz, que dizer de nós mesmos, chamados, desde agora, a exteriorizar os recursos divinos?
Ninguém interrompa o serviço abençoado da sua educação, a pretexto de cooperar com o Céu, porque o progresso é um comboio de rodas infatigáveis que relega para trás os que se rebelam contra os imperativos da frente.
É indispensável avançar com a melhoria consequente de tudo o que nos rodeia.
E o Evangelho não endossa qualquer atitude de expectativa displicente.
A palavra de Paulo é demasiado significativa.
Dirigindo-se aos coríntios, o apóstolo da gentil idade exorta-os a procurarem com fervor os melhores dons.
É imprescindível nos disponhamos a adquirir as qualidades mais nobres de inteligência e coração, sublimando a individualidade imperecível.
Cultura e santificação, através do trabalho e da fraternidade, constituem dever para todas as criaturas.
Autoaperfeiçoamento é obrigação comum.
Busquemos zelosa, a elevação de nós mesmos, assinalando a nossa presença, seja onde for, com as bênçãos do serviço a todos, e tão logo estejamos integrados no esforço digno, dentro da ação pessoal e incessante no bem, o Alto nos descortinará mais iluminados caminhos para a ascensão.


[1] Livro: Fonte Viva – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 54 Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.. Fonte de imagem:  https://www.swc-cfc.gc.ca/gba-acs/course-cours-2017/eng/mod04/mod04_03_01.html

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

NO CAMINHO DA ELEVAÇÃO


NO CAMINHO DA ELEVAÇÃO[1]


“Tomai sobre vós o meu jugo...”
Jesus
 Mateus, 11:29

“Mas na união dos sexos a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor.” ESE. Cap. XXII - 3

Abençoa os conflitos que, tantas vezes, te amarfanham o coração no carreiro doméstico, sempre que o lar apareça por ninho de problemas e inquietações.
É aí entre; as quatros paredes do reduto familiar, que reencontras a instrumentação do sofrimento reparador...
Amigos transfigurados em desafios à paciência...
Pais incompreensivos a te requisitarem entendimento...
Filhos convertidos em ásperos inquisidores da alma...
Parentes que se revelam por adversários ferrenhos sob o disfarce da consanguinidade...
Lutas inesperadas e amargas que dilapidam as melhores forças da existência pelo seu conteúdo de aflição...
Aceita as intimações do calvário doméstico, na feição com que se mostrem, como que acolhe o remédio indispensável à própria cura.
Desertar será retardar a equação que a contabilidade da vida exigirá sempre, na matemática das causas e dos efeitos.
Nesse sentido, vale recordar que Jesus não afirmou que se alguém desejasse encontra-lo necessitaria proclamar-lhe as virtudes, entretecer-lhe lauréis, homenagear-lhe o nome ou consagrar-se às atitudes de adoração, mas, sim, foi peremptório, asseverando que os candidatos à integração com ele precisariam carregar a própria cruz e seguir-lhe os passos, isto é, suportarem com serenidade e amor, entendimento e serviço os deveres de cada dia.
Bem-aventurado, pois, todo aquele que, apesar dos entraves e das lágrimas do caminho sustentar nos ombros, ainda mesmo desconjuntados e doloridos, a bendita carga das próprias obrigações.



[1] Livro: XAVIER, Francisco Cândido. Livro da Esperança. Pelo Espírito Emmanuel. CEC. Capítulo 75. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
Fonte da imagem: http://www.espiritbook.com.br/profiles/blogs/eleva-o-espiritual-3

domingo, 30 de setembro de 2018

FARISEUS


FARISEUS[1]

