"Acautelai-vos,
primeiramente, do fermento dos fariseus"
Jesus
Lucas, 12:1
Fariseu ainda é todo
presunçoso, dogmático, exclusivo, pretenso privilegiado das Forças Divinas.
O orgulhoso descendente dos doutores de
Jerusalém ainda vive. Atravessa
todas as organizações humanas.
Respira em todos os templos terrestres.
Acredita-se o herdeiro único da Divina Bondade. Nada
aprecia senão pelo prisma do orgulho pessoal.
Traça programas caprichosos; e
intenta torcer as próprias leis universais, submetendo-as ao ponto de vista que
esposou na sua escola ou no seu argumento sectarista.
Jamais comparece, ante a bênção do Senhor, na
condição de alguém que se converteu em instrumento de seus amorosos desígnios, mas como crente orgulhoso, cheio de
propósitos individualistas, declarando-se detentor de considerações especiais.
Os
aprendizes fiéis necessitam acautelar-se contra o lêvedo de tais enfermos do espírito.
Toda ideia opera fermentações mentais.
Certamente que o Mestre não determinou a morte
dos fariseus, mas recomendou cautela em se tratando da influenciação
deles.
Exigências farisaicas constituem perigosas moléstias
da alma.
Urge auxiliar o doente e extinguir a enfermidade. Todavia, não conseguiremos a realização, provocando tumultos,
e sim usando a cautela na antiga recomendação de vigilância.
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