domingo, 28 de outubro de 2018

CHAMA DIVINA


CHAMA DIVINA[1]


Ante os conflitos que explodem no mundo, conserva-te em paz.
Não te deixes envolver pelo pessimismo.
Continua servindo e abençoando a vida.
O bem triunfa sempre.
A pouco e pouco, o homem ergue-se das sombras para luz.
Não cedas às sugestões da descrença.
A dor desperta as consciências adormecidas.
Ora e confia no futuro.
Por mais se alteiem as labaredas do ódio, o amor é chama divina a dissipar o mal.
Lembra-te que o Senhor permanece Velando.


[1] Livro: Tende Bom Animo – psicografia de Francisco Cândido Xavier e Carlos Antonio Baccelli, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
   Fonte da imagem:  https://www.meuanjo.com.br/chama-divina/

O HOMEM COM JESUS


O HOMEM COM JESUS[1]

“Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos.”
Paulo
Filipenses, 4:4
Com Jesus, ergue-se o Homem:
Da treva à luz...
Da inércia ao serviço...
Da ignorância à sabedoria...
Do instinto à razão...
Da força ao direito...
Do egoísmo à fraternidade...
Da tirania à compaixão...
Da violência ao entendimento...
Do ódio ao amor...
Da posse mentirosa à procura dos bens imperecíveis...
Da conquista sanguinolenta à renúncia edificante...
Da extorsão à justiça...
Da dureza à piedade...
Da palavra vazia ao verbo criador...
Da monstruosidade à beleza...
Do vício à virtude...
Do desequilíbrio à harmonia...
Da aflição ao contentamento...
Do pântano ao monte...
Do lodo à glória...
Homem, meu irmão, regozijemo-nos em plena luta redentora!
Que píncaros de angelitude poderão alcançar se nos consagrarmos realmente ao Divino Amigo que desceu e se humilhou por nós?


[1] Livro: Pão Nosso – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 61 Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
   Fonte da imagem:  https://juliofreitas.com/blog/deus-nao-e-amigo-de-todos/

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

CRISES


CRISES[1]


"Pai, me salva desta hora; mas para isto vim a esta hora."
Jesus
João 12:27
A lição de Jesus, neste passo do Evangelho, é das mais expressivas.
la o Mestre provar o abandono dos entes amados, a ingratidão de beneficiários da véspera, a ironia da multidão, o apodo na via pública, o suplício e a cruz, mas sabia que ali se encontrava para isto, consoante os desígnios do Eterno.
Pede a proteção do Pai e submete-se na condição do filho fiel.
Examina a gravidade da hora em curso, todavia reconhece a necessidade do testemunho.
E todas as vidas na Terra experimentarão os mesmos trâmites na escala infinita das experiências necessárias.
Todos os seres e coisas se preparam, considerando as crises que virão. É a crise que decide o futuro.
A terra aguarda a charrua.
O minério será remetido ao cadinho.
A árvore sofrerá a poda.
O verme será submetido à luz solar.
A ave defrontará com a tormenta.
A ovelha esperará a tosquia.
O homem será conduzido à luta.
O cristão conhecerá testemunhos sucessivos.
É por isso que vemos, no serviço divino do Mestre, a crise da cruz que se fez acompanhar pela bênção eterna da Ressurreição.
Quando pois te encontrares em luta imensa, recorda que o Senhor te conduziu a semelhante posição de sacrifício, considerando a probabilidade de tua exaltação, e não te esqueças de que toda crise é fonte sublime de espírito renovador para os que sabem ter esperança.


