quarta-feira, 27 de junho de 2018

PROCURANDO UMA IGREJA


PROCURANDO: UMA IGREJA[1],
UMA PARÓQUIA, OU UMA COMUNIDADE; QUE SEJA PERFEITA. Resolvi ligar para o Apostolo Paulo.
- Alô!  É o Apostolo Paulo?
- Sim é ele!
- A paz do Senhor Jesus!
- Amém, irmão!
- Desculpe o incômodo Apóstolo, mas estou precisando da sua ajuda. É que ando decepcionado com muitas coisas que estão acontecendo na igreja que pertenço; estou à procura de uma Igreja sem problemas. Estou pensando em participar em Corinto. Ela é uma igreja ideal?
- Olha, a Igreja de Corinto tem grupinhos (1Cor 1, 12), tem inveja, contendas (1Cor 3, 3), brigas que vão parar nos tribunais de justiça comum (1Cor 6, 11), e tem até alguns fornicadores (1Cor 5, 1).
- E a Igreja de Éfeso?
- É uma Igreja alicerçada na Palavra (At 20, 27), mas, ultimamente, tem muita gente sem amor por lá (Ap 2, 4).
- Então, penso em ir para Tessalônica.
Lá tem alguns que andam desordenadamente e não gostam de trabalhar (2Ts 3, 11).
- Hum ta difícil, heim, apóstolo?!  E se eu for para a igreja de Filipos?
- Filipos até que é uma igreja boa, mas tem duas irmãs lá que se chamam Evódia e Síntique que se desentenderam e estão sem conversar uma com a outra (Fp 4, 2).
- Então, acho que vou mudar para Colossos e começar a participar lá.
- Olha, em Colossos tem uns hereges que estão tumultuando o ambiente. Tem um grupo lá que está até cultuando a anjos (Cl 2, 18).
- Que coisa! E se eu for para a igreja dos Gálatas?
 - Bem, lá tem alguns cristãos se mordendo e devorando uns aos outros (Gl 5, 15).
 - Não sabia que era tão difícil achar uma igreja perfeita.
Entrei em contato com o Apóstolo João para saber se a igreja de Tiatira seria ideal
- Ele me disse que os irmãos lá têm tolerado uma mulher que se diz profetisa e que tem fomentado a prostituição e a idolatria (Ap 2, 20).
- Pensei, então, na possibilidade de ir para Laodiceia, mas João me disse que seus membros estão muito longe da perfeição, pois são orgulhosos, materialistas e mornos espiritualmente (Ap 3, 16).
- Perguntei sobre Pérgamo, e João me disse que lá tem alguns que seguem as doutrinas dos Nicolaítas e de Balaão (Ap 2, 14-15).
Sabe irmão Paulo, já pensei em ir para onde a Igreja começou... Em Jerusalém, mas ouvi dizer que tem muita gente preconceituosa lá (Gl 2, 12-13), além de murmuradores  (At 6,1) e alguns se mantém nos ministérios  buscando destaque na comunidade (At 5,1-11). Em Roma a igreja é perseguida pelos pagãos... E tem a tentação do poder e da idolatria...
 - E agora, como faço irmão Paulo?
- Você precisa entender que não existe igreja perfeita, por ser composta por seres humanos.
o    Há joio no meio do trigo e muitos fiéis genuínos que estão em processo de aperfeiçoamento, alguns mais maduros e outros ainda muito imaturos.
o    Em breve estaremos na Igreja perfeita, a Igreja dos primogênitos, assembléia dos santos de Deus, que estão inscritos nos céus (Hb 12, 23).
o    Meu conselho é que desista de procurar uma Igreja perfeita, e seja você a igreja perfeita e santa; e assim passe a procurar uma igreja com líderes sinceros e que estejam bem firmados na sã doutrina. Não deixe de congregar (Hb 10, 25).
o    Coloque-se à disposição de Deus para se tornar um membro saudável na edificação do Corpo de Cristo para a salvação de muitos e para a glória de Deus (Ef 4, 1-16).
Quando for à comunidade religiosa, não vá pensando que os irmãos irão agradar ou não; mas vá à comunidade,
ofereça você UM CULTO AGRADÁVEL À JESUS CRISTO...

