VEEM - Vamos Estudar Espiritismo e Magnetismo; é um Projeto que nasceu em novembro/2005, objetivando o estudo e a divulgação do Espiritismo; através de trabalhos presenciais como seminários, exposições, palestras, cursos, workshop, debates, etc. Resolvemos agregar outra ferramenta ao Projeto na Internet, para divulgar suas atividades na Seara Espírita; assim, criamos este blog, que além de divulgar o Espiritismo, disponibilizará os materiais utilizados pelo projeto.
sexta-feira, 31 de maio de 2019
segunda-feira, 20 de maio de 2019
PAI NOSSO
“Pai
Nosso...”
Jesus
Mateus,
6:9
A grandeza da
prece dominical nunca será devidamente compreendida por nós que lhe recebemos
as lições divinas.
Cada palavra,
dentro dela, tem a fulguração de sublime luz.
De início, o
Mestre Divino lança-lhe os fundamentos em Deus, ensinando que o Supremo Doador
da Vida deve constituir, para nós todos, o princípio e a finalidade de nossas
tarefas.
É necessário começar
e continuar em Deus, associando nossos impulsos ao plano divino, a fim de que
nosso trabalho não se perca no movimento ruinoso ou inútil.
O Espírito
Universal do Pai há de presidirmos o mais humilde esforço, na ação de pensar e
falar, ensinar e fazer.
Em seguida, com um
simples pronome possessivo, o Mestre exalta a comunidade.
Depois de Deus, a
Humanidade será o tema fundamental de nossas vidas.
Compreenderemos as
necessidades e as aflições, os males e as lutas de todos os que nos cercam ou
estaremos segregados no egoísmo primitivista.
Todos os triunfos
e fracassos que iluminam e obscurecem a Terra pertencem-nos, de algum modo.
Os soluços de um
hemisfério repercutem no outro.
A dor do vizinho é
uma advertência para a nossa casa.
O erro de um irmão,
examinado nos fundamentos, é igualmente nosso, porque somos componentes
imperfeitos de uma sociedade menos perfeita, gerando causas perigosas e, por
isso, tragédias e falhas dos outros afetam-nos por dentro.
Quando entendemos semelhante
realidade o "império do eu" passa a incorporar-se por célula bendita à
vida santificante.
Sem amor a Deus e à
Humanidade, não estamos suficientemente seguros na oração.
“Pai nosso...” —
disse Jesus para começar.
Pai do Universo...
Nosso mundo...
Sem nos
associarmos aos propósitos do Pai, na pequenina tarefa que nos foi permitido
executar, nossa prece será, muitas vezes, simples repetição do “eu quero”, invariavelmente
cheio de desejos, mas quase sempre vazio de sensatez e de amor.
[1] Livro: Fonte Viva – Ditado pelo Espírito
Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 77 Edit. FEB.
Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos,
sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos
nossos estudos destes artigos.
Fonte de imagem: https://www.oracaoefe.com.br/oracao-do-pai-nosso/
sexta-feira, 17 de maio de 2019
Espíritos: EMMANUEL & JOANNA DE ÂNGELIS
Na Codificação Espírita
A equipe de trabalho coordenada pelo
Espírito de Verdade, que para alguns estudiosos representa uma plêiade de
Espíritos Superiores, para outros, identifica a própria personalidade de Jesus,
foi estruturada considerando a competência de cada integrante, sobretudo quanto
aos testemunhos prestados no decorrer de sucessivas reencarnações referentes a
abnegados serviços dedicados ao processo de expansão do Evangelho e ajuda ao
próximo.
Dentre
os diversos expoentes que colaboraram para o surgimento da Terceira Revelação
na Terra, encontram-se dois vultos bastante conhecidos do público espírita: o
guia espiritual de Chico Xavier e o guia espiritual de Divaldo Franco.
Emmanuel
assina a mensagem intitulada O Egoísmo,
constante do capítulo 11, item 11, de O Evangelho segundo o Espiritismo. Joanna de Ânngelis
transmitiu duas mensagens, também inseridas nessa obra de precioso conteúdo e
valor moral espírita. Identificando-se como Um Espírito Amigo, mesma
denominação adotada nas primeiras mensagens ditadas ao médium Divaldo Franco, a
Benfeitora deixa sua contribuição com os textos A paciência (ESE, cap. 9, item 7)
e Dar-se-á àquele que tem (ESE, cap. 18, it. 15),
ambas recebidas em 1862, respectivamente nas cidades de Havre e Bordéus.
