quinta-feira, 22 de março de 2018

ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA

          


ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA

 "Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo."

O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VI, item 5

Este é o chamamento contido em uma das principais obras da Doutrina Espíritas, a qual é composta por cinco livros básico, codificados/escritos por Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo, e que são considerados os  essenciais para o estudo da Doutrina Espírita:

1.            O Livro dos Espíritos”, lançado em 1857;
2.            O Livro dos Médiuns - ou Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores”, lançado em 1861;
3.            O Evangelho Segundo o Espiritismo” lançado em 1864;
4.            “O Céu e o Inferno - ou Justiça Divina Segundo o Espiritismo”, lançado em 1865;
5.            A Gênese - os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo”, lançado em 1868.

Material para estudo não falta; aliás, hoje em dia é muito mais fácil estudar o Espiritismo do que na época em que o mesmo chegou ao Brasil, pois quando veio da França foi disponibilizado somente no idioma francês, língua a qual até hoje é considerada um idioma falado basicamente por quem pertence às classes sociais mais abastadas, portanto, naquela época as pessoas de baixa renda não tinham acesso à preciosa informação contida nos ensinamentos da Doutrina Espírita.

Importante ressaltar que hoje em dia nos Centros Espíritas as facilidades do estudo doutrinário incluem um método sistematizado em grupo, o qual é mais eficiente que um estudo individualizado.

Porém, quem não conhece os métodos sistematizados de estudo da Doutrina Espírita presume de forma equivocada que aquele que quer iniciar o estudo do Espiritismo deva ser possuidor de conhecimento acadêmico profundo do mesmo, fato que não é verídico.


É óbvio que aqueles que já possuem certo conhecimento acadêmico terão mais facilidade na compreensão ampliada sobre os ensinamentos contidos na Doutrina Espírita; entretanto não quer dizer que, àqueles que têm pouco conhecimento acadêmico, e que queiram iniciar nos estudos não consiga acompanhar o que está sendo transmitidos aos demais membros do grupo de estudo.

Eis um dos principais motivos que apontam o estudo em grupo como mais eficiente do que o estudo individualizado, ressaltando ainda que o estudo em conjunto é mais proveitoso que o estudo solitário, tendo em vista que, o mesmo permite a troca de experiências, entendimentos, posicionamentos, visões, compreensões e mais que isso, ânimo para prosseguir.

Enxergar a importância do estudo da Doutrina Espírita, principalmente em conjunto não é coisa de agora, pois se voltarmos para a época de Jesus, nos centros de cultura evangélica dos tempos apostólicos, as cartas de Paulo de Tarso aos cristãos de várias comunidades eram lidas e trocadas para as elucidações devidas e o primeiro culto do “Evangelho no Lar” na casa de Pedro mostra a importância do estudo em família.

Revivendo o cristianismo puro, os Centros Espíritas têm mantido estudos sistemáticos, destinados a clarear o pensamento religioso e traçar diretrizes à vida espiritual.

“Não alcançaremos a libertação verdadeira sem abolir o cativeiro da ignorância do reino do espírito. Quem aspire a entesourar os valores da própria emancipação íntima, à frente do universo e da vida, deve e precisa estudar.”
Livro “Estude e Viva”, ditado pelo Espírito Emmanuel, capítulo “Na Escola da Alma”.

Devemos, portanto, estudar, e de preferência em um grupo ou em um Centro Espírita.

 


quarta-feira, 14 de março de 2018

SOFRIMENTO SEM DIAGNÓSTICO



SOFRIMENTO SEM DIAGNÓSTICO

 

Muitas pessoas fazem um calvário intérmino nos consultórios médicos e psicológicos, buscando tratamentos para sofrimentos que nem sempre são diagnosticados. Essas ocorrências são conhecidas pelos profissionais da saúde. É desconcertante escutar do especialista que o paciente não tem nenhuma doença, e este alegar que sofre.

