segunda-feira, 5 de novembro de 2018

PROVAS DA VIRTUDE


PROVAS DA VIRTUDE[1]


A riqueza material é chamada na Terra a provas características.
Quando se não associa ao trabalho e ao progresso, à educação ou à beneficência, perde nos exames da vida, rebaixando-se à condição de avareza.
A virtude é também constantemente intimada a testes que lhe confirmem o valor.
Que será do ignorante sem professor que o instrua; do enfermo sem alguém que o assista com o remédio necessário; do cego sem guia; da criança absolutamente desvalida de apoio com que se lhe dê orientação?
Se já te equilibraste, do ponto de vista do sentimento e do raciocínio, detendo a possibilidade de conservares o pensamento reto, por cima dos próprios ombros, compadece-te dos irmãos que ainda não te alcançaram a eminência espiritual e ampara-lhes o reajuste, em bases de simpatia e cooperação.
Recorda que Deus a ninguém desampara. E semelhante princípio começa a patentear-se nos departamentos mais simples da natureza.
A roseira é um emaranhado de espinhos ornamentado de flores.
Não existe diamante autêntico que não haja sido carvão...
Se tiveres a posse da virtude, que te assegura paz e conhecimento, não fuja de socorrer aqueles que sabem em duros problemas, na conquista do próprio equilíbrio e sustentação.
Para isso, não é preciso lhes adotes os conflitos e desajustes, tanto quanto o médico, para ajudar, não necessita estirar com o doente no mesmo leito.
Basta te disponhas a auxiliar com bondade e entendimento.
Compreender, no bom sentido, é ver para abençoar, aliviar, amparar, construir ou reconstruir.
E se dúvidas te surgirem na alma, sempre que te decidas a servir, lembra-te de Jesus quando, por outras palavras, nos afirmou convincente:
— “De mim mesmo, não vim ao mundo para curar os sãos.”


[1] Livro: Rumo Certo – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 04 Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
   Fonte da imagem:  http://www.pensarbemviverbem.com.br/virtude/

MISERICÓRDIA


MISERICÓRDIA[1]


“Sede, pois, misericordiosos como também vosso Pai é misericordioso”
Jesus
Lucas,6:36

A misericórdia será sempre compreensão e amor em todas as circunstâncias da vida.
Deixa que a misericórdia te ilumine o coração e segue em teu próprio caminho auxiliando sempre.
Compadece-te dos infelizes.
                 Não lhes conhecem os problemas desde o princípio.
Compadece-te dos afortunados.
                 Desconheces que provações que terão eles pela frente.
Compadece-te dos maus.
                Eles ignoram as consequências dos próprios atos nos sofrimentos que os esperam.
Em todos os problemas do caminho que a Divina Providência te deu a percorrer, usa a misericórdia e acertarás.


[1] Livro: Tende Bom Animo – psicografia de Francisco Cândido Xavier e Carlos Antonio Baccelli, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
   Fonte da imagem:  http://novotempo.com/amiltonmenezes/2012/06/13/7-verdades-acerca-da-misericordia-de-deus/

sábado, 3 de novembro de 2018

IMPERATIVOS CRISTÃOS


IMPERATIVOS CRISTÃOS[1]

Aprende — humildemente.
Ensina — praticando.
Administra — educando.
Obedece — prestativo.
Ama — edificando.
Teme — a ti mesmo.
Sofre — aproveitando.
Fala — construindo.
Ouve — sem malícia.
Ajuda — elevando.
Ampara — levantando.
Passa — servindo.
Ora — serenamente.
Pede — com juízo.
Espera — trabalhando.
Crê — agindo.
Confia — vigiando.
Recebe — distribuindo.
Atende — com gentileza.
Coopera — sem apego.
Socorre — melhorando.
Examina salvando.


[1] Livro: Agenda Cristã – Ditado pelo Espírito André Luiz; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 02, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

POLITICA DIVINA


POLITICA DIVINA[1]

"Eu, porém, entre vós, sou como aquele que serve."