Para
que tenhamos uma rápida idéia da trajetória de sacrifícios desses lidadores do
Bem, incluímos a seguir algumas das suas diversas encarnações, reveladas
mediunicamente por eles mesmos aos seus tutelados.
EMMANUEL
Ele foi o guia espiritual do cândido
Chico Xavier; coordenou o trabalho missionário do médium mineiro, que culminou
com a publicação de mais de 412 livros que consolam corações aflitos e
esclarecem mentes sedentas de conhecimento espiritual.
Públio Lentulus
Sura – bisavô de P.L Cornelius (Há dois mil anos).
Públio Lentulus
Cornelius – senador romano, orgulhoso, nobre, de caráter
íntegro; compôs os famosos versos Alma Gêmea da minh’alma…; encontra-se com
Jesus, mas prefere servir ao mundo; desencarna em 79 d.C., vítima das lavas do
vulcão Vesúvio, em Pompéia (Há dois mil anos).
Nestório –
Nasce em Éfeso, no ano de 131; de origem judia, foi escravizado pelos romanos;
cristão desde a infância, aos 45 anos mostra orgulho silencioso; na companhia
do filho Ciro é preso e condenado à morte nos circos romanos, por se manter
fiel a Jesus (50 anos depois).
Quinto
Varro – patrício romano, cultor das idéias
de liberdade. Vive por volta do ano 217 D.C. Devotado a Jesus, para não ser
morto, assume a personalidade de Irmão Corvino; condenado à decapitação, tem a
execução sustada e morre lentamente no cárcere (Ave,
Cristo!).
Quinto Celso – renasce após 11 anos da última existência;
desde menino, revela-se prodígio de memória e discernimento. Com cerca de 14
anos de idade, declaradamente cristão, sofre o martírio no circo romano (Ave, Cristo!).
Manoel da Nóbrega – nasce em Portugal, no ano de 1517; padre
jesuíta, fundador da cidade de São Paulo em 1554, promoveu, junto com Anchieta,
a evangelização dos nativos, nas recém descobertas terras brasileiras; de rara
inteligência, prestou relevantes serviços à cristianização do povo brasileiro,
traço que continua marcante em nosso povo até os dias atuais.
JOANNA DE ÂNGELIS
Ela é a mentora espiritual do trabalho
missionário de Divaldo Franco.
Joana de Cusa – esposa de Cusa, intendente de Ântipas;
disfarçada entre as pessoas comuns, encanta-se pela mensagem de Jesus,
ouve-lhe os inesquecíveis discursos e converte-se em seguidora do Cristo; foi
martirizada nos circos romanos, junto com o filho e mais de quinhentos
cristãos.
Clara de Assis – retorna ao mundo físico no Século XII, na
época iluminada pela presença de Francisco de Assis; fundadora do ramo feminino
da Ordem Franciscana, também conhecida por “Damas Pobres” ou Clarissas;
canonizada em 1255; proclamada padroeira da televisão pelo Papa Pio XII, em
1958; após uma vida dedicada aos pobres, volta à Pátria Espiritual em agosto de
1253.
Juana de Asbaje
y Ramires de Santillana –
aprende a ler aos três anos; compõe versos aos cinco; apresenta seus dotes
literários na Corte mexicana quando contava 13 anos; ingressa no Convento das
Carmelitas Descalças; transfere-se para a Ordem de São Jerônimo da Conceição;
adota o nome de Sóror Juana Inés de la Cruz;
conhecida com Monja da Biblioteca; escritora, pintora de miniaturas, artista,
de tão produtiva e influente, considerada a primeira feminista de língua
espanhola, teve sua imagem insculpida na cédula de 200 pesos e na moeda de mil
pesos; morre aos 44 anos, vítima de epidemia de peste, em 1695.
Joana Angélica – Nasce em Salvador, em 1761; ingressa no
Convento da Lapa, como franciscana e adota o nome de Sóror Joana Angélica de
Jesus; aliviava diariamente os corações sofridos das jovens obrigadas a viver
em regime de claustro; aos 61 anos de idade, após tornar-se Abadessa do
Convento, morre defendendo corajosamente a causa cristã. Corria o ano de 1822.