A ciência ainda não alcança o Espírito imortal, multi existencial; não conhece o perispírito; nem atina que nossa sociedade física interage com sociedade extra física, relação esta que reflete no comportamento pessoal e social. A relação entre o mundo físico e o extra físico se dá por meio da faculdade humana chamada mediunidade, definida por Allan Kardec da seguinte forma: “Toda pessoa que sente a influência dos Espíritos, em qualquer grau de intensidade, é médium. Essa faculdade é inerente ao homem.”1
Uma pessoa não é conseqüente, exclusivamente, da genética e do ambiente. É originário de uma longa trajetória evolutiva transitada em todas as culturas, etnias, gênero e diversos papéis sociais… A personalidade de hoje é a síntese dessa história multimilenar.
As conquistas e desacertos das vidas anteriores refletem na personalidade atual, através de qualidades, culpas, conflitos pessoais e interpessoais. Determinados transtornos são heranças de erros passados. Inimigos “gratuitos” que nos perseguem sem causa atual, são desafetos do passado. Essas heranças do pretérito são, muita vez, os tormentos atuais ocultos.
No livro Reencontro com a Vida, o espírito Manoel P. de Miranda lista algumas enfermidades não alcançadas no exame médico e esclarece o por que. Diz ele: “Muitas enfermidades de diagnose difícil, pela variedade da sintomatologia, têm suas raízes em distúrbios da mediunidade de prova, isto é, aquela que se manifesta com a finalidade de convidar o espírito a resgates aflitivos de comportamentos perversos ou doentios mantidos em existências passadas.”2 A seguir o benfeitor relaciona as enfermidades físicas e psicológicas:
Área física: “dores no corpo, sem causa orgânica; cefalalgia periódica, sem razão biológica; problemas do sono – insônia, pesadelos, pavores noturnos com sudorese –; taquicardias, sem motivo justo; colapso periférico sem nenhuma disfunção circulatória, constituindo todos eles ou apenas alguns, perturbações defluentes de mediunidade em surgimento e com sintonia desequilibrada. ” idem
Área psicológica: “ansiedade, fobias variadas, perturbações emocionais, inquietação íntima, pessimismo, desconfianças generalizadas, sensações de presenças imateriais — sombras e vultos, vozes e toques — que surgem inesperadamente, tanto quanto desaparecem sem qualquer medicação, representando distúrbios mediúnicos inconscientes, que decorrem da captação de ondas mentais e vibrações que sincronizam com o perispírito do enfermo, procedentes de entidades sofredoras ou vingadoras, atraídas pela necessidade de refazimento dos conflitos em que ambos — encarnado e desencarnado — se viram envolvida.” idem
 Observe se você sofre padecimentos não detectados pelos profissionais de saúde, faça uma leitura de tal situação à luz do Espiritismo que elucida: “Coisa alguma acontece fora das Leis Cósmicas e das necessidades de evolução.” Portanto, veja como indicativo de equívocos do passado que pede reparação por meio da prática do amor. Praticar o amor é acordar para a vida!
 por: Mario Mas



Referências:
1.             Kardec, A. O Livro dos Médiuns. Tradução J. H. Pires. Lake. cap. 14, item 159. 1991
2.             Miranda, M. P. de., espírito. Reencontro com a Vida, página 70. Divaldo P. Franco, médium. Editora Leal. 2006
3.             Angelis, J., espírito. Diretrizes para o Êxito, página 89. Divaldo. P. Franco, médium. Editora Leal. 2004.