 



 (1)  http://escatologiacrista.blogspot.com/2017/12/estava-procurando-uma-igreja-perfeita-e.html 
  Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos. 


terça-feira, 26 de junho de 2018

0 CEGO DE JERICÓ


0 CEGO DE JERICÓ[1]


“Dizendo: Que queres que te faça? E ele respondeu: — Senhor, que eu veja.”
LUCAS, 18:41
O cego de Jericó é das grandes figuras dos ensinamentos evangélicos.
Informa-nos a narrativa de Lucas que o infeliz andava pelo caminho, mendigando... Sentindo a aproximação do Mestre, põe-se a gritar, implorando misericórdia.
Irritam-se os populares, em face de tão insistentes rogativas. Tentam impedi-lo, recomendando-lhe calar as solicitações. Jesus, contudo, ouve-lhe a súplica, aproxima-se dele e interroga com amor:
— Que queres que te faça?
Á frente do magnânimo dispensador dos bens divinos, recebendo liberdade tão ampla, o pedinte sincero responde apenas isto:
— Senhor, que eu veja!
O propósito desse cego honesto e humilde deveria ser o nosso em todas as circunstâncias da vida.
Mergulhados na carne ou fora dela, somos, às vezes, esse mendigo de Jericó, esmolando às margens da estrada comum. Chama-nos a vida, o trabalho apela para nós, abençoa-nos a luz do conhecimento, mas permanecemos indecisos, sem coragem de marchar para a realização elevada que nos compete atingir. E, quando surge a oportunidade de nosso encontro espiritual com o Cristo, além de sentirmos que o mundo se volta contra nós, induzindo-nos à indiferença, é muito raro sabermos pedir sensatamente.
Por isso mesmo, é muito valiosa a recordação do pobrezinho mencionado no versículo de Lucas, porquanto não é preciso compareçamos diante do Mestre com volumosa bagagem de rogativas. Basta lhe peçamos o dom de ver, com a exata compreensão das particularidades do caminho evolutivo. Que o Senhor, portanto, nos faça enxergar todos os fenômenos e situações, pessoas e coisas, com amor e justiça, e possuiremos o necessário à nossa alegria imortal.


[1] Livro: Caminho Verdade e Vida – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 44, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.

LINGUAGEM


LINGUAGEM[1]

“Linguagem sã e irrepreensível para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós.”
Paulo
Tito, 2 :8

Através da linguagem, o homem ajuda-se ou se desajuda.
Ainda mesmo que o nosso íntimo permaneça nevoado de problemas, não é aconselhável que a nossa palavra se faça turva ou desequilibrada para os outros.
Cada qual tem o seu enigma, a sua necessidade e a sua dor e não é justo aumentar as aflições do vizinho com a carga de nossas inquietações.
A exteriorização da queixa desencoraja o verbo da aspereza vergasta, a observação do maldizente confunde...
Pela nossa manifestação mal conduzi da para com os erros dos outros, afastamos a verdade de nós.
Pela nossa expressão verbalista menos enobrecida, repetimos a bênção do amor que nos encheria do contentamento de viver.
Tenhamos a precisa coragem de eliminar, por nós mesmos, os raios de nossos sentimentos e desejos descontrolados.
A palavra é canal do "eu".
Pela válvula da língua, nossas paixões explodem ou nossas virtudes se estendem.
Cada vez que arrojamos para fora de nós o vocabulário que nos é próprio, emitimos forças que destroem ou edificam que solapam ou restauram, que ferem ou balsamizam.
Linguagem, a nosso entender, se constitui de três elementos essenciais: expressão, maneira e voz.
Se não aclaramos a frase, se não apuramos o modo e se não educamos a voz, de acordo com as situações, somos suscetíveis de perder as nossas melhores oportunidades de melhoria, entendimento e elevação.
Paulo de Tarso fornece a receita adequada aos aprendizes do Evangelho.
Nem linguagem doce demais, nem amarga em excesso. Nem branda em demasia, afugentando a confiança, nem áspera ou contundente, quebrando a simpatia, mas sim "linguagem sã e irrepreensível para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós".


