segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

COMO ERA O NATAL DE CHICO XAVIER?



COMO ERA O NATAL DE CHICO XAVIER?
A distribuição natalina que Chico Xavier promovia, juntamente com diversos amigos, há vários anos, desde os tempos de Pedro Leopoldo, inspirou diversos grupos espíritas de todo o Brasil. As chamadas "repartições" de Natal constituem hoje o cartão de apresentação do trabalho assistencial desenvolvido pelos espíritas. 
No mês de Dezembro, jamantas carregadas de viveres, bolas, bonecas, roupas, doces, enxovais para recém-natos, etc., chegam a Uberaba, procedentes de São Paulo, para a grande festa da fraternidade.
Cerca de 4.000 pessoas, entre adultos e crianças, são beneficiadas pela distribuição sem que haja qualquer tumulto ou acontecimento deprimente. 
O próprio Chico fazia questão de entregar simbolicamente, algum dinheiro aos irmãos que têm, igualmente, as suas mãos osculadas por ele. 
Mas quem imagina que o Natal de Chico Xavier se restringe a essa grande distribuição que muitos interpretam erroneamente, estão equivocados. 
Na véspera de Natal, na noite do dia 24, sem que ninguém o veja, Chico sai com reduzido número de amigos para visitar aqueles que nem sequer podem se locomover de seus barracos... 
Acobertado pelo manto da noite, percorre vários bairros carentes de Uberaba, visitando pessoalmente, em nome de Jesus, os doentes, as viúvas, os filhos do infortúnio oculto... 
Além de levar algum presente para cada um, Chico conta casos, sorri com eles, lembra a sua infância, toma café e, depois de orar, segue em frente... 
Poucas pessoas sabem que Chico passa o Natal peregrinando. Enquanto muitos se reúnem em torno da mesa faustosa, sem qualquer crítica a eles, ou a nós, esse verdadeiro apóstolo de Jesus na Terra caminha quase solitário, levando um pouco de alegria aos lares e aos corações dos que enfrentam rudes provas.
Para muitos, Chico é um verdadeiro pai. Ainda há pouco tempo, uma senhora já bastante velhinha nos disse: 
- O sêo Chico tem sido nem sei o que pra mim ... Deus é que vai abençoá ele pro resto da vida... Quando o meu marido morreu, mandei avisá ele... Nóis num tinha dinheiro nem pro enterro... Ele feiz tudo e mandô me dize que vai me interrá tumém...
Chico não é só o médium missionário que conhecemos cuja produção mediúnica não encontra similar no mundo inteiro, seja em volume ou em variedade de temas de incontestável qualidade; ele reconhece que não basta estar empunhando lápis ou falando aqui e acolá ou tendo o seu nome nas páginas dos jornais... Na simplicidade de suas atitudes está a grandeza do seu Espírito. 
Se a vida de Chico nas páginas abertas é bonita, nas páginas que ninguém conhece, naquelas que só o Senhor pode ler, ela é muito mais, porquanto o seu amor pelo Cristo é algo que transcende, se perdendo na noite insondável dos séculos ... 
O Natal de Chico Xavier era assim...



Livro CHICO XAVIER mediunidade e coração, de Carlos Bacceli.

sábado, 18 de novembro de 2017

COMO FAZER PRATICAS MAGNÉTICAS SEGURAS



QUE SÃO NADIS?

QUE SÃO NADIS? [1]

