sexta-feira, 23 de março de 2018

ESTRUTURA DIDÁTICA DE O LIVRO DOS ESPÍRITOS



ESTRUTURA DIDÁTICA DE O LIVRO DOS ESPÍRITOS

 

 “Este livro é o repositório de seus ensinos (dos Espíritos). (… ) Só  a ordem e a distribuição metódica das matérias, assim como as notas e a forma de algumas partes da redação constituem obra daquele que recebeu a missão de os publicar. ”
Allan Kardec(1)
INTRODUÇÃO:
As expressões “ordem” e “distribuição metódica” que sublinhamos no texto em epígrafe são por demais sugestivas. O codificador da Doutrina Espírita, judiciosamente caracterizado como “o bom senso encamado”,(2) certamente teve a preocupação de apresentar a obra fundamental da Codificação Espírita dentro de uma sistemática que fosse, ao mesmo tempo, filosófica, lógica e didaticamente muito bem estruturada.
Fornecer subsídios para uma análise cuidadosa da Tábua das Matérias, isto é, do índice de O Livro dos Espíritos (L.E.), com o objetivo de explicitar uma lógica subjacente à ordem e à distribuição metódica das matérias, constitui o propósito principal deste nosso trabalho.
Apresentaremos nossa análise de O Livro dos Espíritos em duas etapas.
Na primeira etapa, daremos uma visão da estrutura geral da obra, levando em consideração a sua divisão em quatro partes (ou livros). Isto é, apresentaremos argumentos que justificam essa divisão em quatro partes.
De fato, foi provavelmente essa divisão que deu origem ao Pentateuco Espírita. As outras quatro obras fundamentais nasceram como um desenvolvimento de cada uma das partes de O Livro dos Espíritos.
Na segunda etapa, discutiremos cada uma das quatro partes, procurando mostrar de que forma se pode visualizar uma estrutura interna subjacente a cada uma delas. A partir dessa estrutura interna pode-se justificar a ordem proposta por Kardec para os capítulos constituintes da obra. Considere, por exemplo, a segunda parte “Do Mundo Espírita ou Mundo dos Espíritos”.
Como justificar a ordem apresentada para os seus onze capítulos?
Não temos a intenção – e, na verdade, nem podemos tê-la – de passar a ideia de que a estrutura que estamos propondo para a obra O Livro dos Espíritos seja aquela pensada por Kardec. Pretendemos tão somente desenvolver conceitos formados na Codificação Kardequiana, na esperança de fornecer contribuições para o estudo da estrutura lógica da monumental obra O Livro dos Espíritos.
Cabe manter sempre presente a assertiva de Kardec:
“O homem que julga infalível a sua razão está bem perto do erro.” (3)
A ESTRUTURA DIDÁTICA DE O LIVRO DOS ESPÍRITOS:
“Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma forma que as ciências positivas, aplicando o método experimental. Fatos novos se apresentam, que não podem ser explicados pelas leis conhecidas: ele os observa, compara, analisa, e, remontando dos efeitos às causas, chega à conclusão, depois, deduz-lhes as conseqüências e busca as aplicações úteis. ” – Allan Kardec (4)
Não é nosso propósito discutir o método científico utilizado por Allan Kardec. A “Excelência metodológica do Espiritismo” – a tese de que o Espiritismo ajusta-se perfeitamente aos critérios modernos para a caracterização de uma ciência – foi criteriosamente explorada por Chibeni, em vários artigos publicados na Revista Reformador. (5)
As quatro fases, que sublinhamos no texto de Kardec, acima, sobre o meio de elaboração do Espiritismo, podem ser utilizadas para abstrairmos uma forma
didática de apresentação de uma doutrina de caráter científico. Deve ficar claro, desde agora, que não estaremos propondo um método científico de elaboração do Espiritismo. Estaremos apenas sugerindo uma forma, didaticamente adequada, para a apresentação (ou exposição) da Doutrina Espírita.
A primeira faseFatos Novos se apresentam, sugere que, primeiramente, deve ser definido ou escolhido o objeto a ser estudado. Escolhe-se o universo ou o domínio a ser examinado. Delimita-se o campo de atuação da ciência em estudo.
A segunda faseObservação, Comparação e Análise, sugere que se deve, a partir da escolha anteriormente realizada, apresentar uma análise detalhada do universo ou do domínio a ser estudado. Nessa análise, todos os conceitos fundamentais são explicitados, tendo em vista a formulação das leis.
A terceira faseFormulação das Leis, sugere que leis reguladoras do universo em exame devem ser formuladas levando-se em conta a análise apresentada na segunda fase. Desta forma, todos os conceitos necessários para uma melhor compreensão das leis formuladas já foram apresentados na segunda fase.
A quarta faseDedução das conseqüências e busca de aplicações úteis, sugere o que se pode obter da aplicação das leis formuladas sobre os indivíduos do domínio.
Podemos agora formular a seguinte estrutura didática geral para O Livro dos Espíritos:

A 1a. Fase correspondente à parte primeira “Das Causas Primárias”.

