“Sei viver em penúria
e sei também viver em abundância.”
Paulo
Filipenses, 4:12
Em cada comunidade social, existem pessoas numerosas, demasiadamente
preocupadas quanto aos sucessos particularistas, afirmando-se ansiosas pelo ensejo de evidência.
São justamente as
que menos se fixam nas posições de destaque, quando convidadas aos postos mais altos do mundo, estragando,
desastradamente, as oportunidades de elevação que a vida lhes confere.
Quase sempre, os que
aprenderam a suportar a pobreza é que sabem administrar, com mais propriedade,
os recursos materiais.
Por esta razão, um tesouro amontoado para quem não trabalhou em sua posse
é, muitas vezes, causa de
crime, separatividade e perturbação.
Pais
trabalhadores e honestos formarão nos filhos a mentalidade do esforço próprio e
da cooperação afetiva, ao passo que os progenitores egoístas e descuidados
favorecerão nos descendentes a inutilidade e a preguiça.
Paulo de Tarso, na lição à igreja de Filipos, refere-se ao precioso imperativo
do caminho no
que se reporta ao equilíbrio, demonstrando a necessidade do
discípulo, quanto à valorização da pobreza e da fortuna, da escassez e da abundancia.
O êxito e o insucesso são duas taças guardando elementos diversos
que, contudo, se adaptam às mesmas finalidades sublimes.
A ignorância humana, entretanto, encontra no primeiro o licor da embriaguez e no segundo
identifica o fel para a desesperação.
Nisto reside o erro profundo, porque o sábio extrairá da alegria e da dor, da
fartura ou da escassez, o conteúdo divino.
Busque a verdadeira licao do Cristo e nelas encontrara o verdadeiro caminho do amor da felicidadidade e da sabedoria. Daí por diante será o exemplo, para todos que te cercam.
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