ANSIEDADE, PÂNICO E DEPRESSÃO



Ansiedade, Pânico e Depressão

Em meio à correria do cotidiano e as conseqüências do estresse, um grande número de pessoas são atingidas por problemas físicos e emocionais, muitas vezes sem se dar conta da proporção que podem tomar, causando sofrimento e dor.
Entre os males crescentes que comprometem a qualidade de vida, estão os diversos tipos de transtornos, como é o caso da ansiedade, do pânico e da depressão, que em alguns casos, podem estar associados.
Uma série de sintomas caracteriza esses transtornos.
A depressão, por exemplo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde afeta 350 milhões de pessoas de todas as idades em todo mundo e pode se apresentar de forma leve, moderada e grave. Trata-se de um transtorno mental comum caracterizado por uma tristeza persistente ou perda de interesse, alterações no humor, sono e apetite, energia e concentração e em sua forma mais grave pode ter conseqüências ainda piores.
No caso do transtorno de ansiedade é caracterizado por sintomas como preocupação excessiva, problemas de concentração e no sono, manifestações que podem levar a um quadro depressivo.  
O pânico representa um transtorno de ansiedade intensa recorrente, desencadeado após situações de estresse extremo. Manifesta-se por um conjunto de sintomas físicos, entre eles, tensão muscular, tremores, tonturas intensas, angústia constante, taquicardia, sudorese, sensação de medo, pensamentos negativos e obsessivos e outros.
Ainda de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo e o quinto em casos de depressão. Seja qual for o caso é fundamental a busca por ajuda médica e psicológica. Sem esquecer que é necessário considerar como lembra a Doutrina Espírita, que os transtornos emocionais como ansiedade, pânico e depressão também envolvem uma profunda relação corpo e espírito, ou seja, por trás das doenças psíquicas também se encontram as influências espirituais, que precisam ser levadas em conta.
Em relação à interferência sobre nossos pensamentos e ações, explica a questão 459 de O Livro dos Espíritos:
“Nesse sentido a sua influência é maior do que supondes, porque muito freqüentemente são eles que vos dirigem”.
E complementa quanto à sintonia desses pensamentos na questão 463 do mesmo livro: “Pode ser bom ou mau, segundo a natureza do Espírito encarnado. É sempre bom para aquele que ouve as boas inspirações”.
Essas reflexões lembram o quanto um olhar mais amplo a respeito dos transtornos psíquicos, como é o caso da ansiedade, do pânico e da depressão pode significar o inicio para um caminho de autoconhecimento e o despertar para a necessidade de uma abordagem integrada, que trate em conjunto, corpo, mente e espírito.

QUANDO AS ALMAS VIBRAM NA MESMA SINTONIA...


QUANDO AS ALMAS VIBRAM NA MESMA SINTONIA...


Os encontros mais importantes, já foram combinados pelas almas antes mesmo que os corpos se vejam...
(Paulo Coelho) 


Dizem que vivemos várias vidas…
Se formos analisar a vida do espírito, podemos dizer que vivemos uma só, ora em um corpo físico e ora fora dele, na construção do Eu que se modifica e engrandece, nas várias existências, em diversos corpos e diversas “personalidades”, embora essas nunca percam sua essência.
Uma vez conquistado ou aprendido um atributo do espírito, como a paciência, resiliência, capacidade de perdoar, etc., esses não se perdem. Carregamos sempre conosco esses bens espirituais, nossos verdadeiros tesouros.
Não somos os mesmos de outras existências físicas, assim como não somos os mesmos de 10 anos, 5 anos, 1 ano, 1 mês atrás. Pois estamos em constante mudança, crescimento e renovação íntima. Mas os laços que criamos com aqueles que nos relacionamos não desatam apenas se esticam ou se afrouxam. E sendo a vida sempre contínua; as histórias provavelmente não terminam com a morte do corpo físico, e sim quando atingido seu objetivo divino.
E se formos considerar uma vida sendo uma história construída com pessoas específicas, pode-se considerar que, em uma existência física vivemos várias vidas, pois vivemos várias histórias com pessoas distintas.
Hoje em dia tudo virou “carma”, seja bom ou ruim. No caso do ruim sentimos, por exemplo, aquela impressão do “meu santo não bate com o dele”, e enquanto não nos acertarmos com o outro podemos sim viver a mesma história com a mesma pessoa por várias existências físicas. (Pode ser então que eu tenha que suportar o mesmo marido ou mulher por várias outras vidas além dessa?)
Temos que ter em mente que não estamos aqui para suportarmos uns aos outros, e sim para aprendermos a nos amar. Enquanto estivermos suportando ficamos presos, quando aprendemos a amar, nos libertamos.
Com relação ao carma bom, é aquela sensação boa de reencontro, simpatia, alegria. O que faz com que queiramos nos relacionar com uns ao invés de outros. Sendo a história do espírito uma escrita constante, ela não cessa com as mudanças físicas, e sim retoma do ponto anterior, após uma pequena ou longa pausa.
Daí vem o especial; a saudade sem razão, as fortes emoções, etc.
Pois quando as almas vibram na mesma sintonia elas se atraem e se reconhecem, independente dos corpos que habitam.