"Acautelai-vos, primeiramente, do fermento dos fariseus"
Jesus
Lucas, 12:1


Fariseu ainda é todo presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das Forças Divinas.
O orgulhoso descendente dos doutores de Jerusalém ainda vive. Atravessa todas as organizações humanas.
Respira em todos os templos terrestres. Acredita-se o herdeiro único da Divina Bondade. Nada aprecia senão pelo prisma do orgulho pessoal.
Traça programas caprichosos; e intenta torcer as próprias leis universais, submetendo-as ao ponto de vista que esposou na sua escola ou no seu argumento sectarista.
Jamais comparece, ante a bênção do Senhor, na condição de alguém que se converteu em instrumento de seus amorosos desígnios, mas como crente orgulhoso, cheio de propósitos individualistas, declarando-se detentor de considerações especiais.
Os aprendizes fiéis necessitam acautelar-se contra o lêvedo de tais enfermos do espírito.
Toda ideia opera fermentações mentais.
Certamente que o Mestre não determinou a morte dos fariseus, mas recomendou cautela em se tratando da influenciação deles.
Exigências farisaicas constituem perigosas moléstias da alma.
Urge auxiliar o doente e extinguir a enfermidade. Todavia, não conseguiremos a realização, provocando tumultos, e sim usando a cautela na antiga recomendação de vigilância.



[1] Livro: Vinha de Luz – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 54, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
Fonte de imagem:  https://guiame.com.br/colunistas/bruno-dos-santos/fariseus-hipocritas-religiao-dos-que-fazem-e-nada-sao.html

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

ÊXITOS E INSUCESSOS


ÊXITOS E INSUCESSOS[1]


“Sei viver em penúria e sei também viver em abundância.”
Paulo
Filipenses, 4:12

Em cada comunidade social, existem pessoas numerosas, demasiadamente preocupadas quanto aos sucessos particularistas, afirmando-se ansiosas pelo ensejo de evidência.
São justamente as que menos se fixam nas posições de destaque, quando convidadas aos postos mais altos do mundo, estragando, desastradamente, as oportunidades de elevação que a vida lhes confere.
Quase sempre, os que aprenderam a suportar a pobreza é que sabem administrar, com mais propriedade, os recursos materiais.
Por esta razão, um tesouro amontoado para quem não trabalhou em sua posse é, muitas vezes, causa de crime, separatividade e perturbação.
Pais trabalhadores e honestos formarão nos filhos a mentalidade do esforço próprio e da cooperação afetiva, ao passo que os progenitores egoístas e descuidados favorecerão nos descendentes a inutilidade e a preguiça.
Paulo de Tarso, na lição à igreja de Filipos, refere-se ao precioso imperativo do caminho no que se reporta ao equilíbrio, demonstrando a necessidade do discípulo, quanto à valorização da pobreza e da fortuna, da escassez e da abundancia.
O êxito e o insucesso são duas taças guardando elementos diversos que, contudo, se adaptam às mesmas finalidades sublimes.
A ignorância humana, entretanto, encontra no primeiro o licor da embriaguez e no segundo identifica o fel para a desesperação.
Nisto reside o erro profundo, porque o sábio extrairá da alegria e da dor, da fartura ou da escassez, o conteúdo divino.


[1] Livro: Pão Nosso – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 56 Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
   Fonte da imagem:  http://mac10producoes.com.br/fraternidade/novo/mensagens/glorias-e-insucessos/

DINHEIRO


DINHEIRO[1]

“Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e, nessa cobiça, alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.”
Paulo,
1º Timóteo, 6:10

Paulo não nos diz que o dinheiro, em si mesmo, seja flagelo para a Humanidade.
Várias vezes, vemos o Mestre em contacto com o assunto, contribuindo para ue a nossa compreensão se dilate.
 Recebendo certos alvitres do povo que lhe apresenta determinada moeda da época, com a efígie do imperador romano, recomenda que o homem dê a César o que é de César, exemplificando o respeito às convenções construtivas.
Numa de suas mais lindas parábolas, emprega o símbolo de uma dracma perdida.
Nos movimentos do Templo, aprecia o óbolo pequenino da viúva.
·         Dinheiro não significa um mal. Todavia, o apóstolo dos gentios nos esclarece que o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males. O homem não pode ser condenado pelas suas expressões financeiras, mas, sim, pelo mau uso de semelhantes recursos materiais, porquanto é pela obsessão da posse que o orgulho e a ociosidade, dois fantasmas do infortúnio humano, se instalam nas almas, compelindo-as a desvios da luz eterna.
·         Dinheiro que te vem às mãos, pelos caminhos retos, que só a tua consciência pode analisar à claridade divina, é um amigo que te busca a orientação sadia e o conselho humanitário. Responderás a Deus pelas diretrizes que lhe deres e ai de ti se materializares essa força benéfica no sombrio edifício da iniquidade.