Deus e dois elementos gerais do universo, matéria e Espírito, constituem a trindade universal.
Sobre a Divindade vale ressaltar: “Deus existe; disso não podeis duvidar e é o essencial. Crede-me, não vades além. Não vos percais num labirinto donde não lograríeis sair. Isso não vos tornaria melhores, antes um pouco mais orgulhosos pois que acreditaríeis saber, quando na realidade nada saberíeis… ” (O Livro dos Espíritos, p. 14).
Por isso mesmo, Deus não deve, e não pode, ser o objeto principal de estudo o Espiritismo. (6)
A matéria, por sua vez, é o objeto de estudo das ciências ordinárias. Resta ao Espiritismo estudar, do ponto de vista moral, o segundo e mais importante elemento geral do universo: o Espírito.
Assim como a ciência propriamente dita tem por objeto o estudo das leis do princípio material, o objeto especial do Espiritismo é o conhecimento das leis do princípio espiritual”. (A Gênese, Cap. I, item 16)
Definido o objeto, deve-se examiná-lo detalhadamente. O que será feito na 2a. parte.

A 2a. Fase corresponde à parte segunda “Do Mundo Espírita ou Mundo dos Espíritos”.

Os conceitos fundamentais acerca do princípio inteligente – Espírito – são examinados: a origem e natureza dos Espíritos, sua forma e ubiquidade; o perispírito; as diferentes ordens de Espíritos; a progressão dos Espíritos; a encarnação e reencarnação dos Espíritos; a vida espírita; a emancipação da alma; a intervenção dos Espíritos no mundo corporal etc.
Com isso, todos os conceitos necessários à compreensão das leis que regulam a vida moral do Espírito foram analisados. A descrição pormenorizada das Leis Morais é apresentada na 3ª parte.

A 3a. fase corresponde à parte terceira “Das Leis Morais”

As leis divinas, que é que compreendem no seu âmbito? Concerne a alguma outra coisa, que não somente ao procedimento moral. Todas as da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o autor de tudo. O sábio estuda as leis da matéria, o homem de bem estuda e pratica as da alma “. ( Livro dos Espíritos, perg. 617)
As leis morais regulam a conduta dos Espíritos. As leis físicas regulam o mundo material. Através da mediunidade, pode-se verificar a ação da lei moral na vida de um Espírito. Através da experimentação, em laboratório, testa-se uma lei física. Em ambos os casos, a experimentação (pela mediunidade ou no laboratório) permite dizer que a lei proposta não é pura especulação filosófica.
As conseqüências, para o Espírito, do cumprimento ou não das Leis Morais são analisadas na 4a. Parte.

A 4a. Fase corresponde à parte quarta “Das Esperanças e Consolações”

Do cumprimento ou não das leis decorrem, necessariamente, as penas e gozos terrestres ou as penas e gozos futuros.
Todas as nossas ações estão submetidas às leis de Deus. Nenhuma há, por mais insignificante que nos pareça, que não possa ser uma violação daquelas leis. Se sofrermos as conseqüências dessa violação, só nos devemos queixar de nós mesmos, que desse modo nos fazemos os causadores da nossa felicidade, ou da
nossa infelicidade futuro. ” (O Livro dos Espíritos, perg. 964).
Cada uma das partes de O Livro dos Espíritos deu origem às outras quatro obras fundamentais:
Parte primeira “Das causas primárias” – A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo (1868).
Parte segunda “Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos” – O Livro dos Médiuns (1861).
Parte terceira “Das Leis Morais” – O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864/1865).
Parte quarta “Das esperanças e consolações” – O Céu e o Inferno ou a Justiça Divina Segundo o Espiritismo (1865).
A ESTRUTURA DIDÁTICA DE CADA UMA DAS PARTES DE O LIVRO DOS ESPÍRITOS

A estrutura didática da 1a. parte “Das Causas Primárias”

Deus, “a causa primária de todas as coisas”, dá origem aos dois elementos gerais do universo: Espírito (“princípio inteligente do universo”) e matéria (“agente, intermediário com o auxílio do qual e sobre o qual atua o Espírito”). Da ação do Espírito sobre a matéria, segundo a lei divina, surge a criação.
Dentre todas as criações destaca-se a criação dos seres vivos, cuja vida é um efeito devido à ação de um agente (princípio vital) sobre a matéria”. “Esse agente, sem a matéria, não é vida, do mesmo modo que a matéria não pode viver sem esse agente.” (O Livro dos Espíritos, pergs.1, 22, 23 e 63).
Parte Primeira:
Das Causas Primárias
1° Capítulo: De Deus
2° Capítulo: Dos Elementos Gerais do Universo
3° Capítulo: Da Criação
4° Capítulo: Do Princípio Vital