Jesus
Lucas, 22:27
O discípulo sincero do Evangelho não necessita respirar o clima da política administrativa do mundo para cumprir o ministério que lhe é cometido.
O Governador da Terra, entre nós, para atender aos objetivos da política do amor, representou, antes de tudo, os interesses de Deus junto do coração humano, sem necessidade de portarias e decretos, respeitáveis embora.
Administrou servindo, elevou os demais, humilhando a si mesmo.
Não vestiu o traje do sacerdote, nem a toga do magistrado.
Amou profundamente os semelhantes e, nessa tarefa sublime, testemunhou a sua grandeza celestial.
Que seria das organizações cristãs, se o apostolado que lhes diz respeito estivesse subordinado a reis e ministros, câmaras e parlamentos transitórios?
Se desejares penetrar, efetivamente, o templo da verdade e da fé viva, da paz e do amor, com Jesus, não olvides as plataformas do Evangelho Redentor.
Ama a Deus sobre todas as coisas, com todo o teu coração e entendimento.
Ama o próximo como a ti mesmo.
Cessa o egoísmo da animalidade primitiva.
Faze o bem aos que te fazem mal.
Abençoa os que te perseguem e caluniam.
Ora pela paz dos que te ferem.
Bendize os que te contrariam o coração inclinado ao passado inferior.
Reparte as alegrias de teu espírito e os dons de tua vida com os menos afortunados e mais pobres do caminho.
Dissipa as trevas, fazendo brilhar a tua luz.
Revela o amor que acalma as tempestades do ódio.
Mantém viva a chama da esperança, onde sopra o frio do desalento.
Levanta os caídos.
a muleta benfeitora dos que se arrastam sob aleijões morais.
Combate a ignorância, acendendo lâmpadas de auxílio fraterno, sem golpes de crítica e sem gritos de condenação.
Ama, compreende e perdoa sempre.
Dependerás, acaso, de decretos humanos para meter mãos à obra?
Lembra-te, meu amigo, de que os administradores do mundo são, na maioria das vezes, veneráveis prepostos da Sabedoria Imortal, amparando os potenciais econômicos, passageiros e perecíveis do mundo; todavia, não te esqueças das recomendações traçadas no Código da Vida Eterna, na execução das quais devemos edificar o Reino Divino, dentro de nós mesmos.


[1] Livro: Vinha de Luz – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 58, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
Fonte de imagem: http://www.vinhasdosenhor.com/vinhas-wp/politica-divina/

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

PARENTELA


PARENTELA[1]

“E disse-lhe: Sai de tua terra e dentre a tua parentela e dirige-te à terra que eu te mostrar.”
Atos, 7:3


Nos círculos da fé, vários candidatos à posição de discípulos de Jesus queixam-se da sistemática oposição dos parentes, com respeito aos princípios que esposaram para as aquisições de ordem religiosa.
Nem sempre os laços de sangue reúnem as almas essencialmente afins.
Frequentemente, pelas imposições da consanguinidade, grandes inimigos são obrigados ao abraço diuturno, sob o mesmo teto.
É razoável sugerir-se uma divisão entre os conceitos de “família” e “parentela”.
O primeiro (família) constituiria o símbolo dos laços eternos do amor.
O segundo (parentela) significaria o cadinho de lutas, por vezes acerbas, em que devemos diluir as imperfeições dos sentimentos, fundindo-os na liga divina do amor para a eternidade.
A família não seria a parentela, mas a parentela converter-se-ia, mais tarde, nas santas expressões da família.
Recordamos tais conceitos, a fim de acordar a vigilância dos companheiros menos avisados.
A caminho de Jesus, será útil abandonar a esfera de maledicências e incompreensões da parentela e pautar os atos na execução do dever mais sublime, sem esmorecer na exemplificação, porquanto, assim, o aprendiz fiel estará exortando-a, sem palavras, a participar dos direitos da família maior, que é a de Jesus Cristo.


[1]  Livro: Caminho Verdade e Vida – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 62, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
 Fonte de imagem: https://www.kardecriopreto.com.br/evangelho-parentela-corporal-e-parentela-espiritual/

EGOÍSMO


EGOÍSMO[1]