[1] Livro: Caminho Verdade e Vida – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 57, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
 Fonte de imagem: https://www.falandodeviagem.com.br/viewtopic.php?t=5349

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

PREOCUPAÇÃO


PREOCUPAÇÃO[1]

Os preocupados vivem entorpecidos no hoje por quererem controlar, com seus pensamentos e com sua imaginação, os fatos do amanhã.
As tarefas evolutivas executadas por nós na Terra fazem parte de um processo dinâmico que levará nossas almas ainda por inúmeras encarnações. A Vida não tem outro objetivo senão o de doação, de proteção e de recursos, para que possamos atingir uma estabilidade íntima que nos assegure a clareza e a serenidade mental, elementos imprescindíveis que nos facilitarão o progresso espiritual.
Se acreditarmos, porém, que nossa felicidade ou infelicidade venha de coisas externas, do acaso ou das mãos de outras pessoas, estaremos dificultando nosso crescimento e amadurecimento interior.
A criatura que atingiu a lucidez espiritual já adquiriu a capacidade de compreender a eficiência com que a Natureza age em todos nós. Ela se conduz no cotidiano, pacificada e serena, pois percebeu que está constantemente ganhando recursos da Vida Excelsa, mesmo quando atravessa o que consideramos “transtornos existenciais”. Ao mesmo tempo, aprendeu que, por mais que se preocupe a reunião de todas essas preocupações não poderá mudar coisa alguma em sua vida.
“... O Espírito na escolha das provas que queira sofrer (...) escolhe, de acordo com a natureza de suas faltas, as que o levem à expiação destas e a progredir mais depressa.” (21)
A Providência Divina agindo em nós faz com que saibamos exatamente o que precisamos escolher para nosso aprimoramento interior. Para que a consciência da criatura tenha uma boa absorção ou uma sensível abertura para o aprendizado é preciso que adquira senso e raciocínio, noção e atributos, todos extraídos das suas provas e expiações, ou seja, das diversas experiências vivenciais.
Ainda encontramos nesta questão: “uns impõem a si mesmos uma vida de misérias e privações (...) outros preferem experimentar as tentações da riqueza e do poder (...) muitos, finalmente, se decidem a experimentar suas forças nas lutas que terão de sustentar em contato com o vício.”
Por que então a nossa desmedida preocupação com o destino dos outros?
Por que tentamos forçar as coisas para que aconteçam?
As almas estão vivenciando o útil e o necessário para o desenvolvimento de suas potencialidades naturais e divinas. Podemos; orientar, amar, apoiar, ajudar, mas jamais achar que sabemos melhor como as coisas devem ser e como as criaturas devem se comportar.
No entanto, é importante não confundirmos preocupação com prudência ou cautela. A previdência e o planejamento, para que possamos atingir um futuro promissor, são desejos naturais dos homens de bom senso.
Na realidade, preocupação quer dizer aflição e imobilização do presente por causa de um suposto fato que poderá acontecer, ou ainda uma suspeita de que uma decisão poderá causar ruína ou perda.
A preocupação excessiva com fatos em geral e com o bem-estar das pessoas está alicerçada, em muitas ocasiões, em um mecanismo psicológico chamado “autodistração”.
Os preocupados têm dificuldade de concentração no momento presente e, por isso, fazem com que a consciência se desvie do foco da experiência para a periferia, isto é, vivem entorpecidos no hoje por quererem controlar, com seus pensamentos e com sua imaginação, os fatos do amanhã.
Esse desvio da atenção é uma busca deliberada de distração do indivíduo; é uma forma de impedir a si próprio de ver o que precisa perceber em seu mundo interior.
