“Eu
sou a videira, vós as varas.”
Jesus
João, 15:5
Jesus é o bem e o
amor do princípio.
Todas as noções generosas da Humanidade nasceram de sua divina
influenciação.
Com justiça, asseverou aos discípulos, nesta passagem do Evangelho de
João, que seu espírito
sublime representa a árvore da vida; e seus seguidores sinceros as frondes
promissoras, acrescentando que, fora do tronco, os galhos se
secariam, caminhando para o fogo da purificação.
Sem o Cristo, sem a essência de sua grandeza, todas as obras
humanas estão destinadas a perecer.
A ciência será frágil e pobre
sem os valores da consciência, as escolas religiosas estarão condenadas, tão logo se afastem da
verdade e do bem.
Infinita é a misericórdia de Jesus nos movimentos da vida planetária. No
centro de toda expressão nobre da existência pulsa seu coração amoroso, repleto
da seiva do perdão e da bondade.
Os homens são varas verdes da
árvore gloriosa.
Quando traem seus deveres, secam-se porque se afastam da seiva, rolam ao
chão dos desenganos, para que se purifiquem no fogo dos sofrimentos
reparadores, a fim de serem novamente tomados por Jesus, à conta de sua
misericórdia, para a renovação.
É razoável, portanto, positivemos nossa fidelidade ao
Divino Mestre, refletindo no elevado número de vezes em que nos ressecamos, no
passado, apesar do imenso amor que nos sustenta em toda a vida.
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