[1] Livro: Vinha de Luz – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 58, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
Fonte de imagem: http://www.adcolheita.com.br/estudos.php?id=91

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

APÓSTOLOS


APÓSTOLOS[1]

“Porque tenho para mim que Deus a nós; apóstolo nos pôs por últimos, como condenados à morte, pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens.”
Paulo
I Coríntios, 4:9

O apóstolo é o educador por excelência. Nele residem a improvisação de trabalho e o sacrifício de si mesmo para que a mente dos discípulos se transforme e se ilumine rumo à esfera superior.
O legislador formula decretos que determinam o equilíbrio e a justiça na zona externa do campo social.
O administrador dispõe dos recursos materiais e humanos, acionando a máquina dos serviços terrestres.
O sacerdote ensina ao povo as maneiras da fé, em manifestações primárias.
O artista embeleza o caminho da inteligência, acordando o coração para as mensagens edificantes que o mundo encerra em seu conteúdo de espiritualidade.
O cientista surpreende as realidades da Sabedoria Divina criadas para a evolução da criatura e revela-lhes a expressão visível ou perceptível ao conhecimento popular.
O pensador interroga, sondando os fenômenos passageiros.
O médico socorre a carne enfermiça.
O guerreiro disciplina a multidão e estabelece a ordem.
O operário é o ativo menestrel das formas, aperfeiçoando os vasos destinados à preservação da vida.
Os apóstolos, porém, são os condutores do espírito.
Em todas as grandes causas da Humanidade, são instituições vivas do exemplo revelador, respirando no mundo das causas e dos efeitos, oferecendo em si mesmos a essência do que ensinam a verdade que demonstram e a claridade que acendem ao redor dos outros.
Interferem na elaboração dos pensamentos dos sábios e dos ignorantes, dos ricos e dos pobres, dos grandes e dos humildes, renovando-lhes o modo de crer e de ser, a fim de que o mundo se engrandeça e se santifique. Neles surge a equação dos fatos e das ideias, de que se constituem pioneiros ou defensores, através da, doação total de si próprio, a benefício de todos. Por isso, passam na Terra, trabalhando e lutando, sofrendo e crescendo sem descanso, com etapas numerosas pelas cruzes da incompreensão e da dor.
Representando, em si, o fermento espiritual que leveda a massa do progresso e do aprimoramento, transitam no mundo, conforme a definição de Paulo de Tarso, como se estivessem colocados pela Providência Divina nos últimos lugares da experiência humana, à maneira de condenados a incessante sofrimento, pois neles; está condensada a demonstração positiva do bem para o mundo, a possibilidade de atuação para os Espíritos Superiores e a fonte de benefícios imperecíveis para a Humanidade inteira.


[1] Livro: Fonte Viva – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 57 Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.. Fonte de imagem:  https://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/1102014711

MINISTÉRIOS


MINISTÉRIOS[1]

“Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.”
I Pedro, 4:10

Toda criatura recebe do Supremo Senhor o dom de servir como um ministério essencialmente divino.
Se o homem levanta tantos problemas de solução difícil, em suas lutas sociais, é que não se capacitou, ainda, de tão elevado ensinamento.
O quadro da evolução terrestre apresenta divisão entre os que denominais “magnatas” e “proletários”, porquanto, de modo geral, não se entendeu até agora no mundo a dignidade do trabalho honesto, por mais humilde que seja.
É imprescindível haja sempre profissionais de limpeza pública, desbravadores de terras insalubres, chefes de fábricas, trabalhadores de imprensa.
Os homens não compreenderam, ainda, que a oportunidade de cooperar nos trabalhos da Terra transforma-os em despenseiros da graça de Deus.
Chegará, contudo, a época em que todos se sentirão ricos. A noção de “capitalista” e “operário” estará renovada. Entender-se-ão ambos como eficientes servidores do Altíssimo.
O jardineiro sentirá que o seu ministério é irmão da tarefa confiada ao gerente da usina.
Cada qual ministrará os bens recebidos do Pai, na sua própria esfera de ação, sem a ideia egoística de ganhar para enriquecer na Terra, mas de servir com proveito para enriquecer em Deus.



