“Todos
os santos vos saúdam, mas principalmente os que são da casa de César.”
Paulo
Filipenses,
4:22
Muito comum ouvirmos observações descabidas de determinados irmãos na crença,
relativamente aos companheiros chamados a tarefas mais difíceis, entre as
possibilidades do dinheiro ou do poder.
A piedade falsa está sempre disposta a criticar o amigo que, aceitando laborioso encargo
público, vai encontrar nele muito mais aborrecimentos que notas de harmonia.
A análise
desvirtuada tudo repara maliciosamente. Se o irmão é compelido a participar de grandes representações sociais,
costuma-se estigmatizá-lo como traidor do Cristo.
É necessário despender muita vigilância nesses julgamentos.
Nos tempos apostólicos, os cristãos de vida pura eram chamados “santos”.
Paulo de Tarso, humilhado e perseguido em Roma, teve ocasião de conhecer
numerosas almas nessas condições, e o que é mais de admirar — conviveu com diversos
discípulos de semelhante posição, relacionados
com a habitação palaciana de César. Deles recebeu atenções e favores,
assistência e carinho.
Escrevendo aos filipenses, faz menção especial desses amigos do Cristo.
Não julgues, pois, a teu irmão pela sua fortuna aparente ou pelos seus
privilégios políticos.
Antes de tudo, lembra-te de que havia santos na casa de Nero e nunca olvides tão grandiosa lição.
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