A vaidade é filha legítima do egoísmo, pois o vaidoso é um “cego” que somente sabe ver a si próprio.
A vaidade é um desejo superlativo de chamar a atenção, ou a presunção de ser aplaudido e reverenciado perante os outros. É a ostentação dos que procuram elogios, ou a ilusão dos que querem ter êxito diante do mundo e não dentro de si mesmo.
Importante não olvidarmos que a vaidade atinge toda e qualquer classe social, desde as paupérrimas até as que atingiram o cume da independência econômica.
Francisco VI, duque de La Rochefoucauld, escritor francês do século XVII, dizia que “ficaríamos envergonhados de nossas melhores ações, se o mundo soubesse o que as motivou”.
A afirmativa é válida porque se refere às criaturas que fazem filantropia a fim de alimentar sua vaidade pessoal, impressionando o mundo para que os inclua no rol dos generosos e de grandes altruístas.
O orgulho está incluído entre os tradicionais pecados capitais do catolicismo. Como a vaidade é uma idéia justaposta ao orgulho, ela também se destaca como um dos mais antigos defeitos a serem combatidos na humanidade. No entanto, somente poderemos nos transformar se conseguirmos ver e perceber, em nós mesmos, as raízes da vaidade, visto que negá-la de modo obstinado é ficar estritamente vinculado a ela.
É oportuno dizer que não estamos nos referindo aqui ao esmero na maneira de andar, falar, vestir ou se enfeitar, que, em realidade, são saudáveis e naturais, mas a uma causa mais complexa e profunda. O motivo de nossas análises e observações é o estado íntimo do indivíduo vaidoso, ou seja, o que está por baixo do interesse dessa exibição e dessa necessidade de ser visto, a ponto de falsificar a si mesmo para chamar a atenção.
Na fase infantil, a conduta dos pais e sua filosofia de vida agem sobre as crianças, plasmando-lhes uma nova matriz à sua, já existente, bagagem espiritual. Ao produto de suas vidas passadas é anexada a visão dos adultos, membros de sua família atual. Portanto, através dos pais, verdadeiros “espelhos vivos”, as crianças assimilam suas primeiras noções de comportamento e modo de viver.
Filhos de pais orgulhosos podem-se tomar crianças exibicionistas, carregando uma grave dependência psíquica de destaque. Comportam-se para ser socialmente aceitas e para aparentar-se pessoas brilhantes.
Os vaidosos colocam máscaras de criaturas impecáveis e, evidentemente, transmitem aos filhos toda uma forma de pensar e agir alicerçada na preocupação com os rótulos e com a escala de valores pela qual foram moldados.
Outra causa do desenvolvimento da vaidade nas criaturas é a importância desmedida que dão às posses e propriedades. Na atualidade, por menor que seja a classe social em que se encontra constituída uma família, ainda é o dinheiro uma fonte absoluta de poder. Quem ganha mais reivindica no lar a autoridade, a atenção e o amor. A riqueza amoedada é conceituada como um dos instrumentos com o qual podemos manipular as pessoas e nos tomar um ponto de atração. Dessa forma, processa-se na criança uma educação do “tipo inintencional”, transmitida pelos adultos de forma involuntária, automática e despercebida, através do somatório dos gestos, das conversas, das atitudes ou dos comportamentos do dia-a-dia.
A presunção leva os indivíduos a se casar não por amor, mas a se unir a alguém que lhes proporcione um melhor “status” social, uma roda de amigos de projeção e um nome importante.
Enfim, as uniões matrimoniais acontecem, quase sempre, por interesse pessoal, sem se levarem em conta os reais sentimentos da alma.
A supervalorização social e econômica de determinada profissão ou emprego influencia as escolhas de conformidade com a realização externa, em detrimento das inclinações e vocações internas. Há profissões tradicionalmente ambicionadas, como medicina, engenharia e outras tantas de mais recente valorização nos dias atuais, que os pais almejam para os filhos, tentando assim solucionar suas próprias frustrações e evidenciar sua própria pessoa com o “brilho profissional” de seus familiares. Condicionando-os a viver uma existência estereotipada, justificam-se com a representação de uma dedicação e proteção ao ambiente doméstico, quando, na realidade, o que cultivam é o “prazer da notoriedade”.
Quando o eminente educador Allan Kardec indagou aos Semeadores da Era Nova qual a maneira de extirpar inteiramente do coração humano o egoísmo, fundado no sentimento do interesse pessoal, ele recebeu a seguinte orientação: “...o egoísmo é a mais difícil de desenraizar-se porque deriva da influência da matéria, influência de que o homem, ainda muito próximo de sua origem, não pôde libertar-se e para cujo entretenimento tudo concorre: suas leis, sua organização social, sua educação. (...) O egoísmo assenta na importância da personalidade. Ora, o Espiritismo, bem compreendido, repito, mostra as coisas de tão alto que o sentimento da personalidade desaparece, de certo modo, diante da imensidade...” (33)
A vaidade é filha legítima do egoísmo, pois o vaidoso é um “cego” que somente sabe ver a si próprio. Ora, essa importância ao “sentimento de personalidade”, da qual os Espíritos de Escol se reportam nada mais é do que a vaidade.
Além da educação familiar, os jornais, as revistas, os telejornais — ou seja, a mídia — cria todo um “mercado de personalidades” prósperas, mostrando suas fotos superproduzidas e seu modo de vida na opulência.
Novelas e filmes exibem os padrões a serem atingidos. As criaturas imaturas, que receberam uma educação voltada para esses valores superficiais, tentam se comparar e competir com os modelos da televisão ou com as estrelas e astros do cinema, gastando tempo e energia, porque se esquecem de que são incomparáveis.
As almas não são clichês umas das outras; todos têm características individuais e próprias.
Os ingredientes do sucesso do ser humano se encontram em sua intimidade.
Não há razão para nos compararmos com os demais, pois cada indivíduo tem sua razão de ser no Universo. Se a Natureza nos criou para sermos mangueiras, não devemos querer produzir como as laranjeiras. Lembremo-nos, contudo, de que, tal como a semente, que contém todos os elementos vitais para a formação de uma árvore, também nós possuímos, em essência, todos os componentes de que necessitamos para ser criativos, originais e bem-sucedidos.
Paulo de Tarso assim se reportava aos moradores da Galácia: “Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo”. (34)
À medida que os homens tomarem consciência do seu próprio mundo interior; reconhecerem-se filhos do Poder do Universo e instruir-se sobre as infinitas possibilidades da vida eterna, deixará a doentia preocupação com as aparências, a frustração crônica que possuem por imitar os outros e a “atitude de camaleão” que cultivam com uma autoimagem para agradar o mundo em seu redor.
X.X.X.X
A mesquinhez pode manifestar-se ou não com a acumulação de posses materiais, como também pode aparecer como um “refreamento de sentimentos” ou um “auto distanciamento do mundo.”
Kardec, o sistematizador dos ensinos espíritas na Terra, comenta: “... a propriedade que resulta do trabalho é um direito natural, tão sagrado quanto o de trabalhar e de viver.” E as Vozes do Céu, sob a direção do Espírito de Verdade, afirmam: “Não disse Deus: 'Não roubarás? ' E Jesus não disse: 'Dai a César o que é de César?” (35)
A avareza não deve ser entendida apenas como um “defeito” ou uma “falha” humana a ser corrigida de modo compulsório, mas precisa, naturalmente, ser compreendida em sua origem mais profunda.
A falta de generosidade e a insensibilidade em relação às necessidades dos outros têm raízes numa defesa psicológica que desencadeia nos indivíduos uma ruptura na conexão entre o seu conteúdo emocional e o seu conteúdo intelectual.
A criatura sovina isola-se em si mesma. Nada tem importância para ela, a não ser a contenção doentia e generalizada em relação à sua própria vida interior, e não só em relação aos outros, como se pensa habitualmente. A mesquinhez pode manifestar-se ou não com a acumulação de posses materiais, como também pode aparecer como um “refreamento de sentimentos” ou um “auto distanciamento do mundo”. Como a matriz interior se fundamenta numa necessidade reprimida da pessoa que não consegue se relacionar com outras, nem mesmo delas se aproximar para permuta de experiências e afetividade, ela se sente solitária e, assim, compensa-se, acumulando bens. Constrói torres e muralhas imensas para se proteger do empobrecimento que ela mesma vivencia, inconscientemente, há muito tempo — a escassez e a inibição da aproximação social e afetiva.
Cria toda uma atmosfera de autonomia por possuir valiosos objetos exteriores destinados a suprir a sensação de vulnerabilidade que sente ao lidar com as pessoas.
Na atualidade, tenta-se resgatar essa sensação do vácuo interior, existente na intimidade da alma humana, com uma reivindicação do desejo, cada vez maior, de possuir bens materiais. O grande fluxo de indivíduos que buscam os consultórios de psiquiatria e as clínicas das mais diversas especialidades médicas se deve a esse clima de insatisfação e de vazio existencial, que nada mais é que a colheita dos frutos do egoísmo — incapacidade de se relacionar, repressão dos sentimentos de amor e de fraternidade e a inconsciência de uma vida interna e eterna.
A indiferença e a frieza emocional, a apatia e o apego patológico, bem como o distanciamento das privações dos outros, são características marcantes das criaturas que alimentam uma paixão egoística pelos bens materiais. São conhecidas como sovinas, mesquinhas ou usurárias.
O trabalho interior sempre melhora a qualidade de nossa vida, pois passamos a conhecer a nós mesmos e o Universo como um todo, visto que somos levados também por um propósito precípuo cuja função é a de aprender a amar incondicionalmente.
Procuremos então viver, não como proprietários definitivos de nossas posses, mas apenas como usufrutuários delas.
A técnica para aprendermos a amar, usando de generosidade e desprendimento, é empregarmos nossos sentimentos e emoções com equanimidade, o que quer dizer, dar-lhes igual importância ou utilizá-los com imparcialidade. A seguir, faremos breves anotações, cuja observação acurada poderá nos fornecer dados importantes para comportamo-nos com racionalidade:
·         Caridade sem salvacionismo;
·         Humildade sem baixa estima;
·         Determinação sem atrevimento;
·         Obediência sem submissão;
·         Bondade sem anulação da personalidade;
·         Compaixão sem sentimentalismo;
·         Segurança sem impulsividade;
·         Perseverança sem obstinação.
A avareza é o produto de uma necessidade que se encontra na intimidade da psique humana.
Ela tenta enfeitar ou distrair o conflito com a busca de bens perecíveis, mas nunca consegue suprir a sensação de carência íntima.
Em síntese, o altruísmo é o amor desinteressado, resultado do “enriquecimento da vida interior”, enquanto a avareza é filha da “pobreza do mundo interior”, acarretando uma desumanização e uma obstrução da capacidade de amar.



