JESUS PARA O HOMEM[1]
“E achado em forma
como homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de
cruz.”
Paulo
Filipenses, 2:8
O Mestre desceu para servir,
Do esplendor à escuridão...
Da alvorada eterna à noite plena...
Das estrelas à manjedoura...
Do infinito à limitação...
Da glória à carpintaria...
Da grandeza à abnegação...
Da divindade dos anjos à miséria dos homens...
Da companhia de gênios sublimes à convivência dos
pecadores...
De governador do mundo a servo de todos...
De credor magnânimo a escravo...
De benfeitor a perseguido...
De salvador a desamparado...
De emissário do amor a vítima do ódio...
De redentor dos séculos a prisioneiro das
sombras...
De celeste pastor a ovelha oprimida...
De poderoso trono à cruz do martírio...
Do verbo santificante ao angustiado silêncio...
De advogado das criaturas a réu sem defesa...
Dos braços dos amigos ao contacto de ladrões...
De doador da vida eterna a sentenciado no vale da
morte...
Humilhou-se e
apagou-se para que o homem se eleve e brilhe para sempre!
Oh! Senhor, que não fizeste
por nós, a fim de aprendermos o caminho da Gloriosa Ressurreição no Reino?
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