sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

GUARDEMOS O ENSINO


GUARDEMOS O ENSINO[1]

"Ponde vós estas palavras em vossos ouvidos."
Jesus
Lucas, 9:44

Muitos escutam a palavra do Cristo, entretanto, muito poucos são os que colocam a lição nos ouvidos.
Não se trata de registrar meros vocábulos e sim fixar apontamentos que devem palpitar no livro do coração.
Não se reportava Jesus à letra morta, mas ao verbo criador.
Os círculos doutrinários do Cristianismo estão repletos de aprendizes que não sabem atender a esse apelo.
Comparecem às atividades espirituais, sintonizando a mente com todas as inquietações inferiores, menos com o Espírito do Cristo. Dobram joelhos, repetem fórmulas verbalistas, concentram-se em si mesmos, todavia, no fundo, atuam em esfera distante do serviço justo.
A maioria não pretende ouvir o Senhor e, sim, falar ao Senhor, qual se Jesus desempenhasse simples função de pajem subordinado aos caprichos de cada um.
São alunos que procuram subverter a ordem escolar.
Pronunciam longas orações, gritam protestos, alinhavam promessas que não podem cumprir.
Não estimam ensinamentos. Formulam imposições.
E, à maneira de loucos, buscam agir em nome do Cristo.
Os resultados não se fazem esperar. O fracasso e a desilusão, a esterilidade e a dor, vão chegando devagarzinho; acordando a alma dormente para as realidades eternas.
Não poucos se revoltam, desencantados...
Não se queixem, contudo, senão de si mesmos.
"Ponde minhas palavras em vossos ouvidos", disse Jesus.
O próprio vento possui uma direção. Teria, pois, o Divino Mestre transmitido alguma lição, ao acaso?


[1] Livro: Vinha de Luz – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 70, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
Fonte de imagem: https://novaescola.org.br/conteudo/13029/como-avaliar-o-ensino-criativo-e-inovador

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

AMOR E SAÚDE


AMOR E SAÚDE[1]