segunda-feira, 12 de março de 2018

POLÍTICA DIVINA


POLÍTICA DIVINA


“Eu, porém, entre vós, sou como aquele que serve.”
Jesus
Lucas, 22:27

O discípulo sincero do Evangelho não necessita respirar o clima da política administrativa do mundo para cumprir o ministério que lhe é cometido.
O Governador da Terra, entre nós, para atender aos objetivos da política do amor, representou antes de tudo, os interesses de Deus junto do coração humano, sem necessidade de portarias e decretos, respeitáveis embora.
Administrou servindo, elevou os demais, humilhando a si mesmo.
Não vestiu o traje de sacerdote, nem a toga do magistrado.
Amou profundamente os semelhantes e, nessa tarefa sublime, testemunhou a sua grandeza celestial.
Que seria das organizações cristãs, se o apostolado que lhes diz respeito estivesse subordinado a reis e Ministros, câmaras e parlamentos transitórios?
Se desejares penetrar, efetivamente, o templo da verdade e da fé viva, da paz e do amor, com Jesus, não olvides as plataformas do Evangelho redentor.
Ama a Deus sobre todas as coisas, com todo o teu coração e entendimento.
Ama o próximo como a ti mesmo.
Cessa o egoísmo da animalidade primitiva.
Faze o bem aos que te fazem mal.
Abençoa os que te perseguem e caluniam.
Ora pela paz dos que te ferem.
Bendize os que te contrariam o coração inclinado ao passado inferior.
Reparte as alegrias de teu espírito e os dons de tua vida com os menos afortunados e mais pobres do caminho.
Dissipa as trevas, fazendo brilhar a tua luz.
Revela o amor que acalma as tempestades do ódio.
Mantém viva a chama da esperança, onde sopra o frio do desalento.
Levanta os caídos.
Se a muleta benfeitora dos que se arrastam sob aleijões morais.
Combate a ignorância, acendendo lâmpadas de auxílio fraterno, sem golpes de crítica e sem gritos de condenação.
Ama, compreende e perdoa sempre.
Dependerás acaso, de decretos humanos para meter mãos à obra?
Lembra-te meu amigo, de que os administradores do mundo são, na maioria das vezes, veneráveis prepostos da Sabedoria Imortal, amparando os potenciais econômicos, passageiros e perecíveis do mundo, todavia, não te esqueças das recomendações traçadas no Código da Vida Eterna, na execução das quais devemos edificar o Reino Divino, dentro de nós mesmos.



Espírito: EMMANUEL, Médium: Francisco Cândido Xavier, Livro: “Vinha de Luz” – Edição FEB

AMOR PRÓPRIO


AMOR PRÓPRIO


Essa mensagem do amigo espiritual Emmanuel por Chico Xavier é uma fórmula básica para quem busca conquistar a tão desejada liberdade para um bem maior que se possa compreender no momento que passe por certas angústias colhidas pela vida, o amor próprio.
Poderia simplesmente somar o ânimo + persistência + otimismo + altruísmo + coragem + alegria + conteúdo edificante + encantos + perdão + paciência + disciplina + estudo = amor próprio.
Porque do amor próprio?

