domingo, 3 de março de 2019

MENSAGEM VIVA


MENSAGEM VIVA[1]

O mundo se aflora a pequenos passos.
Aves em voos rasos.
Se no mundo alguém pensa saber muito, deve se encontrar com o pai e saber que ainda nada sabe.
Os julgamentos nunca podem ser feitos; pois todos somos parte de um processo, uno e edificante, tanto no amor, quanto na dor.
A dor repele um caminho inconstante, como um despertador para alma, é tempestade que acalma a devastação premeditada.
Somos caminho e verdade entre os mundos viventes, entre a fé incontestável que nos uni como um.
Muitos somos com o mesmo propósito, revelados por caminhos diferentes.
Não reclameis das pedras no caminho, se guarda-las bem, poderá levantar sua própria casa, viva e sólida, contra as tempestades que virão.
Anjo da Sabedoria.



[1] Origem: Mensagem escrita por Igor Gama em 28.02.2019


sábado, 2 de março de 2019

MÁS PALESTRAS


MÁS PALESTRAS[1]


“Não vos enganeis; as más conversações corrompem os bons costumes.”
Paulo
I Coríntios, 15:33

A conversação menos digna deixa sempre o traço da inferioridade por onde passou. A atmosfera de desconfiança substitui, imediatamente, o clima da serenidade, O veneno de investigações doentias espalha-se com rapidez.
Depois da conversação indigna, há sempre menos sinceridade e menor expressão de força fraterna. Em seu berço ignominioso, nascem os fantasmas da calúnia que escorregam por entre criaturas santamente intencionadas, tentando a destruição de lares honestos; surgem as preocupações inferiores que espiam de longe, enegrecendo atitudes respeitáveis; emerge a curiosidade criminosa, que comparece onde não é chamada, emitindo opiniões desabridas, induzindo os que a ouvem à mentira e à demência.
A má conversação corrompe os pensamentos mais dignos. As palestras proveitosas sofrem-lhe, em todos os lugares, a perseguição implacável, e imprescindível se torna manter-se o homem em guarda contra o seu assédio insistente e destruidor.
Quando o coração se entregou a Jesus, é muito fácil controlar os assuntos e eliminar as palavras aviltantes.
Examina sempre as sugestões verbais que te cercam no caminho diário.
Trouxeram-te denúncias, más notícias, futilidades, relatórios malsãos da vida alheia?
Observa como ages. Em todas as ocasiões, há recurso para retificares amorosamente, porquanto pode renovar todo esse material, em Jesus Cristo.


[1] Livro: Pão Nosso – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 74 Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
   Fonte da imagem:  https://regeneracaodobem.blogspot.com/2015/03/mas-palestras-emmanuel.html

sexta-feira, 1 de março de 2019

GUARDEMOS O ENSINO


GUARDEMOS O ENSINO[1]

"Ponde vós estas palavras em vossos ouvidos."
Jesus
Lucas, 9:44

Muitos escutam a palavra do Cristo, entretanto, muito poucos são os que colocam a lição nos ouvidos.
Não se trata de registrar meros vocábulos e sim fixar apontamentos que devem palpitar no livro do coração.
Não se reportava Jesus à letra morta, mas ao verbo criador.
Os círculos doutrinários do Cristianismo estão repletos de aprendizes que não sabem atender a esse apelo. Comparecem às atividades espirituais, sintonizando a mente com todas as inquietações inferiores, menos com o Espírito do Cristo. Dobram joelhos, repetem fórmulas verbalistas, concentram-se em si mesmos, todavia, no fundo, atuam em esfera distante do serviço justo.
A maioria não pretende ouvir o Senhor e, sim, falar ao Senhor, qual se Jesus desempenhasse simples função de pajem subordinado aos caprichos de cada um.
São alunos que procuram subverter a ordem escolar.
Pronunciam longas orações, gritam protestos, alinhavam promessas que não podem cumprir.
Não estimam ensinamentos. Formulam imposições.
E, à maneira de loucos, buscam agir em nome do Cristo.
Os resultados não se fazem esperar. O fracasso e a desilusão, a esterilidade e a dor vão chegando devagarzinho, acordando a alma dormente para as realidades eternas.
Não poucos se revoltam, desencantados...
Não se queixem, contudo, senão de si mesmos.
"Ponde minhas palavras em vossos ouvidos", disse Jesus.
O próprio vento possui uma direção.
Teria, pois, o Divino Mestre transmitido alguma lição, ao acaso?


