“Disse-lhes,
pois, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo, mas o vosso tempo está pronto.”
João,
7:6
O mau trabalhador
está sempre queixoso.
Quando não atribui sua falta aos instrumentos em mão, lamenta a chuva, não tolera
o calor, amaldiçoa a geada e o vento.
Esse é um cego de aproveitamento difícil, por quanto
somente enxerga o lado arestoso das situações.
O bom trabalhador, no entanto, compreende, antes de tudo, o
sentido profundo da oportunidade que recebeu. Valoriza todos os elementos
colocados em seus caminhos, como respeita as possibilidades alheias. Não
depende das estações.
Planta com o mesmo entusiasmo
as frutas do frio e do calor. É amigo
da Natureza, aproveita-lhe as lições, tem bom ânimo, encontra na aspereza da semeadura
e no júbilo da colheita igual contentamento.
Nesse sentido, a lição do Mestre reveste-se de maravilhosa significação.
No torvelinho das incompreensões do mundo, não devemos aguardar o reino do Cristo
como realização imediata, mas a oportunidade dos homens é
permanente para a colaboração perfeita no Evangelho, a fim de
edificá-lo.
Os cegos de espírito continuarão queixosos; no entanto, os que acordaram para Jesus sabem
que sua
época de trabalho redentor está pronta, não passou, nem está por
vir. É o dia de hoje, é o ensejo bendito de servir, em nome do Senhor, aqui
e agora...
A hora é essa, a hora e de agradecer e não de queixas e culpas.
ResponderExcluirVamos sim agradecer ao mestre Jesus o amor que sente por todos nós.