As nāḍīs são caminhos de corrente prânica, mental e espiritual que formam a matriz de todo corpo físico.
Elas proveem energia a cada célula e órgão através de sua vasta estrutura, distribuindo prāṇa por todo organismo. As nāḍīs não são físicas, mensuráveis ou dissecáveis, mas canais de energia que subjazem e sustentam a vida e a consciência.
Em estados elevados de consciência as nāḍīs podem ser vistas como fluxos de energia, como descreveram os yogīs. Elas podem ser percebidas em um nível psíquico como distintos canais de luz, cor e som.
Ao mesmo tempo, as nāḍīs formam a base de todas as funções e processos corporais.
Pesquisas científicas têm sustentado a existência das nāḍīs. Dr. Hiroshi Motoyama foi pioneiro neste tipo de pesquisa, monitorando voltagens estáveis de correntes eletromagnéticas fluindo internamente no organismo humano, bem próximo ao sistema nervoso.
Através de suas descobertas ele alegou ter comprovado a existência das nāḍīs. A estrutura das nāḍīs é tão sutil e vasta que até mesmo os textos yogīs diferem no cálculo de sua quantidade no corpo energético. A Gorakṣasaṃhitā e a Haṭhapradīpikā enumeram 72.000 nāḍīs; o Prapañcasāra-tantra enumera 300.000 nāḍīs, enquanto que a Gheraṇḍasaṃhitā enumera 350.000 nāḍīs emergindo do centro umbilical.
As maiores nāḍīs
Fora os milhares de nāḍīs que constituem a estrutura prânica, que incluem todos os maiores e menores fluxos, setenta e duas são consideradas importantes.
Fora estas setenta e duas, dez são consideradas mais importantes.
Entre estes dez maiores fluxos prânicos, três são os principais: iḍāpiṅgalā e suṣumṇā.
Estas três nāḍīs principais se situam ao longo da coluna vertebral e perpassam cada um dos cakrasIḍā-nāḍī é o canal da energia mental, piṅgalā-nāḍīé o canal da energia vital e suṣumṇā-nāḍī é o canal da energia espiritual. Estes são os três principais canais para distribuição da energia por toda estrutura prânica.
A carga máxima deprāṇa flui através delas e seu impacto no organismo é imediato. Elas são os fios de alta voltagem que conduzem a energia das subestações (chakras) situadas ao longo da coluna vertebral para todas as outras nāḍīs.



[1] http://drashtayoga.blogspot.com.br/2014/04/as-nadis-sistemas-de-canais-da-mente-e.html

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

É RAZOÁVEL PENSAR NISTO

É RAZOÁVEL PENSAR NISTO

A paciência não é um vitral gracioso para as suas horas de lazer.
É amparo destinado aos obstáculos.
A serenidade não é jardim para os seus dias dourados.
É suprimento de paz para as decepções de seu caminho.
A calma não é harmonioso violino para as suas conversações agradáveis.
É valor substancial para os seus entendimentos difíceis.
A tolerância não é saboroso vinho para os seus minutos de camaradagem.
É porta valiosa para que você demonstre boa-vontade, ante os companheiros menos evolvidos.
A boa cooperação não é processo fácil de receber concurso alheio.
É o meio de você ajudar ao companheiro que necessita.
A confiança não é um néctar para as suas noites de prata.
É refúgio certo para as ocasiões de tormenta.
O otimismo não constitui poltrona preguiçosa para os seus crepúsculos de anil.
É manancial de forças para os seus dias de luta.
A resistência não é adorno verbalista.
É sustento de sua fé.
A esperança não é genuflexório de simples contemplação.
É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.
Virtude não é flor ornamental.
É fruto abençoado do esforço próprio que você deve usar e engrandecer no momento oportuno.

Livro: Agenda Cristã, Espírito André Luiz.Médium Chico Xavier

NA TRILHA DO MESTRE


NA TRILHA DO MESTRE

Partindo Jesus dali, viu um homem, chamado Mateus, sentado na coletoria, e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu.
Mateus 9:9

É importante verificar que o Mestre não estabelece condições para que o discípulo lhe compartilhe a jornada.
Não pergunta se ele se julga dotado com a força conveniente…
Se é fraco de espírito…
Se é demasiado imperfeito…
Se sofre em família…
Se possui débitos a solver…
Se padece tentações…
Se está acusado de alguma falta…
Se retém valores de educação…
Se é rico ou pobre de possibilidades materiais…
O Senhor diz apenas segue-me, como quem afirma que, se o aprendiz se dispõe realmente a segui-lo, será suprido de socorros eficientes, em todas as suas necessidades.
A lição é clara e expressiva. 
Reflitamos nela para que não venhamos a permanecer na sombra da indecisão.