Um coração aberto ao amor torna-se afável e possuidor de tesouros de alegria e de bem-estar.
A necessidade de manter o coração aberto é imprescindível para a instalação do amor.
Isso significa permanecer em inocência, sem os resíduos da perversidade, da insensatez, da maldade dos relacionamentos infelizes.
Os dias tumultuados, que exigem movimentação e astúcia para a sobrevivência, geram conflitos que fecham o coração a novas experiências e afeições, em razão do medo que dele se apossa, gerando desconfiança e inquietação.
Um coração aberto significa estar acessível à linguagem do amor que se encontra ínsito em toda parte: no ar que se respira, na paisagem rutilante ao Sol, na sinfonia de sons da Natureza, nos sorrisos despreocupados da infância, na velhice confiante, no próprio pulsar da vida como manifestação de Deus.
Com o coração aberto podem-se ver melhor os acontecimentos e identificar as pessoas, compreender as ocorrências desagradáveis e trabalhar em favor do progresso, avançar no compromisso dos deveres e nunca recuar ante os insucessos, que são apenas transferência no tempo em relação ao êxito que virá.
Com essa atitude torna-se mais fácil perdoar, por causa da presença da compaixão, o que não equivale a dizer que se permitir ferir pela crueldade dos outros, mesmo não os desvinculando dos seus sentimentos, não lhes revidando o ato com o mesmo mal.
Evitando acumular o bafio pestoso na mente ou no coração, respira-se melhor e readquire-se o ritmo do equilíbrio que vem sendo afetado pelas perturbações que grassam e pelo materialismo que desarticula os princípios de ética e de amor, exigindo o aproveitamento de cada momento, a vitória a qualquer preço, mesmo que através da destruição de outrem...
Assim, torna-se inevitável que a saúde se instale que as resistências imunológicas se fortaleçam, e um vigor diferente, inusual, tome conta das células, estimulando-as à equilibrada mitose que lhes proporciona vida.
É provável que experimente enfermidades, transtornos momentâneos, desajustes orgânicos, ficando doente, nunca, porém, sendo doente.
A capacidade para enfrentar as ocorrências difíceis robustece o ânimo, que não se quebranta por questões de somenos importância, e mesmo quando são graves, facultam bom senso ao situar-se na reflexão e renovar-se, mantendo-se ativo na luta e perseverando nos propósitos saudáveis.
Um coração aberto ao amor torna-se afável e possuidor de tesouros inigualáveis de alegria e de bem-estar, que proporcionam interesse e despertam atenção nos outros, que o buscam sedentos de ternura, ansiosos por paz.
O coração fecha-se quando agasalha a amargura, dá campo ao pessimismo, acumula recriminações e azedume, coleciona ressentimentos...
De imediato, a saúde cambaleia e, aprisionado nesse labirinto de aflições, o ser desgasta-se e perde a direção de si mesmo.
O coração que se abre nunca se queixa, nem reclama, porque o amor que possui torna-o dócil e gentil, não exteriorizando venenos que não se lhe encontram em depósito.
Põe a luz da compaixão por ti mesmo nos olhos da tua afetividade, a fim de que dilua as sombras que remanescem dos dias da infância incompreendida, dos relacionamentos desagradáveis, das lembranças tormentosas.
À medida que essa claridade do amor se esparza, atrairá forças generosas que te conduzirão sempre em paz pelas mais difíceis estradas humanas, contagiando todos quantos se te acerquem, mesmo que se não deem conta de imediato.
Quando determinados padecimentos te assinalem as horas, recolhe-te em meditação, orienta a respiração para a área dolorida e procura relaxar a tensão que se te tornou habitual e já não controlas.
Há muitas dores e constrições orgânicas, nervosas, que são resultado de somatizações do coração fechado, amargurado ou triste, inquieto ou desconfiado.
Quem o possui aberto, adquire a faculdade de sorrir e de confiar, estendendo mãos e emoções amigas aos transeuntes do caminho evolutivo.
Livre da autopiedade e da perversidade da autocensura que castiga, torna-se capaz de examinar os insucessos transatos com naturalidade, permitindo-se reabilitação e refazimento de caminhos e metas. Não se detém na análise prejudicial da culpa, antes adota a postura positiva do arrependimento edificante, que abre espaço para a recuperação de si mesmo e perante a sua vítima, ou contribui para o desaparecimento dos prejuízos causados pela irresponsabilidade.
Não adere à postura de infeliz porque errou, considerando que todos experimentam equívocos e que a estrada do progresso é pavimentada pelos enganos e corrigendas até ao asfaltamento seguro do piso que lhe serve de estrutura.
Ninguém atinge as cumeadas de qualquer empreendimento sem os passos iniciais do começante, cuja experiência e sabedoria chegam depois da vivência das realizações.
A saúde, como decorrência natural do processo de abrir-se o coração à luz, ao entendimento, à afeição, instala-se, suportando todas as investidas do tempo, do lugar e das circunstâncias, embora nem sempre positivas.
Permanece de coração aberto ao amor e nunca te permitas encarcerá-lo na suspeita, enchê-lo de vazios emocionais...
Somente um grande sacrifício é digno de uma elevada recompensa. Portanto, somente através da abertura do coração, em totalidade de inocência e de confiança, podes experienciar alegria plena e felicidade sem jaça.
Nunca te esqueças do papel fundamental que desempenha a oração na abertura do coração e na preservação do amor.
A oração é um fio invisível que liga a criatura ao seu Criador, produzindo perfeita identificação entre a necessidade e a abundância, mantendo o ritmo superior da vida.
O coração que ora, estua de vitalidade, e, quando ama, possui Deus, que oferta indiscriminadamente.
A oração ungida de ternura e de emotividade expressa, ao mesmo tempo, a qualidade de amor que a criatura se devota, distende ao próximo e alcança a Divindade, tornando-se-lhe alimento e força para a vilegiatura carnal.


