domingo, 21 de outubro de 2018

DAÍ E SER-VOS-Á DADO


DAÍ E SER-VOS-Á DADO[1]



“...Daí e ser-vos-á dado...”
Jesus
Lucas; 6:38

A palavra do Cristo ressoa até hoje nas abóbadas do tempo.
Do que derdes ser-vos-á dado.
Semelhante princípio não se aplica unicamente a assistência de ordem material.
Daí a vossa paciência em auxílio aos infelizes e a paciência alheia se vos fará reconforto no momento de vossas tribulações.
Daí as vossas desculpas aos companheiros que, porventura, vos ofendem e sereis desculpados no dia de vossos erros possíveis.
Doai o bem aos outros e o bem vos honorificará todos os dias.


[1] Livro: Tende Bom Animo – psicografia de Francisco Cândido Xavier e Carlos Antonio Baccelli, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
   Fonte da imagem:  http://pergaminhoseventuais.blogspot.com/2017/04/dai-e-ser-vos-dado-lucas-638.html

sábado, 20 de outubro de 2018

LÓGICA DO PROVIDÊNCIA


LÓGICA DO PROVIDÊNCIA[1]


“Depois que fostes iluminados, suportastes grande combate de aflições.”
Paulo
Hebreus, 10:32

Os cultivadores da fé sincera costumam ser indicados, no mundo, à conta de grandes sofredores.
Há mesmo quem afirme afastar-se deliberadamente dos círculos religiosos, temendo o contágio de padecimentos espirituais.
Os ímpios, os ignorantes e os fúteis exibem-se, espetacularmente, na vida comum, através de traços bizarros da fantasia exterior; todavia, quando se abeiram das verdades celestes, antes de adquirirem acesso às alegrias permanentes da espiritualidade superior, atravessam grandes túneis de tristeza, abatimento e taciturnidade.
O fenômeno, entretanto, é natural, por quanto haverá sempre ponderação após a loucura e remorso depois do desregramento.
O problema, contudo, abrange mais vasto círculo de esclarecimentos.
A misericórdia que se manifesta na Justiça de Deus transcende à compreensão humana.
O Pai confere aos filhos ignorantes e transviados o direito às experiências mais fortes somente depois de serem iluminados. Só após aprenderem a ver com o espírito eterno é que a vida lhes oferece valores diferentes.
 Nascer-lhes-á nos corações, daí em diante, a força indispensável ao triunfo no grande combate das aflições.
Os frívolos e oportunistas, não obstante as aparências são habitualmente almas frágeis, quais galhos secos que se quebram ao primeiro golpe da ventania. Os espíritos nobres, que suportam as tormentas do caminho terrestre, sabem disto.
Só a luz espiritual garante o êxito nas provações.
Ninguém concede a responsabilidade de um barco, cheio de preocupações e perigos, a simples crianças.


[1] Livro: Pão Nosso – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 60 Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
   Fonte da imagem:  http://www.oqueeoquee.com/jogos-de-logica/

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

NÃO TE AFASTES


NÃO TE AFASTES[1]



"Mas livra-nos do mal."
Jesus
Mateus, 6:13
A superfície do mundo é, indiscutivelmente, a grande escola dos espíritos encarnados.
Impossível recolher o ensinamento, fugindo à lição.
Ninguém sabe, sem aprender.
Grande número de discípulos do Evangelho, em descortinando alguns raios de luz espiritual, afirmam-se declarados inimigos da experiência terrestre.
Furtam-se, desde então, aos mais nobres testemunhos. Defendem-se contra os homens, como se estes lhes não fossem irmãos no caminho evolutivo. Enxergam espinhos, onde a flor desabrocha, e feridas venenosas, onde há riso inocente. E, condenando a paisagem a que foram conduzidos pelo Senhor, para serviço metódico no bem, retraem-se, de olhos baixos, recuando do esforço de santificação.
Declaram-se, no entanto, desejosos de união com o Cristo, esquecendo-se de que o Mestre não desampara a Humanidade. Estimam, sobretudo, a oração, mas, repetindo as sublimes palavras da prece dominical, olvidam que Jesus rogou ao Senhor Supremo, nos liberte do mal, mas não pediu o afastamento da luta.
Aliás, a sabedoria do Cristianismo não consiste em insular o aprendiz na santidade artificialista, e, sim, em fazê-lo ao mar largo do concurso ativo de transformação do mal em bem, da treva em luz e da dor em bênção.
O Mestre não fugiu aos discípulos; estes é que fugiram d’Ele no extremo testemunho. O Divino Servidor não se afastou dos homens; estes é que o expulsaram pela crucificação dolorosa.
A fidelidade até ao fim não significa adoração perpétua em sentido literal; traduz, igualmente, espírito de serviço até ao último dia de força utilizável no mecanismo fisiológico.
Se desejares, pois, servir com o Senhor Jesus, pede a Ele te liberte do mal, mas que não te afaste dos lugares de luta, a fim de que aprendas, em companhia d’Ele, a cooperar na execução da Vontade Celeste, quando, como e onde for necessário.