Livro: “Benção de Paz”, Espírito Emmanuel, por Francisco Cândido Xavier 

sábado, 4 de novembro de 2017

ESTRUTURA DE UMA CASA ESPÍRITA

ESTRUTURA DE UMA CASA ESPÍRITA

O Centro Espírita é muito mais do que a casa física que lhe serve de sede. Transcende às paredes, aos muros que o circundam e ao teto que o cobre. Em verdade, o Centro Espírita é um complexo espiritual em que se labora nos dois planos da vida, o físico e o extrafísico, e com as duas humanidades, a dos encarnados e a dos espíritos desencarnados. Em razão disso, as providências e cuidados da Espiritualidade Maior são imensos quanto ao planejamento e à organização de uma instituição espírita. Já há muito sabemos que as planificações espirituais antecedem as dos encarnados, por isso se diz, comumente, quando se pensa e projeta uma obra espírita, que esta já estava edificada na espiritualidade. O que é real e verdadeiro. Os alicerces espirituais, portanto, são “levantados” bem antes, servindo de modelo para a obra que se pretende edificar no plano terreno.


(...) Costumamos frequentar o Centro Espírita durante anos sem atentarmos para aspectos mais profundos da sua importância, pois o vemos apenas como o local onde vamos buscar ajuda, consolo, amparo e esclarecimento e onde se tem um bom ambiente espiritual, apropriado para as reuniões espíritas. Não nos damos conta de toda a complexa estrutura espiritual que mantém uma sede de atividades espíritas, no âmbito dos encarnados, para que ela possa atuar nos dois planos da vida.

Entretanto, há alguns anos, estamos sendo conscientizados, principalmente através de mensagens dos instrutores espirituais, do que é, na realidade, o Centro Espírita e a premente necessidade que temos de adequá-lo e preservá-lo de acordo com as diretrizes da Codificação, bem como dos cuidados com que a Espiritualidade Maior cerca e dispensa, ao longo da tempo, aos núcleos espíritas que estão incluídos entre os que são merecedores dessas providências, pelo trabalho sério, nobre e edificante que realizam.

(...) Na ambiência da Casa Espírita, no relacionamento com os companheiros, descobrimos gradualmente o “segredo” de conviver com as diferenças aplicando os ensinamentos do Cristo à luz do Espiritismo, atendendo assim à conclamação do Espírito de Verdade, conforme registra O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VI, item 5: “Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo”.

(...) Ao ressaltar o labor edificante promovido pelos mentores, não deixamos de considerar aquele que é efetuado pelos encarnados, ao conduzirem a Casa com seriedade e fundamentada nas diretrizes luminosas da Codificação Kardequiana. Assim, as duas equipes, a dos encarnados e a dos desencarnados, trabalharão em perfeita consonância formando, em última análise, uma única equipe, irmanados todos pelo mesmo ideal.

(...) No cerne dessa conscientização sobressai o compromisso dos dirigentes de serem as “vozes”, no plano terreno, dos Benfeitores da Vida Maior – estes que, numa visão mais profunda e avançada, são, em verdade, aqueles que dirigem, orientam, sustentam e inspiram os tarefeiros encarnados.

(...) Se a tarefa prioritária que nós, espíritas, devemos atender é a da difusão da Doutrina Espírita; se é essa a maior caridade que podemos exercer em relação a ela, conforme ensina Emmanuel, é essencial entender que a divulgação das diretrizes doutrinárias necessitam levar, em consentâneo, a vivência daqueles que as propagam. Somente assim, os valiosos princípios da Terceira Revelação terão o cunho da autenticidade, alcançando os corações que deles tenham ciência, com a força vibratória de quem vive o que prega.

Portanto, é no âmbito do Centro Espírita que exercitamos o amor, em suas várias gradações, que aprendemos a perdoar, que treinamos a paciência e a tolerância, aprendendo, em simultâneo, a ter respeito e disciplina no trato com as coisas espirituais.