[1]  Livro: Caminho Verdade e Vida – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 61, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
 Fonte de imagem: http://chicodeminasxavier.com.br/veja-imagens-e-conheca-nosso-lar-mais-famosa-das-colonias-espirituais/

terça-feira, 23 de outubro de 2018

MÁGOA


MÁGOA[1]

O produto amargo de nossa infelicidade amorosa são nossas mágoas, resultado direto de nossas expectativas, que não se realizaram, sobre nós mesmos e sobre as outras pessoas.
Os indivíduos que acreditam que tudo sabem a respeito do amor não têm meios de descobrir que não sabem, pois para, nos tomar aptos ao aprendizado; é necessário estarmos abertos às experiências e às observações. Aprendemos sobre o amor quando reconhecemos nossa própria ignorância, que não deveria ser encarada como desapontamento e fracasso, e sim como estímulo e desafio a um conhecimento mais amplo.
A maior parte das criaturas se comporta como se o amor não fosse um sentimento a ser cada vez mais aprendido e compreendido. Agem como se ele estivesse inerte na intimidade humana e passam a viver na expectativa de que um dia alguém ou alguma coisa possa despertá-lo em toda a sua potência, numa espécie de fenômeno encantado.
Na questão do amor, vale considerar que, quanto mais soubermos, mais teremos para dar; quanto maior o discernimento, maior será a nossa habilidade para amar; quanto mais compartilharmos o amor com os outros, mais estaremos alargando a nossa fonte de compreensão a respeito dele.
Quase todos os habitantes da Terra são considerados um “livro em branco” no entendimento do amor. Por não admitirmos nossa incapacidade de amar verdadeiramente, é que permanecemos desestimulados e conformados a viver uma existência com fronteiras bem limitadas na área da afetividade.
Negamos frequentemente o fracasso amoroso, durante anos e anos, para não admitir diante dos outros, nossas escolhas precipitadas e equivocadas. Não percebemos, muitas vezes, oportunidades imensas de caminhar pelas veredas do amor, porque não renunciamos à necessidade neurótica de ser perfeitos; ficamos sempre presos a uma pressão torturante de infalibilidade.
Perdemos excelentes momentos de crescimento pessoal, queixando-nos cotidianamente de que estamos sendo ignorados e usados, porém nunca tornamos atitude alguma.
Deixamo-nos magoar pelos outros e acabamos (por que não dizer?) magoando também a nós mesmos.
Reagimos às ofensas e ao desdém, experimentando sentimentos de frustração, negação, autopiedade, raiva e imensa mágoa. Culpamos as pessoas pelos nossos sofrimentos, verbalizando as mais diversas condenações e, em seguida, esforçamo-nos exaustivamente para não ver que a origem de nossas dores morais é fruto de nossa negligência e comodismo.
O produto amargo de nossa infelicidade amorosa são nossas mágoas, resultado direto de nossas expectativas, que não se realizaram, sobre nós mesmos e sobre as outras pessoas.
Nós nos “barateamos” quando colocamos nossa autovalorização em baixa na espera de seduzir e modificar seres humanos que nos interessam.
Vivemos comumente desencontros na área da afetividade, por desconhecermos os processos psicológicos que nos envolvem, o que nos faz; viver supostos amores. Justificamos nossa infelicidade conjugal como sendo “débitos do passado” e passamos uma vida inteira buscando “álibis reencarnatórios” para compensar o desprezo com que somos tratados e a opção que fizemos de viver com criaturas que nos desconsideram e nos agride a alma constantemente.
“... é uma das infelicidades de que sois, as mais das vezes, a causa principal.” “... Julgas, porventura, que Deus te constranja a permanecer junto dos que te desagradam? Depois, nessas uniões, ordinariamente buscais a satisfação do orgulho e da ambição, mais do que a ventura de uma afeição mútua. Sofreis então as consequências dos vossos preconceitos.” (31)
Casamentos considerados comerciais foram realizados entre promessas socialmente dissimuladas, mas, certamente, eram transações de compra e venda. Negociações da posição social compraram a beleza, o físico e o sexuo; a comercialização de diplomas promissores e rentáveis aliou-se à aquisição de estruturas financeiramente sólidas.
A isso é que denominamos uniões matrimoniais?
A paixão, que muitos chamam de amor, raramente atravessa seu estágio embrionário. Aos poucos, perde a força motivadora por não possuir raízes profundas nos verdadeiros sentimentos da alma.
Quando a desilusão desfaz a paixão, é porque se desgastou o estado de irrealidade. Paixões acontecem quando usamos nossas emoções sem ligá-las aos nossos sentidos mais profundos.
