sábado, 25 de fevereiro de 2017

O PAPEL DO ESPIRITISMO NA RENOVAÇÃO SOCIAL


O PAPEL DO ESPIRITISMO NA RENOVAÇÃO SOCIAL

Uma questão desde logo se apresenta:
Qual o papel do Espiritismo nesse processo de transformação social da humanidade?
Duas colocações de Kardec são fundamentais para chegarmos a uma resposta.
1)     Na primeira, Kardec afirma:
a.     “Por meio do Espiritismo, a Humanidade tem que entrar numa nova fase, a do progresso moral que lhe é consequência inevitável.”
2)     E, na segunda:
a.     "O Espiritismo não cria a renovação social; a madureza da Humanidade é que fará dessa renovação uma necessidade. Pelo seu poder moralizador, por suas tendências progressistas, pela amplitude de suas vistas, pela generalidade das questões que abrange, o Espiritismo é mais apto, do que qualquer outra doutrina, a secundar o movimento de regeneração; por isso, é ele contemporâneo desse movimento."
Não há uma contradição entre elas. Seria ingenuidade pensarmos que toda a humanidade se tornaria espírita ou se apropriaria do Espiritismo e, a partir daí, mudaria seus paradigmas de vida, operando-se a tão sonhada renovação social. Obviamente, entendemos que não foi a isso que Kardec se referiu. Ele atribui esse processo de mudança a “madureza da humanidade”, ou seja, a um estágio de superação da adolescência. Partindo da teoria espírita da evolução, Kardec nos autoriza a fazermos uma analogia entre o desenvolvimento do indivíduo e o da sociedade global.
Assim como o crescimento individual se opera por fases (infância-adolescência-madureza), também a humanidade conquistaria sua maturidade passando, inicialmente, por outros estágios. Mas Kardec alude que o Espiritismo é “contemporâneo” a essa “transição” e, portanto, possui condições apropriadas para “secundar” (ajudar, auxiliar) esse processo.
Por que o Espiritismo está apto a auxiliar nessa mudança?
É bom lembrarmos que o Espiritismo não se reduz a um simples discurso religioso, mas possui uma sólida base teórica que compreende: uma ciência de observação, uma filosofia otimista e, portanto, uma religião com base na fé racional, retomando a essência do pensamento cristão.
Por isso, Kardec justifica, através de quatro fatores, que a Doutrina Espírita contribui para o melhoramento da humanidade:
a)     Poder moralizador – Estimula pelo esclarecimento, o despertar de uma consciência muito mais lúcida e comprometida com os valores nobres da vida, tornando mais compreensível, para o ser humano, a necessidade de exercitar o princípio do: “Faça aos outros, tudo o que gostaria que os outros vos fizesse”;
b)    Tendências progressistas – O Espiritismo acompanha o desenvolvimento da ciência, e aproveita toda a contribuição que esta lhe ofereça;
c)     Amplitude de ideias – Oferece uma cosmovisão da vida, na medida em que associa: ciência, filosofia e religião;
d)    Generalidade das questões que abrange – Estuda o mundo físico e o mundo espiritual, portanto, faz a confluência entre o físico e o metafísico, o corpo e o espírito, o individual e o coletivo.
Mas Kardec tem o cuidado, compreendendo a complexidade desse processo, de afirmar que:
"Fora presumir demais de a natureza humana supor que ela possa transformar-se de súbito, por efeito das ideias espíritas. A ação que estas exercem não é certamente idêntica, nem do mesmo grau, em todos os que as professa. Mas, o resultado dessa ação, qualquer que seja, ainda que extremamente fraco, representa sempre uma melhora."
Se o conhecimento espírita oferece valiosos elementos para auxiliar o aperfeiçoamento dos indivíduos, também é verdade, que esse é um processo pessoal e que cada um possui seu ritmo próprio. As crises, os conflitos, as angústias e sofrimentos, também possuem o papel de estimular essas renovações. Essa mudança é naturalmente lenta, pois sedimentada numa nova ética comportamental. Sobre isso, Léon Denis foi enfático ao considerar:
“A influência do Espiritismo no progresso da sociedade se processa, não no estímulo à luta de classe, mas no campo íntimo, ampliando os horizontes sobre a natureza humana e sua destinação.”
É comum pensar-se que as mudanças sociais se operam, tão somente, por revoluções, decretos políticos, ou por abalos apocalípticos. O Espiritismo, no entanto, coloca o sujeito no centro dessa questão, atribuindo-lhe a responsabilidade por aperfeiçoar seus impulsos e desejos. Atuando na sociedade onde se insere, o espírita oferecerá os exemplos possíveis, de ação solidária, fraterna, honestidade e justiça, sem se isolar ou deixar de ser jovial.
Ensinam os espíritos que cada um, da sua forma, poderá amadurecer – dentro de si – esse novo mundo, com o qual todos sonham. Certamente, um aspecto determinante de toda essa problemática, ocorre a partir das mudanças psíquicas na vida mental dos indivíduos. Evidentemente, temos os complicadores sociais, como o fator cultural, as estruturas mentais da sociedade que influenciam a família e a educação.
Apesar do pessimismo filosófico, que de certa forma tem sido característico da cultura Ocidental contemporânea, a perfectibilidade faz parte do espírito humano. O filósofo Jacques Julliard, tratando sobre o progresso escreveu: “Mas, sobretudo, não ousamos imaginar um progresso moral da humanidade repousando sobre uma melhoria das condições de existência.”
O progresso não é uma mera teoria criada na modernidade, mas, uma lei inexorável da vida.
Ao concluir o último capítulo de A Gênese, Allan Kardec praticamente de forma conclusiva, escreve:
A regeneração da humanidade, portanto, não exige absolutamente a renovação integral dos Espíritos; basta uma modificação em suas disposições morais. Essa modificação se opera em todos quantos lhe estão pré-dispostos, desde que sejam subtraídos à influência perniciosa do mundo.
Em tempos de crise de paradigmas, de fragilização de valores afirmativos da existência, de inquietudes e incertezas do mundo pós-globalizado, o texto kardequiano apresenta um enorme potencial filosófico, de referência sempre atual, para pensarmos em alternativas viáveis ao melhoramento da humanidade.
Evidentemente, Kardec não se referia a uma moral religiosa, caracterizada pelo artificialismo. Uma conduta artificial não renova ninguém, cria uma máscara temporária, para dar a impressão de pureza. Os apelos do mundo aí estão, fazem parte de nosso cotidiano, mas caberá a cada um delimitar o uso de sua liberdade.
Tudo posso; mas nem tudo me convém!
O equilíbrio interior é, certamente, o imperativo do progresso ético-espiritual do homem contemporâneo.
Hoje, parece óbvio que a saída para resolvermos os conflitos do espaço humano e social requer que busquemos outro caminho.
Esse “outro” caminho não é simples, pois exige trabalho e determinação.
Não se trata de uma revolução social, impositiva, mas de uma “revolução individual” com base na consciência de que não estamos no mundo por um mero fatalismo biológico e que, portanto, necessitamos compartilhar uma ética do cuidado, comprometida com as Leis Morais da vida, orientadoras, em última instância, desse grande processo de renovação.