*
Os
trabalhadores da Seara do Cristo são aqueles destemidos Espíritos que, após a
superação de si mesmos pela prestação de árduos testemunhos, colocam-se a
serviço para continuarem contribuindo com Jesus em sua imensa Seara. Dedicam-se
ao próximo por amor. Conquistaram essa condição por esforço próprio de
transformação moral. Eles são exemplos para todos nós que estamos a caminho,
ainda a voltas com tantas dificuldades de ordem pessoal. Deixam transparecer,
no entanto, que somos capazes de servir na Causa da Espiritualidade Superior,
considerando que temos ao nosso alcance os recursos necessários para fazer cada
vez mais e melhor. Só depende de nós a escolha decisiva para que nos
convertamos definitivamente em instrumentos de Deus na Terra, abençoada escola
que nos renova a oportunidade de servir e aprender a cada dia.
Referências:
1. CLARA de Assis. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Clara_de_Assis>. Acesso em: 13 jun.
2016 .
2. KARDEC, Allan. O evangelho segundo o Espiritismo.
Trad. de Guillon Ribeiro. 131. ed. 6. imp. Brasília: FEB, 2015.
3. MARCON, Maria Helena (Org.). Os expoentes da codificação espírita.
Curitiba: FEP, 2002. p. 39-44: Emmanuel; p. 161-165: Um Espírito amigo.
4. SANTOS, Celeste; FRANCO, Divaldo. A veneranda Joanna de Ânngelis. 9. ed.
Salvador: Leal, 2008. p. 22-49.
5. XAVIER, Francisco Cândido Boa nova. Pelo
Espírito Humberto de Campos. 37. ed. 6. imp. Brasília: FEB, 2016.
6. ______. Ave,
Cristo!: episódios da história do Cristianismo no
século III. Pelo Espírito Emmanuel. 24. ed. 8. imp. Brasília: FEB, 2016.
7. ______. Cinqüenta anos depois: episódios da história do
Cristianismo no século II. Romance de Emmanuel. 34. ed. 3. imp. Brasília: FEB,
2015.
8.
______. Há dois mil anos:
episódios da história do Cristianismo no século I. Romance de Emmanuel. 49.
ed. 9. imp. Brasília: FEB, 2016.
[1] Artigo
capturado no https://www.febnet.org.br/blog/geral/emmanuel-e-joanna-de-angelis-na-codificacao-espirita/
Todos os grifos, numeração,
coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal
A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
Fonte da imagem: Google
imagens.
quinta-feira, 16 de maio de 2019
AMOR E MUDANÇAS
O amor muda quem ama e altera para melhor o mundo em
que vive.
Todos os atos humanos modificam a estrutura moral e
espiritual do mundo. Quando sem amor, estabelecem conflitos e dão surgimento à
agressividade e à violência; quando amorosos, criam climas de fraternidade e de
entendimento recíproco, abrindo espaços para o desenvolvimento e progresso da
sociedade.
O amor possui a força ciclópica de alterar todas as coisas, quer sejam percebidas
ou ignoradas. O importante não é a visão dos acontecimentos, mas o significado
que deles deflui. Por isso, o amor não pode ser dimensionado conforme os
interesses de cada indivíduo, isto é, “eu amo porque me é conveniente, disso
resultando-me um grande bem”, mas amar naturalmente, porque essa é a finalidade
da vida.
Não apenas direcionar para os outros a seta do amor,
porém vivê-lo, tê-lo introjetado no sentimento, de forma que se transforme em
uma realização pessoal, constante e felicitadora.
Os grandes vultos da Humanidade, que se resolveram
pelo amor, não se davam conta do quanto ofereciam em esforço e sentimento de
abnegação em favor dos outros. Era-lhes tão natural a doação, que nem sequer
sentiam desgaste ou aflição, quando incompreendidos ou não aceitos nos
propósitos acalentados. Nunca desistiam, porque sabiam que o amor para alcançar
o seu objetivo tem que romper as barreiras que tentam impedir-lhe o avanço.
Sejam preconceitos sociais, religiosos, morais, raciais, que se vêm transferindo
de uma para outra geração, e mesmo hoje, quando se supõe já não serem tão
poderosos, ei-los embutidos no inconsciente de muitas realizações.