Fonte: http://www.redeamigoespirita.com.br/profiles/blogs/estrutura-de-uma-casa-esp-rita-alicerces-espirituais

DESVIOS E DISTORÇÕES DOUTRINÁRIAS

DESVIOS E DISTORÇÕES DOUTRINÁRIAS
Há que se dedicar muito cuidado e atenção na prática cotidiana da programação de nossas instituições espíritas. O compromisso do adepto espírita é com o Espiritismo. E Espiritismo está claramente definido nas obras básicas de Allan Kardec. As inclusões indevidas, práticas que distorcem inovações oriundas de nossas distrações doutrinárias e mesmo quando criamos o “nosso espiritismo”, correm por nossa conta e risco, gerando responsabilidades de expressão, face às noções indevidas que podemos estar semeando em pessoas que agora se aproximam da Doutrina Espírita e o conhecem distorcido de suas propostas verdadeiras.
O compromisso do Espiritismo é com a renovação moral do ser humano. Totalmente conectado com o Evangelho de Jesus, suas bases visam esclarecer e orientar sobre nossa natureza, origem e destinação como filhos de Deus. Fundamentado em bases racionais e exclusivamente voltadas ao crescimento intelecto morais dos filhos de Deus, o Espiritismo dispensa condicionamentos, dependências de qualquer espécie, imposições, exigências e fanatismos que possam ou queiram se impor.
Quando se fala em condicionamentos e dependências, há um leque enorme de situações sutis que vamos nos permitindo e que deformam totalmente a genuína prática espírita. Alguém poderia perguntar: mas qual ou quais? Relacione uma ou mais. Não há necessidade de citar, discriminar ou criar outros perigosos caminhos que são os do preconceito ou do orgulho ferido e mesmo possíveis imposições ou críticas que não cabem.
A resposta é fácil. O Espiritismo possui e oferece ferramentas úteis e precisas para se evitar condicionamentos e dependências. Basta que perguntemos a nós mesmos: o que espero ou faço do Espiritismo? Como dirigente, palestrante, escritor ou colaborador/tarefeiro em qualquer área de atividade nas instituições – pois que não há qualquer atividade que seja mais importante ou mereça qualquer destaque, já que somos todos meros aprendizes –, como estou me portando?
Aprisiono ou liberto e motivo as pessoas?
Uso ameaças, chantagem e imponho minhas ideias e vontades como as únicas corretas?
Sou daqueles que recriminam e acusam, desprezam ou não desmerecem o esforço alheio?
Não é preciso continuar. Muitas outras situações podem ser incluídas.
Com tais posturas, aonde vão se incluir os desdobramentos próprios do orgulho, da vontade de dominar, da vaidade e da prepotência, geram os problemas que aí estão esperando nossa submissão à realidade do que realmente somos: todos meros aprendizes.
O pior de tudo isso é que deixamos que nossas tendências introduzam práticas estranhas ao Espiritismo na prática cotidiana dos Centros, como as atuais novidades incoerentes com a genuína prática espírita. 
Quais são as novidades? 
Novamente não é nem preciso citar. Basta observar com atenção! Os desvios surgem e as novidades aparecem quando esquecemos a prioridade do Espiritismo: nossa melhora e progresso moral.
E a orientação desse programa está claramente nas obras básicas, que nos esquecemos de consultar, de estudar, refletir e divulgar. E principalmente de fazê-la amplamente compreensível, em suas riquezas, para aqueles que se aproximam – sedentos por entender – e são bombardeados com condicionamentos que, ao invés de libertarem, aprisionam e repetem os mesmos equívocos da história bem conhecida, ao longo do tempo.
É nosso dever respeitar o Espiritismo! É nosso dever transmitir Espiritismo com fidelidade. Muitas pessoas que agora se aproximam do Espiritismo não trazem uma formação anterior que lhes facilite entender os fundamentos do Espiritismo e estes precisam ser explicados, comentados, exemplificados com clareza.
E, infelizmente, diante de tanta grandeza moral à disposição para cumprir sua justa finalidade, ficamos usando nosso tempo, recursos e inteligência para finalidades absolutamente distantes da genuína prática espírita que não é outra senão a caridade, em sua ampla abrangência, que não se restringe à doação de coisas, mas à doação de nós mesmos na gentileza, na sensibilidade, na atenção, no estender das mãos, no trabalho em favor do bem geral,  etc.
Abramos os olhos.
Nossa responsabilidade é enorme. 
E nossa fragilidade também...
Fonte: http://www.redeamigoespirita.com.br/group/artigosespiritas/forum/topics/dos-desvios-e-distorcoes-doutrinarias