Quando dizemos que nos preocupamos com os outros, quase sempre estamos nos abstraindo:
das atitudes que não temos coragem de tomar;
das responsabilidades que não queremos assumir;
das carências afetivas que negamos a nós mesmos;
dos atos incoerentes que praticamos e não admitimos;
dos bloqueios mentais que possuímos e não aceitamos.
Deslocamos todos os nossos esforços, atenção e potencialidades para socorrer, proteger, salvar, convencer e aconselhar nossos “companheiros de viagem”, esquecendo muitas vezes, propositadamente ou não, nossa primeira e mais importante tarefa na Terra: a nossa transformação interior.
É incontestável que a preocupação jamais nos preservará das angústias do amanhã, apenas colocará obstáculos às nossas realizações do presente.
Não devemos nem podemos forçar mudanças de atitudes nas pessoas. Em realidade, só podemos modificar a nós mesmos. Nosso livre-arbítrio nos confere possibilidades de uso particular com o fim específico de retificarmo-nos, porém não nos dá o direito de querer modificar os outros.
Acreditamos, ainda assim, que temos o poder de exigir que os outros pensem como nós e que podemos interferir nas manifestações dos adultos que nos cercam. Por mais queridos que nos sejam, não nos é lícito dissuadi-los de suas decisões e posturas de vida.
Cada um se expressa perante a existência como pode. Assim, suas criações, desejos, metas e objetivos são coerentes com seu grau evolutivo. Qualquer tipo de coação em um modo de ser é profundo desrespeito.
Confiemos na Paternidade Universal que rege a todos, visto que preocupação, em síntese, é desconfiança nas Leis da Vida. Não nos compete determinar ou dirigir as decisões alheias, nem mesmo temos o direito de convencer ninguém ou censurar as opções de vida de quem quer que seja.
Por que condenar os atos e as atitudes de alguém que o próprio “Criador do Universo” deixou livre para decidir?
Por que sofrer ou preocupar-se com isso?
X.X.X
Toda vida em nós e fora de nós está em constante ritmicidade.
Por que, então, desrespeitar os mecanismos de que se utilizam as leis divinas na evolução?
Por que nos afligirmos e tentarmos mudar o imutável?
Nossa percepção, hoje, nos esclarece sobre os fatos do ontem, talvez sobre acontecimentos da semana anterior ou, possivelmente, sobre eventos quase esquecidos de anos passados.
Tudo ocorre dentro de um perfeito sincronismo tempo/espaço. Não adianta nos preocuparmos com o nosso processo de aprendizado nem com o dos outros, pois, se alguém não está conseguindo caminhar convenientemente agora, é porque lhe falta algo a fazer, ou mesmo, coisas a aprender. No Universo, tudo obedece a um ritmo natural; as raízes de nossa evolução corporal/espiritual estão arraigadas nas íntimas relações com a Natureza. Em nível mais profundo, somos parte dela.
Vivenciamos conscientemente, a todo instante, os ciclos da Natureza com nossas emoções e sentimentos. Experimentamos desânimo e abatimento no transcurso de um longo período de estiagem; porém, quando a chuva cai, a nossa sensação é de alegria e prazer; ou, durante as tempestades, nossas impressões oscilam desde a apreensão até o medo. Sentimos a alma leve e feliz com o surgimento do sol, nos dias calmos e iluminados.
Há um tempo para tudo. Em verdade, os ritmos que nos governam são inerentes à vida.
Também nós, os espíritos domiciliados ou não na Terra física, identificamos nossos ritmos internos através das sensações da dor e do prazer, a fim de avaliarmos o “grau de acerto” de nossos atos e decisões.
Dia e noite, primavera e inverno, amanhecer e entardecer são fases da Natureza, atuando diretamente nos ritmos de nossas ocupações e procedimentos do cotidiano.