Quase sempre acreditamos que o fracasso conjugal é um antônimo do sucesso matrimonial, esquecendo-nos, contudo, de que o êxito, em muitas circunstâncias, está do outro lado do que denominamos ruína afetiva. Aprendemos quem somos e como agimos convivendo com os defeitos e qualidades dos outros. É justamente nos conflitos de relacionamento que retiramos as grandes lições para identificar as origens de nossas aflições.
Perguntemo-nos a nós mesmos:
·         Por que estou me deixando magoar tanto?
·         Onde e como nasceram minhas crenças de autopunição?
·         Como esta minha postura de vida pode me fazer feliz?
Sempre temos infinitas possibilidades de escolha, por isso, liguemo-nos a Deus e creiamos na Bondade Divina; com certeza, Ele nos mostrará o caminho para conquistar a felicidade que tanto almejamos.
X,X,X,X
É profundamente irracional nutrir a crença de que nunca seremos traídos e de que sempre seremos amados e entendidos plenamente por todos.
Ao afirmamos: “Nunca ninguém conseguirá me magoar”, não queremos dizer que não damos o devido valor aos nossos sentimentos, que não nos importamos com o mundo e que não valorizamos as criaturas com quem convivemos. Querer não “sentir dor” pode dessensibilizar as comportas de nossos mais significativos sentimentos, inclusive atingindo de forma generalizada nossa capacidade de amar. Muitas vezes, queremos representar que possuímos uma segurança absoluta, quando, na realidade, todos nós somos vulneráveis de alguma forma.
Nosso estilo de vida, em muitas ocasiões, é ilógico e neurótico. O “querer viver” uma existência inteira desprovida de decepções e de ingratidão, com aceitação e consideração incondicionais, é desastrosamente irreal.
É profundamente irracional nutrir a crença de que nunca seremos traídos e de que sempre seremos amados e entendidos plenamente por todos.
Portanto, não podemos passar uma vida inteira ocultando de nós mesmos que nunca ficaremos magoados. Devemos, sim, admitir a mágoa, quando realmente ela existir, para que possamos resolver nossos conflitos e desarranjos comportamentais.
A maneira decisiva de atingirmos o equilíbrio interior é aceitarmos nossas emoções e sentimentos como realmente eles se apresentam, pois, deixando de ignorá-los, passaremos a nos adaptar firmemente à realidade dos fatos e dos acontecimentos que estamos vivenciando.
“... Conhecem os Espíritos o princípio das coisas (...) conforme a elevação e a pureza que hajam atingido.” (32)
Os Espíritos Superiores possuem um amplo estado de consciência e uma capacidade plena para traduzir o “princípio das coisas”. Conhecem as matrizes de seus sentimentos e a razão de suas atitudes, porque já atingiram um grau de lucidez que vai além dos limites da percepção consciente.
A grande maioria dos Espíritos encarnados e desencarnados domiciliados no orbe terrestre usualmente analisam fatos e tomam atitudes de forma inconsciente, irrefletida, impulsiva ou automática. O automatismo permite que muitos de nós tenhamos uma sequencia enorme de comportamentos, sem ao menos notarmos onde nasceram. Quer dizer, não compreendemos claramente os motivos e os significados ou mesmo a qualidade dos impulsos iniciais.
A arte de perceber de forma clara e real nossas mais íntimas intenções é uma das tarefas do processo evolutivo pelo qual todos estão passando.
O que não pode ser visto não pode ser mudado. Os mecanismos inconscientes dos quais nos utilizamos para nos enganar são em grande parte imperceptíveis, principalmente àqueles que não iniciaram ainda a autodescoberta do mundo interior, através do aprimoramento espiritual.
Mágoa não elaborada se volta contra o interior da criatura, alojando-se em determinado órgão, desvitalizando-o. Mágoa se transforma com o tempo em rancor, exterminando gradativamente nosso interesse pela vida e desajustando-nos quanto a seu significado maior.
A “desatenção” pode, muitas vezes, parecer um simples esquecimento natural, mas também poderá ser vista como atividade psicológica para afastar de nosso dia a dia; detalhes desagradáveis que não queremos admitir.
Para não tomarmos consciência de que fomos magoados, simplesmente não notamos uma série quase infinita de fatos e feitos que demonstrariam, de forma segura, o ofensor e a intenção da ofensa. A “desatenção” é uma defesa que apaga somente uma parte do ocorrido, deixando consciente apenas aquilo que nos interessa no momento.
O fato de criarmos o hábito de desviar a atenção como forma de dispersar a dor da agressão e de isso funcionar muito bem em determinados momentos expressivos de nossa vida, mantendo a mágoa dissimulada, poderá se tomar um estilo comportamental inadequado, pois distorce a realidade de nossos relacionamentos.
Sentimentos não morrem; poderemos enterrá-los, mas mesmo assim continuarão conosco.
Se não forem admitidos, não serão compreendidos e, consequentemente, estará desvirtuando a nossa visão do óbvio e do mundo objetivo.