Uma das mudanças mais severas que o amor consegue
operar, é quando descobre pessoas de quem não gosta, que lhe são inamistosas,
mesmo adversárias, e devem ser conquistadas.
Não importa que mudem de atitude em relação àquele que
as amará, mas que não lhe permaneçam antipáticas, nem provocadoras de
mal-estar.
Como o objetivo essencial do amor é dar sem receber,
mudar de comportamento em relação aos maus, não os tornando piores, aos
perturbadores, não os fazendo mais alucinados, constitui um grande desafio que
o esforço sincero logra resolver.
Invariavelmente há um desejo de tornar-se pessoa amorosa em relação às
demais, às vezes conduzindo fel e amargura no coração, ansiedade na conduta,
interrogações e conflitos na mente. Esse ainda é um estado de amor ausente,
amor em desalinho, que deve ser corrigido, para que essa presença afável
produza modificações internas, acalmando os torvelinhos Íntimos e apaziguando
as aflições.
Trata-se da experiência do auto amor, fundamental para o amor ao próximo.
Ninguém há que, em aflição, tenha tempo mental e emocional para amar quem se
encontre distante e sem apresentar aparentemente necessidade de ser amado.
O amor é um
estado natural na conduta, porque se irradia generoso, abarcando e preenchendo
todo o espaço que defronta.
Muitas pessoas, que amam de maneira espontânea, não se dão conta do
poder de que dispõem e de como conseguem mudar as pessoas que se lhes acercam,
alterar os acontecimentos à sua volta, favorecer o mundo com os seus
pensamentos e conduta.
Por mais humilde que seja a função exercida, aquele que ama sorri e contagia;
os outros que perderam o endereço de si mesmos, despertando-os para outras
responsabilidades.
Um suave amigo da fraternidade encontrava-se aguardando o veículo que o
levaria de volta ao lar, após dia fatigante de trabalho e de lutas. Apesar do
cansaço que o tomava, do calor que dominava o entardecer, do tumulto à sua
volta, ele mantinha-se sorrindo discretamente, sem permitir-se envolver pelo
desequilíbrio que se agitava, generalizado, a gritaria, o ruído dos veículos e
suas buzinas.
Aturdido cavalheiro acercou-se-lhe, e o interrogou com violência na voz:
— Você está sorrindo de mim ou para mim?
— Nem uma coisa, cavalheiro, nem outra. Eu estou sorrindo comigo mesmo –
respondeu sem alterar-se. – Como não tenho razão para estar contrariado,
alegro-me por estar vivo e em paz.
— Mesmo que neste inferno? – indagou o mal disposto senhor.
— Não o considero um inferno. Recordo-me dos que estão entediados na
inutilidade, limitados nos movimentos em hospitais onde carpem dolorosas
aflições, os que se encontram vencidos pelo arrependimento, os tristes e
in-felizes... Como não estou com qualquer desses problemas, sorrio em
agrade-cimento a Deus, homenageando todas as pessoas que se movimentam na busca
de um lugar de triunfo na vida.
E continuou sorrindo. A sua expressão, leve e fraternal, desarmou o violento
que, logo depois, passou a narrar-lhe as dificuldades que o atormentavam, as
aflições que o maceravam, estabelecendo-se proveitoso diálogo, que terminou com
uma nova e diferente interrogação do cavalheiro:
— Como poderei fazer para alterar esta paisagem de agonia em que me
encontro?
— Amando a aflição – respondeu, sorrindo. – Quando se ama a objeção ela
diminui de intensidade, quando se ama a vida ela se apresenta menos severa,
mesmo porque, rebelando-se e odiando, somente se complica tudo, sem realizar
outra senão a colheita de desespero que lhe segue empós.
O amor muda quem ama e altera para melhor o mundo em que vive.
Tão enriquecedores se tornam os momentos em que o ser se lhe entrega que
a sua existência se transforma em um permanente estado de amor.
É certo que não concordará com tudo quanto ocorra, nem com aqueles que
se caracterizam pelas arbitrariedades, ao crime, à insensatez. Não convirá com
o erro em qualquer forma como se manifeste. Somente que não aumentará o seu
raio de ação, diminuindo os efeitos danosos da sua vigência, diluindo as cargas
de ódio e de revolta que produzem.