[1] Livro: Garimpo de amor – Ditado pelo Espírito Joana de Angelis, psicografia de Divaldo P. Franco, Edit. LEAL. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
Fonte da imagem:  http://www.cgtp.pt/cgtp-in/areas-de-accao/politicas-sociais/saude/12071-analise-a-proposta-de-lei-de-bases-da-saude

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

NO PLANO CARNAL


NO PLANO CARNAL[1]

Isolado na concha milagrosa do corpo, o espírito está reduzido em suas percepções a limites que se fazem necessárias.
A esfera sensorial funciona, para ele, à maneira de câmara abafadora.
Visão, audição, tato, padecem enormes restrições.
O cérebro físico é um gabinete escuro, proporcionando-lhe ensejo de recapitular e reaprender.
Conhecimentos adquiridos e hábitos profundamente arraigados nos séculos aí jazem na forma estática de intuições e tendências.
Forças inexploradas e infinitos recursos nele dormem, aguardando a alavanca da vontade para se externarem no rumo da superconsciência.
No templo miraculoso da carne, em que as células são tijolos vivos na construção da forma, nossa alma permanece provisoriamente encerrada, em temporário olvido, mas não absoluto, porque, se transporta consigo mais vasto patrimônio de experiência, é torturado por indefiníveis anseios de retorno à espiritualidade superior, demorando-se, enquanto no mundo opaco, em singulares e reiterados desajustes.
Dentro da grade dos sentidos fisiológicos, porém, o espírito recebe gloriosas oportunidades de trabalho no labor de auto superação.
Sob as constrições naturais do plano físico, é obrigado a lapidar-se por dentro, a consolidar qualidades que o santificam e, sobretudo, a estender-se e a dilatar-se em influência, pavimentando o caminho da própria elevação.
Aprisionado no castelo corpóreo, os sentidos são exíguas frestas de luz, possibilitando-lhe observações convenientemente dosadas, a fim de que valorize, no máximo, os seus recursos no espaço e no tempo.
Na existência carnal, encontram multiplicados meios de exercício e luta para a aquisição e fixação dos dons de que necessita para respirar em mais altos climas.
Pela necessidade, o verme se arrasta das profundezas para a luz.
Pela necessidade, a abelha se transporta a enormes distâncias, à procura de flores que lhe garantam o fabrico do mel.
Assim também, pela necessidade de sublimação, o espírito atravessa extensos túneis de sombra, na Terra, de modo a estender os poderes que lhe são peculiares.
Sofrendo limitações, improvisa novos meios para a subida aos cimos da luz, marcando a própria senda com sinais de uma compreensão mais nobre do quadro em que sonha e se agita.
Torturado pela sede de Infinito cresce com a dor que o repreende e com o trabalho que o santifica. As faculdades sensoriais são insignificantes réstias de claridade descerrando-lhe leves notícias do prodigioso reino da luz.
E quando sabe utilizar as sombras do palácio corporal que o aprisiona temporariamente, no desenvolvimento de suas faculdades divinas, meditando e agindo no bem, pouco a pouco tece as asas de amor e sabedoria com que, mais tarde, desferirá venturosamente os voos sublimes e supremos, na direção da Eternidade.


[1] Livro: Roteiro – Ditado pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, Edit. FEB, Cap. 02
Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.