Referencias:
33 LE - 917– Qual o meio de destruir-se o egoísmo?
De todas as imperfeições humanas, o egoísmo é a mais difícil de desenraizar-se porque deriva da influência da matéria, influência de que o homem, ainda muito próximo de sua origem, não pôde libertar-se e para cujo entretenimento tudo concorre: suas leis, sua organização social, sua educação. O egoísmo se enfraquecerá à proporção que a vida moral for predominando sobre a vida material e, sobretudo, com a compreensão, que o Espiritismo vos faculta, do vosso estado futuro, real e não desfigurado por ficções alegóricas. Quando, bem compreendido, se houver identificado com os costumes e as crenças, o Espiritismo transformará os hábitos, os usos, as relações sociais. O egoísmo assenta na importância da personalidade. Ora, o Espiritismo, bem compreendido, repito, mostra as coisas de tão alto que o sentimento da personalidade desaparece, de certo modo, diante da imensidade. Destruindo essa importância, ou, pelo menos, reduzindo-a às suas legítimas proporções, ele necessariamente combate o egoísmo. (...)”
34 Gálatas 6:3
35 LE -  882 – Tem o homem o direito de defender os bens que haja conseguido juntar pelo seu trabalho?
“Não disse Deus: Não roubarás? ' E Jesus não disse: Dai a César o que é de César?”
Nota – O que, por meio do trabalho honesto, o homem junta constitui legítima propriedade sua, que ele tem o direito de defender; porque a propriedade que resulta do trabalho é um direito natural, tão sagrado quanto o de trabalhar e de viver.