REFERÊNCIAS POR ORDEM DE CITAÇÃO NO TEXTO
·         KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Conclusão V.
·         KARDEC, Allan. A Gênese. Cap. XVIII – São chegados os tempos. Item 25..
·         KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Conclusão VII.
·         DENIS. Léon. Socialismo e Espiritismo. 2ª ed. Matão-SP: Casa Editora O Clarim, 1987.
·         JULLIARD, Jacques. Progresso. In. Café Philo: As grandes indagações da filosofia. Trad. Procópio Abreu. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999. P. 107-111.
·         KARDEC, Allan. A Gênese. Cap. XVIII, item. 33.



A MULHER NA VISÃO ESPÍRITA

A MULHER NA VISÃO ESPÍRITA
A Doutrina Espírita nos ensina que nossa condição de mulher ou homem é apenas uma maneira de experienciarmos a existência humana rumo à evolução. Somos em essência, espíritos e, portanto, não temos sexo. Assim, estamos homens ou mulheres em determinados momentos de nossa caminhada. As perguntas 201 e 202 de O Livro dos Espíritos esclarecem:
P. 201. “O espírito que animou um corpo de um homem, em uma nova existência, pode animar o de uma mulher, e vice-versa?”
–“Sim, são os mesmos Espíritos que animam os homens e as mulheres”.
P. 202 “Quando se é Espírito, prefere-se encarnar no corpo de um homem ou de uma mulher?”
– “Isso pouco importa ao Espírito; ele escolhe segundo as provas que deve suportar. Os Espíritos se encarnam homens ou mulheres porque eles não têm sexos. Como devem progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, lhe oferece provas e deveres especiais, além da oportunidade de adquirir experiência. Aquele que fosse sempre homem não saberia senão o que sabem os homens”
As diferenças entre homens e mulheres, assim, não assinalam nenhum tipo de inferioridade física, psicológica, ou moral de um para o outro. Se elas possuem menor força muscular e diferente constituição corporal, é para poder experienciar, nesta organização somática, as belezas e agruras tão peculiares, de ser uma mulher, desenvolvendo habilidades psíquicas, afetivas, intra e interpessoais de maneira singular e produtiva.
Tal visão bela e igualitária da Mulher é trazida pelo advento do Espiritismo. Reconhecendo e admirando as características delicadas e sublimes do ser em estado feminino, Léon Denis nos brinda em seu livro, No Invisível, com o seguinte texto:
Durante longos séculos a mulher foi relegada para segundo plano, menosprezada, excluída do sacerdócio. Por uma educação acanhada, pueril, supersticiosa, a manietaram; suas mais belas aptidões foram comprimidas, conculcado e obscurecido o seu caráter. (...). O moderno Espiritualismo, graças às suas práticas e doutrinas, todas de ideal, de amor, de equidade, encara a questão de modo diverso e resolve-as e sem esforço e sem estardalhaço.
Restitui à mulher seu verdadeiro lugar na família e na obra social, indicando-lhe a sublime função que lhe cabe desempenhar na educação e no adiantamento da humanidade. Faz mais: reintegra-a em sua missão de mediadora predestinada, verdadeiro traço de união que liga as sociedades da Terra às do Espaço (...). O materialismo, não ponderando senão o nosso organismo físico faz da mulher um ser inferior por sua fraqueza e a impele à sensualidade (...). Com o Espiritualismo, porém, ergue de novo a mulher a inspirada fronte, vem associar-se intimamente à obra de harmonia social, ao movimento geral das ideias. O corpo não é mais que uma forma tomada por empréstimo; a essência da vida é o espírito, e nesse ponto de vista o homem e a mulher são favorecidos por igual. Pelo Espiritismo se subtrai a mulher do vértice dos sentidos e ascende à vida superior. Cessa, desde então, a luta entre os dois sexos. As duas metades da Humanidade se aliam e se equilibram no amor, para cooperarem juntas no plano providencial, nas obras da Divina Inteligência (DENIS, 1973, p.78-80)
Neste dia 8 de março, relembramos a história das bravas mulheres que desencarnaram no incêndio numa fábrica, ao lutar pelos seus direitos em 1857 e refletimos sobre tantas outras, que durante os séculos, sacrificaram-se pela incompreensão do império do homem. Lembremos ainda, da mulher adúltera que seria apedrejada, a quem Jesus usou como o mais nobre exemplo de misericórdia para com as faltas alheias.
Exaltamos também aquelas outras que, na existência carnal e espiritual, brindam a humanidade com um sorriso delicado, o colo maternal, o companheirismo abnegado, a força moral que não cede às intempéries da vida, o trabalho incessante em quantas jornadas diárias forem necessárias e, mais ainda, o cálice sagrado onde Deus depositou a responsabilidade da Vida.
E, por fim, não esqueçamos nunca que o mais iluminado espírito que já passou pelo nosso planeta, foi recepcionado no seio amantíssimo de Maria, elevada por Ele mesmo à condição de mãe terna de toda a humanidade terrestre.