A Estrutura da 2a. Parte: “Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos”

Os Espíritos constituem o “mundo dos Espíritos ou das inteligências incorpóreas”. O mundo corporal e o mundo dos Espíritos “são independentes; contudo, é incessante a correlação entre ambos, porquanto um sobre o outro incessantemente reagem” (O Livro dos Espíritos, perg. 86). Sendo o Espírito o elemento inteligente comum aos dois mundos, corporal e espiritual, ele pode ser encontrado em 6 (seis) estados ou  situações possíveis, com respeito a esses dois mundos:
1° – Em trânsito do mundo espiritual para o corporal, isto é, em processo de encarnação;
2° – Em trânsito do mundo corporal para o espiritual, ou seja, em processo de desencarnação;
3° – Vivendo no mundo espiritual como Espírito;
4° – Vivendo no mundo corporal como Espírito encarnado (ou alma);
5° – Estando no mundo corporal e ao mesmo tempo interferindo no mundo espiritual;
6°- Estando no mundo espiritual e ao mesmo tempo interferindo no mundo corporal.
O Espírito é o elemento inteligente que atua nos dois lados da vida (corporal e espiritual), portanto, ele deve ser estudado em primeiro lugar. O primeiro capítulo intitula-se “Dos Espíritos”.
O 1° estado descrito acima é estudado no capítulo II “Da encarnação dos Espíritos”.
O 2° estado é analisado no capítulo III “Da volta do Espírito, extinta a vida corpórea, à vida espiritual”.
Esses dois processos, encarnar e desencarnar dá origem às diversas vidas do Espírito. Essas diversas vidas são examinadas no capítulo IV “Da pluralidade das existências”. Como a lei da Pluralidade das Existências constituiu um dos princípios mais importantes da Codificação Espírita, cabe estabelecer as bases
seguras de sua fundamentação, o que será feito no capítulo V “Considerações sobre a pluralidade das existências”.
O 3º estado, a vida do Espírito no mundo espiritual, é estudado no capítulo VI “Da vida espírita”.
O 4º estado, a vida do Espírito no mundo corporal, é analisado no capítulo VII “Da volta do Espírito à vida corporal”.
O 5° estado, vivendo no corpo e interferindo no mundo espiritual, constitui o capítulo VIII “da emancipação da Alma”.
O 6° estado, vivendo no mundo espiritual e interferindo no mundo corporal, constitui o capítulo IX “Da intervenção dos Espíritos no mundo corporal”.
Os seis estados possíveis – encamar, desencarnar, viver no mundo corporal, viver no mundo espiritual, estar no corpo e, ao mesmo tempo, atuar no mundo espiritual, viver no mundo espiritual e, ao mesmo tempo, interferir no mundo corporal – dão origem às missões e ocupações dos Espíritos, apresentadas no capítulo X. “Das ocupações e missões dos Espíritos”.
Esta ação constante do princípio inteligente nos dois lados da vida, corporal e espiritual, vem demonstrar que “tudo em a Natureza se encadeia por elos que ainda não podeis aprender”. “Se observa a série dos seres, descobre-se que eles formam uma cadeia sem solução de continuidade, desde a matéria bruta até o homem
mais inteligente”. (O Livro dos Espíritos, perg. 604 e item XVII da Introdução, respectivamente).
Para estabelecer que esta cadeia – resultado da ação recíproca dos dois mundos, corporal e espiritual (ou dos dois princípios, Espírito e matéria) – se estende, no mundo corporal, para além dos seres humanos, Kardec apresenta o décimo primeiro e último capítulo da Segunda parte: “Dos três reinos.”
“Já não dissemos que tudo em a Natureza se encadeia e tende para a unidade? Nesses seres, cuja totalidade estais longe de conhecer, é que o princípio inteligente se elabora, se individualiza pouco a pouco e se ensaia para a vida, conforme acabamos de dizer. É, de certo modo, um trabalho preparatório, como o da germinação, por efeito do qual o princípio inteligente sofre uma transformação e se torna Espírito”. (O Livro dos Espíritos, perg. 607)

A Estrutura da 3a. Parte: “Das Leis Morais”