Referencias:
31 LE - 940 – Não constitui igualmente fonte de dissabores, tanto mais amargos quanto envenenam toda a existência, a falta de simpatia entre seres destinados a viver juntos?
“Amaríssimos, com efeito. Essa, porém, é uma das infelicidades de que sois, as mais das vezes, a causa principal. Em primeiro lugar o erro é das vossas leis. Julgas, porventura, que Deus te constranja a permanecer junto dos que te desagradam? Depois, nessas uniões, ordinariamente buscais a satisfação do orgulho e da ambição, mais do que a ventura de uma afeição mútua. Sofreis então as consequências dos vossos preconceitos.”
32 LE - 239 – Conhecem os Espíritos o princípio das coisas?
“Conforme a elevação e a pureza que hajam atingido. Os de ordem inferior não sabem mais do que os homens.”




[1] Livro: As Dores da Alma – Ditado pelo Espírito Hamed; psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto, Edit. Boa Nova. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
Fonte da imagem: http://www.mistermagazine.com.br/sobre-a-magoa-e-a-sindrome-de-peter-pan/

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

NO MUNDO PESSOAL


NO MUNDO PESSOAL[1]

Quando te observares na verdadeira posição de criatura imortal, nascida de Deus, com estrutura original, decerto te habilitarás a compreender que o Criador te conferiu tarefas individuais que deves aceitar por intransferíveis.
* * *
Reflete nisso :
Ninguém possui o trabalho que te foi concedido executar, conquanto algumas vezes a obra em tuas mãos possa assemelhar-se, de algum modo, a certas atividades alheias, no levantamento do progresso geral.
Ninguém dispõe da fonte de teus pensamentos plasmados por tua maneira especialíssima de ser.
Qual sucede com as impressões digitais, a voz que te serve se te erige em propriedade inalienável.
Em qualquer plano e em qualquer tempo, mobilizas todo um mundo interior de cujas manifestações mais íntimas e mais profundas os outros não participam.
À face disso, estarás em comunidade, mas viverás essencialmente contigo mesmo, com os teus sentimentos e diretrizes, ideais e realizações.
Isso porque o Governo da Vida te fez concessões que não estendeu a mais ninguém.
* * *
Observa os compromissos que te assinalam, seja em família, ou seja, no grupo social, e descobrirás para logo as obrigações que se te reservam de imediatismo das circunstâncias.
Se falhas no serviço a fazer, alguém te substitui no momento seguinte, porque a Obra do Universo não depende exclusivamente de nós;entretanto seja como seja onde te colocares, podes facilmente identificar as tarefas pessoais que a vida te solicita.
* * *
Quis a Divina Providência viesses a nascer no Universo por inteligência única, de modo a cumprir deveres inconfundíveis, sob a justa obrigação de te conheceres, mas não nos referimos a isso para que te percas no orgulho e sim para que te esmeres no burilamento próprio, valorizando-te na condição de criatura eterna em ascensão para a Espiritualidade Superior, a fim de brilhar e cooperar com Deus na suprema destinação da Sabedoria e do Amor, para a qual, por força da própria Lei de Deus, cada um de nós se dirige.



[1] Livro: Rumo Certo – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 02 Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
   Fonte da imagem:  http://cursodeeventos.com.br/2016/etiqueta-profissional-e-marketing-pessoal/