[1] Livro: Fonte Viva – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 43, Edit. FEB - Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

CREDORES DIFERENTES


CREDORES DIFERENTES[1]

"Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos."
Jesus
Mateus, 5:44

O problema do inimigo sempre merece estudos mais acurados.
Certo, ninguém poderá aderir de pronto, à completa união com o adversário do dia de hoje, como Jesus não pôde rir-se com os perseguidores, no martírio do Calvário.
Entretanto, a advertência do Senhor; conclamando-nos a amar os inimigos, reveste-se de profunda significação em todas as facetas pelas quais a examinemos, mobilizando os instrumentos da análise comum.
Geralmente, somos devedores de altos benefícios a quantos nos perseguem e caluniam; constituem os instrumentos que nos trabalham a individualidade, compelindo-nos a renovações de elevado alcance que raramente compreendemos nos instantes mais graves da experiência.
São eles que nos indicam as fraquezas, as deficiências e as necessidades a serem atendidas na tarefa que estamos executando.
Os amigos, em muitas ocasiões, são imprevidentes companheiros, porquanto contemporizam com o mal; os adversários, porém, situam-no com vigor.
Pela rudeza do inimigo, o homem comumente se faz rubro e indignado uma só vez, mas, pela complacência dos afeiçoados, torna-se pálido e acabrunhado, vezes sem conta.
Não queremos dizer com isto que a criatura deva cultivar inimizades; no entanto, somos daqueles que reconhecem por beneméritos credores quantos nos proclamam as faltas.
São médicos corajosos que nos facultam corretivo.
É difícil para muita gente, na Terra, a aceitação de semelhante verdade; todavia, chega sempre um instante em que entendemos o apelo do Cristo, em sua magna extensão.


[1] Livro: Vinha de Luz – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 41, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.

domingo, 24 de junho de 2018

BOAS MANEIRAS


BOAS MANEIRAS[1]

“E assenta-te no último lugar.”
Jesus
Lucas 14:10

O Mestre, nesta passagem, proporciona inolvidável ensinamento de boas maneiras.
Certo, a sentença revela conteúdo altamente simbólico, relativamente ao banquete paternal da Bondade Divina; todavia, convém deslocarmos o conceito a fim de aplicá-lo igualmente ao mecanismo da vida comum.
A recomendação do Salvador presta-se a todas as situações em que nos vejamos convocados a examinar algo de novo, junto aos semelhantes. Alguém que penetre uma casa ou participe de uma reunião pela primeira vez, timbrando demonstrar que tudo sabe ou que é superior ao ambiente em que se encontra, torna-se intolerável aos circunstantes.
Ainda que se trate de agrupamento enganado em suas finalidades ou intenções, não é razoável que o homem esclarecido, aí ingressando pela vez primeira, se faça doutrinador austero e exigente, por quanto, para a tarefa de retificar ou reconduzir almas, é indispensável que o trabalhador fiel ao bem inicie o esforço, indo ao encontro dos corações pelos laços da fraternidade legítima.
Somente assim, conseguirá alijar a imperfeição eficazmente, eliminando uma parcela de sombra, cada dia, através do serviço constante.
Sabemos que Jesus foi o grande reformador do mundo, entretanto, corrigindo e amando, asseverava que viera ao caminho dos homens para cumprir a Lei.
Não assaltes os lugares de evidência por onde passares.
E, quando te detiveres com os nossos irmãos em alguma parte, não os ofusques com a exposição do quanto já tenhas conquistado nos domínios do amor e da sabedoria.
Se te encontras decidido a cooperar pelo bem dos outros, apaga-te, de algum modo, a fim de que o próximo te possa compreender. Impondo normas ou exibindo poder, nada conseguirás senão estabelecer mais fortes perturbações.