[1] Livro: Vinha de Luz – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 57, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
Fonte de imagem: https://blogdopadrejoaozinho.catholicus.org.br/lei-distanciamento/

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

RENASCE AGORA


RENASCE AGORA[1]

“Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.”
Jesus
João, 3:3
A própria Natureza apresenta preciosas lições, nesse particular.
Sucedem-se os anos com matemática precisão, mas os dias são sempre novos. Dispondo, assim, de trezentas e sessenta e cinco ocasiões de aprendizado e recomeço, anualmente, quantas oportunidades de renovação moral encontrará a criatura, no abençoado período de uma existência?
Conserva do passado, o que for bom e justo, belo e nobre, mas não guardem do pretérito os detritos e as sombras, ainda mesmo quando mascarados de encantador revestimento.
Faze por ti mesmo, nos domínios da tua iniciativa pela aplicação da fraternidade real, o trabalho que a tua negligência atirará fatalmente sobre os ombros de teus benfeitores e amigos espirituais.
Cada hora que surge pode ser portadora de reajustamento.
Se for possível, não deixes para depois os laços de amor e paz que podes criar agora, em substituição às pesadas algemas do desafeto.
Não é fácil quebrar antigos preceitos do mundo ou desenovelar o coração, a favor daqueles que nos ferem. Entretanto, o melhor antídoto contra os tóxicos da aversão é a nossa boa vontade, a benefício daqueles que nos odeiam ou que ainda não nos compreendem.
Enquanto nos demoramos na fortaleza defensiva, o adversário cogita de enriquecer as munições, mas se descemos à praça, desassombrados e serenos, mostrando novas disposições na luta, a ideia de acordo substitui, dentro de nós e em torno de nossos passos, a escura fermentação da guerra..
Alguém te magoa?  Reinicia o esforço da boa compreensão.
Alguém te não entende?  Persevera em demonstrar os intentos mais nobres.
Deixa-te reviver, cada dia, na corrente cristalina e incessante do bem.
Não olvides a assertiva do Mestre: — "Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus”.
Renasce agora; em teus propósitos, deliberações e atitudes, trabalhando para superar os obstáculos que te cercam e alcançando a antecipação da vitória sobre ti mesmo, no tempo...
Mais vale auxiliar, ainda hoje, que ser auxiliado amanhã.


[1] Livro: Fonte Viva – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 56 Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.. Fonte de imagem:  http://pensopositivo.com.br/renascer/

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

PRÁTICA DO BEM


PRÁTICA DO BEM[1]


“Porque assim é a vontade de Deus que, fazendo o bem, tapeis a boca à ignorância dos homens loucos.”
I Pedro, 2:15

Á medida que o espírito avulta em conhecimento, mais compreende o valor do tempo e das oportunidades que a vida maior lhe proporciona, reconhecendo, por fim, a imprudência de gastar recursos preciosos em discussões estéreis e caprichosas.
O apóstolo Pedro recomenda seja lembrado que é da vontade de Deus se faça o bem, impondo silêncio à ignorância e à loucura dos homens.
Uma contenda pode perdurar por muitos anos, com graves desastres para as forças em litígio; todavia, basta uma expressão de renúncia para que a concórdia se estabeleça num dia.
No serviço divino, é aconselhável não disputar, a não ser quando o esclarecimento e a energia traduzem caridade. Nesse caminho, a prática do bem é a bússola do ensino.
Antecedendo qualquer disputa, convém dar algo de nós mesmos. Isso é útil e convincente,
·         Bem mais humilde, é semente sagrada.
Convocado a discutir, Jesus imolou-se.
Por se haver transformado ele próprio em divina luz, dominou-nos a treva da ignorância humana.
Não parlamentou conosco. Ao invés disso, converteu-nos.
Não reclamou compreensão. Entendeu a nossa loucura, localizou-nos a cegueira e amparou-nos ainda mais.