Nesta parte são apresentadas as respostas para as três indagações:
a) O que é Lei Moral?
b) Quais são as Leis Morais?
c) Como praticar as Leis Morais?
No capítulo 1 “Da Lei Divina ou Natural” a primeira indagação acima encontra a sua resposta: Entre as leis divinas, umas regulam o movimento e as relações da matéria bruta: as leis físicas, cujo estudo pertence ao domínio da ciência. As outras dizem respeito especialmente ao homem considerado em si mesmo e nas
suas relações com Deus e com seus semelhantes
. Contém as
regras da vida do corpo, bem como as da vida da alma: são as leis morais.” (O Livro dos Espíritos, perg. 617)
A resposta para a segunda pergunta “Quais são as Leis Morais?” pode ser encontrada na parte sublinhada acima: as leis morais devem estabelecer todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o seu próximo.
As Leis Morais estabelecem todos os deveres do homem:
1° – para com Deus;
2° – para consigo mesmo; e
3° – para com o próximo.
Os deveres do homem, na sua relação com Deus, são estabelecidos nas duas primeiras leis morais: Adoração (cap. II) e Trabalho (Cap. III). Através da adoração (“elevação do pensamento a Deus”) e do trabalho (“toda ocupação útil”) o homem aproxima-se de Deus. Da adoração, de certa forma, decorre o trabalho, já que “Deus, modelo de amor e caridade, nunca esteve inativo”. (O Livro dos Espíritos, perg. 649, 675 e 21, respectivamente).
Os deveres do homem para consigo mesmo são estabelecidos nas três leis seguintes: Reprodução, Conservação e Destruição (capítulos IV, V e VI, respectivamente).
Pela reprodução o homem dá origem à vida corporal na Terra. Deve ser o seu primeiro dever para consigo mesmo (ou para com a espécie): garantir a existência do mundo corporal. Depois, deve manter a própria vida, pela sua conservação. Da conservação decorre, em certo sentido, a destruição: “Para se alimentarem os seres vivos reciprocamente se destroem…” (O Livro dos Espíritos, perg. 728a)
Os deveres do homem com o seu próximo são estabelecidos nas leis:  Sociedade (cap. VII), Progresso (cap. VIII), Igualdade (cap. IX) e Liberdade (cap. X).
Da vida em sociedade (onde, e só onde, a fraternidade pode estabelecer-se) decorre o progresso, e este tem por fim a igualdade e a liberdade, conseqüências naturais do progresso social alcançado. “Considerada do ponto de vista da sua importância para a realização da felicidade social, a fraternidade está na primeira linha: é a base. Sem ela, não poderiam existir a igualdade, nem a liberdade séria. A igualdade decorre da fraternidade e a liberdade é conseqüência das duas outras”. (7)
As nove leis morais estabelecidas por Kardec – Adoração, Trabalho, Reprodução, Conservação, Destruição, Sociedade, Progresso, Igualdade e Liberdade –resumem todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o seu próximo. A décima e última lei moral “Da lei de justiça, de amor e de caridade” (cap. XI) resume todas as outras. Deus (justiça), por amor, criou o homem e este, para bem viver com o seu próximo, deve praticar a caridade.
Essa divisão da lei de Deus em dez partes é a de Moisés e de natureza a abranger todas as circunstâncias da vida, o que é essencial. Podes, pois,adotá-la, sem que por isso, tenha qualquer coisa de absoluta, como não o tem nenhum dos outros sistemas de classificação, que todos dependem do prisma pelo qual se considere o que quer seja. A última lei é a mais importante, por ser a que faculta ao homem adiantar-se mais na vida espiritual, visto que resume todas as outras“. (O Livro dos Espíritos, perg. 648).
A resposta para a terceira indagação, “Como praticar as leis morais?”, é apresentado no décimo segundo e último capítulo: “Da perfeição moral”. Neste capítulo encontramos um dos mais belos estudos sobre a personalidade humana. Após examinar em profundidade o homem (as virtudes e vícios, as paixões, o egoísmo e os caracteres do homem de bem), apresenta o conhecimento de si mesmo como a “chave do progresso individual”. “Examinai o que pudestes ter obrado contra Deus, depois contra vosso próximo e, finalmente, contra vós mesmos. As respostas vos darão, ou o descanso para a vossa consciência, ou a indicação de um mal que precise ser curado”. (O Livro dos Espíritos, perg. 919, 919a.

A Estrutura da 4a. parte: “Das esperanças e consolações”

Considerando que a ação dos Espíritos ocorre nos dois lados da vida, mundo corporal e mundo espiritual, as conseqüências do cumprimento ou não das leis morais devem ser, também, estabelecidas nesses dois mundos.
No capítulo 1, “Das penas e gozos terrenos“, são apresentadas as conseqüências, para o Espírito, do cumprimento ou não das leis morais, no mundo corporal.
No segundo capítulo, “Das penas e gozos futuros“, são examinadas as conseqüências do cumprimento ou não das leis morais, no mundo espiritual.


