O HOMEM ANTE A VIDA


O HOMEM ANTE A VIDA[1]

No crepúsculo da civilização em que rumamos para a alvorada de novos milênios, o homem que amadureceu o raciocínio supera as fronteiras da inteligência comum e acorda, dentro de si mesmo, com interrogativas que lhe incendeiam o coração.
Quem somos?
Donde viemos?
Onde a estação de nossos destinos?
À margem da senda em que jornadeia, surgem os escuros estilhaços dos ídolos mentirosos que adorou e, enquanto sensações de cansaço lhe assomam à alma enfermiça, o anseio da vida superior lhe agita os recessos do seu qual braseiro vivo do ideal, sob a espessa camada de cinzas do desencanto.
Recorre à sabedoria e examina o microcosmo em que sonha.
Reconhece a estreiteza do círculo em que respira.
Observa as dimensões diminutas do Lar Cósmico em que se desenvolve.
Descobre que o Sol, sustentáculo de sua apagada residência planetária, tem um volume de 1.300.000 vezes maior que o dela.
Aprende que a Lua, insignificante satélite do seu domicílio, dista mais de 380.000 quilômetros do mundo que lhe serve de berço.
Os Planetas vizinhos evolucionam muito longe, no espaço imenso.
Dentre eles, destaca-se Marte, distante de nós cerca de 56.000.000 de quilômetros na época de sua maior aproximação.
Alongando as perquirições, além do nosso Sol, analisa outros centros de vida.
Sírius ofusca-lhe a grandeza.
Pólux, a imponente estrela do Gêmea, eclipsa-o em majestade.
Capela é 5.800 vezes maior.
Antares apresenta volume superior.
Canópus tem um brilho oitenta vezes superior ao do Sol.
Deslumbrado, apercebe-se de que não existe vácuo, de que a vida é patrimônio de gota d’água, tanto quanto é a essência dos incomensuráveis sistemas siderais, e, assombrado ante o esplendor do Universo, o homem que empreende a laboriosa tarefa do descobrimento de si mesmo volta-se para o chão a que se imanta e pede ao amor que responda à soberania cósmica, dentro da mesma nota de grandeza, todavia, o amor no ambiente em que ele vive é ainda qual milagrosa em tenro desabrochar.
Confinado ao reduzido agrupamento consanguínea a que se ajusta ou compondo a equipe de interesses passageiros a que provisoriamente se enquadra, sofre a inquietação do ciúme, da cobiça, do egoísmo, da dor. Não sabe dar sem receber, não consegue ajudar sem reclamar e, criando o choque da exigência pra os outros, recolhe dos outros os choques sempre renovados da incompreensão e da discórdia, com raras possibilidades de auxiliar e auxiliar-se.
Viu a Majestade Divina nos Céus e identifica em si mesmo a pobreza infinita da Terra.
Tem o cérebro inflamado de glória e o coração invadido de sombra.
Orgulha-se, ante os espetáculos magnificentes do Alto e padece a miséria de baixo.
Deseja comunicar aos outros quanto apreendeu e sentiu na contemplação da vida ilimitada, mas não encontra ouvidos que o entendam.
Repara que o Amor, na Terra, é ainda a alegria dos oásis fechados.
E, partindo os elos que o prendem à estreita família do mundo, o homem que desperta, para a grandeza da Criação, perambula na Terra, à maneira do viajante incompreendido e desajustado, peregrino sem pátria e sem lar, a sentir-se grão infinitesimal de poeira nos Domínios Celestiais.
Nesse homem, porém, alarga-se a acústica da alma e, embora os sofrimentos que o afligem, é sobre ele que as Inteligências Superiores estão edificando os fundamentos espirituais de Nossa Humanidade.


[1] Livro: Roteiro – Ditado pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, Edit. FEB, Cap. 01 Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

TEU MARIDO


TEU MARIDO[1]

