“Jesus,
porém, respondendo, disse: Não sabeis o que pedis.”
Mateus,
20:22
A maioria dos crentes dirige-se às casas de oração, no propósito de pedir alguma coisa.
Raros os que aí comparecem, na verdadeira atitude dos
filhos de Deus, interessados nos sublimes
desejos do Senhor, quanto à melhoria de conhecimentos, à renovação de valores
íntimos, ao aproveitamento espiritual das oportunidades recebidas de Mais Alto.
A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos
o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveria aprender a fraternidade, o amor,
à cooperação no seu programa divino.
Quase todos, porém, prefere o ato de insistir,
de teimar, de se imporem
ao paternal carinho de Deus, no sentido de lhe subornarem o Poder Infinito.
Pedinchões inveterados
abandonam, na maior parte das vezes, o
traçado reto de suas vidas, em virtude da rebeldia suprema nas relações com o
Pai. Tanto reclama que lhes é
concedida a experiência desejada.
Sobrevêm desastres.
Surgem as dores.
Em seguida, aparece o tédio, que é sempre filho da
incompreensão dos nossos deveres.
Provocamos certas dádivas no caminho, adiantamo-nos na
solicitação da herança que nos cabe, exigindo prematuras concessões do Pai, à
maneira do filho pródigo, mas o desencanto constitui-se em veneno da
imprevidência e da irresponsabilidade.
O tédio representará sempre o fruto amargo da
precipitação de quantos se atiram a patrimônios que lhes não
competem.
Tenhamos, pois, cuidado em pedir, porque, acima de tudo, devemos solicitar a compreensão da vontade de Jesus a nosso respeito.
Assim somos,a maioria de todos nós. Mas aos poucos iremos entendo que a finalidade é a busca dos ensinamentos do mestre Jesus,que aos poucos o esclarecimento vai tirando as ideias errôneas e aos poucos vamos, deixando para trás a ingnorancia que trazemos, muitas das vezes de vidas passadas.
ResponderExcluirUm dia seremos anjos.