Ora, do que adianta seguir em frente sem se amar?
Amar o seu Cristo Interno, ou seja, sua essência, seguir confiante em propiciar a si o bem tão glorioso que Deus, nosso Divino Pai exerce sobre todos nós diariamente.
Para isso, planto esta Semente de Luz que também é um dia de início para muitos.

Vencerás
Não desanimes
Persiste mais um tanto.
Não cultives o pessimismo.
Centraliza-te no bem a fazer.
Esquece as sugestões do medo destrutivo.
Segue adiante, mesmo varando a sombra dos próprios erros.
Avança ainda que seja por entre lágrimas.
Trabalha constantemente.
Edifica sempre.
Não consintas que o gelo do desencanto te entorpeça o coração
Não te impressiones à dificuldade.
Convence-te de que a vitória espiritual é construção para o dia a dia.
Não desistas da paciência.
Não creias em realização sem esforço.
Silêncio para a injúria.
Olvido para o mal.
Perdão às ofensas.
Recorda que os agressores são doentes.
Não permitas que os irmãos desequilibrados te destruam o trabalho ou te apaguem a esperança.
Não menosprezes o dever que a consciência te impõe.
Se te enganaste em algum trecho do caminho, reajusta a própria visão e procura o rumo certo.
Não contes vantagens nem fracassos.
Estuda buscando aprender.
Não se voltes contra ninguém.
Não dramatizes provações ou problemas.
Conserva o hábito da oração para que se te faça luz na vida íntima.
Resguarda-te em Deus e persevera no trabalho que Deus te confiou.
Ama sempre, fazendo pelos outros o melhor que possas realizar.
Age auxiliando.
Serve sem apego.
E assim vencerás


Livro: Astronautas do Além, Pelo Espírito: Emmanuel, Médium: Francisco Cândido Xavier

sábado, 27 de janeiro de 2018

MEDICAMENTOS EVANGELICOS



IMPERATIVOS CRISTÃOS


IMPERATIVOS CRISTÃOS

Aprende
Humildemente
Ensina
Praticando
Administra
Educando
Obedece
Prestativo
Ama
Edificando
Teme
A ti mesmo
Sofre
Aproveitando
Fala
Construindo
Ouve
Sem malícia
Ajuda
Elevando
Ampara
Levantando
Passa
Servindo
Ora
Serenamente
Pede
Com juízo
Espera
Trabalhando
Crê
Agindo
Confia
Vigiando
Recebe
Distribuindo
Atende
Com gentileza
Coopera
Sem apego
Socorre
Melhorando
Examina
Salvando
Esclarece
Respeitoso
Semeia
Sem aflição
Estuda
Aperfeiçoando
Caminha
Com todos
Avança
Auxiliando
Age
No bem geral
Corrige
Com bondade
Perdoa
Sempre