TEMPO

TEMPO[1]
Já ouvi muitas pessoas dizerem e, eu mesmo, já disse inúmeras vezes: “Não tenho tempo”. Creio que você também assim se expressou em algum momento da sua vida…
Estava refletindo sobre o tempo como uma dimensão desafiadora, admirável, inexorável. Toda vez que penso no assunto, fico encantado e rendo-me a implacabilidade temporal!
Preferível, prudente e sábio é ter o tempo como aliado. Então, quando vivemos “correndo atrás do tempo”, é porque as coisas não estão bem e nós, provavelmente, não estamos dando conta de gerenciar a nossa própria vida.
Para não ficar perdendo tempo na tentativa inglória de uma batalha contra o deus Cronos[2], tomemo-lo como companheiro de jornada, pois, queiramos ou não, ele nos acompanhará do mesmo jeito. Se soubermos bem usufruí-lo, seremos felizes. Caso contrário, a história poderá ser outra, bem diferente.
Refletindo sobre esse curioso tema, cheguei à seguinte conclusão inconclusa, pois em se tratando do senhor tempo, quem manda é ele…
Tempo é questão de prioridade, disciplina e organização.
Não existe não ter tempo. Todos têm tempo, apenas elegemos prioridades diferentes, de acordo com os nossos interesses. Sempre que coloco algo como preferencial em minha vida, tomo todos os cuidados possíveis para que esse algo seja realizado, com qualidade e atenção. Não deixo para trás. Isso está em primeiro lugar. Assim, de hoje não passa, pois é prioritário. E, para o prioritário, eu arrumo tempo.
A disciplina, na sábia expressão de Emmanuel, precede a espontaneidade. Ou seja, para se agir espontaneamente é necessário ser disciplinado antes.
A disciplina é uma virtude que nos coloca em condições de fazer tudo o que está ao nosso alcance, sem estresse e receios desnecessários. Quem é disciplinado sente que tudo conspira a seu favor, pois geralmente associa-se a essa característica outra igualmente importante quando falamos de tempo.
A organização é o melhor caminho para se ganhar tempo.
Já lhe ocorreu de procurar algo e não encontrar?
De deixar alguma coisa em algum lugar e ficar (feita barata tonta) à procura e nada de achar?!
Fique tranquilo, pois isso já aconteceu comigo, com você e com muitas outras pessoas. Todavia, quando aprendemos a ordenar, arrumar, planejar, vemos o tanto que a nossa vida pode se organizar e como nos sentimos felizes pelos bons resultados que conseguiremos alcançar.
Nós damos conta do recado. É só uma questão de tempo!



[2] Cronos (em grego: Κρόνος, transl.: Krónos), na mitologia grega, é o mais jovem dos titãs, filho de Urano, o céu estrelado, e Gaia, a terra. ... O titã Cronos serviu de inspiração para a antiga seita órfica criar a figura de Chronos, a quem chamavam de o "deus primordial do tempo". - https://pt.wikipedia.org/wiki/Cronos

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

CAMINHOS...



CAMINHOS...
Quer conhecer o que é uma Instituição Espírita?
Eis o primeiro e bom caminho...

Quer conhecer um pouquinho mais, o que é uma Instituição Espírita?
Eis o segundo e bom caminho...