[1] Livro: As Dores da Alma – Ditado pelo Espírito Hamed; psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto, Edit. Boa Nova. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
Fonte da imagem: https://www.fasdapsicanalise.com.br/ego-que-bicho-e-esse/

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

PROVAS E BÊNÇÃOS


PROVAS E BÊNÇÃOS[1]

Esforçando-te por superar dificuldades e contratempos, nas áreas da reencarnação, recorda o patrimônio das bênçãos de que dispões afim de que os dissabores e empeços educativos da existência não te sufoquem as possibilidades de trabalhar e de auxiliar.
* * *
Atravessas incompreensões e tribulações em família. Entretanto, possuis saúde relativa e recursos, ainda que mínimos, para vencê-las construtivamente até que se extingam de todo.
* * *
Sofres com os entraves do parente difícil. Todavia, guardas contigo a luz da compreensão, de modo a ajudá-lo a solver os conflitos e inibições de que se sente objeto.
* * *
Trabalhas afanosamente na proteção econômica indispensável a vários entes queridos. Mas não te escasseiam energias e oportunidades de serviço, a fim de ampará-los até que possam dispensar o concurso mais intenso.
* * *
Respondes por determinadas tarefas de socorro material e espiritual em benefício de muitos, e em muitas circunstâncias sentes a presença da exaustão. No entanto, aparecem providencialmente criaturas e acontecimentos que te refazem as forças para que a obra continue.
* * *
Assumiste pesadas obrigações que te compelem a enormes prejuízos a favor de outrem, e, por vezes, te supões na total impossibilidade de satisfazer aos compromissos próprios. Contudo, novo alento te visita o espírito e pouco a pouco atinges a liquidação de todos os débitos que te oneram a responsabilidade.
* * *
Em todas as provas que te assaltam os dias considera a quota das bênçãos que te rodeiam. E, escorando-te na fé e na paciência, reconhecerás que a Divina Providência está agindo contigo e por teu intermédio, sustentando-te em meio dos problemas que te marcam a estrada, para doar-lhes a solução.


[1] Livro: Rumo Certo – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 03 Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
   Fonte da imagem:  https://www.filhosdeezequiel.com/bencao-de-deus/