[1] Livro: Vinha de Luz – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 70, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
Fonte de imagem:
http://www.aconteceempetropolis.com.br/2015/02/05/nucleo-pedagogico-discute-os-desafios-da-educacao-superior/02-10-ensino-superior/

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

AMOR E DESAPEGO


AMOR E DESAPEGO[1]

O amor propicia o desapego a tendências negativas, pessoas, coisas e utilidades.
Indispensável tornar o amor um estado de espírito, uma condição natural no processo de crescimento interior, uma fatalidade que deve ser conseguida quanto antes.
À medida que se posterga a vivência desse sentimento, que é força vital e dinamizadora, o sentido existencial padece hipertrofia de finalidade, porque destituído de riqueza, de aspirações do belo, do bom, do libertador. Mesmo que vicejem tais aspirações, apresentam-se debilitadas, porque procedem dos sentidos físicos, de ambições egoístas, de necessidades para o prazer, sem o contributo valioso e de profundidade, que tem por base o Espírito em si mesmo e suas legítimas ambições de imortalidade e triunfo sobre as vicissitudes e amarras com a retaguarda.
Amar deve significar a aspiração máxima do ser que transborda de emoções relevantes e deseja reparti-las a mancheias, como quem distribui luz objetivando a vitória sobre toda treva, qualquer sombra.
Essa força, que domina o coração e se expande mediante as ações, altera por completo o rumo da existência física, concedendo-lhe um colorido especial e uma finalidade superior, que deve ser buscada sem cansaço, adornada de otimismo e de paz.
Trazer esse amor para todos os momentos da vida, é torná-la digna de ser experienciada, capaz de ser transformada em triunfo.
A Humanidade sempre teve expoentes desse amor, que lhe constituíram razão de desenvolvimento e de conquistas em todos os setores do processo de crescimento moral, intelectual, artístico, cultural, tecnológico, religioso, espiritual, sem cujo contributo, por certo, as criaturas ainda se encontrariam às faixas primitivas do processo da evolução.
Foram esses homens e mulheres forjados no amor e distribuidores de amor, que se olvidaram de si mesmos, que promoveram a espécie aos patamares de que hoje desfruta.
Não pensaram primeiro em si, mas desenvolveram interiormente a capacidade de doação, de tal forma que o bem geral constituiu-lhes o motivo para que lutassem estoicamente, vencendo os próprios limites e dificuldades, de maneira que a enfermidade, a intolerância, o atraso moral e mental dos seus coevos não se lhes transformaram em impedimento para a construção do mundo melhor. E mesmo quando se lhes exigiam a existência, deram-na, fiéis à confiança e certeza de que o seu era o trabalho de libertação das massas e de promoção da sociedade.
Tornaram-se modelos porque demonstraram que a felicidade é mais risonha quando objetiva o próximo sem detença, oferecendo-lhe motivações para existir e seguir adiante, conquistando espaços de harmonia.  Isso ocorre porque, toda vez que alguém se ilumina pela chama do amor, oferece mais claridade ao mundo, torna-o melhor e enseja que outras vidas também se clarifiquem, libertando-se dos atavismos cruéis da ignorância, do preconceito, da crueldade.
O amor é sempre feito de compaixão e torna-se finalidade essencial da vida por expressar valores que não se amontoam, que não enferrujam e ninguém consegue roubar, porque se encontram à disposição de todo aquele que os deseje possuir, recebendo-os jovialmente e de maneira especial.
O nosso amor modifica a estrutura da sociedade, que se encontra vitimada pelas guerras e por diversas calamidades que geram sofrimento e alucinação.
Com a contribuição do amor, modificam-se essas condições, e, graças à Ciência e à Tecnologia que aproximam criaturas e povos, ninguém mais desconhece as necessidades que afligem o mundo, permanecendo indiferente ao seu destino amargo.
Assim, qualquer contribuição de afeto, por pensamento, mediante palavras e através de atos, encarrega-se de tornar menos densa a psicosfera em que se movimentam os seres, menos venenoso o ódio que campeia desenfreado, mais animador o espírito de competitividade sem os extremos de dominação e de arbitrariedade.
Isso porque o amor é destituído de vilania e de interesses doentios.
O amor propicia o desapego a tendências negativas, pessoas, coisas e utilidades.
É imparcial e generoso para com tudo e com todos, não se permitindo prender, escravizar-se ou reter, impedindo o avanço de outrem, a realização pessoal do ser amado, nem acumulando recursos amoedados ou não, que se transformam em cárcere de sofrimento.
Nesse cometimento em favor do desapego, vale ressaltar que o mais difícil é a libertação das impressões perturbadoras que remanescem no imo como herança do passado infeliz, transformando-se em ressentimentos, ódios, angústias, ciúmes, que necessitam ser superados.
É comum negar-se essas vivas expressões perniciosas do caráter, recalcando-as, sem as eliminar, o que lhes permite reaparecer com frequência, dominando as paisagens interiores e asfixiando as aspirações da felicidade.
Um esforço honesto para reconhecer-lhes a presença dominadora auxilia no empreendimento pela sua superação. Aceitar a sua existência não significa concordar com as manifestações que irrompem com periodicidade, mas substituir, lentamente que seja, porém com denodo, cada uma dessas paixões nefastas, abrindo espaços para o surgimento dos valores positivos, do amor que deverá predominar.
Nesse campo emocional, que está sendo arado com bondade e coragem de produzir melhor, desponta então à alegria, a paz, a vida exuberante, que passam a substituir aqueles cruéis inimigos da plenitude.
O amor preenche os vazios interiores, fazendo que desapareçam as falsas necessidades externas. Por isso, amplia-se sempre no rumo do infinito, envolvendo aqueles que se encontram próximos como a todos quantos se situam a distância.
Quando atinge o seu clímax, tem características idênticas em relação àqueles aos quais se direciona, sem privilégios nem imposições.
Por isso renuncia, ensinando que a posse excessiva é crime contra a escassez dominante.
Da mesma forma, demonstra que os atavismos perversos, a que muitos indivíduos se vinculam, necessitam ser deixados à margem, superados e substituídos, sem saudades ou tormentos, abrindo veredas a experiências novas e a realizações pacificadoras.
É certo que tal providência exige coragem e combatividade, espírito que anseia pelo progresso e se ama, tomando a decisão de não mais permanecer na retaguarda do processo evolutivo, em razão da lucidez mental de que se sente possuidor.
O desapego material é importante na desincumbência do esforço por amar, no entanto, mais grave e significativo é o de natureza emocional, em referência aos vícios, às tendências primitivas, aos sentimentos inferiores.
Não dês guarida à atração do mal, seja como for que se te apresente.
Ama-te, a ponto de te transformares em exemplo de vitória sobre a inferioridade moral, tornando-te cooperador do esforço que outros envidem no mesmo sentido.
Assim, compreenderás quanto é difícil para o próximo libertar-se daquilo que nele te desagrada, em face do que em ti igualmente a outros perturba.
Esse amor, que se inicia no teu esforço, em breve tomará conta de ti com tal força que não mais haverá espaço interior senão para amar e servir.