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(1) KARDEC, A. “Prolegômenos”. In: O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 58a ed., Rio de Janeiro: FEB, 1983, p.49.
(2) KARDEC, A. “Discurso pronunciado junto ao túmulo de Allan Kardec, por Camille Flamarion”. In: Obras Póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 16a ed., Rio de Janeiro: FEB, 1977, p. 24.
(3) KARDEC, A. “Introdução ao estudo da doutrina espírita”. In: O Livro dos Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. 58a edição. Rio de Janeiro: FEB, 1983, p.30.
(4) KARDEC, A. “Caráter da revelação espírita”. In: A Gênese Os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 2a. edição. Rio de Janeiro: FEB, 1979. p.20.
(5) CHIBENI, S. S. “A excelência metodológica do Espiritismo” In: Reformador. Novembro de 1988, pp.328″33, e dezembro de 1988,pp, 373″8.
(6) “Pode o homem compreender a natureza íntima de Deus? – Não, falta-lhe para isso o sentido.” (O Livro dos Espíritos, perg.10). “Não é dado ao homem sondar a natureza íntima de Deus. Para compreendê-lo, ainda nos falta o sentido próprio, que só se adquire por meio da completa depuração do Espírito”. (A Gênese, cap. II, item 11)
(7) KARDEC, A. “Liberdade, igualdade e fraternidade”, 3° parágrafo In: Obras Póstumas.

quinta-feira, 22 de março de 2018

ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA

          


ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA

 "Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo."

O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VI, item 5

Este é o chamamento contido em uma das principais obras da Doutrina Espíritas, a qual é composta por cinco livros básico, codificados/escritos por Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo, e que são considerados os  essenciais para o estudo da Doutrina Espírita:

1.            O Livro dos Espíritos”, lançado em 1857;
2.            O Livro dos Médiuns - ou Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores”, lançado em 1861;
3.            O Evangelho Segundo o Espiritismo” lançado em 1864;
4.            “O Céu e o Inferno - ou Justiça Divina Segundo o Espiritismo”, lançado em 1865;
5.            A Gênese - os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo”, lançado em 1868.

Material para estudo não falta; aliás, hoje em dia é muito mais fácil estudar o Espiritismo do que na época em que o mesmo chegou ao Brasil, pois quando veio da França foi disponibilizado somente no idioma francês, língua a qual até hoje é considerada um idioma falado basicamente por quem pertence às classes sociais mais abastadas, portanto, naquela época as pessoas de baixa renda não tinham acesso à preciosa informação contida nos ensinamentos da Doutrina Espírita.

Importante ressaltar que hoje em dia nos Centros Espíritas as facilidades do estudo doutrinário incluem um método sistematizado em grupo, o qual é mais eficiente que um estudo individualizado.

Porém, quem não conhece os métodos sistematizados de estudo da Doutrina Espírita presume de forma equivocada que aquele que quer iniciar o estudo do Espiritismo deva ser possuidor de conhecimento acadêmico profundo do mesmo, fato que não é verídico.


É óbvio que aqueles que já possuem certo conhecimento acadêmico terão mais facilidade na compreensão ampliada sobre os ensinamentos contidos na Doutrina Espírita; entretanto não quer dizer que, àqueles que têm pouco conhecimento acadêmico, e que queiram iniciar nos estudos não consiga acompanhar o que está sendo transmitidos aos demais membros do grupo de estudo.

Eis um dos principais motivos que apontam o estudo em grupo como mais eficiente do que o estudo individualizado, ressaltando ainda que o estudo em conjunto é mais proveitoso que o estudo solitário, tendo em vista que, o mesmo permite a troca de experiências, entendimentos, posicionamentos, visões, compreensões e mais que isso, ânimo para prosseguir.

Enxergar a importância do estudo da Doutrina Espírita, principalmente em conjunto não é coisa de agora, pois se voltarmos para a época de Jesus, nos centros de cultura evangélica dos tempos apostólicos, as cartas de Paulo de Tarso aos cristãos de várias comunidades eram lidas e trocadas para as elucidações devidas e o primeiro culto do “Evangelho no Lar” na casa de Pedro mostra a importância do estudo em família.

Revivendo o cristianismo puro, os Centros Espíritas têm mantido estudos sistemáticos, destinados a clarear o pensamento religioso e traçar diretrizes à vida espiritual.

“Não alcançaremos a libertação verdadeira sem abolir o cativeiro da ignorância do reino do espírito. Quem aspire a entesourar os valores da própria emancipação íntima, à frente do universo e da vida, deve e precisa estudar.”
Livro “Estude e Viva”, ditado pelo Espírito Emmanuel, capítulo “Na Escola da Alma”.