Livro: Agenda Cristã, Francisco C. Xavier, pelo Espírito André Luiz, Ed FEB

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

BIPOLARIDADE


BIPOLARIDADE
Hoje a ciência prova que cada ser humano é uma fonte de energia.
Por sua vez, Divaldo Pereira Franco, o grande tribuno espírita, nos afirma e uma de suas brilhantes palestras:
“Se o individuo é um ser, uma energia, seu corpo é um não ser, é sombra. Quando o não ser se desarticula ele se liberta. Quando a sombra se dilui e desaparece, a energia vibra. Se olharmos um raio de luz, por exemplo, veremos que tem variações, porque é constituído de energia e corpúsculos. Energia é matéria, que se transforma em energia”.
Destas duas versões concluímos que somos uma energia que tanto pode pulsar no lado negativo quanto positivo, ou seja; temos nosso lado Luz, mas também temos nosso lado Sombra.
É como se fosse uma árvore em que para cada galho erguido para cima houvesse outro, equivalente, direcionado para baixo. Cada galho erguido para cima representa uma qualidade, ou seja, seu lado Sombra.
Vibramos nosso lado Luz quando emitimos as ondas radiosas do amor e seus derivados, como o seja a compreensão, a bondade responsável, e, dentre outras, a ausência do egoísmo.
Mas, vibramos também o lado Sombra quando emitimos as ondas magnéticas e deletérias da raiva, da inveja, do orgulho, ou, dentre outras, as da vingança.
No entanto, toda vez que buscamos trabalhar nossas dificuldades com a coragem de nos aceitar como pessoa humana, mas ainda frágil em nossas assertivas, com direito de errar, mas que tem, também, o dever de levantar-se aprendendo com os próprios erros, a vida, inegavelmente, nos oferecerá oportunidades de transformações infindas, onde, reparando os desacertos, fortalecemos pouco a pouco a transição de nosso lado Sombra, em direção à Luz da evolução a que somos destinados.
Santo Agostinho, venerado pro nossos irmãos católicos como Santo e pelo Espiritismo como Espírito de Luz, que inegavelmente é, há seu tempo tinha por hábito, a cada noite, refletir sobre todas as coisas boas que fizera durante o dia (lado Luz) dando-lhes continuidade no dia seguinte, e, obviamente, sobre as atitudes não tão boas que também praticara naquele mesmo dia (lado Sombra), pelas quais pedia perdão a Deus, dispondo-se a repará-las e corrigi-las no dia seguinte.
Seria essa uma tarefa fácil?... Com certeza que não!
Mas vale a pena tentar, até conseguir que a luz do galho de cima possa ir, aos poucos, diluindo a sombra correspondente ao galho de nossas iniquidades representado pelo galho que fica exatamente abaixo.
Esta inegavelmente é a maior e mais renhida luta da humanidade de todos os tempos, porque, quando Deus criou o Espírito que habita em cada um de nós, deu-nos também o livre arbítrio e a consciência que, habitando o mais profundo de nosso cerne, faz com que cada um de nós, de alguma forma, saiba o que é certo.
Na questão 321 do O Livro dos Espíritos, Kardec interroga aos Espíritos venerandos: “Onde está escrita a Lei de Deus?” e a resposta sucinta como a verdade: “Na Consciência”.
E o Cristo, Maior Psicoterapeuta da Humanidade, afirmou: “Mais se dá a quem mais quer e mais se pedirá a quem mais se deu.”
É de se pensar que talvez por fora dessa mesma frase, erroneamente, nos acovardamos e nos negamos a enfrentar de perto a responsabilidade de se buscar saber mais, evoluir, pois que isto, se por um lado nos leva à evolução, em contrapartida nos dá uma responsabilidade que BipolaridadeNosso Lado Sombra e Luz não queremos assumir, até por que...
“O conhecimento se volta contra nós porque perdemos a capa protetora da amoral”
No entanto, enquanto não enfrentamos de perto esta luta continuaremos nesta bicorporeidade cujo lado Luz pouco se libertará da Sombra de nossas fraquezas e iniquidades. Esta é uma não aceitação sem sentido, pois que hoje não podemos negar uma consciência cada vez mais esclarecida...
O lembrete está no ar!
A ciência, o Espiritismo e as filosofias espiritualistas, as mensagens televisivas e radiofônicas, especialmente da Rede Boa Nova de Rádio que possui uma programação voltada ao esclarecimento, as palestras, etc, tudo é fonte desse lembrete e, quer queiramos ou não, abastece de verdades insofismáveis esta mesma consciência que queríamos adormecida!
E se é bom lembrar que “A cada um segundo as suas obras”, também é bom meditar que “Se somos filhos do mesmo Criador... logo somos Luz...” falta acreditar!