Quer saber sobre a Transição Planetária, como ela está acontecendo?
Eis um bom caminho...

Conheça a história do Magnetismo, para não se deixar enganar pelos pseudos sábios... 
Eis o primeiro e o bom caminho...

Você sabia que cada centro de força tem quatro funções independentes uma das outras... 
Eis um excelente caminho...

Você sabe o que é fluido? Que é energia? Que é magnetismo?
Comece por este caminho...

Perispírito: que você conhece do mais ilustre desconhecido da maioria dos espíritas. 
Conheça-o por este caminho...

Que você sabe sobre a segunda morte, que todos têm de passar?
Conheça-o por este caminho...

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

HISTORIA QUE JESUS CONTOU - FILHO PRÓDIGO

FILHO PRÓDIGO
Certo homem tinha dois filhos, que com ele moravam no seu lar.
Um dia, o mais moço disse ao seu pai:
— Papai, dá-me a parte da tua riqueza que me pertence. Eu desejo correr mundo, viajar por outras terras, conhecer nova gente...
O velho pai, diante desse pedido, repartiu com ambos os seus haveres, dando a cada um a parte que lhes cabia, de sua fortuna.
Alguns dias depois, o filho mais novo, juntando todas as coisas que lhe pertenciam, partiu para um país distante, muito longe de sua terra natal.
Esse moço, infelizmente, não era ajuizado. Mal chegou ao país estrangeiro, começou a gastar, sem cuidado, todo o dinheiro que possuía. Durante muitos dias não fez senão desperdiçar tudo que tinha. Buscou a companhia de outros rapazes desajuizados e consumiu toda a sua fortuna em bebidas, teatros e passeios. Um dia, viu que a última moeda havia desaparecido e se achava na mais absoluta miséria.
Foi nessa época que uma grande seca reduziu aquele país a uma situação tristíssima.
Com a seca, veio a fome. Mesmo nos lares ricos havia falta de pão. A miséria se estendeu desoladora...
O pobre rapaz, então, buscou um homem daquele país, contou-lhe sua desgraça e pediu-lhe a esmola de um emprego qualquer, mesmo que fosse o pior serviço. E o homem desconhecido o enviou para seus campos a fim de guardar porcos. Os porcos se alimentavam de alfarrobas, que são frutos de uma árvore chamada alfarrobeira; mas, nem mesmo desses frutos davam ao pobre moço. Os porcos se alimentavam melhor do que ele!
Foi então que o moço começou a pensar no que havia feito com seu bondoso pai, tão amigo, tão compreensivo, tão carinhoso... Refletiu muito... Como fora mau e ingrato para com seu paizinho! Como fora também ingrato para com Deus, desrespeitando o Seu Mandamento, que manda honrar os pais terrenos... Sofrendo a consequência de seu pecado, o pobre rapaz arrependeu-se sinceramente de sua ingratidão e de seus dias vividos no erro e no vício...
E pensou, então, entre lágrimas:
— Na casa de meu pai há muitos trabalhadores e todos vivem felizes pelo trabalho honesto. Vivem com abundância de pão e tranquilidade... E eu, aqui, morrendo de fome!...
Não, não continuarei aqui. Voltarei para minha casa, procurarei meu pai e lhe direi: “Meu pai, pequei contra o Céu e perante ti; não sou mais digno de ser chamado teu filho. Quero ser um simples empregado de tua casa ...
E o moço, como pensou, assim fez.
Abandonando o país estrangeiro, regressou à sua pátria e ao seu lar. Foi longa, difícil e triste a volta, pois ele não mais dispunha de dinheiro para as despesas de viagem. Passou muitas necessidades, sofreu fome e frio, dormiu nas estradas e nas florestas... Nunca abandonou, porém, a ideia de que voltar para casa era seu primeiro dever.