Igualmente não se faz melífluo, ou adota postura exterior sem o real consentimento
do que o anima interiormente.
Por isso, não se trata de uma conquista momentânea, porém de uma realização
de longo prazo, que sempre está sendo aprimorada e exercitada sem desfalecimento
ou celeridade, conquistando cada passo no devido momento.
O amor
estabelece uma ponte entre o ego e o self, fazendo que o eu interior recupere
os tesouros de que se constitui muitas vezes malbaratados pela personalidade
enfermiça ou indiferente aos valores do progresso.
O amor
verdadeiro é uma forma de manter Cristo no pensamento, nas palavras e nos atos.
O amor
transcende qualquer formulação verbal ou escrita, pessoal ou estabelecida,
porquanto sempre se expressa conforme a ocasião e a circunstância.
Pode traduzir-se em um grande silêncio diante de uma ocorrência grave ou
de uma canção de bondade em instante de pequena, mas profunda significação, num
gesto de abnegação ou num olhar de enternecimento.
Tendo por missão mudar o
mundo, o amor é a presença de Deus na psicosfera do planeta terrestre.
[1] Livro: Garimpo de amor – Ditado pelo Espírito Joana
de Angelis, psicografia de Divaldo P. Franco, Edit. LEAL.
Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos,
sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos
nossos estudos destes artigos.
terça-feira, 14 de maio de 2019
TEUS FILHOS
Estamos dentro da tua casa, para falar de teus filhos, A experiência nos convida a dizer-te que
teus filhos são Espíritos que não nasceram de tua carne, O corpo é apenas uma
veste trocável, na seqüência que orienta a reencarnação. Teus filhos que já
chegaram ou que estão por chegar são sensíveis nos primeiros anos de vida e na
juventude, podendo herdar muito da tua conduta, tanto visual como pelas
vibrações que as ações emitem.
Vê bem as responsabilidades dos pais para com os
filhos! Mas, se queres, podemos ajudar-te com algumas informações acerca da
convivência com os filhos dentro de casa e podemos, tendo prazer, doar o que
aprendemos pela experiência. O mundo é uma escola valiosa e imensurável, que
nos ajuda a entender a sabedoria da vida.
Quando começas a gerar o corpo do teu filho, o Espírito já se encontra ligado a ele por fios invisíveis e
poderosos, sendo capaz de registrar o que pensas e fazes. Tem cuidado no
período de gestação; se queres ajudá-lo, começa desde já a formação de seu
corpo alinhando os teus pensamentos com o Amor; não entres em discussões com
ninguém; não difames os companheiros; não injuries teus irmãos; faze
desaparecer de teus pensamentos idéias de ódio, de orgulho e de egoísmo; entra
na falange da caridade e obedece a seus ditames, pois ela, a rainha das
virtudes, gera a amizade.
Procura
viver em plena paz, trabalhando em favor dos que sofrem, beneficiando a ti
mesmo, fechando os ouvidos à maledicência e cerrando os olhos onde as trevas
queiram te mostrar o que não deve ser visto.
Procura desenvolver
a afeição a todos os teus irmãos, por que a simpatia é medicamento para todos
os males do corpo e da alma; a melancolia somente permanece em quem se esquece
do bem e da coletividade.
Os teus
filhos falam-te de onde eles estiverem, sem que ninguém pergunte. Cria-os com
bondade, sem deixar despercebida a energia, quando necessária. A caridade mais
segura é a praticada dentro do lar e ela pode refletir a vida toda na tua vida
e na vida dos teus filhos. Alimenta a estima por eles, que eles te devolverão
todo esse material de amor.
É dever
dos pais saber dar exemplos pela conduta ensinada e vivida pelo Cristo. Faze o
culto do Evangelho no lar, pois com esta disposição serás mais beneficiado e os
luminares da eternidade acompanhar-te-ão em todos os teus esforços de aprender
a servir, A tua casa é o teu mundo; se já conquistaste a harmonia nele, passa a
ajudar o mundo do teu vizinho, sem interferir nos seus deveres particulares;
sempre surgem oportunidades que devem ser aproveitadas; a dedicação aos que nos
cercam; nos leva à paz de consciência.