AS TRÊS ORAÇÕES


AS TRÊS ORAÇÕES
Instado pela assembleia de amigo a falar sobre a resposta do Criador às preces das criaturas, respondeu o velho Simão Abileno, instrutor cristão, considerado no Plano Espiritual por mestre do apólogo e da síntese: Repetirei para vocês, a nosso modo, antiga lenda que corre mundo nos contos populares de numerosos países...
Em grande bosque da Ásia Menor, três árvores ainda jovens pediram a Deus lhes concedesse destinos gloriosos e diferentes.
A primeira explicou que aspirava a ser empregada no trono do mais alto soberano da Terra; após ouvi-la, a segunda declarou que desejava os tesouros desse rei poderoso, e a terceira, por último disse então que almejava transformar-se numa torre, nos domínios desse potentado para indicar o caminho do Céu.
Depois das preces formuladas, um Mensageiro Angélico desceu à mata e avisou que Todo Misericordioso lhes recebera as rogativas e lhes atenderia às petições.
Decorrido muito tempo, lenhadores invadiram o horto selvagem e as árvores, com grande pesar de todas as plantas circunvizinhas, foram reduzidas a tronco, despidos por mãos cruéis. Arrastadas para fora do ambiente familiar, ainda mesmo com os braços decepados, elas confiaram nas promessas do Supremo Senhor e se deixaram conduzir com paciência e humilde.
Qual não lhes foi, porém, a aflitiva surpresa!... Depois de muitas viagens, a primeira caiu sob o poder de um criador de animais que, de imediato, mandou convertê-la num grande cocho destinado à alimentação de carneiros; a segunda foi adquirida por um velho praiano que construía barcos por encomenda; e a terceira foi comprada e recolhida para servir, em momento oportuno, numa cela de malfeitores.
As árvores amigas, conquanto separadas e sofredoras, não deixaram de acreditar na mensagem do Eterno e obedeceram sem queixas às ordens inesperadas que as leis da vida lhes impunham... No bosque, contudo, as três árvores haviam obtido as concessões gloriosas solicitadas...
A primeira, forrada de panos singelos, recebera Jesus das mãos de Maria de Nazaré, servindo de berço ao Dirigente Mais Alto do Mundo; a segunda, trabalhando com pescadores, na forma de uma barca valente e pobre, fora o veículo de que Jesus se utilizou para transmitir sobre as águas muitos dos seus mais belos ensinamentos; e a terceira, convertida apressadamente numa cruz em Jerusalém, seguira com Ele, o Senhor, para o monte e, ali; ereta e valorosa guardara-lhe o coração torturado, mas repleto de amor no extremo sacrifício, indicando o verdadeiro caminho do Reino Celestial...
Simão silenciou, comovido. E, depois de longa pausa, terminou, a entremostrar os olhos marejados de pranto:
Em verdade, meus amigos, todos nós podemos endereçar a Deus, em qualquer parte e em qualquer tempo, as mais variadas preces; no entanto, nós todos precisamos cultivar paciência e humilde, para esperar e compreender as respostas de Deus.