[1] Livro: Garimpo de amor – Ditado pelo Espírito Joana de Angelis, psicografia de Divaldo P. Franco, Edit. LEAL. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
Fonte da imagem:  https://www.armazem3bruxas.com.br/biblioteca/desapego-o-caminho-da-transformacao

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

CONVÉM REFLETIR


CONVÉM REFLETIR[1]


“Mas todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.”
Tiago,1: 19

Analisar, refletir, ponderar são modalidades do ato de ouvir.
É indispensável que a criatura esteja sempre disposta a identificar o sentido das vozes, sugestões e situações que a rodeiam.
Sem observação, é impossível executar a mais simples tarefa no ministério do bem. Somente após ouvir, com atenção, pode o homem falar de modo edificante na estrada evolutiva.
Quem ouve, aprende.
 Quem fala doutrina.
Um guarda, outro espalha.
Só aquele que guarda, na boa experiência, espalha com êxito.
O conselho do apóstolo é, portanto, de imorredoura oportunidade.
E forçoso é convir que, se o homem deve ser pronto nas observações e comedido nas palavras, deve ser tardio em irar-se.
Certo, o caminho humano oferece, diariamente; variados motivos à ação enérgica; entretanto, sempre que possível, é útil adiar a expressão colérica para o dia seguinte, porquanto, por vezes, surge a ocasião de exame mais sensato e a razão da ira desaparece.
Tenhamos em mente que todo homem nasce para exercer uma função definida.
Ouvindo sempre, pode estar certo de que atingirá serenamente os fins a que se destina, mas, falando, é possível que abandone o esforço ao meio, e, irando-se, provavelmente não realizará coisa alguma.