Se o
nosso tema é Amizade, procura fazer amigos sem as compras favoráveis ao
interesse particular; ajuda-os com uma mão, sem que a outra veja. Esta é
caridade divina, na divina expressão do amor; e teus filhos, observando isto,
passarão a fazê-lo também, copiando-te os gestos.
E isto é nobre,
pela nobreza do próprio ato.
[1] Livro: Tua Casa – Ditado pelo Espírito Ayrtes;
psicografia de João Nunes Maia, Cap. 05. Todos os
grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da
redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
Fonte de imagem: http://arquimoc.com/pais-e-filhos-o-poder-do-amor-que-cura/
segunda-feira, 13 de maio de 2019
FERMENTO ESPIRITUAL
“Não sabeis que um pouco de fermento leveda a
massa toda?”
Paulo
I Coríntios,
5:6
O fermento é uma substância que excita outras substâncias, e
nossa vida é sempre um fermento espiritual com que influenciamos as existências
alheias.
Ninguém vive só.
Temos
conosco milhares de expressões do pensamento dos outros e milhares de outras
pessoas nos guardam a atuação mental, inevitavelmente.
Os raios de nossa influência entrosam-se com as emissões de quantos nos conhecem
direta ou indiretamente, e pesam na balança do mundo para o bem ou para o mal.
Nossas palavras determinam palavras em quem nos ouve, e, toda vez que não
formos sinceros, é provável que o interlocutor seja igualmente desleal.
Nossos modos e costumes geram modos e costumes da mesma natureza, em torno
de nossos passos, mormente naqueles que se situam em posição inferior à nossa,
nos círculos da experiência e do conhecimento.
Nossas
atitudes e atos criam atitudes e atos do mesmo teor, em quantos nos rodeiam, porquanto aquilo que fazemos
atinge o domínio da observação alheia, interferindo no centro de elaboração das
forças mentais de nossos semelhantes.
O único processo, portanto, de reformar edificando é aceitar as sugestões
do bem e praticá-las intensivamente, por intermédio de nossas ações.
Nas origens de nossas determinações, porém, reside a idéia.
A mente, em razão disso, é a sede de nossa atuação pessoal, onde estivermos.
Pensamento é fermentação espiritual. Em primeiro lugar estabelece atitudes, em segundo
gera hábitos e, depois, governa expressões e palavras, através das quais a
individualidade influencia na vida e no mundo. Regenerado, pois, o pensamento
de um homem, o caminho que o conduz ao Senhor se lhe revela reto e limpo.
[1] Livro: Fonte Viva – Ditado pelo Espírito
Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 76 Edit. FEB.
Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos,
sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos
nossos estudos destes artigos.
Fonte de imagem: https://www.paijoaquim.com.br/fermento-espiritual/
terça-feira, 7 de maio de 2019
TEUS ANIMAIS
Em quase todas as casas existem animais. Eles fazem parte da criação de
Deus, na concretização do ideal divino. Se quisermos a ajuda deles no lar, porque
esquecê-los e maltratá-los?
Cuidemos desses nossos irmãozinhos menores, que a evolução algum dia os
colocará no lugar que hoje desfrutas. A vida é uma seqüência de valores, que
conquistamos com as bênçãos do Senhor. Teus animais são teus amigos! Depois do
fenômeno que chamas de morte, eles passam a existir com mais vida, pois existe
o reino dos animais e grandes almas cuidam deles em delicado preparo, para
revestirem outros corpos, como é feito com os próprios homens.
Quem cuida bem dos animais, tem sempre ao seu lado as falanges de Espíritos
encarregados de fazê-los evoluir. Como recebem grande cota de benefícios da
própria natureza, a vida não fica devendo nada a ninguém – o que damos
recebemos; nada escapa da justiça, tanto na função do máximo, como na do
mínimo. É preciso, acima de muita coisa, Confiar. A confiança gera o entusiasmo
de viver e nos fornece por processos que escapam aos nossos sentidos, a
abundância do que desejamos desde que o Senhor ache conveniente para o nosso
bem. Estuda a natureza, com a inteligência que Deus te deu e poderás observar o
maquinismo divino construindo e doando todo o bem para os filhos da criação.
Tudo o que te propuseres fazer, faze-o com firmeza e fica certo de que a
visualização do bem é força poderosa e mais visível em toda a tua criação.