Finalmente, chegou ao seu antigo lar. Antes, porém, de atingir sua casa, seu velho pai o avistou de longe e ficou ainda mais compadecido, ao ver o filho naquele estado de grande miséria. Seu coração paterno, que nunca esquecera o filho ingrato, era todo piedoso. O bondoso pai correu, então, ao encontro do moço. E abraçando-o fortemente, beijou-o com imenso carinho.
Nesse momento, com lágrimas nos olhos, o filho disse ao seu pai compassivo:
— Meu Pai; pequei contra o Céu e perante ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho. Quero ser um empregado de tua casa...
O bondoso pai, porém, que nunca deixou de amar seu filho, disse aos empregados da casa:
— Depressa! Tragam a melhor roupa para meu filho, preparem uma refeição para ele.
Tragam-lhe calçado novo! Comamos todos juntos e alegremo-nos, porque este meu filho estava perdido e foi achado, estava morto e reviveu!
E todos os servos e empregados da casa atenderam imediatamente o velho pai e houve imensa alegria naquele grande lar.
O filho mais velho, porém, não estava em casa.
Achava-se trabalhando no campo. Quando voltou e viu aquela grande movimentação no interior da casa e ouviu as belas canções que os músicos acompanhavam com seus instrumentos, chamou um dos servos e perguntou o que era aquilo.
O servo respondeu:
— Foi teu irmão que chegou. Teu pai, de tão alegre e feliz, mandou que preparássemos uma ceia e uma festa, porque o jovem voltou são e salvo.
O filho mais velho, cheio de ciúme, revoltou-se contra a bondade de seu pai e não quis entrar em casa.
Em vão, o velho pai chamou-o. Mas, ele lhe respondeu:
— Meu pai, há muitos anos que te sirvo, sem nunca te desobedecer e nunca preparaste uma ceia para mim e meus amigos. Mas, para meu irmão, que gastou teu dinheiro nas orgias, em terra estrangeira, tu lhe preparas uma grande festa...
O bondoso pai, querendo vencer a revolta do filho, desviá-lo do seu ciúme e incliná-lo à bondade e ao perdão, disse-lhe:
— Meu filho, tu estás sempre comigo e tudo que é meu é teu também. Mas, é justo que nos alegremos com a volta de teu irmão, que é também meu filho como tu. Lembra-te de que ele estava perdido e foi achado. Estava morto e reviveu para nosso amor e para nosso lar.
*
Querida criança: certamente você entendeu tudo que o Senhor nos quer ensinar com a Parábola do Filho Pródigo.
Deus é como o Bondoso Pai da história. Deus é bom, supremamente bom e está sempre disposto a receber Seus filhos arrependidos. É preciso, contudo, que o arrependimento seja verdadeiro como o do filho caçula da história.
Percebeu como foi triste para o moço abandonar seu pai e seu lar? Viu como ele sofreu no país estrangeiro, onde nem mesmo teve as alfarrobas que os porcos comiam?
Assim acontece também com as almas que abandonam os retos caminhos de Deus.
Sofrem muito, pois quem se afasta do dever e da virtude conhecerá, mais cedo ou mais tarde, as dores do remorso e as tristezas da vida.
Arrependendo-se sinceramente, no entanto, Deus o escuta e usa de bondade a alma arrependida, como o pai da parábola, que é um símbolo de nosso Pai do Céu.
Que você se conserve no bom caminho, meu filho. Mas se sentir que pecou contra Deus ou contra os homens, arrependa-se com a mesma humildade do filho pródigo. Nunca imite o filho mais velho da história, que era ciumento e orgulhoso e não teve compaixão do próprio irmão arrependido.
Deus é nosso Pai Compassivo e Eternamente Amigo. Não nos ausentemos nunca de Seu Amor. Mas, se errarmos, corramos para Ele, na estrada da oração sincera, com o coração arrependido e disposto a não errar mais. Ele nos ouvirá e virá ao nosso encontro, porque não há ninguém tão bom quanto Deus. Nem há quem nos ame tanto quanto Ele.



Livro: HISTÓRIAS QUE JESUS CONTOU / Clovis Tavares. -  Lucas, capítulo 15º, versículos 11 a 32.