[1]  Livro: Caminho Verdade e Vida – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 60, Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
 Fonte de imagem: http://www.a12.com/redacaoa12/opiniao/doses-de-altruismo

terça-feira, 16 de outubro de 2018

CULPA


CULPA[1]

As religiões foram criadas para retirar as criaturas da convenção e transportá-las à espiritualização, mas, na atualidade, algumas religiões se transformaram nas próprias convenções sociais.
Inúmeras crenças religiosas têm sido imensamente nocivas ao desenvolvimento das criaturas, pois usam frequentemente a culpa como forma de atemorizar. Com isso, obtêm a submissão dos indivíduos, conduzindo-os a seu bel-prazer.
Utiliza-se de comportamentos manipuladores baseados em crenças punitivas. Um dos conceitos mais apregoados é o de que a Divina Providência age através do castigo e da vingança e de que Deus, quando se decepciona conosco, impede-nos de desfrutar e participar das benesses do Reino dos Céus.
“A doutrina do fogo eterno (...) não produzirá bom resultado. (...) Se ensinardes coisas que mais tarde a razão venha a repeli!; causareis uma impressão que não será duradoura, nem salutar” (28)
As religiões foram criadas para retirar as criaturas da convenção e transportá-las à espiritualização, mas, na atualidade, algumas religiões se transformaram nas próprias convenções sociais.
Abordaremos agora algumas mensagens que produzem culpa e consequentemente infelicidade no íntimo das criaturas:
“Vocês desobedeceram às leis divinas, mas, se sofrerem bastante; talvez seja perdoado”.
“Vocês não entrarão na Casa de Deus, a menos que se sacrifiquem muito pelos necessitados”.
“Se vocês amassem ao Pai, não ousariam ter a atitude que tiveram”.
A culpa é frequentemente difundida por religiosos ortodoxos de forma consciente e até mesmo inconsciente, como meio de, produzindo temor nos fiéis, estabelecer dependência religiosa e determinar comportamentos e posturas de vida que acreditam serem corretas e convenientes às suas “nobres causas missionárias”.
Esquecem-se, porém, de que cada ser tem uma idade astral, que lhe permite ver e compreender a existência de forma específica e privativa. Também não se lembram de que a totalidade das culpas de um indivíduo não poderá transformar seu comportamento passado nem mesmo suas atitudes do presente. Portanto, a única forma possível de levá-lo a uma transformação interior é a mudança de entendimento e de atitude.
Somente através de uma real conscientização é que se estabelece o processo de amadurecimento das criaturas. Em outras palavras, tal conscientização se dá pelo somatório de suas experiências vivenciadas através do tempo, nunca pela imposição ou pelo receio.
“Sacrifique-se pelos necessitados” poderá ser uma recomendação equivocada, quando endereçada a uma pessoa psicologicamente fragilizada, pois, se ela não consegue nem mesmo ajudar a si mesma, obviamente se sentirá culpada por não conseguir ajudar o próximo.
Ela até poderá estar provida de boa vontade e tentar fazer alguma coisa, mas não conseguirá efetuar uma real ajuda, visto que é tão necessitada que dentro de si não há senão escuridão e desequilíbrio. Então, como poderá cooperar convenientemente com os outros?
Só poderemos prestar auxílio a alguém que estiver se afogando se soubermos nadar. Como ajudá-lo, se estivermos também nos afogando?
Na realidade, criaturas imaturas se consideram profundamente culpáveis, porque valorizam em excesso o que os outros dizem e pensam. Por lhes faltar independência interior, nem sempre reúnem condições de julgar seu próprio comportamento, pensamentos e emoções, responsabilizando-se pelas consequências que tais atos causam sobre elas.
Não creem que Deus lhes fala diretamente; ao contrário, necessitam de homens que se autodenominam “iluminados”, para conduzi-las, conforme julgue correto e justo. São infelizes.
Quando não se culpam, atribuem culpa aos outros. Não percebe que são elas mesmas que; determinam o seu destino!
A culpa não encontraria abrigo em nossa alma, se tivéssemos uma ampla fé no amor de Deus por nós e se acreditássemos que Ele habita em nosso âmago e sabe que somos tão bons e adequados quanto permite nosso grau de conhecimento e de entendimento sobre nossa vida interior e também exterior.
.X.X.X.