Os teus animais são teus amigos, em quem podes Confiar. Eles representam os primeiros degraus da escala
do teu amor. Se o teu coração manifesta amor pelos animais, certamente que não
podes esquecer o amor aos teus semelhantes. Se os teus semelhantes já recebem
afeto e carinho de tua parte, com muito mais fulgor deves amar a Deus sobre
todas as coisas. Este é, pois, o teu caminho que, trilhado, jamais, te fará
errar o roteiro da felicidade.
O mundo em que vives é um céu com todas as qualidades do Reino de Deus. Basta
a quem ainda não o encontrou, procurá-lo pelos meios que o próprio Senhor nos
ensinou e a porta da entrada não estará longe; ela reside nos fios dos
sentimentos e tem mil e uma chaves que devem ser manejadas para abri-la com
eficiência, e as chaves são os dons, senão as virtudes muito bem apresentadas
no Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O que queres mais? Tudo
está pronto à espera da boa vontade dos Espíritos! Começa com os teus animais,
se os tens em casa, sem que o fanatismo perturbe o teu discernimento, e, se
possível, conversa com eles, que nada se perde. O que falares a esses irmãos
ficará gravado em lugar que Deus sabe, e isso basta. Ajudar os animais não é
somente dar-lhes comida; O verbo é o maior alimento como acontece com os
próprios homens. Quando não se conversa com o doente podes analisar - ele
começa a definhar. A palavra bem posta na boca é semente divina e alimento do
céu.
Aprendamos a conversar, que a fala pode nos levar à paz interior; porém,
se a usarmos para a discórdia, para a maledicência, ciúme ou inveja, plantaremos
espinhos por onde passarmos e quando voltarmos pelos mesmos caminhos, eles irão
nos ferir, pela força da lei, buscando os seus criadores.
Abençoemos os animais, que eles também são filhos de Deus!
[1] Livro: Tua Casa – Ditado pelo Espírito Ayrtes;
psicografia de João Nunes Maia, Cap. 04. Todos os
grifos, numeração, coloridos, negritos, sublinhados e itálicos: é de autoria da
redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos nossos estudos destes artigos.
Fonte de imagem: https://www.maesabetudo.com.br/mensagem-de-amor-para-marido/
segunda-feira, 6 de maio de 2019
ADMINISTRAÇÃO
“Dá conta de tua administração.”
Jesus
Lucas, 16:2
Na essência, cada homem é
servidor pelo trabalho que realiza na obra do Supremo Pai, e, simultaneamente, é administrador, porquanto
cada criatura humana detém possibilidades enormes no plano em que moureja.
Mordomo do mundo não é somente aquele que encanece os
cabelos, à frente dos interesses coletivos, nas empresas públicas ou
particulares, combatendo intrigas mil, a fim de cumprir a missão a que se
dedica.
Cada inteligência da Terra dará conta dos recursos que
lhe foram confiados.
A fortuna e a autoridade não são
valores únicos de que devemos dar conta hoje e amanhã o corpo é um templo
sagrado.
A saúde física é um tesouro.
A oportunidade de trabalhar é uma bênção.
A possibilidade de servir é um obséquio
divino.
O ensejo de aprender é uma porta
libertadora.
O tempo é um patrimônio inestimável.
O lar é uma dádiva do Céu.
O amigo é um benfeitor.
A experiência benéfica é uma grande
conquista.
A ocasião de viver em harmonia com o
Senhor, com os semelhantes e com a Natureza é uma glória comum a todos.
A hora de ajudar os menos
favorecidos de recursos ou entendimento é valiosa.
O chão para semear, a ignorância
para ser instruída e a dor para ser consolada são apelos que o Céu envia sem
palavras ao mundo inteiro.
Que fazes, portanto, dos talentos preciosos que
repousam em teu coração, em tuas mãos e no teu caminho?
Vela por tua própria tarefa no bem, diante do Eterno,
porque chegará o momento em que o Poder Divino te pedirá: — “Dá conta de tua administração.”
[1] Livro: Fonte Viva – Ditado pelo Espírito
Emmanuel; psicografia de Francisco Cândido Xavier, Cap. 75 Edit. FEB.
Todos os grifos, numeração, coloridos, negritos,
sublinhados e itálicos: é de autoria da redação do Jornal A FAGULHA, quanto aos
nossos estudos destes artigos.
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