Devemos, portanto, estudar, e de preferência em um grupo ou em um Centro Espírita.

 


quarta-feira, 14 de março de 2018

SOFRIMENTO SEM DIAGNÓSTICO



SOFRIMENTO SEM DIAGNÓSTICO

 

Muitas pessoas fazem um calvário intérmino nos consultórios médicos e psicológicos, buscando tratamentos para sofrimentos que nem sempre são diagnosticados. Essas ocorrências são conhecidas pelos profissionais da saúde. É desconcertante escutar do especialista que o paciente não tem nenhuma doença, e este alegar que sofre.

A ciência ainda não alcança o Espírito imortal, multi existencial; não conhece o perispírito; nem atina que nossa sociedade física interage com sociedade extra física, relação esta que reflete no comportamento pessoal e social. A relação entre o mundo físico e o extra físico se dá por meio da faculdade humana chamada mediunidade, definida por Allan Kardec da seguinte forma: “Toda pessoa que sente a influência dos Espíritos, em qualquer grau de intensidade, é médium. Essa faculdade é inerente ao homem.”1
Uma pessoa não é conseqüente, exclusivamente, da genética e do ambiente. É originário de uma longa trajetória evolutiva transitada em todas as culturas, etnias, gênero e diversos papéis sociais… A personalidade de hoje é a síntese dessa história multimilenar.
As conquistas e desacertos das vidas anteriores refletem na personalidade atual, através de qualidades, culpas, conflitos pessoais e interpessoais. Determinados transtornos são heranças de erros passados. Inimigos “gratuitos” que nos perseguem sem causa atual, são desafetos do passado. Essas heranças do pretérito são, muita vez, os tormentos atuais ocultos.
No livro Reencontro com a Vida, o espírito Manoel P. de Miranda lista algumas enfermidades não alcançadas no exame médico e esclarece o por que. Diz ele: “Muitas enfermidades de diagnose difícil, pela variedade da sintomatologia, têm suas raízes em distúrbios da mediunidade de prova, isto é, aquela que se manifesta com a finalidade de convidar o espírito a resgates aflitivos de comportamentos perversos ou doentios mantidos em existências passadas.”2 A seguir o benfeitor relaciona as enfermidades físicas e psicológicas:
Área física: “dores no corpo, sem causa orgânica; cefalalgia periódica, sem razão biológica; problemas do sono – insônia, pesadelos, pavores noturnos com sudorese –; taquicardias, sem motivo justo; colapso periférico sem nenhuma disfunção circulatória, constituindo todos eles ou apenas alguns, perturbações defluentes de mediunidade em surgimento e com sintonia desequilibrada. ” idem
Área psicológica: “ansiedade, fobias variadas, perturbações emocionais, inquietação íntima, pessimismo, desconfianças generalizadas, sensações de presenças imateriais — sombras e vultos, vozes e toques — que surgem inesperadamente, tanto quanto desaparecem sem qualquer medicação, representando distúrbios mediúnicos inconscientes, que decorrem da captação de ondas mentais e vibrações que sincronizam com o perispírito do enfermo, procedentes de entidades sofredoras ou vingadoras, atraídas pela necessidade de refazimento dos conflitos em que ambos — encarnado e desencarnado — se viram envolvida.” idem
 Observe se você sofre padecimentos não detectados pelos profissionais de saúde, faça uma leitura de tal situação à luz do Espiritismo que elucida: “Coisa alguma acontece fora das Leis Cósmicas e das necessidades de evolução.” Portanto, veja como indicativo de equívocos do passado que pede reparação por meio da prática do amor. Praticar o amor é acordar para a vida!
 por: Mario Mas



Referências:
1.             Kardec, A. O Livro dos Médiuns. Tradução J. H. Pires. Lake. cap. 14, item 159. 1991
2.             Miranda, M. P. de., espírito. Reencontro com a Vida, página 70. Divaldo P. Franco, médium. Editora Leal. 2006
3.             Angelis, J., espírito. Diretrizes para o Êxito, página 89. Divaldo. P. Franco, médium. Editora Leal. 2004.