[1] Livro: Pão Nosso – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 43, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.

sexta-feira, 22 de junho de 2018

CONSULTAS


CONSULTAS[1]


“E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?”
João, 8:5

Várias vezes o espírito de má fé cercou o Mestre, com interrogações, aguardando determinadas respostas pelas quais o ridicularizasse.
A palavra d’Ele, porém, era sempre firme, incontestável, cheia de sabor divino.
Referimo-nos ao fato para considerar que semelhantes anotações convidam o discípulo a consultar sempre a sabedoria, o gesto e o exemplo do Mestre.
Os ensinamentos e atos de Jesus constituem lições espontâneas para todas as questões da vida.
O homem costuma gastar grandes patrimônios financeiros nos inquéritos da inteligência. O parecer dos profissionais do direito custa, por vezes, o preço de angustioso sacrifício.
Jesus, porém, fornece opiniões decisivas e profundas, gratuitamente.
Basta que a alma procure a oração, o equilíbrio e a quietude. O Mestre falar-lhe-á na Boa Nova da Redenção.
Freqüentemente, surgem casos inesperados, problemas de solução difícil.
Não ignora o homem o que os costumes e as tradições mandam resolver, de certo modo; no entanto, é indispensável que o aprendiz do Evangelho pergunte, no santuário do coração:
— Tu, porém, Mestre, que me dizes a isto?
E a resposta não se fará esperar como divina luz no grande silêncio.



[1] Livro: Caminho Verdade e Vida – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 43, Edit. FEBTodos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.

quinta-feira, 21 de junho de 2018

POR UM POUCO


POR UM POUCO[1]

“Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado.”
Paulo
Hebreus, 11:25

Nesta passagem refere-se Paulo à atitude de Moisés, abstendo-se de gozar por um pouco de tempo das suntuosidades da casa do Faraó, a fim de consagrar-se à libertação dos companheiros cativos, criando imagem sublime para definir a posição do espírito encarnado na Terra.
"Por um pouco", o administrador dirige os interesses do povo.
"Por um pouco", o servidor obedece na subalternidade.
"Por um pouco", o usurário retém o dinheiro.
"Por um pouco", o infeliz padece privações.
Ah! 
Se o homem reparasse a brevidade dos dias de que dispõe na Terra! 
Se visse a exiguidade dos recursos com que pode contar no vaso de carne em que se movimenta...
Certamente, semelhante percepção, diante da eternidade, dar-lhe-ia novo conceito da bendita oportunidade, preciosa e rápida, que lhe foi concedida no mundo.
Tudo favorece ou aflige a criatura terrestre, simplesmente por um pouco de tempo.
Muita gente, contudo, vale-se dessa pequenina fração de horas para complicar-se por muitos anos.
É indispensável fixar o cérebro e o coração no exemplo de quantos souberam glorificar a romagem apressada no caminho comum.
Moisés não se deteve a gozar, "por um pouco", no clima faraônico, a fim de deixarmos a legislação justiceira.
Jesus não se abalançou a disputar, nem mesmo "por um pouco", em face da crueldade de quantos o perseguiam, de modo a ensinarmos o segredo divino da Cruz com Ressurreição Eterna.
Paulo não se animou a descansar "por um pouco", depois de encontrar o Mestre às portas de Damasco, de maneira a legar-nos seu exemplo de trabalho e fé viva.
Meu amigo, onde estiveres, lembra-te de que aí permaneces "por um pouco" de tempo.
Modera-te na alegria e conforma-te na tristeza, trabalhando sem cessar, na extensão do bem, porque é na demonstração do "pouco" que caminharás para o "muito" de felicidade ou de sofrimento.