O homem no lar é uma forma de segurança para toda a família. O dever da mulher é ajudá-lo no seu desempenho, na sua função de pai e marido; ela deve procurar desfazer suas preocupações e, quando ofendida, lembrar-se logo do Perdão. O esquecimento das ofensas é força divina que se acumula no coração. Saber desculpar uma possível injúria é entender as leis que regulam o desenvolvimento das criaturas. Por vezes, em momentos impensados, a irritação nos abre campo propício para ataques e, se quem recebe o mau trato fizer o mesmo, o ambiente crespa e dele poderão nascer coisas piores e o lar passará a ser um campo de lutas, sem esperanças de nele se estabelecer a paz. É neste momento que o Cristo deve ser lembrado com os Seus preceitos, para que o amor revigore os sentimentos elevados.
Convidamos todas as famílias que, se ainda não o fizeram, abram o culto do Evangelho no lar, fato este que ajudará a todos da casa em novas esperanças de vida, como fonte de alegria inesgotável. O serão evangélico enriquece a água, o ar e os alimentos, de modo a restabelecer a saúde de quem; porventura, estiver enfermo, além de ser um preventivo contra todos os tipos de problemas. Cristo é uma solda divina que une as criaturas, fazendo com que todos sintam o Amor predispondo todas as pessoas para a verdadeira amizade, sem esquecer o Perdão, força poderosa no seio de uma comunidade familiar.
Minha irmã, queremos te dizer que o teu marido não foi posto em teu caminho por acaso! É o teu companheiro de lutas e de reajustes pelo tempo em que a vida pretender tê-lo ao teu lado; aproveita a oportunidade e procura o Perdão como sendo chave valiosa que abre as portas de variadas virtudes que, afloradas, te darão a tranquilidade de consciência.
Aos que convivem juntos em uma casa, abracem o dever, pois o direito os procura, onde quer que estejam, dando-lhes o que tenham direito, onde estiverem.
Mulher, não maltrates o teu marido, mesmo sendo ferida, pois alguém invisível te ajudará; se a conduta tiver algo de evangélico, a força do exemplo será mais força em todas as circunstâncias! Abre o teu coração à alegria pura e não deixes de compreender quem desconhece a verdade! A esposa inteligente nunca revida ofensas! Confia em Deus, buscando na oração a tua segurança, que nunca faltarão ao teu lado os agentes da luz, Quando os problemas chegarem ao teu encontro, procura desfazê-los no trabalho - naquele labor que edifica - que a natureza te dará forças para venceres todos os obstáculos.
Deus é sempre Pai, amoroso e justo.
Pensa minha filha, no Perdão, que deve ser usado pela tua conduta. Fala sempre nele, que ele passará a se expressar na tua própria vida. Não difames ninguém, respeita a tua vizinha e estimula-a às conversações sadias que, com o tempo, terás companheiras nos teus planos elevados de servir, ajudando aqueles em situações difíceis. Todos nós podemos ajudar. Marido e mulher se uniram por vontade divina, formando assim um lar e na sequencia deste, certamente aparecerão os filhos no mesmo aprendizado, onde a vida usa todos os recursos na educação e sabedoria do conjunto.


[1] Livro: Tua Casa – Ditado pelo Espírito Ayrtes; psicografia de João Nunes Maia, Cap. 04, Edit. Fonte Viva. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.. Fonte de imagem:
https://extra.globo.com/famosos/lazaro-ramos-virou-personagem-de-desenho-em-quadrinho-conheca-lazinho-4727230.html

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

SEMENTEIRA E CONSTRUÇÃO


SEMENTEIRA E CONSTRUÇÃO[1]

“Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois, lavoura de Deus e edifício de Deus.”
Paulo
I Coríntios, 3:9