Aprenderam a vestir a túnica de “super-heróis”, tentando satisfazer e suprir as necessidades da família, e se culpavam quando não conseguiam resolver esses problemas.
Sábios são aqueles que acumularam conhecimentos não somente através do estudo das ciências, mas também pela prática e pela observação.
Sabedoria, portanto, é a soma de nossos conhecimentos coerentes obtidos em contato com os diversos acontecimentos da vida; não apenas o que foi adquirido pela instrução acadêmica, mas, acima de tudo, pelas experimentações, vivências, atividades e realizações nas mais variadas áreas, seja na atual existência, seja nas múltiplas encarnações que tivemos pelas noites dos tempos.
Sensatez, prudência, desempenho e erudição são patrimônios intransferíveis da alma humana, alicerçados na intimidade do próprio ser.
Dessa maneira, podemos entender que, quanto mais impedirmos as pessoas com as quais convivemos de agir e de pensar por si mesmas, mais estaremos dificultando suas oportunidades de amadurecimento e de crescimento espiritual. Os empreendimentos que os outros elegeram como os melhores para si deverão ser respeitados, pois os direitos naturais do homem lhes garantem a possibilidade de tomar decisões, errar, aprender, crescer, mudar e julgar a si mesmos.
Problemas são estímulos que a Vida nos apresenta para nos autoconhecer. Portanto, os fatos de nossa existência possuem valores imprescindíveis para nosso desenvolvimento interior e são de importância fundamental para o nosso interagir em face desses mesmos acontecimentos.
Alguns de nós aprendemos que deveríamos ser responsáveis pela felicidade dos outros, usando uma postura de “tomar conta”, ou seja, de supervisionar, comandar, insistir, seduzir, chorar, acusar, subornar, espionar, produzindo culpa em nós e nos outros e pedindo intervenções milagrosas, a fim de redimirmos e salvarmos as almas de nossos entes mais queridos.
Muitos indivíduos trazem um comportamento psicológico inadequado, adquirido desde a mais tenra idade, pela longa convivência com familiares difíceis e criaturas problemáticas que se diziam incapazes de se cuidar e se defender. Em decorrência disso, essas crianças assumiram responsabilidades que não lhes pertenciam e, para que pudessem sobreviver emocionalmente no lar em desajuste, aprenderam a vestir a túnica de “super-heróis”, tentando satisfazer e suprir as necessidades da família, e se culpavam quando não conseguiam resolver esses problemas.
Passaram a viver para controlar e proteger pais, irmãos, outros parentes, amigos e conhecidos à sua volta, preocupando-se, neurótica e compulsoriamente, em solucionar as dificuldades ou equacionar a vida dessas pessoas.
Desenvolveram ao longo do tempo relacionamentos doentios, nunca se preocupando com o que eles próprios sentem ou desejam, mas somente se interessando por aquilo que os outros estão sentindo e pensando. Trazem como lema “sua dificuldade é meu problema” ou “sua vontade é minha vontade”, assumindo obrigações pelo bem-estar, comportamento, decisões, emoções, pensamentos ou mesmo pelo destino de outras pessoas.
Não estamos nos referindo a atos de verdadeira caridade, compaixão e bondade, em que realmente a assistência é requisitada e desejada, mas sim ao ato neurótico de “tomar conta”. Por acreditarmos que as pessoas são “vítimas do mundo” e incapazes de cuidar de si mesmas, assumimos essa atitude salvacionista. Podemos traduzi-la como uma maneira de agir subestimando a capacidade dos indivíduos de crescer e evoluir. Capacidade essa que herdamos por direito divino.
A Providência Divina nos convoca a ser participantes na vida dos outros, jamais controladores.
“Tem meios o homem de distinguir por si mesmo o que é bem do que é mal. (...) Deus lhe deu a inteligência para distinguir um do outro.” (29)
Através da inteligência e do livre-arbítrio, ele consegue discernir e optar entre um e outro.
A Onipresença Divina nos garante Deus em toda parte, como também dentro de cada um de nós, e nos concede missões equivalentes ao nosso degrau evolutivo. Portanto, “Deus em nós” guia-nos sempre de maneira que possamos solucionar dificuldades apropriadas às nossas possibilidades evolutivas. Não devemos utilizar indevidamente a palavra “caridade” como justificativa para continuarmos a fazer aos outros; o que eles sabem, podem e são capazes de fazer.
Dessa forma, procuremos não distorcer a mensagem de Jesus Cristo sobre o “amor ao próximo”, visto que o auxílio real entre as criaturas estão alicerçados nas trocas benéficas a que todos nós somos convocados a realizar, mas devemos aprender quando não der e quando não executar tarefas da responsabilidade de outras pessoas, pois isso também faz parte da “Lei do Amor”.





