Embora muitos de nós não entendamos o funcionamento
das Leis de Deus, elas se manifestam a cada instante da vida, como mensageiras
da Justiça e do Amor Divinos.
Aquele parente difícil, que nos exige constantes
sacrifícios, pode ser o companheiro de ontem, a quem atraiçoamos e induzimos à
derrocada moral.
A filha incompreensiva e rebelde pode ser a jovem
que ontem nos amava, e a quem abandonamos, inclinando-a ao vício. Hoje ela
retorna necessitada do nosso amor e da nossa compreensão.
Ontem colocamos o orgulho e a vaidade no peito de
um irmão que nos seguia os exemplos menos felizes. Hoje, talvez, o tenhamos de
volta, na feição de esposo mandão ou de filho problema, para sorvermos juntos
os cálices da redenção.
Ontem, esquecemos compromissos nobres, arrastando
alguém ao suicídio. Hoje, possivelmente, reencontramos esse mesmo alguém na
pessoa de um filhinho, portador de moléstia irreversível, tutelando lhe, à
custa de lágrimas, o trabalho de reajuste.
Ontem, abandonamos a companheira inexperiente, à
míngua de todo auxílio, situando-a nas garras da delinquência. Hoje, moramos no
espinheiro em forma de lar, carregando fardos de angústia, a fim de aprender a
plantar carinho e fidelidade.
O marido faltoso de hoje é aquele mesmo homem que,
um dia, inclinamos à crueldade e à mentira.
Assim, cada elo de simpatia ou cada sombra de
desafeto, que encontramos na família ou na atividade profissional, podem ser
forças do passado a nos pedirem mais amplas afirmações de trabalho e dedicação
ao bem.
Tenhamos sempre em mente que todos os delitos que
cometemos não desaparecerão, no silêncio do túmulo, porque a vida prossegue,
além da morte, desdobrando causas e consequências.
Assim sendo, diante de toda dificuldade e de toda
prova, façamos o melhor ao nosso alcance.
Ajudemos aos que partilham conosco as experiências,
e oremos pelos que nos perseguem, desculpando todos aqueles que nos
infelicitam.
A humildade é a chave de nossa libertação. Dessa
forma, sejam quais forem os nossos obstáculos, lutemos por superá-los com
dignidade e honradez. E não nos esqueçamos de que a conquista da nossa
felicidade começa nos alicerces invisíveis da luta dentro do próprio lar.
Sócrates, um dos filósofos mais conhecidos da
Humanidade, sintetizou o que pensava sobre a Lei de causa e efeito numa frase
de grande sabedoria. Disse simplesmente: A justiça conduz aos nossos
lábios a taça que nós mesmos envenenamos.
Ele se referia apenas aos atos infelizes do ser
humano, mas nós podemos acrescentar, sem medo de errar, que a justiça também
nos devolve em forma de bênçãos felizes todas as boas ações que praticamos.
Assim é a Lei de causa e efeito: justa e sábia como
o próprio Criador.
Redação do Momento Espírita com base no cap. II,
do livro Leis de amor, pelo Espírito Emmanuel, psicografia
de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, ed. Feesp.
Em 23.06.2010.
do livro Leis de amor, pelo Espírito Emmanuel, psicografia
de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, ed. Feesp.
Em 23.06.2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por compartilhar conosco seu ponto de vista,seja sempre bem vindo ao nosso cantinho!