[1]  Livro: Caminho Verdade e Vida – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 77, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
 Fonte de imagem:  http://nayaradelarocha.blogspot.com/2016/12/pesquisar.html

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

TEUS ANIMAIS


TEUS ANIMAIS[1]

Em quase todas as casas existem animais. Eles fazem parte da criação de Deus, na concretização do ideal divino. Se quisermos a ajuda deles no lar, porque esquecê-los e maltratá-los?
Cuidemos desses nossos irmãozinhos menores, que a evolução algum dia os colocará no lugar que hoje desfrutas. A vida é uma sequencia de valores, que conquistamos com as bênçãos do Senhor. Teus animais são teus amigos! Depois do fenômeno que chamas de morte, eles passam a existir com mais vida, pois existe o reino dos animais e grandes almas cuidam deles em delicado preparo, para revestirem outros corpos, como é feito com os próprios homens.
Quem cuida bem dos animais, tem sempre ao seu lado as falanges de Espíritos encarregados de fazê-los evoluir. Como recebem grande cota de benefícios da própria natureza, a vida não fica devendo nada a ninguém – o que damos recebemos; nada escapa da justiça, tanto na função do máximo, como na do mínimo. É preciso, acima de muita coisa, Confiar. A confiança gera o entusiasmo de viver e nos fornece por processos que escapam aos nossos sentidos, a abundância do que desejamos, desde que o Senhor ache conveniente para o nosso bem. Estuda a natureza, com a inteligência que Deus te deu e poderás observar o maquinismo divino construindo e doando todo o bem para os filhos da criação. Tudo o que te propuseres fazer, faze-o com firmeza e fica certo de que a visualização do bem é força poderosa e mais visível em toda a tua criação.
Os teus animais são teus amigos, em quem podes confiar. Eles representam os primeiros degraus da escala do teu amor. Se o teu coração manifesta amor pelos animais, certamente que não podes esquecer o amor aos teus semelhantes. Se os teus semelhantes já recebem afeto e carinho de tua parte, com muito mais fulgor deves amar a Deus sobre todas as coisas. Este é, pois, o teu caminho que, trilhado, jamais, te fará errar o roteiro da felicidade.
O mundo em que vives é um céu com todas as qualidades do Reino de Deus. Basta a quem ainda não o encontrou, procurá-lo pelos meios que o próprio Senhor nos ensinou e a porta da entrada não estará longe; ela reside nos fios dos sentimentos e tem mil e uma chaves que devem ser manejadas para abri-la com eficiência, e as chaves são os dons, senão as virtudes muito bem apresentadas no Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O que queres mais?
Tudo está pronto à espera da boa vontade dos Espíritos! Começa com os teus animais, se os tens em casa, sem que o fanatismo perturbe o teu discernimento, e, se possível, conversa com eles, que nada se perde. O que falares a esses irmãos ficará gravado em lugar que Deus sabe, e isso basta. Ajudar os animais não é somente dar-lhes comida; O verbo é o maior alimento como acontece com os próprios homens. Quando não se conversa com o doente podes analisar - ele começa a definhar. A palavra bem posta na boca é semente divina e alimento do céu.
Aprendamos a conversar, que a fala pode nos levar à paz interior; porém, se a usarmos para a discórdia, para a maledicência, ciúme ou inveja, plantaremos espinhos por onde passarmos e quando voltarmos pelos mesmos caminhos, eles irão nos ferir, pela força da lei, buscando os seus criadores.
Abençoemos os animais, que eles também são filhos de Deus!


[1] Livro: Tua Casa – Ditado pelo Espírito Ayrtes; psicografia de João Nunes Maia, Cap. 05, Edit. Fonte Viva. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.. Fonte de imagem: https://ola-comoestas.blogspot.com/2014/02/qual-e-o-teu-animal-de-estimacao.html

domingo, 24 de fevereiro de 2019

PAGINAS DO CORAÇÃO


PAGINAS DO CORAÇÃO[1]
Amaral Ornellas


Filho conserva os dons do Mestre que te inclina
Ao trabalho do bem que te enobrece e apura
Nega a ti mesmo e segue intrépido, à procura.
Do sublime ideal que nos move e ilumina.

Caminha, sofre e crê, aprende, serve e ensina,
Entesourando o amor sobre a terra insegura.
A carne é flor que desde ao pó da sepultura,
A alma é luz que se eleva à grandeza divina.