Referencias:
28 LE - 974 Donde procede a doutrina do fogo eterno?
“Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade.”
LE - 974-a – Mas, o temor desse fogo não produzirá bom resultado?
“Vede se serve de freio, mesmo entre os que o ensinam. Se ensinardes coisas que mais tarde a razão venha a repelir; causareis uma impressão que não será duradoura, nem salutar.”
29 LE - 631 – Tem meio o homem de distinguir por si mesmo o que é bem do que é mal?




[1] Livro: As Dores da Alma – Ditado pelo Espírito Hamed; psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto, Edit. Boa Nova. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
Fonte da imagem: https://estudantespirita.com.br/como-se-livrar-do-sentimento-de-culpa/

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

ELE ATENDERÁ


ELE ATENDERÁ[1]

Quando atravesses um instante considerado terrível, na jornada redentora da Terra, recorda que o desespero é capaz de suprimir-te a visão ou barrar-te o caminho.
Para muitos, esse minuto estranho aparece na figura da enfermidade; para outros, na forma da cinza com que a morte lhes subtrai temporariamente o sorriso de um ente amado.
Em muitos lugares, guarda a feição de crise espiritual, aniquilando a esperança; e, em outros ainda, ei-lo que surge por avalanche de provas encadeadas, baldando a energia.
* * *
Ninguém escapa aos topes de luta, que diferem para cada um de nós, segundo os objetivos que procuramos nas conquistas do Espírito.
Esse jaz atormentado de tentações, aquele padece abandono, aquele outro chora oportunidades perdidas e mais outro lamenta os desenganos da própria queda.
* * *
Se chegares a instante assim, obscurecido por nuvens de lágrimas, arrima-te à paciência, ouve a fé, aconselha-te com a reflexão e medita com a serenidade, mas não procures a opinião de esmorecimento.
* * *
Desânimo é fruto envenenado da ilusão que alimentamos a nosso respeito. Ele nos faz sentir pretensamente superiores a milhares de irmãos que, retendo qualidades não menos dignas que as nossas, carregam por amor fardos de sacrifício, dos quais diminutas parcelas nos esmagariam os ombros.
* * *
Venha o desânimo como vier, certifica-te de que a forma ideal para arredar-lhe a sombra será compreender, auxiliar e servir sempre.
* * *
Guardes o coração conturbado ou ferido, magoado ou desfalecente, serve em favor dos que te amparem ou desajudem, entendam ou caluniem.
Ainda que todos os apoios humanos te falhem de improviso, nada precisas temer.
Tens contigo, à frente e à retaguarda, à esquerda e à direita, a força do companheiro invisível que te resolve os problemas sem perguntar e que te provê com todos os recursos indispensáveis à paz e à sustentação de teus dias. Ele que ama, trabalha e serve sem descanso, espera que ames, trabalhes e sirvas quanto possas.
Sem que o saibas, ele te acompanha os pequeninos progressos e se regozija com os teus mais íntimos triunfos, assegurando-te tranquilidade e vitória. Ele que te salvou ontem, salvará também hoje.
Em qualquer tempo, lugar, dia ou circunstância, em que te sintas à beira da queda na tentação ou na angustia, chama por Ele.
Ele te atenderá pelo nome de Deus.


[1] Livro: Rumo Certo – Ditado pelo Espírito Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 01 Edit. FEB. Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
   Fonte da imagem:  https://gecasadocaminhosv.blogspot.com/2012/08/ele-atendera-emmanuel.html