Em verdade, a nossa identificação com a Vida Superior se plenifica quando harmonizamos nossos ritmos internos com os ritmos externos da Natureza.
Propõe o professor Rivail aos Nobres Emissários: “Os seres que habitam cada mundo hão todos alcançado o mesmo nível de perfeição?” E os Espíritos respondem à questão com sabedoria: “Não, dá-se em cada um o que ocorre na Terra: uns Espíritos são mais adiantados do que outros.” (22)
Os ritmos interiores dos indivíduos se prendem ao nível evolucional/espiritual de cada um, e toda a vida no Universo está dentro de uma ordem perfeita. Tanto os astros da abóbada celeste, como os seres microscópicos do nosso planeta, todos são regidos por uma Divina Ordem, que mantém trajetórias e órbitas perfeitamente alinhadas, como também os ritmos e os propósitos coerentes com o grau de necessidade e progresso das criaturas e das demais criações.
Embora os ritmos biológicos de uma pessoa difiram completamente dos ritmos de outros seres, podemos encontrar ritmos orgânicos semelhantes em membros de uma mesma espécie. A ação de inspirar resulta com exata precisão em seu reverso, a ação de expirar. Esta sucessão ou alternância produz um ritmo. Quando suprimimos um deles, o outro também desaparecerá, pois se submetem mutuamente.
Por que aquilo que nos parece tão evidente na respiração nos passa despercebido, ou mesmo sem análise alguma, nos outros campos do conhecimento humano?
Os pulmões sustentam a vida orgânica descarregando periodicamente bióxido de carbono e absorvendo oxigênio, que é levado pelo sangue, vitalizando as células, invariavelmente. As atividades celulares nos tecidos permanecem num constante estado de multiplicação, e a respiração é contínua e compassada.
Certos ritmos que nos dirigem são considerados como qualidades inerentes à vida e não podem ser impostos pela exterioridade.
O músculo cardíaco apresenta ritmo espontâneo. As batidas do coração dispõem de seus próprios marca passos. Na aurícula direita, um minúsculo nódulo, conhecido como “sinus”, à feição de um timoneiro numa antiga embarcação romana, possui uma tarefa gigante: marca o ritmo das batidas no “barco da vida”. As células nervosas do cérebro detonam frequentes impulsos que, por sua vez, repercutem na ritmicidade das ondas cerebrais, que podem ser registradas pelo eletroencefalograma.
Em todo reino vegetal e animal, a função sexual é um fenômeno periódico, desde a polinização das plantas até o ciclo menstrual das mulheres — que é o resultado direto do aumento e diminuição dos hormônios num ritmo mais ou menos mensal.
Se pudéssemos observar o interior de alguém que está correndo, veríamos, com certa regularidade, a contração de grupos alternados de músculos. Os chamados “flexores” se contraem, fazendo dobrar as articulações; os “extensores” se contraem, fazendo endireitar as articulações.
Toda vida em nós e fora de nós está em constante ritmicidade.
Por que, então, desrespeitar os mecanismos de que se utilizam as leis divinas na evolução?
Por que nos afligimos e tentarmos mudar o imutável?
Como é importante caminhar, passo após passo, acompanhando nosso próprio “compasso existencial” e percebendo a hora propícia de mudança!
O dia de hoje nos fornecerá exatamente as oportunidades de que precisamos para compor com estrofes e versos harmônicos o “poema de nossa vida”, cuja métrica foi antecipadamente determinada por nós no ontem. Nossas experiências da vida não acontecem por acaso.
O Planejamento Divino nada faz sem um desígnio proveitoso; tudo tem sua razão de ser. Não é preciso desespero, nem preocupação; tudo acontece como tem que acontecer.