Segue, tateando embora, humilhado e tristonho!
Todo pranto é crisol que santifica o sonho....
Que teu Dom de auxiliar não repouse e não tema.

E quando a última dor surgir no fim da estrada,
Bendize no madeiro a celeste alvorada
Que descortina o sol da ventura suprema.


[1] Livro: Tende Bom Animo – psicografia de Francisco Cândido Xavier e Carlos Antonio Baccelli, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
   Fonte da imagem: https://pixabay.com/pt/photos/livros-p%C3%A1ginas-do-livro-leitura-1082942/

sábado, 23 de fevereiro de 2019

APRENDAMOS QUANTO ANTES


APRENDAMOS QUANTO ANTES[1]

“Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele.”
Paulo
Colossenses, 2:6

Entre os que se referem a Jesus Cristo podemos identificar duas grandes correntes diversas entre si: a dos que o conhecem por informações e a dos que lhe receberam os benefícios.
Os primeiros recolheram notícias do Mestre nos livros ou nas alheias exortações, entretanto caminham para a situação dos segundos, que já lhe receberam as bênçãos.
A estes últimos, com mais propriedade, dever-se-á falar do Evangelho.
Como encontramos o Senhor, na passagem pelo mundo?
As vezes, sua divina presença se manifesta numa solução difícil de problema humano, no restabelecimento da saúde do corpo, no retorno de um ente amado, na espontânea renovação da estrada comum para que nova luz se faça no raciocínio.
Há muita gente informada com respeito a Jesus e inúmeras pessoas que já lhe absorveram a salvadora caridade.
É indispensável, contudo, que os beneficiários do Cristo, tanto quanto experimentam alegria na dádiva, sintam igual prazer no trabalho e no testemunho de fé.
Não bastará fartarmo-nos de bênçãos.
É necessário colaborarmos, por nossa vez, no serviço do Evangelho, atendendo-lhe o programa santificador.
Muitas recapitulações fastidiosas e muita atividade inútil podem ser peculiares aos espíritos meramente informados; todavia, nós, que já recebemos infinitamente da Misericórdia do Senhor, aprendamos, quanto antes, a adaptação pessoal aos seus sublimes desígnios.


[1] Livro: Pão Nosso – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 73 Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
   Fonte da imagem:  https://www.oportuna.com/avisos/Solicito-Auxiliar-de-Recursos-Humanos-20161010-0289.html

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

GUARDEMOS O ENSINO


GUARDEMOS O ENSINO[1]

"Ponde vós estas palavras em vossos ouvidos."
Jesus
Lucas, 9:44

Muitos escutam a palavra do Cristo, entretanto, muito poucos são os que colocam a lição nos ouvidos.
Não se trata de registrar meros vocábulos e sim fixar apontamentos que devem palpitar no livro do coração.
Não se reportava Jesus à letra morta, mas ao verbo criador.
Os círculos doutrinários do Cristianismo estão repletos de aprendizes que não sabem atender a esse apelo.
Comparecem às atividades espirituais, sintonizando a mente com todas as inquietações inferiores, menos com o Espírito do Cristo. Dobram joelhos, repetem fórmulas verbalistas, concentram-se em si mesmos, todavia, no fundo, atuam em esfera distante do serviço justo.
A maioria não pretende ouvir o Senhor e, sim, falar ao Senhor, qual se Jesus desempenhasse simples função de pajem subordinado aos caprichos de cada um.
São alunos que procuram subverter a ordem escolar.
Pronunciam longas orações, gritam protestos, alinhavam promessas que não podem cumprir.
Não estimam ensinamentos. Formulam imposições.
E, à maneira de loucos, buscam agir em nome do Cristo.
Os resultados não se fazem esperar. O fracasso e a desilusão, a esterilidade e a dor, vão chegando devagarzinho; acordando a alma dormente para as realidades eternas.
Não poucos se revoltam, desencantados...
Não se queixem, contudo, senão de si mesmos.
"Ponde minhas palavras em vossos ouvidos", disse Jesus.
O próprio vento possui uma direção. Teria, pois, o Divino Mestre transmitido alguma lição, ao acaso?


[1] Livro: Vinha de Luz – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 70, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
Fonte de imagem: https://novaescola.org.br/conteudo/13029/como-avaliar-o-ensino-criativo-e-inovador