ANSIEDADE, PÂNICO E DEPRESSÃO



Ansiedade, Pânico e Depressão

Em meio à correria do cotidiano e as conseqüências do estresse, um grande número de pessoas são atingidas por problemas físicos e emocionais, muitas vezes sem se dar conta da proporção que podem tomar, causando sofrimento e dor.
Entre os males crescentes que comprometem a qualidade de vida, estão os diversos tipos de transtornos, como é o caso da ansiedade, do pânico e da depressão, que em alguns casos, podem estar associados.
Uma série de sintomas caracteriza esses transtornos.
A depressão, por exemplo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde afeta 350 milhões de pessoas de todas as idades em todo mundo e pode se apresentar de forma leve, moderada e grave. Trata-se de um transtorno mental comum caracterizado por uma tristeza persistente ou perda de interesse, alterações no humor, sono e apetite, energia e concentração e em sua forma mais grave pode ter conseqüências ainda piores.
No caso do transtorno de ansiedade é caracterizado por sintomas como preocupação excessiva, problemas de concentração e no sono, manifestações que podem levar a um quadro depressivo.  
O pânico representa um transtorno de ansiedade intensa recorrente, desencadeado após situações de estresse extremo. Manifesta-se por um conjunto de sintomas físicos, entre eles, tensão muscular, tremores, tonturas intensas, angústia constante, taquicardia, sudorese, sensação de medo, pensamentos negativos e obsessivos e outros.
Ainda de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo e o quinto em casos de depressão. Seja qual for o caso é fundamental a busca por ajuda médica e psicológica. Sem esquecer que é necessário considerar como lembra a Doutrina Espírita, que os transtornos emocionais como ansiedade, pânico e depressão também envolvem uma profunda relação corpo e espírito, ou seja, por trás das doenças psíquicas também se encontram as influências espirituais, que precisam ser levadas em conta.
Em relação à interferência sobre nossos pensamentos e ações, explica a questão 459 de O Livro dos Espíritos:
“Nesse sentido a sua influência é maior do que supondes, porque muito freqüentemente são eles que vos dirigem”.
E complementa quanto à sintonia desses pensamentos na questão 463 do mesmo livro: “Pode ser bom ou mau, segundo a natureza do Espírito encarnado. É sempre bom para aquele que ouve as boas inspirações”.
Essas reflexões lembram o quanto um olhar mais amplo a respeito dos transtornos psíquicos, como é o caso da ansiedade, do pânico e da depressão pode significar o inicio para um caminho de autoconhecimento e o despertar para a necessidade de uma abordagem integrada, que trate em conjunto, corpo, mente e espírito.

QUANDO AS ALMAS VIBRAM NA MESMA SINTONIA...


QUANDO AS ALMAS VIBRAM NA MESMA SINTONIA...


Os encontros mais importantes, já foram combinados pelas almas antes mesmo que os corpos se vejam...
(Paulo Coelho) 


Dizem que vivemos várias vidas…
Se formos analisar a vida do espírito, podemos dizer que vivemos uma só, ora em um corpo físico e ora fora dele, na construção do Eu que se modifica e engrandece, nas várias existências, em diversos corpos e diversas “personalidades”, embora essas nunca percam sua essência.
Uma vez conquistado ou aprendido um atributo do espírito, como a paciência, resiliência, capacidade de perdoar, etc., esses não se perdem. Carregamos sempre conosco esses bens espirituais, nossos verdadeiros tesouros.
Não somos os mesmos de outras existências físicas, assim como não somos os mesmos de 10 anos, 5 anos, 1 ano, 1 mês atrás. Pois estamos em constante mudança, crescimento e renovação íntima. Mas os laços que criamos com aqueles que nos relacionamos não desatam apenas se esticam ou se afrouxam. E sendo a vida sempre contínua; as histórias provavelmente não terminam com a morte do corpo físico, e sim quando atingido seu objetivo divino.
E se formos considerar uma vida sendo uma história construída com pessoas específicas, pode-se considerar que, em uma existência física vivemos várias vidas, pois vivemos várias histórias com pessoas distintas.
Hoje em dia tudo virou “carma”, seja bom ou ruim. No caso do ruim sentimos, por exemplo, aquela impressão do “meu santo não bate com o dele”, e enquanto não nos acertarmos com o outro podemos sim viver a mesma história com a mesma pessoa por várias existências físicas. (Pode ser então que eu tenha que suportar o mesmo marido ou mulher por várias outras vidas além dessa?)
Temos que ter em mente que não estamos aqui para suportarmos uns aos outros, e sim para aprendermos a nos amar. Enquanto estivermos suportando ficamos presos, quando aprendemos a amar, nos libertamos.
Com relação ao carma bom, é aquela sensação boa de reencontro, simpatia, alegria. O que faz com que queiramos nos relacionar com uns ao invés de outros. Sendo a história do espírito uma escrita constante, ela não cessa com as mudanças físicas, e sim retoma do ponto anterior, após uma pequena ou longa pausa.
Daí vem o especial; a saudade sem razão, as fortes emoções, etc.
Pois quando as almas vibram na mesma sintonia elas se atraem e se reconhecem, independente dos corpos que habitam.