Asseverando Paulo a sua condição de cooperador de Deus e designando a lavoura e o edifício do Senhor nos seguidores e beneficiários do Evangelho que o cercavam, traçou o quadro espiritual que sempre existirá na Terra em aperfeiçoamento, entre os que conhecem e os que ignoram a verdade divina.
Se já recebemos da Boa Nova a lâmpada acesa para a nossa jornada, somos compulsoriamente considerados colaboradores do ministério de Jesus, competindo-nos a sementeira e a construção dele em todas as criaturas que nos partilham a estrada.
Conhecemos, pois, na essência, qual o serviço que a Revelação nos indica. Logo nos aproximemos da luz cristã.
Se já guardamos a bênção do Mestre, cabe-nos restaurar o equilíbrio das correntes da vida, onde permanecemos, ajudando aos que se desajudam, enxergando algo para os que jazem cegos e ouvindo alguma coisa em proveito dos que permanecem surdos, a fim de que a obra do Reino Divino cresça, progrida e santifique toda a Terra.
O serviço é de plantação e edificação, reclamando esforço pessoal e boa vontade para com todos, porquanto, de conformidade com a própria simbologia do apóstolo, o vegetal pede tempo e carinho para desenvolver-se e a casa sólida não se ergue num dia.
Em toda parte, porém, vemos pedreiros que clamam contra o peso do tijolo e da areia e cultivadores que detestam as exigências de adubo e proteção à planta frágil.
O ensinamento do Evangelho, contudo, não deixa margem a qualquer duvida.
Se já conheces os benefícios de Jesus, és colaborador dele, na vinha do mundo e na edificação do espírito humano para a Eternidade.
Avança na tarefa que te foi confiada e não temas.
Se a fé representa a nossa coroa de luz, o trabalho em favor de todos é a nossa bênção de cada dia.


[1] Livro: Fonte Viva – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 68 Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.. Fonte de imagem:  http://janelaespirita.blogspot.com/2011/04/na-sementeira-da-fe.html

domingo, 17 de fevereiro de 2019

TRABALHAR E TRABALHAR


TRABALHAR E TRABALHAR[1]
Casimiro Cunha


Seja qual for o problema,
Não importa a dimensão,
O trabalho é sempre o lema
Portador da solução

Muitos se queixam no mundo,
Declarando-se azarados...
O solo é chão infecundo
Se tens os braços cruzados....

Existe bela cantiga
Sempre ecoando no ar...
Note a rima nobre a antiga:
Trabalhar e trabalhar!...

Quando mais tempo avança,
Mais exalto no meu verso
Nosso Pai que não se cansa
De criar o Universo

A fonte, o fruto no galho,
A luz, a arte, a beleza...
Tudo enaltece o trabalho
Nas forças da Natureza!


[1] Livro: Tende Bom Animo – psicografia de Francisco Cândido Xavier e Carlos Antonio Baccelli, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
   Fonte da imagem: https://blog.trello.com/br/trabalhar-6-horas-por-dia

sábado, 16 de fevereiro de 2019

CONTEMPLAS MAIS LONGE


CONTEMPLAS MAIS LONGE[1]

“Porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão.”
Jesus
Lucas, 6:38

Para o esquimó, o céu é um continente de gelo, sustentado a focas.
Para o selvagem da floresta, não há outro paraíso, além da caça abundante.
Para o homem de religião sectária, a glória de além-túmulo pertence exclusivamente a ele e aos que se lhe afeiçoam.
Para o sábio, este mundo e os círculos celestiais que o rodeiam são pequeninos departamentos do Universo.
Transfere a observação para o teu campo de experiência diária e não olvides que as situações externas serão retratadas em teu plano interior, segundo o material de reflexão que acolhes na consciência.
Se perseverares na cólera, todas as forças em torno te parecerão iradas.
Se preferes a tristeza, anotarás o desalento, em cada trecho do caminho.
Se duvidas de ti próprio, ninguém confia em teu esforço.
Se te habituaste às perturbações e aos atritos, dificilmente saberás viver em paz contigo mesmo.
Respirarás na zona superior ou inferior, torturada ou tranquila, em que colocas a própria mente. E, dentro da organização na qual te comprazes, viverás com os gênios que invocas. Se te deténs no repouso, poderás adquiri-lo em todos os tons e matizes, e, se te fixares no trabalho, encontrarás mil recursos diferentes de servir.
Em torno de teus passos, a paisagem que te abriga será sempre em tua apreciação aquilo que pensas dela, porque com a mesma medida que aplicares à Natureza, obra viva de Deus, a Natureza igualmente te medirá.


[1] Livro: Pão Nosso – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 72 Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
   Fonte da imagem:  http://espiritaonline.com/post/mensagens/477-contempla-mais-longe.html