ADIANTE DE VÓS

ADIANTE DE VÓS

"Mas ide dizer a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia."
Marcos 16:7

É raro encontrarmos discípulos decididos à fidelidade sem mescla, nos momentos que a luta supera o âmbito normal.
Comumente, em se elevando a experiência para maiores demonstrações de coragem, valor e fé, modifica-se-lhes o ânimo, de imediato.
Converte-se a segurança em indecisão, a alegria em desalento.
Multipliquem-se os obstáculos e surgirá dolorosa incerteza.
Os aprendizes, no entanto, não devem esquecer a sublime promessa do princípio, quando o pastor recompunha o rebanho disperso.
Quando os companheiros, depois da Ressurreição, refletiam no futuro, oscilando entre a dúvida e a perplexidade, eis que o Mensageiro do Mestre lhes endereça aviso salutar, assegurando que o Senhor marcharia adiante dos amigos, para a Galiléia, onde aguardaria os amados colaboradores, a fim de assentarem as bases profundas do trabalho evangélico no porvir.
Não nos cabe esquecer que, nas primeiras providências do apostolado divino, Jesus sempre se adiantou aos companheiros nos testemunhos santificantes.
E assim acontece, invariavelmente, no transcurso dos séculos.
O Mestre está sempre fazendo o máximo na obra redentora, contando com o esforço dos cooperadores apenas nas particularidades minúsculas do celeste serviço...
Não vos entregueis às sombras da indecisão quando permanecerdes sozinhos ou quando o trabalho se agrave na estrada comum.
Ide confiantes e otimistas, às provações salutares ou às tarefas dilacerantes que esperam por nosso concurso e ação.
Decerto, não seremos quinhoados por facilidades deliciosas, num mundo onde a ignorância ainda estabelece lamentáveis prisões, mas sigamos felizes no encalço das obrigações que nos competem, conscientes de que Jesus, amoroso e previdente, já seguiu adiante de nós...



Livro Vinha de Luz, cap.067, ditado pelo Espírito Emanuel; psicografia de Francisco Cândido  Xavier / Edit. FEB

PROBLEMAS DA EVOLUÇÃO

PROBLEMAS DA EVOLUÇÃO

A semente, portadora de vida, quando colocada para germinação, experimenta a compressão do solo e sua umidade, desenvolvendo os fatores adormecidos e passando a vigorosas transformações celulares. Intumesce-se e, dirigida pela fatalidade biológica, desata a vida sob nova forma, convertendo-se em vegetal, para repetir-se, ininterruptamente, em futuras sínteses...
A criatura humana, de alguma forma fadada à perpetuação da espécie e à sua plenificação, encarna-se, reencarna-se, repetindo as façanhas existenciais até atingir o clímax que a aguarda. Em cada etapa nova remanescem as ocorrências da anterior, em uma cadeia sucessória natural. E através desse mecanismo os êxitos abrem espaços a conquistas mais amplas e complexas, assim como o fracasso em algum comportamento estabelece processos que impõem problemas no desenvolvimento dos cursos que prosseguem adormecidos.
Esmagada pelas evocações inconscientes do agravamento da experiência, ou sem elas, a criatura caracteriza-se, psicologicamente, por atitudes de ser fraco ou forte, segundo James, como decorrências do treinamento na luta a que foi submetida, podendo, bem ou mal, enfrentar os dissabores ou as propostas de crescimento e graças a essa conduta se torna feliz ou atormentada.
Ninguém se encontra isento do patrimônio de si mesmo como resultado dos próprios atos. São eles os responsáveis diretos por todas as ocorrências da marcha evolutiva, o que constitui grande estímulo para o ser, liberando-o dos processos de transferência de responsabilidade para outrem ou para os fatores circunstanciais, sociais, que normalmente são considerados perturbadores.
Mesmo quando os imperativos genéticos inculpem situações orgânicas ou psíquicas constritoras no indivíduo, esses se derivam da conduta pessoal anterior, e devem ser considerados como estímulos ou métodos corretivos, educacionais, a que as Leis da Vida recorrem para o aprimoramento dos seres humanos.
O estado de humanidade já é conquista valiosa no curso da evolução; no entanto, é o passo inicial de nova ordem de valores, aguardando os estímulos para desdobra-los todos, que jazem adormecidos — Deus em nós — para a aquisição da angelitude.
Da insensibilidade inicial à percepção primária, dessa à sensibilidade, ao instinto, à razão, em escala ascendente, o psiquismo evolve, passando à intuição e atingindo níveis elevados de interação com a Mente Cósmica.
Os indivíduos, no entanto, mergulhados no processo do crescimento, raramente se dão conta de que o sofrimento, que é fator de aprimoramento, ainda constitui instrumento de evolução, em se considerando o estágio de humanidade.
Assim posto, o autoconhecimento desempenha relevante papel no adestramento do ser para a sua superação e perfeita sintonia com a paz.
Nesse desiderato, são investidos os mais expressivos recursos psicológicos e morais, de modo a serem alcançadas as metas que se sucedem, patamar a patamar, até alcançarem o nível de libertação interior.
Mediante esse comportamento surgem os problemas, as dificuldades naturais que fazem parte do desempenho pessoal e da sua estruturação psicológica.
Quando imaturo, o ser lamenta-se, teme e transforma o instrumento de educação em flagelo que o dilacera, tornando-se desventurado pela rebeldia ou entrega de ânimo, negando-se à luta e autodestruindo-se, sem se dar conta.
Surge, então, como decorrência da sua falta de valor moral, os transtornos depressivos ou de bipolaridade, que o conduzem a lamentável estado de autoabandono, portanto, de autocídio.
Há pessoas que afirmam ter problemas, por cultivá-los sem cessar, transferindo-se de uma dificuldade para outra, vitimadas pelo egoísmo, pela autocomiseração, pelo amor-próprio exacerbado.
Há aqueles que têm problemas e não se encontram dispostos a enfrentá-los, a solucioná-los, esperando que outros o façam, porque se consideravam isentos de acontecimentos dessa ordem, negando-se, mesmo sem o perceberem, à mudança de estágio evolutivo.
Outros há, que vivem sob problemas; preservando-os mediante transferências psicológicas continuadas, assim adiando as soluções no tempo e no lugar, ignorando-os e ignorando-se. Esses cultivadores da ilusão fantasiam-se de felizes até os graves momentos, quando irrompem as cobranças da vida - orgânicas, sociais, econômicas, emocionais -, encontrando-os entorpecidos e distantes da realidade.
Na maioria das vezes, porém, as pessoas são os problemas, que não solucionam nos pequenos desafios, mas os transformam em impedimentos, assim deixando-se consumir por desequilíbrios íntimos nos quais se realizam psicologicamente.
É lícito e natural que cada pessoa se considere humana, isto é, com direito aos erros e aos acertos, não incólume, não especial.
Quando erra, repara; quando acerta, cresce.
A evolução ocorre através de vários e repetidos mecanismos de erro e acerto, desde os primeiros passos até a firmeza de decisão e de marcha.
Reflexão e diálogo, honestidade para consigo mesmo e para com o seu próximo, esforço constante para a identificação dos limites e ampliação deles constituem terapias e métodos para transformar os problemas em soluções, as dificuldades em experiências vitoriosas, crescendo sem cessar.
O ser psicológico, amadurecido, ama e confia, fitando o alvo e avançando para ele, sem ter, nem ser problema na própria trajetória.