Referencias:
21 LE-264 – Que é o que dirige o Espírito na escolha das provas que queira sofrer?
“Ele escolhe, de acordo com a natureza de suas faltas, as que o levem à expiação destas e a progredir mais depressa. Uns, portanto, impõem a si mesmos uma vida de misérias e privações, objetivando suportá-las com coragem; outros preferem experimentar as tentações da riqueza e do poder; muito mais perigosas, pelos abusos e má aplicação a que podem dar lugar; pelas paixões inferiores que uma e outros desenvolvem; muitos, finalmente, se decidem a experimentar suas forças nas lutas que terão de sustentar em contato com o vício.”
22 LE- 179 – Os seres que habitam cada mundo hão todos alcançado o mesmo nível de perfeição?
    “Não; dá-se em cada um o que ocorre na Terra: uns Espíritos são mais adiantados do que outros.”



[1] Livro: As Dores da Alma – Ditado pelo Espírito Hamed; psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto, Edit. Boa Nova. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos. 
   Fonte da imagem: https://pensamentoslucena.blogs.sapo.pt/487641.html

terça-feira, 25 de setembro de 2018

SINAIS QUE VOCÊ ESTÁ PECANDO POR EXCESSO DE GENEROSIDADE


SINAIS DE QUE VOCÊ ESTÁ PECANDO

Por excesso de generosidade

Ser generoso é uma das características mais maravilhosas que uma pessoa pode ter, mas, às vezes, a generosidade pode ser cansativa, principalmente se ela está destinada àqueles que não a merecem.
Quando você realmente se importa com a felicidade dos outros, é fácil perder de vista sua própria felicidade. Então acontece algo que é conhecido que é o doar-se demais. Você pode ter boas intenções, mas se não for cuidadoso, acabará se perdendo sendo excessivamente  generoso para os outros.
Aqui estão alguns sinais claros que podem revelar que estamos dando muito, ora porque isso nos prejudica; porque prejudica quem queremos ajudar ou até mesmo porque podemos estar sendo vítimas de manipulação de pessoas que se aproveitam de nossas boas intenções.
1. Você se sente como se estivesse sendo manipulado
Se você suspeitar que está sendo manipulado, provavelmente você está. Alguém que está manipulando você pode dizer coisas para ativar sua culpa, a fim de obter o que deseja.
2. Sua ajuda é insustentável
Se o seu “dar e dar” chegou ao ponto em que você não tem mais recursos suficientes para você, há um problema sério. Se a sua própria saúde física ou mental, autoestima ou bem-estar financeiro estão sofrendo e estão sendo afetados, você está dando demais e deve parar antes que seja tarde.
3. Seus relacionamentos são afetados
Embora a generosidade saudável possa permitir que os relacionamentos prosperem; doar demais é uma das causas da deterioração dos relacionamentos. Quando não há equilíbrio entre dar e receber, um ou ambos podem ter sentimentos de ressentimento, culpa ou arrependimento que podem causar conflitos e danos no relacionamento.
4. Você está mantendo totalmente alguém
Se a sua atitude de doar chegou ao ponto de permitir que alguém “viva nas suas costas”, como é popularmente dito, é hora de dar um passo para trás. Permitir que alguém permaneça fisicamente insalubre, irresponsável ou totalmente dependente de você não fará bem a ninguém a longo prazo.
5. Esteja ciente de que você está sendo usado
Alguém que usa sua gentileza e generosidade para seu benefício pessoal não é alguém que devo permanecer em sua vida.
6. A sua oferta única tornou-se uma obrigação em longo prazo
Ser generoso uma vez pode levar a um círculo vicioso para aqueles que querem abusar de sua gentileza. Se a sua oferta útil de uma só vez se tornou uma obrigação de longo prazo, e você não tinha a intenção de mantê-la, lembre-se de que você não se comprometeu com nada em longo prazo e que tem todo o direito de parar quando quiser.
7. Você sempre sacrifica alguma coisa
Se você está constantemente sacrificando sua própria felicidade para os outros serem felizes, você está dando demais. Cuidar de outras pessoas é algo maravilhoso. Mas cuidar de si mesmo é tão importante quanto isso, até mesmo o principal.

Se você tem conhecimento de que alguns desses pontos descritos se encaixam na sua vida, é hora de avaliar o que o leva a querer dar mais do que você deseja dar.


Fonte: https://www.contioutra.com/
Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
Fonte imagem: http://domtotal.com/noticia/727333/2014/03/a-liberdade-de-escolha-e-a-tentaaao-do-pecado/