Extraído do livro Cartas e Crônicas de Irmão X

domingo, 21 de janeiro de 2018

A NECESSIDADE DO ESTUDO

A NECESSIDADE DO ESTUDO

“Quanto mais se agiganta a civilização na Terra, mais amplamente predomina o estudo na extensão do progresso geral. Cientistas e pesquisadores analisam, infatigavelmente, não apenas as realizações alusivas ao domínio das forças da natureza, mas também os poderes da alma, a escarificarem todos os fenômenos do binômio mente-corpo, consagrando a era do pensamento racional. Para isso, multiplicam-se escolas e cursos técnicos, estabelecimentos culturais e anfiteatros de ensino, em que perguntas e respostas sedimentam a renovação do mundo. Natural, transportemos igualmente a questão da dor para os recintos de aula, por disciplina a examinar em regime de urgência...”
O trecho acima, se encontra na introdução do livro Leis de Amor; ditado por Emmanuel e psicografado por F. C. Xavier e Waldo Vieira.
É fácil perceber o quanto às afirmações de Emmanuel está correta, pois que; nos dias atuais estamos vivendo, cada vez mais, a busca do conhecimento nas mais diferentes áreas.
Dentro da literatura espírita, encontramos obras maravilhosas, que nos chegaram há várias décadas e cujo conteúdo é hoje totalmente confirmado. As obras de Emmanuel e de outros Espíritos iluminados, dão-nos testemunho de seu saber e do seu empenho em ajudar a população terrena e evoluir... No livro Leis do Amor, vamos encontrar preciosas orientações sobre variados assuntos que fazem parte da vida humana. E, como diz Emmanuel, tudo precisa ser estudado para acompanhar o progresso e o desenvolvimento do nosso Planeta.
Todavia, como nos encontramos no estágio de provas e expiações, a dor é um ingrediente constante nas nossas vidas e, igualmente deve ser estudada, para que bem compreendida, possamos entender-lhe a função. À primeira vista, é quase impossível aceitar a dor como instrumento necessário à nossa evolução.
Porém, quando lembramos que estamos na Terra em cumprimento de mais um mandato reencarnatório, logo percebemos que ela (a dor) é aguilhão indispensável para nos impulsionar no rumo da evolução, dando-nos oportunidade de reajustes e aprendizados. As dificuldades maiores, os problemas difíceis e toda a repercussão que acarretam, são questões em desacordo com a nossa vontade, pois, somos ainda criaturas imperfeitas, envolvidas pelos sentimentos menores onde predomina o orgulho e o egoísmo.
E, em função dessa nossa forma de pensar, não queremos que a dor faça parte da nossa vida...Somente os Espíritos que já alcançam um certo grau de conhecimento, sabem conviver com a dor de forma saudável. Para estes Espíritos, a dor não é recebida como sinal de sofrimento. Mas como uma circunstância temporária que deve ser aceita a fim de ajudá-los na escola da existência. Eles (os mais esclarecidos), sabem que as dificuldades que enfrentamos estão de acordo com as nossas necessidades de aprendizado e por isso não se revoltam contra as situações adversas.
Confirmando as palavras de Emmanuel, diríamos que, se já percebemos o quanto é importante para o desenvolvimento humano estudar e aprender a respeito dos mais variados assuntos que fazem parte do campo cultural da atualidade, também precisamos conhecer os meandros que A Necessidade do Estudo envolvem o sofrimento, questão esta tão estreitamente ligada ao nosso viver atual.
Todos gostariam de poder desfrutar plena felicidade e bem-estar total, mas, devido ao nosso padrão evolutivo, ainda tão deficiente, é certo que não conseguiríamos avaliar estas condições superiores.
Por enquanto, ainda precisamos comparar para entender as diferenças... Acreditamos que o fato de não conhecermos em profundidade o mecanismo da dor, é que nos leva ao desespero. Ela existe como consequência de atos cometidos em desacordo com as leis maiores, mas Deus, como Pai misericordioso que é, dá-nos a oportunidade de reparar essas infrações. Sendo assim, concluímos que a dor, embora não seja desejada, não é castigo, mas uma decorrência natural do nosso próprio existir de ontem ou de agora.
Falamos da dor, porque ela é uma realidade do nosso mundo e como nos explica Emmanuel, devemos situá-la como disciplina a ser examinada de onde possamos tirar lições que nos ajudem. Quanto mais estivermos instruídos a respeito desta questão, tanto mais poderemos nos libertar dos sofrimentos que em muitas ocasiões nos afligem.
A Doutrina Espírita sustentada pela tríade, Ciência, Filosofia e Religião; é roteiro seguro a orientar-nos nos mais diversos assuntos, ao mesmo tempo em que nos informa a respeito das ligações do mundo material com o mundo dos Espíritos.