[1] Livro: Fonte Viva – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 42, Edit. FEB - Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.

quarta-feira, 20 de junho de 2018


[1]

"Mas os cuidados deste mundo, os enganos das riquezas e as ambições doutras coisas, entrando, sufocam a palavra, que fica infrutífera."
Jesus
Marcos 4:19


A árvore da viva não cresce no coração, miraculosamente.
Qual acontece na vida comum, o Criador dá tudo, mas não prescinde do esforço da criatura.
Qualquer planta útil reclama especial atenção no desenvolvimento.
Indispensável cogitar-se do trabalho de proteção, auxílio e defesa. Estacadas, adubos, vigilância, todos os fatores de preservação devem ser postos em movimento, a fim de que o vegetal precioso atinja os fins a que se destina.
A conquista da crença edificante não é serviço de menor esforço.
A maioria das pessoas admite que a constitua milagrosa auréola doada a alguns espíritos privilegiados pelo favor divino.
Isso, contudo, é um equívoco de lamentáveis conseqüências.
A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
Não se faz possível a realização, quando excessivas ansiedades terrestres, de parceria com enganos e ambições inferiores, tortura o campo íntimo, à maneira de vermes e malfeitores, atacando a obra.
A lição do Evangelho é semente viva.
O coração humano é receptivo, tanto quanto a terra.
É imprescindível tratar a planta divina com desvelada ternura e instinto enérgico de defesa.
Há muitos perigos sutis contra ela, quais sejam os tóxicos dos maus livros, as opiniões ociosas, as discussões excitantes, o hábito de analisar os outros antes do auto-enxame.
Ninguém pode, pois, em sã consciência, transferir; de modo integral, a vibração da ao espírito alheio, porque, realmente, isso é tarefa que compete a cada um.


[1] Livro: Vinha de Luz – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 40, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.

terça-feira, 19 de junho de 2018

SEMPRE VIVOS


SEMPRE VIVOS[1]

“Ora, Deus não é de mortos, mas, sim, de vivos. Por isso, vós errais muito.”
Jesus
Marcos 12:27


Considerando as convenções estabelecidas em nosso trato com os amigos encarnados, de quando em quando nos referimos à vida espiritual utilizando a palavra “morte” nessa ou naquela sentença de conversação usual.
No entanto, é imprescindível entendê-la, não por cessação e sim por atividade transformadora da vida.
Espiritualmente falando, apenas conhecemos um gênero temível de morte; a da consciência denegrida no mal, torturada de remorso ou paralítica nos despenhadeiros que marginam a estrada da insensatez e do crime.
É chegada à época de reconhecermos que, todos são; vivos na Criação Eterna.
Em virtude de tardar semelhante conhecimento nos homens, é que se verificam grandes erros.
Em razão disso, a Igreja Católica Romana criou, em sua teologia, um céu e um inferno artificiais; diversas coletividades das organizações evangélicas protestantes apegam-se à letra, crentes de que o corpo, vestimenta material do Espírito, ressurgirá um dia dos sepulcros, violando os princípios da Natureza; e, inúmeros espiritistas nos têm como fantasmas de laboratório ou formas esvoaçantes, vagas e aéreas, errando indefinidamente.
Quem passa pela sepultura prossegue trabalhando e, aqui, quanto aí, só existe desordem para o desordeiro.
Na Crosta da Terra ou além de seus círculos, permanecemos vivos invariavelmente. Não te esqueças, pois, de que os desencarnados não são magos, nem adivinhos.

São irmãos que continuam na luta de aprimoramento. Encontramos a morte tão-somente nos caminhos do mal, onde as sombras impedem a visão gloriosa da vida.
Guardemos a lição do Evangelho e jamais esqueçamos que Nosso Pai é Deus dos vivos imortais.


[1] Livro: Pão Nosso – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 42, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.