segunda-feira, 12 de março de 2018

POLÍTICA DIVINA


POLÍTICA DIVINA


“Eu, porém, entre vós, sou como aquele que serve.”
Jesus
Lucas, 22:27

O discípulo sincero do Evangelho não necessita respirar o clima da política administrativa do mundo para cumprir o ministério que lhe é cometido.
O Governador da Terra, entre nós, para atender aos objetivos da política do amor, representou antes de tudo, os interesses de Deus junto do coração humano, sem necessidade de portarias e decretos, respeitáveis embora.
Administrou servindo, elevou os demais, humilhando a si mesmo.
Não vestiu o traje de sacerdote, nem a toga do magistrado.
Amou profundamente os semelhantes e, nessa tarefa sublime, testemunhou a sua grandeza celestial.
Que seria das organizações cristãs, se o apostolado que lhes diz respeito estivesse subordinado a reis e Ministros, câmaras e parlamentos transitórios?
Se desejares penetrar, efetivamente, o templo da verdade e da fé viva, da paz e do amor, com Jesus, não olvides as plataformas do Evangelho redentor.
Ama a Deus sobre todas as coisas, com todo o teu coração e entendimento.
Ama o próximo como a ti mesmo.
Cessa o egoísmo da animalidade primitiva.
Faze o bem aos que te fazem mal.
Abençoa os que te perseguem e caluniam.
Ora pela paz dos que te ferem.
Bendize os que te contrariam o coração inclinado ao passado inferior.
Reparte as alegrias de teu espírito e os dons de tua vida com os menos afortunados e mais pobres do caminho.
Dissipa as trevas, fazendo brilhar a tua luz.
Revela o amor que acalma as tempestades do ódio.
Mantém viva a chama da esperança, onde sopra o frio do desalento.
Levanta os caídos.
Se a muleta benfeitora dos que se arrastam sob aleijões morais.
Combate a ignorância, acendendo lâmpadas de auxílio fraterno, sem golpes de crítica e sem gritos de condenação.
Ama, compreende e perdoa sempre.
Dependerás acaso, de decretos humanos para meter mãos à obra?
Lembra-te meu amigo, de que os administradores do mundo são, na maioria das vezes, veneráveis prepostos da Sabedoria Imortal, amparando os potenciais econômicos, passageiros e perecíveis do mundo, todavia, não te esqueças das recomendações traçadas no Código da Vida Eterna, na execução das quais devemos edificar o Reino Divino, dentro de nós mesmos.



Espírito: EMMANUEL, Médium: Francisco Cândido Xavier, Livro: “Vinha de Luz” – Edição FEB

AMOR PRÓPRIO


AMOR PRÓPRIO


Essa mensagem do amigo espiritual Emmanuel por Chico Xavier é uma fórmula básica para quem busca conquistar a tão desejada liberdade para um bem maior que se possa compreender no momento que passe por certas angústias colhidas pela vida, o amor próprio.
Poderia simplesmente somar o ânimo + persistência + otimismo + altruísmo + coragem + alegria + conteúdo edificante + encantos + perdão + paciência + disciplina + estudo = amor próprio.
Porque do amor próprio?

Ora, do que adianta seguir em frente sem se amar?
Amar o seu Cristo Interno, ou seja, sua essência, seguir confiante em propiciar a si o bem tão glorioso que Deus, nosso Divino Pai exerce sobre todos nós diariamente.
Para isso, planto esta Semente de Luz que também é um dia de início para muitos.

Vencerás
Não desanimes
Persiste mais um tanto.
Não cultives o pessimismo.
Centraliza-te no bem a fazer.
Esquece as sugestões do medo destrutivo.
Segue adiante, mesmo varando a sombra dos próprios erros.
Avança ainda que seja por entre lágrimas.
Trabalha constantemente.
Edifica sempre.
Não consintas que o gelo do desencanto te entorpeça o coração
Não te impressiones à dificuldade.
Convence-te de que a vitória espiritual é construção para o dia a dia.
Não desistas da paciência.
Não creias em realização sem esforço.
Silêncio para a injúria.
Olvido para o mal.
Perdão às ofensas.
Recorda que os agressores são doentes.
Não permitas que os irmãos desequilibrados te destruam o trabalho ou te apaguem a esperança.
Não menosprezes o dever que a consciência te impõe.
Se te enganaste em algum trecho do caminho, reajusta a própria visão e procura o rumo certo.
Não contes vantagens nem fracassos.
Estuda buscando aprender.
Não se voltes contra ninguém.
Não dramatizes provações ou problemas.
Conserva o hábito da oração para que se te faça luz na vida íntima.
Resguarda-te em Deus e persevera no trabalho que Deus te confiou.
Ama sempre, fazendo pelos outros o melhor que possas realizar.
Age auxiliando.
Serve sem apego.
E assim vencerás


Livro: Astronautas do Além, Pelo Espírito: Emmanuel, Médium: Francisco Cândido Xavier