Livro: Autodescobrimento, uma busca interior / Divaldo P. Franco, pelo Espírito Joana de Angeles, Editora LEAL.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

A vida no mundo Espiritual


(Sinopse)

Ø  Livro 01 da serie Andre Luiz - NOSSO LAR - Marcou a estreia de André Luiz no meio espírita nacional. Muito embora notícias semelhantes já existissem em algumas obras espiritualistas, foi Nosso Lar quem abriu portas, efetivamente, à uma nova visão da realidade espiritual além-túmulo, revelando em pormenores a vida que segue, extraordinária, para além da morte do corpo físico.Dividido em 50 capítulos, revela a escalada de um espírito, o próprio André Luiz, desde as regiões umbralinas em que foi lançado, logo após o desencarne, até o socorro e a gradativa recuperação em magnífica e muito bem organizada cidade espiritual, denominada "Nosso Lar".Declara ele, logo no prefácio: "A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é o jogo escuro das ilusões. Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação, como a troca de vestidos nada tem que ver com as soluções profundas do destino e do ser." "É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo, ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha maneira - ele só, na companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo lições sem cátedras visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras articuladas..." Em "Nosso Lar", mais tarde, trabalhando humildemente como enfermeiro auxiliar nas Câmeras de Retificação, o antigo e orgulhoso médico terreno aprende sobre si e os outros de forma totalmente inovadora, sepultando aos poucos, verdadeiramente, o "homem velho" que ainda trazia em si e abrindo caminho, assim, para o futuro médico de almas em que se transformaria. Ciente das próprias deficiências, André Luiz observa, estuda, pergunta, luta, e supera-se, no sincero propósito de renovação íntima. Como desfecho surpreendente, consegue, afinal, licença de seus superiores para voltar à casa terrena, no intuito de rever os filhos e a esposa muito amada. Ao chegar, percebe profundas mudanças no antigo lar. A pior delas: a esposa havia contraído novas núpcias. Desespera-se fundamente. Não quer acreditar no que vê e ouve. Grita seu amor e sua saudade, porém ninguém o escuta. Está morto. Para o mundo e para a querida companheira de outrora. Mas o novo marido de Zélia está muito doente. A desencarnação está próxima. É então que André Luiz, mesmo em profundo desencanto, dá testemunho renovação a que se propôs enquanto em "Nosso Lar". (Fonte da informação: http://www.institutoandreluiz.org/nosso_lar_resumos.html )
Ø  Livro 02 da serie Andre Luiz - Os Mensageiros - Retrata a renovação de André Luiz, o tédio com o passado e o desejo sincero de trabalhar em benefício do próximo. Narra o próprio André: "Desligando-me dos laços inferiores que me prendiam às atividades terrestres, elevado entendimento felicitou-me o espírito. Semelhante libertação, contudo, não se fizera espontânea. Sabia, no fundo, quanto me custara abandonar a paisagem doméstica, suportar a incompreensão da esposa e a divergência dos filhos amados. Guardava a certeza de que amigos espirituais, abnegados e poderosos, me haviam a auxiliado a alma pobre e imperfeita, na grande transição. Antes, a inquietude relativa à companheira torturava-me incessantemente o coração; mas agora, vendo-a profundamente identificada com o segundo marido, não via recurso outro que procurar diferentes motivos de interesse. Foi assim que, eminentemente surpreendido, observei minha própria transformação, no curso dos acontecimentos." Pensando desta forma, feliz e renovada, é levado por Tobias, seu companheiro de trabalho nas Câmeras de Retificação, até Aniceto, nobre Instrutor no Ministério da Comunicação.  Aprovado para ingressar no quadro de aprendizes, André Luiz tem a oportunidade de conhecer o fascinante serviço de formação de médiuns para fins de tarefas específicas na Crosta. Em companhia de Tobias, já no Ministério, André espanta-se: "Mas esta organização imensa restringe-se ao movimento de transmissão de mensagens?" - perguntei curioso. O companheiro sorriu significativamente e esclareceu: - "Não suponha se encontre aqui localizado o serviço de correio, simplesmente. O Centro prepara entidades a fim de que se transformem em cartas vivas de socorro e auxílio aos que sofrem no Umbral, na Crosta e nas Trevas. Acreditaria, porventura, que tanto trabalho se destinasse apenas a mera movimentação de noticiário? Amplie suas vistas. Este serviço é a cópia de quantos se vêm fazendo nas mais diversas cidades espirituais dos planos superiores. Preparam-se aqui numerosos companheiros para a difusão de esperanças e consolos, instruções e avisos, nos diversos setores da evolução planetária. Não me refiro tão só a emissários invisíveis. Organizamos turmas compactas de aprendizes para a reencarnação. Médiuns e doutrinadores saem daqui às centenas, anualmente. Tarefeiros do conforto espiritual encaminham-se para os círculos carnais, em quantidade considerável, habilitados pelo nosso Centro de Mensageiros."Mais tarde, em companhia de Aniceto e Vicente, outro médico, André Luiz tem a oportunidade de realizar aprendizado na Terra, junto aos encarnados, fornecendo bastas e enriquecedoras notícias do desdobramento das tarefas que, segundo Emmanuel, no prefácio do livro, constituíram o relatório incompleto de uma semana de trabalho espiritual dos mensageiros do Bem, junto aos homens. (Fonte da informação: http://www.institutoandreluiz.org/nosso_lar_resumos.html )
Ø  Livro 03 da serie Andre Luiz - Missionários da Luz - Desejando aprimorar-se quanto à mediunidade, recebe André Luiz o convite do bondoso mentor Alexandre para acompanhá-lo ao seu núcleo, em momento oportuno. Alimentando indisfarçável curiosidade, e surgida a oportunidade, André vale-se da prestigiosa influência para ingressar no espaçoso e velho salão, onde Alexandre desempenha atribuições na chefia... Terceiro livro da série. Composto de 20 capítulos aborda a fascinante questão da mediunidade humana, notadamente a que se desenvolve nos centros espíritas. Logo de início, André Luiz tem a oportunidade de examinar detalhadamente a mente de um médium psicógrafo, com o auxílio magnético de Alexandre. Missionários da Luz, uma obra mais complexa e profunda, traz estudo detalhado sobre a epífise, a glândula da vida mental. Assinala também tópicos generosos sobre trabalhos intercessórios, além de interessante narrativa acerca do intenso intercâmbio mantido entre encarnados e desencarnado, durante o repouso do corpo físico. Narra André: "Certa noite, finda a dissertação que Alexandre consagrava aos companheiros, meu orientador foi procurado por duas senhoras, que foram conduzidas, em condições especialíssimas, àquele curso adiantado de esclarecimentos, porquanto eram criaturas que ainda se encontravam presas ao veículo de carne e que procuravam o instrutor, temporariamente desligadas do corpo, por influência do sono. Eram Etelvina e Ester. A primeira, conhecida de Alexandre, pedia os obséquios do Instrutor para sua prima Ester, para solucionar a estranha morte de seu esposo, em plena via pública..." Mais adiante, André Luiz tem a oportunidade de participar da complexidade de um processo reencarnatório, que envolve não apenas lições extraídas de seu desdobramento, mas também elucidações levadas a efeito no Centro de Planejamento de Reencarnações de Nosso Lar. Mas Alexandre concede à André a oportunidade de acompanhar igualmente, um caso de fracasso reencarnatório... (Fonte da informação: http://www.institutoandreluiz.org/nosso_lar_resumos.html )
Ø  Livro 04 da serie Andre Luiz - Obreiros da Vida Eterna - Em companhia do instrutor Jerônimo, da enfermeira Luciana e do padre Hipólito, André Luiz desce ao Planeta em missão especial: atender, nos próximos trinta dias, a cinco dedicados colaboradores de "Nosso Lar", prestes a desencarnar na Crosta.  Em direção ao Planeta, pelos caminhos normais, o grupo socorrista, do qual faz parte André Luiz, se detêm na Casa Transitória, comandada pela irmã Zenóbia, espírito forte e batalhador. Ali, são surpreendidos pelo ataque de uma horda infernal de seres devotados à crueldade, prontamente, porém, rechaçados pela defesa magnética da instituição. Logo após, dirigem-se ao Rio de Janeiro. Narra André Luiz: "Utilizávamos a volitação, prazerosos e felizes. Muito difícil descrever a sensação de leveza e alegria inerente a semelhante estado, após a permanência na escura região de que precedíamos. Fala-se, muitas vezes entre os encarnados, na possibilidade da criação do aparelho de voo individual; todavia, ainda que se efetive a nova conquista, o peso do corpo físico, os cuidados exigidos pela máquina de propulsão e os riscos de viagem não podem, de modo algum, substituir a segurança e a tranquilidade que nos enchem de tamanho bem-estar. Após a excursão normal, entre a Casa Transitória de Fabiano e a Crosta Terrestre, dentro de harmoniosas condições conservávamos-nos descansados e bem dispostos, operando muito facilmente a volitação, não obstante a densidade atmosférica." Dentre os encarnados prestes a lhes receber a assistência, a filha de Bezerra de Menezes. "Transcorridos escassos minutos, ganhávamos o pórtico de notável, simples e confortável edifício, em que se asilavam numerosas criancinhas, em nome de Jesus. Tratava-se de louvável instituição espiritista-cristã, onde se sediava compacta legião de trabalhadores de nosso plano. Bondoso ancião recebeu-nos afavelmente. Reconheci-o, jubiloso. Achava-se, ali, Bezerra de Menezes, o dedicado irmão dos que sofrem..." (Fonte da informação: http://www.institutoandreluiz.org/nosso_lar_resumos.html )
Ø  Livro 05 da serie Andre Luiz - No Mundo Maior - Quinto livro da série, nele André Luiz traz informações valiosas acerca da "psiquiatria iluminada", área pela qual sentia-se atraído há muito. Aproveitando a semana de folga em seus afazeres em Nosso Lar, acompanha o Assistente Calderaro até as regiões fronteiriças à Terra, entrando então em contato com o Instrutor Eusébio, que, segundo André, "superintendia prestigiosa organização de assistência em zona intermediária, atendendo a estudantes relativamente espiritualizados, pois ainda jungidos ao círculo carnal, e a discípulos recém libertos do campo físico."  De forma clara e consistente, André narra uma noite de orientação espiritual a mais ou menos mil e duzentos encarnados, libertos do corpo denso pelo sono, e ali reunidos em busca de novos caminhos evolutivos, mais nobres e elevados. Uma das mais belas preces da série André Luiz é proferida Eusébio, nesta obra: "Senhor da Vida, abençoa-nos o propósito de penetrar o caminho da Luz!..." Dividido em 20 capítulos, aborda a complexidade da mente humana e suas inclinações, felizes e infelizes. O poder do amor, a mediunidade torturada, sexo, perdas dolorosas, estranhas enfermidades, psicoses afetivas e alienação mental, são recheios desta obra que ensina que desespero é enfermidade, a revolta é ignorância e a perversidade é loucura... Ainda no livro, o comovente reencontro, nos limiar das cavernas, de André Luiz com seu avô Cláudio, desencarnado há muito e em completa alienação mental, e os surpreendentes desdobramentos para a sua reencarnação. (Fonte da informação: http://www.institutoandreluiz.org/nosso_lar_resumos.html )
Ø  Livro 09 da serie Andre Luiz - Nos domínios da mediunidade - Diz Emmanuel, no prefácio da obra: "Cada corpo tangível é um feixe de energia concentrada. A matéria é transformada em energia e esta desaparece para dar lugar à matéria. Químicos e físicos, geômetras e matemáticos, erguidos à condição de investigadores da verdade, são hoje, sem o desejarem, sacerdotes do espírito, porque, como consequência de seus porfiados estudos, o materialismo e o ateísmo serão compelidos a desaparecer, por falta de matéria, a base que lhes assegurava as especulações negativistas. Os laboratórios são templos em que a inteligência é concitada ao serviço de Deus, e, ainda mesmo quando a celebração se perverte transitoriamente subornada pela hegemonia política, geradora de guerras, o progresso da Ciência, como conquista divina, permanece na exaltação do bem, rumo ao glorioso porvir. O futuro pertence ao Espírito! E, meditando no amanhã da coletividade terrestre, André Luiz organizou estas ligeiras páginas em torno da mediunidade, compreendendo a importância, cada vez maior, do intercâmbio espiritual entre as criaturas. Quanto mais avança na ascensão evolutiva, mais seguramente percebe o homem a existência da morte como cessação da vida. E agora, mais que nunca, reconhece-se na posição de uma consciência retida entre forças e fluidos, provisoriamente aglutinados para fins educativos. Compreende, pouco a pouco, que o túmulo é a porta à renovação, como o berço é acesso à experiência, e observa que seu estágio no Planeta é uma viagem com destino às estações do progresso Maior." Dividido em 30 capítulos e onde são abordados temas quais assimilação de correntes mentais; psicofonia; consciente e sonambúlica; possessão; sonambulismo torturado; desdobramento em serviço; clarividência e clariaudiência; forças viciadas; mandato mediúnico; fascinação; efeitos físicos, mediunidade transviada e muito mais, é obra básica a todos aprendizes espíritas.  (Fonte da informação: http://www.institutoandreluiz.org/nosso_lar_resumos.html )
Ø  Livro 08 da serie Andre Luiz - Entre o Céu e a Terra - Narra André: "Numa sala ampla, em que numerosas entidades trabalhavam solícitas, Clarêncio recebeu da jovem um pequeno gráfico que passou a examinar, cauteloso. Tratava-se de uma prece refratada. Depois explicou, para André e Hilário: "Temos aqui uma oração comovedora que superou as linhas vibratórias comuns do plano de matéria mais densa. Parte de uma devotada servidora que se ausentou de nossa colônia espiritual há precisamente quinze anos terrestres, para determinadas tarefas na reencarnação." Curioso, Hilário deseja saber o que é prece refratada e Clarêncio elucida: "A prece refratada é aquela cujo impulso luminoso teve a sua direção desviada, passando a outro objetivo." Clarêncio solicita a presença de Eulália, mais íntima do drama de Evelina, e indaga-lhe sobre as causas do comovente apelo da jovem. Eulália explica que apesar da fragilidade do novo corpo, Evelina vem sustentando imensa luta moral. O pai sobrecarregado de questões íntimas, tem a saúde periclitante e a madrasta vem sofrendo obstinada perseguição, por parte da desventurada Odila, mãe de Evelina. A pobre menina, aflita, suplica a tenção da mãe, mas esta, envolta nas teias das próprias criações mentais, não se mostra capaz de corresponder à confiança da filha. No entanto, a jovem tanto tem insistido na obtenção de socorro espiritual, que suas rogativas, quebrando a direção, ou seja, esbarrando em Odila, sem resultados, chegam até o Templo do Socorro, em "Nosso Lar". Ante a narrativa, Clarêncio volta-se para André e Hilário: "Compreendem agora o que seja uma oração refratada? Evelina recorre ao espírito materno que não se encontra em condições de escutá-la, mas a solicitação não se perde... Desferida em elevada frequência, a súplica de nossa irmãzinha vara os círculos inferiores e procura o apoio que não lhe faltará. “Dessa forma, André Luiz principia a narrativa de uma das mais belas obras da série”. Chegando ao lar da jovem Evelina, depara-se com triste quadro: a primeira esposa de Amaro, já desencarnada, vampiriza a segunda mulher, movida por loucos ciúmes. Não podendo contar com a mãezinha da menina, ao menos por enquanto, Clarêncio, André e Hilário buscam novos modos e meios de solucionar o triste enigma. A pobre e corajosa Antonina, o enfermeiro Mário, apaixonado e infeliz, a meiga e torturada Zulmira, Júlio, o pequeno suicida e outros personagens luminosos, quais Blandina, do Lar da Bênção e Clara, o anjo que vai redimir Odila, a ex-esposa ciumenta, são alguns dos personagens deste livro que recomendamos a todos, notadamente àqueles que ainda encontram acerba dificuldade nos caminhos do afeto sublimado. (Fonte da informação: http://www.institutoandreluiz.org/nosso_lar_resumos.html )
o    FORMOSA HOMENAGEM: Uma galeria de grandes mulheres compôs a inesquecível obra "Entre a Terra e o Céu, assinalando formosa e ignorada homenagem de André Luiz ao universo feminino”.  Clique aqui para conhecê-las: http://www.institutoandreluiz.org/formosa_homenagem.html
Ø  Livro 07 da serie Andre Luiz - Libertação - Possivelmente a mais instigante das obras. Em seu prefácio, dada a gravidade do tema a que André Luiz se aprofunda para nossa informação e alerta, Emmanuel, sem tecer maiores comentários acerca da obra em questão, lembra, tão somente, da antiga lenda egípcia do Peixinho Vermelho... (http://www.institutoandreluiz.org/o_peixinho_vermelho.html) Dividida em 20 capítulos, a ação principia em ambientes soturnos e aterrorizantes, mostrando uma estranha cidade. Conta André: "Após a travessia de várias regiões, "em descida", com escalas por diversos postos e instituições socorristas, penetramos vasto domínio de sombras. A claridade solar jazia diferenciada. Fumo cinzento cobria o céu em toda a sua extensão. A volitação fácil se fizera impossível. A vegetação exibia aspecto sinistro e angustiado. As árvores não se vestiam de folhagem farta e os galhos, quase secos, davam a ideia de braços erguidos em súplicas dolorosas." "O que mais contristava, porém, não era o quadro desolador, mais ou menos semelhante a outros de meu conhecimento, e, sim, os apelos cortantes que provinham dos charcos. Gemidos tipicamente humanos eram pronunciados em todos os tons." "Em minutos breves, penetramos vastíssima aglomeração de vielas, reunindo casario decadente e sórdido. Rostos horrendos contemplavam-nos furtivamente..." A cidade, terrível purgatório, é o reino de Gregório, o cruel e implacável Grande Juiz de milhões de mentes preguiçosas, delinquentes e enfermiças, e afeto especial de um espírito angélico: Matilde. Matilde deseja que Gregório deixa pobre moça encarnada em paz. Gregório promove a sua morte lenta para tê-la consigo, em seu "reino". Nos capítulos seguintes, a descrição do ambiente sinistro em que Gregório, agindo como Juiz, induz infeliz mulher a assumir posição de loba em virtude dos abortos cometidos em vida, além de outros quadros impressionantes. Da cidade estranha, André Luiz, Elói e o Instrutor Gúbio se dirigem até o Rio de Janeiro, onde buscarão salvar a garota da morte horripilante. Em seu lar, obsessores e magnetizadores infernais revezam-se na tarefa infeliz de lhe subtrair a vida, minuto a minuto... De desfecho surpreendente, o livro mostra pela primeira vez a maturidade espiritual de André Luiz e sua capacidade de ação, quando Gúbio, precisando ausentar-se da casa da vítima encarnada de Gregório, passa o comando da tarefa às suas mãos. Narra André que, quando Gregório aproxima-se para lutar e vencer, enfrentando a todos com sua palavra ferina e provocadora e seus olhos felinos, "exceto eu, que deveria permanecer atento à tarefa direcional que me fora cometida, ninguém ousou modificar a atitude de profunda concentração nos propósitos de humildade e amor ao que fôramos conclamados." Para libertar Gregório das trevas do próprio coração, Matilde estava para materializar-se... Obra indispensável a todos quanto trabalhem com desobsessão e doutrinação. (Fonte da informação: http://www.institutoandreluiz.org/nosso_lar_resumos.html )
Ø  Livro 10 da serie Andre Luiz - Ação e reação - Obra dividida em 20 capítulos altamente instrutivos e absorventes, narra a permanência de três anos de André Luiz e seu companheiro Hilário na "Mansão Paz", notável escola de reajuste situada em regiões inferiores, senão infernais do Planeta, e dirigido pelo abnegado e bondoso Instrutor Druso. A construção, ampla e bem protegida, cerca-se diuturnamente de espessas tempestades magnéticas, de consistência parecida a barro aerado e no bojo do qual é possível divisar milhares de entidades francamente dementadas e cruéis, agarradas ferozmente umas as outras em desesperada tentativa de equilíbrio e salvação. No entanto, apesar da compaixão que André Luiz experimenta, Druso explica-lhe que eles não podem ainda ser acolhidos à mansão devido à sua extrema rebeldia e ferocidade. "Seria como soltar um tigre selvagem em templo onde fiéis oram pacificamente."- explica Druso. Na Mansão da Paz André Luiz, acompanhado de Hilário, tem a oportunidade de observar de perto a fascinante questão da Ação e Reação através de exemplos vivos que vão lhe sendo apresentados, tanto por Druso quanto por seu assistente, o jovem Silas. O livro apresenta vários pontos altos, entre eles a materialização no Templo da Oração do Ministro Sânzio, luminoso mensageiro das alturas. Pacientemente, a sublime entidade atende às interrogações ansiosas de André e Hilário no tocante a questão do "carma", ou "choque do retorno". Outro ponto alto é o processo de desobessão de Luis, jovem fazendeiro e completamente obcecado pelo ouro que acumula, sob as ordens ferozes de dois tios desencarnados. Os dois infelizes assassinados pelo próprio irmão, pai de Luis, desencarnado também há muito, pensam assim preservar a fortuna de que foram espoliados. De teor impressionante, este capítulo narra a gabolice de um dos obsessores, que dá uma aula completa de obsessão ao estupefato André e Hilário, sem, contudo surpreender a Silas, que busca modo eficiente de reconduzi-los à razão. Para sensibilizá-los, o jovem assistente abre o coração e narra a própria história. Na última existência, apaixonado pelo dinheiro, tudo fez para arruinar a jovem madrasta, a qual não desejava ver beneficiada pela fortuna do pai. Entre artimanhas e calúnias, apenas sentiu-se feliz quando a viu morrer sob mortífera dose de veneno, que pensava tivesse ela própria ingerido. No entanto, prestes a desencarnar, seu pai o chama e lhe conta terrível segredo: fora ele que ministrara o tóxico letal. Pouco tempo depois o jovem também desencarna, em profundo abatimento moral, vítima de terrível engano... Após muitos anos de sofrimento nas trevas, e embora reerguido e disposto a renovar o próprio destino através do trabalho diligentemente levado a efeito na Mansão, ainda não havia logrado êxito na localização da madrasta, apesar de hercúleo esforço neste sentido. A reparação se fazia necessária, mas... por onde vagaria o espírito da pobre mulher? Os obsessores ouvem, meditam e após alguns dias, comunicam a Silas a sua decisão... Outro ponto alto do livro está nas últimas páginas, quando finalmente Aída, a jovem madrasta, é localizada por Silas, em triste e aviltante situação. A surpresa fica por conta do personagem que se revela pai do assistente e cúmplice na derrocada moral e espiritual da infeliz mulher... Obra imperdível a quantos buscam esclarecimentos maiores e mais dilatados acerca da Lei de Ação e Reação e à qual todo está submetido. (Fonte da informação: http://www.institutoandreluiz.org/nosso_lar_resumos.html )
Ø  Livro 16 da serie Andre Luiz - E a Vida Continua - Narra, de forma um pouco diferente da habitual em André Luiz, a encantadora e vibrante trajetória de Ernesto, um homem maduro e algo avançado nos anos, e Evelina, jovem e bela mulher. Adoentados, sem esperança de recuperação, travam sincera amizade em formosa estância hidromineral.Apaixonada pelo marido, Caio, Evelina luta contra a morte, batalha que afinal perde, desencarnando na flor da juventude. Ernesto também desencarna. Ambos são internados em grande instituição hospitalar e onde tornam a se encontrar mais tarde. Sem se dar conta do passamento, mas devido às peculariedades do ambiente e das situações em que veem envolvidos, Evelina e alguns companheiros passam a suspeitar da terrível realidade... Estarão mortos, por ventura? Reencontrando-se com Ernesto, Evelina inteira-se da verdade. O tempo passa e ela, adaptando-se aos poucos à situação, recomeça, ao lado do querido amigo, uma nova e enriquecedora etapa. No entanto, tem o coração ainda e apenas para Caio. Deseja vivamente retornar ao antigo lar, para consolar o marido que julga preso a grande e insuperável dor. Ernesto também tem algumas tarefas a desempenhar na Crosta, junto à família terrena. Retornam, então, e Evelina tem amarga e dorida surpresa: seu marido vive feliz com outra mulher, na casa que lhe pertencera. Sofre igualmente outro golpe: descobre decepcionada, que a moça já lhe era amante desde há muito, desde tempo anterior ao seu desencarne... De alma nobre e generosa, olvida a própria dor e passa a desempenhar tarefas que lhe são solicitadas por benfeitores espirituais, visando, acima de tudo, solucionar pendências particulares, como o jovem apaixonado suicida, e outras situações envolvendo familiares próximos. Sendo assim, auxilia a muitos, principalmente ao pai. Ernesto, da mesma forma, trabalha pela felicidade dos seus, ainda na carne. Feliz e refeito, percebe-se a cada dia mais jovem e vigoroso. Evelina, por sua vez, amadurece gradualmente os traços juvenis. Finda a tarefa na Terra, e conformados quanto aos afetos ali deixados, percebem que vibra no coração de ambos um sentimento muito além da amizade pura... (Fonte da informação: http://www.institutoandreluiz.org/nosso_lar_resumos.html  )
Ø  Livro 14 da serie Andre Luiz - Sexo e Destino - Obra apaixonante, pelo conteúdo e lições, traz à cena a história de jovens e adultos que, movidos pelo amor, pela paixão e pela cobiça, complicam a própria existência de forma trágica e irreversível. Obsessões doentias, qual a que sofre Cláudio, apaixonado pela própria filha e que ele julga apenas adotiva, são o centro da trama onde desfilam, também, a maternidade omissa e a fraternidade ausente. Sexo, dinheiro e outros interesses vis marcam os personagens, de forma fria e realista. Neste ambiente, movimenta-se André Luiz, parecendo mais maduro que nos livros anteriores, e também mais calados. