quinta-feira, 7 de março de 2019

AMOR E DESAPEGO


AMOR E DESAPEGO[1]

O amor propicia o desapego a tendências negativas, pessoas, coisas e utilidades.
Indispensável tornar o amor um estado de espírito, uma condição natural no processo de crescimento interior, uma fatalidade que deve ser conseguida quanto antes.
A medida que se posterga a vivência desse sentimento, que é força vital e dinamizadora, o sentido existencial padece hipertrofia de finalidade, porque destituído de riqueza, de aspirações do belo, do bom, do libertador. Mesmo que vicejem tais aspirações, apresentam-se debilitadas, porque procedem dos sentidos físicos, de ambições egoístas, de necessidades para o prazer, sem o contributo valioso e de profundidade, que tem por base o Espírito em si mesmo e suas legítimas ambições de imortalidade e triunfo sobre as vicissitudes e amarras com a retaguarda.
Amar deve significar a aspiração máxima do ser que transborda de emoções relevantes e deseja reparti-las a mancheias, como quem distribui luz objetivando a vitória sobre toda treva, qualquer sombra.
Essa força, que domina o coração e se expande mediante as ações, altera por completo o rumo da existência física, concedendo-lhe um colorido especial e uma finalidade superior, que deve ser buscada sem cansaço, adornada de otimismo e de paz.
Trazer esse amor para todos os momentos da vida é torná-la digna de ser experienciada, capaz de ser transformada em triunfo.
A Humanidade sempre teve expoentes desse amor, que lhe constituíram razão de desenvolvimento e de conquistas em todos os setores do processo de crescimento moral, intelectual, artístico, cultural, tecnológico, religioso, espiritual, sem cujo contributo, por certo, as criaturas ainda se encontrariam às faixas primitivas do processo da evolução.
Foram esses homens e mulheres forjados no amor e distribuidores de amor, que se olvidaram de si mesmos, que promoveram a espécie aos patamares de que hoje desfruta.
Não pensaram primeiro em si, mas desenvolveram interiormente a capacidade de doação, de tal forma que o bem geral constituiu-lhes o motivo para que lutassem estoicamente, vencendo os próprios limites e dificuldades, de maneira que a enfermidade, a intolerância, o atraso moral e mental dos seus coevos não se lhes transformaram em impedimento para a construção do mundo melhor. E mesmo quando se lhes exigiam a existência, deram-na, fiéis à confiança e certeza de que o seu era o trabalho de libertação das massas e de promoção da sociedade.
Tornaram-se modelos porque demonstraram que a felicidade é mais risonha quando objetiva o próximo sem detença, oferecendo-lhe motivações para existir e seguir adiante, conquistando espaços de harmonia.
Isso ocorre porque, toda vez que alguém se ilumina pela chama do amor, oferece mais claridade ao mundo, torna-o melhor e enseja que outras vidas também se clarifiquem, libertando-se dos atavismos cruéis da ignorância, do preconceito, da crueldade. O amor é sempre feito de compaixão e torna-se finalidade essencial da vida por expressar valores que não se amontoam, que não enferrujam e ninguém consegue roubar, porque se encontram à disposição de todo aquele que os deseje possuir, recebendo-os jovialmente e de maneira especial.
O nosso amor modifica a estrutura da sociedade, que se encontra vitimada pelas guerras e por diversas calamidades que geram sofrimento e alucinação.
Com a contribuição do amor, modificam-se essas condições, e, graças à Ciência e à Tecnologia que aproximam criaturas e povos, ninguém mais desconhece as necessidades que afligem o mundo, permanecendo indiferente ao seu destino amargo.
Assim, qualquer contribuição de afeto, por pensamento, mediante palavras e através de atos, encarrega-se de tornar menos densa a psicosfera em que se movimentam os seres, menos venenoso o ódio que campeia desenfreado, mais animador o espírito de competitividade sem os extremos de dominação e de arbitrariedade.
Isso porque o amor é destituído de vilania e de interesses doentios.
O amor propicia o desapego a tendências negativas, pessoas, coisas e utilidades.
É imparcial e generoso para com tudo e com todos, não se permitindo prender, escravizar-se ou reter, impedindo o avanço de outrem, a realização pessoal do ser amado, nem acumulando recursos amoedados ou não, que se transformam em cárcere de sofrimento.
Nesse cometimento em favor do desapego, vale ressaltar que o mais difícil é a libertação das impressões perturbadoras que remanescem no imo como herança do passado infeliz, transformando-se em ressentimentos, ódios, angústias, ciúmes, que necessitam ser superados.
É comum negar-se essas vivas expressões perniciosas do caráter, recalcando-as, sem as eliminar, o que lhes permite reaparecer com frequência, dominando as paisagens interiores e asfixiando as aspirações da felicidade.
Um esforço honesto para reconhecer-lhes a presença dominadora auxilia no empreendimento pela sua superação. Aceitar a sua existência não significa concordar com as manifestações que irrompem com periodicidade, mas substituir, lentamente que seja, porém com denodo, cada uma dessas paixões nefastas, abrindo espaços para o surgimento dos valores positivos, do amor que deverá predominar.
Nesse campo emocional, que está sendo arado com bondade e coragem de produzir melhor, despontam então a alegria, a paz, a vida exuberante, que passam a substituir aqueles cruéis inimigos da plenitude.
O amor preenche os vazios interiores, fazendo que desapareçam as falsas necessidades externas. Por isso, amplia-se sempre no rumo do infinito, envolvendo aqueles que se encontram próximos como a todos quantos se situam a distância.
Quando atinge o seu clímax, tem características idênticas em relação àqueles aos quais se direciona, sem privilégios nem imposições.
Por isso renuncia, ensinando que a posse excessiva é crime contra a es-cassez dominante.
Da mesma forma, demonstra que os atavismos perversos, a que muitos indivíduos se vinculam, necessitam ser deixados à margem, superados e substituídos, sem saudades ou tormentos, abrindo veredas a experiências novas e a realizações pacificadoras.
É certo que tal providência exige coragem e combatividade, espírito que anseia pelo progresso e se ama, tomando a decisão de não mais permanecer na retaguarda do processo evolutivo, em razão da lucidez mental de que se sente possuidor.
O desapego material é importante na desincumbência do esforço por amar, no entanto, mais grave e significativo é o de natureza emocional, em referência aos vícios, às tendências primitivas, aos sentimentos inferiores.
Não dês guarida à atração do mal, seja como for que se te apresente.
Ama-te, a ponto de te transformares em exemplo de vitória sobre a inferioridade moral, tornando-te cooperador do esforço que outros envidem no mesmo sentido.
Assim, compreenderás quanto é difícil para o próximo libertar-se daquilo que nele te desagrada, em face do que em ti igualmente a outros perturba.
Esse amor, que se inicia no teu esforço, em breve tomará conta de ti com tal força que não mais haverá espaço interior senão para amar e servir..


[1] Livro: Garimpo de amor – Ditado pelo Espírito Joana de Angelis, psicografia de Divaldo P. Franco, Edit. LEAL. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.

quarta-feira, 6 de março de 2019

MENSAGEM GUIADA - 2


MENSAGEM GUIADA - 2[1]

A falta de conexão com o ser é inerente à vida e espaço, olhai sempre para dentro,
Pois dentro de si é onde está o que de melhor pode ser...
Tudo é equivalente ao merecimento e a existência...
Tudo se faz único e perfeito...
Sois luz...
Sois Terra...
Sois água...
Sois vento..
És a Natureza vibrante que se unifica a ti...
Sobre os muros das dificuldades e anseios que vivem no coração...
Procurei ser vida e vida será...
Pois onde existe vida, existe o criador.
Anjo da Sabedoria


[1] Origem: Mensagem escrita por Igor Gama em 02.03.2019


MENSAGEM GUIADA - 1


MENSAGEM GUIADA - 1[1]

Grandioso mundo que nos cede casa para morada,
Acolhe-nos, como filhos que somos em toda jornada,
Resplandece todo o ser que procura a evolução,
Mesmo diante das cercas com espinhos, que nos cercam a cada direção.
Tomai cuidados com as energias que se tomam desvios nos caminhos,
Podem muitas vezes ser os mais duradouros a energias de vibração inferior.
A esfera terrestre sempre nos abraça a toda sua existência, mas toda essa esfera se conecta a essência existencial, que dita o destino e acontecimentos de onde se vive então mais uma vez cuidado... Tua casa é o que nós somos, seja para o bem, como para o mau.
Ser existência é maior do que podeis entender, ser vida é maior do que pode ser, pois onde quer que vá, pisas em solo sagrado, mediante a tudo que existe.  Tudo é grande construção do pai que nos une a todo meio de coexistência, que nos é presenteado para que possamos assim entender um pouco que nada é lixo, quando se conhece seu verdadeiro valor.
Se vida és dado, tomai isso como maior tesouro, atentar contra própria vida, é atentar contra o pai, que de bom grado nos cede à oportunidade de construir e evoluir, quando tal ato nada seria como destruição. Embora o grande pai nos ceda sempre a oportunidade de recomeçar, procureis não pensar sobre vibração tão ferrenha ao negativo, pois tudo que se tomas a mão és de grande responsabilidade, escolheis ser sempre o bem, para bem sempre vir a cada doação.
Marta Antonieta


[1] Origem: Mensagem escrita por Igor Gama em 02.03.2019


VERDADES E FANTASIAS


VERDADES E FANTASIAS[1]


“Mas, porque vos digo a verdade, não me credes.”
Jesus
João, 8:45

O mundo sempre distingue ruidosamente os expositores de fantasias.
É comum observar-se, quase em toda parte, a vitória dos homens palavrosos, que prometem milagres e maravilhas. Esses merecem das criaturas grande crédito. Basta encobrirem a enfermidade, a fraqueza, a ignorância ou o defeito dos homens, para receberem acatamento.
Não acontece o mesmo aos cultivadores da verdade, por mais simples que esta seja. Através de todos os tempos, para esses últimos, a sociedade reservou a fogueira, o veneno, a cruz, a punição implacável.
Tentando fugir à angustiosa situação espiritual que lhe é própria, inventou o homem a “buena-dicha”, impondo, contudo, aos adivinhadores o disfarce dourado das realidades negras e duras. O charlatão mais hábil na fabricação de mentiras brilhantes será o senhor da clientela mais numerosa e luzida.
No intercâmbio com a esfera invisível, urge que os novos discípulos se precatem contra os perigos desse jaez.
A técnica do elogio, a disposição de parecer melhor, o prurido de caminhar à frente dos outros, a presunção de converter consciências alheias, são grandes fantasias.
É necessário não crer nisso. Mais razoável é compreender que o serviço de iluminação é difícil, a principiar do esforço de regeneração de nós mesmos. Nem sempre os amigos da verdade são aceitos.
Geralmente são considerados fanáticos ou mistificadores, mas... Apesar de tudo, para a nossa felicidade, faz-se preciso atender à verdade enquanto é tempo.


[1]  Livro: Caminho Verdade e Vida – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 78, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
 Fonte de imagem:  http://www.portalcafebrasil.com.br/artigos/a-politica-da-pos-verdade/

terça-feira, 5 de março de 2019

TEUS FILHOS


TEUS FILHOS[1]

Estamos dentro da tua casa, para falar de teus filhos, A experiência nos convida a dizer-te que teus filhos são Espíritos que não nasceram de tua carne,
O corpo é apenas uma veste trocável, na sequencia que orienta a reencarnação. Teus filhos que já chegaram ou que estão por chegar são sensíveis nos primeiros anos de vida e na juventude, podendo herdar muito da tua conduta, tanto visual como pelas vibrações que as ações emitem. Vê bem as responsabilidades dos pais para com os filhos! Mas, se queres, podemos ajudar-te com algumas informações acerca da convivência com os filhos dentro de casa e podemos, tendo prazer, doar o que aprendemos pela experiência. O mundo é uma escola valiosa e imensurável, que nos ajuda a entender a sabedoria da vida.
Quando começas a gerar o corpo do teu filho, o Espírito já se encontra ligado a ele por fios invisíveis e poderosos, sendo capaz de registrar o que pensas e fazes. Tem cuidado no período de gestação; se queres ajudá-lo, começa desde já a formação de seu corpo alinhando os teus pensamentos com o Amor; não entres em discussões com ninguém; não difames os companheiros; não injuries teus irmãos; faze desaparecer de teus pensamentos ideias de ódio, de orgulho e de egoísmo; entra na falange da caridade e obedece a seus ditames, pois ela, a rainha das virtudes, gera a Amizade. Procura viver em plena paz, trabalhando em favor dos que sofrem, beneficiando a ti mesmo, fechando os ouvidos à maledicência e cerrando os olhos onde as trevas queiram te mostrar o que não deve ser visto. Procura desenvolver a afeição a todos os teus irmãos, por que a simpatia é medicamento para todos os males do corpo e da alma; a melancolia somente permanece em quem se esquece do bem e da coletividade.
Os teus filhos falam-te de onde eles estiverem, sem que ninguém pergunte. Cria-os com bondade, sem deixar despercebida a energia, quando necessária. A caridade mais segura é a praticada dentro do lar e ela pode refletir a vida toda na tua vida e na vida dos teus filhos. Alimenta a estima por eles, que eles te devolverão todo esse material de amor.
É dever dos pais saber dar exemplos pela conduta ensinada e vivida pelo Cristo. Faze o culto do Evangelho no lar, pois com esta disposição serás mais beneficiado e os luminares da eternidade acompanhar-te-ão em todos os teus esforços de aprender a servir, A tua casa é o teu mundo; se já conquistaste a harmonia nele, passa a ajudar o mundo do teu vizinho, sem interferir nos seus deveres particulares; sempre surgem oportunidades que devem ser aproveitadas; a dedicação aos que nos cercam e nos leva à paz de consciência.
Se o nosso tema é Amizade, procura fazer amigos sem as compras favoráveis ao interesse particular; ajuda-os com uma mão, sem que a outra veja. Esta é caridade divina, na divina expressão do amor; e teus filhos, observando isto, passarão a fazê-lo também, copiando-te os gestos.
E isto é nobre, pela nobreza do próprio ato.


[1] Livro: Tua Casa – Ditado pelo Espírito Ayrtes; psicografia de João Nunes Maia, Cap. 06, Edit. Fonte Viva. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.. Fonte de imagem: https://bloga8.com/2017/10/14/mae-ficam-os-filhos/

FIRMEZA E CONSTÂNCIA


FIRMEZA E CONSTÂNCIA[1]

“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão.”
Paulo
I Coríntios, 15:58

Muita gente acredita que abraçar a fé será confiar-se ao êxtase improdutivo.
A pretexto de garantir a iluminação da alma, muitos corações fogem à luta, trancando-se entre as quatro paredes do santuário doméstico, entre vigílias de adoração e pensamentos profundos acerca dos mistérios divinos, esquecendo-se de que todo o conjunto da vida é Criação Universal de Deus.
Fé representa visão.
Visão é conhecimento e capacidade de auxiliar.
Quem penetrou a “terra espiritual da verdade”, encontrou o trabalho por graça maior.
O Senhor e os discípulos não viveram apenas na contemplação.
Oravam, sim, porque ninguém pode sustentar-se sem o banho interior de silêncio, restaurando as próprias forças nas correntes superiores de energia sublime que fluem dos Mananciais Celestes.
A prece e a reflexão constituem o lubrificante sutil em nossa máquina de experiências cotidianas.
Importa reconhecer, porém, que o Mestre e os aprendizes lutaram, serviram e sofreram na lavoura ativa do bem e que o Evangelho estabelece incessante trabalho para quantos lhe esposam os princípios salvadores.
Aceitar o Cristianismo é renovar-se para as Alturas e só o clima do serviço consegue reestruturar o espírito e santificar-lhe o destino.
Paulo de Tarso, invariavelmente peremptório nas advertências e avisos, escrevendo aos coríntios, encareceu a necessidade de nossa firmeza e constância nas tarefas de elevação, para que sejamos abundantes em ações nobres com o Senhor.
Agir ajudando, criar alegria, concórdia e esperanças, abrir novos horizontes ao conhecimento superior e melhorar a vida, onde estivermos, é o aposto lado de quantos se devotaram à Boa Nova.
Procuremos as águas vivas da prece para lenir o coração, mas não nos esqueçamos de acionar os nossos sentimentos, raciocínios e braços, no progresso e aperfeiçoamento de nós mesmos, de todos e de tudo, compreendendo que Jesus reclama obreiros diligentes para a edificação de seu Reino em toda a Terra.


[1] Livro: Fonte Viva – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 69 Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.. Fonte de imagem:  https://www.analitica.com/opinion/firmeza-y-coraje/

domingo, 3 de março de 2019

FELICIDADE DIFÍCIL


FELICIDADE DIFÍCIL[1]
Odilon Fernandes

O perdão autêntico é semelhante a uma luz que se acende no escuro da incompreensão e da intolerância, descortinando novos caminhos na construção da paz e da alegria.
Herança de amor que o Mestre nos, legou,o perdão desarma todas as investidas do ódio, impedindo o avanço da violência.
Quem perdoa incondicionalmente, demonstra superioridade moral, porquanto sabe que o ofensor desconhece as consequências infelizes que o esperam.
Os que não perdoam, trazem o coração carregado de aflições e dúvidas, amarguras e temores, porque o Ressentimento é um dos maiores entraves à tranquilidade da alma.
Perdoar é harmonizar-nos com a vida, permitindo que apenas o bem nos influencie o destino.
Não tenhamos nada contra ninguém e façamos o possível para não ferir os outros.
Sejamos felizes, compreendendo e perdoando aqueles que, somente à custa de duros e repetidos reveses, aprenderão por sua vez que para quem não se dispõe a perdoar e compreender, a felicidade se lhes faz muito difícil.


[1] Livro: Tende Bom Animo – psicografia de Francisco Cândido Xavier e Carlos Antonio Baccelli, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
   Fonte da imagem: http://lounge.obviousmag.org/perplexidade_e_silencio/2015/06/a-ciencia-da-felicidade.html

MENSAGEM VIVA


MENSAGEM VIVA[1]

O mundo se aflora a pequenos passos.
Aves em voos rasos.
Se no mundo alguém pensa saber muito, deve se encontrar com o pai e saber que ainda nada sabe.
Os julgamentos nunca podem ser feitos; pois todos somos parte de um processo, uno e edificante, tanto no amor, quanto na dor.
A dor repele um caminho inconstante, como um despertador para alma, é tempestade que acalma a devastação premeditada.
Somos caminho e verdade entre os mundos viventes, entre a fé incontestável que nos uni como um.
Muitos somos com o mesmo propósito, revelados por caminhos diferentes.
Não reclameis das pedras no caminho, se guarda-las bem, poderá levantar sua própria casa, viva e sólida, contra as tempestades que virão.
Anjo da Sabedoria.



[1] Origem: Mensagem escrita por Igor Gama em 28.02.2019


sábado, 2 de março de 2019

MÁS PALESTRAS


MÁS PALESTRAS[1]


“Não vos enganeis; as más conversações corrompem os bons costumes.”
Paulo
I Coríntios, 15:33

A conversação menos digna deixa sempre o traço da inferioridade por onde passou. A atmosfera de desconfiança substitui, imediatamente, o clima da serenidade, O veneno de investigações doentias espalha-se com rapidez.
Depois da conversação indigna, há sempre menos sinceridade e menor expressão de força fraterna. Em seu berço ignominioso, nascem os fantasmas da calúnia que escorregam por entre criaturas santamente intencionadas, tentando a destruição de lares honestos; surgem as preocupações inferiores que espiam de longe, enegrecendo atitudes respeitáveis; emerge a curiosidade criminosa, que comparece onde não é chamada, emitindo opiniões desabridas, induzindo os que a ouvem à mentira e à demência.
A má conversação corrompe os pensamentos mais dignos. As palestras proveitosas sofrem-lhe, em todos os lugares, a perseguição implacável, e imprescindível se torna manter-se o homem em guarda contra o seu assédio insistente e destruidor.
Quando o coração se entregou a Jesus, é muito fácil controlar os assuntos e eliminar as palavras aviltantes.
Examina sempre as sugestões verbais que te cercam no caminho diário.
Trouxeram-te denúncias, más notícias, futilidades, relatórios malsãos da vida alheia?
Observa como ages. Em todas as ocasiões, há recurso para retificares amorosamente, porquanto pode renovar todo esse material, em Jesus Cristo.


[1] Livro: Pão Nosso – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 74 Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
   Fonte da imagem:  https://regeneracaodobem.blogspot.com/2015/03/mas-palestras-emmanuel.html

sexta-feira, 1 de março de 2019

GUARDEMOS O ENSINO


GUARDEMOS O ENSINO[1]

"Ponde vós estas palavras em vossos ouvidos."
Jesus
Lucas, 9:44

Muitos escutam a palavra do Cristo, entretanto, muito poucos são os que colocam a lição nos ouvidos.
Não se trata de registrar meros vocábulos e sim fixar apontamentos que devem palpitar no livro do coração.
Não se reportava Jesus à letra morta, mas ao verbo criador.
Os círculos doutrinários do Cristianismo estão repletos de aprendizes que não sabem atender a esse apelo. Comparecem às atividades espirituais, sintonizando a mente com todas as inquietações inferiores, menos com o Espírito do Cristo. Dobram joelhos, repetem fórmulas verbalistas, concentram-se em si mesmos, todavia, no fundo, atuam em esfera distante do serviço justo.
A maioria não pretende ouvir o Senhor e, sim, falar ao Senhor, qual se Jesus desempenhasse simples função de pajem subordinado aos caprichos de cada um.
São alunos que procuram subverter a ordem escolar.
Pronunciam longas orações, gritam protestos, alinhavam promessas que não podem cumprir.
Não estimam ensinamentos. Formulam imposições.
E, à maneira de loucos, buscam agir em nome do Cristo.
Os resultados não se fazem esperar. O fracasso e a desilusão, a esterilidade e a dor vão chegando devagarzinho, acordando a alma dormente para as realidades eternas.
Não poucos se revoltam, desencantados...
Não se queixem, contudo, senão de si mesmos.
"Ponde minhas palavras em vossos ouvidos", disse Jesus.
O próprio vento possui uma direção.
Teria, pois, o Divino Mestre transmitido alguma lição, ao acaso?


[1] Livro: Vinha de Luz – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 70, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
Fonte de imagem:
http://www.aconteceempetropolis.com.br/2015/02/05/nucleo-pedagogico-discute-os-desafios-da-educacao-superior/02-10-ensino-superior/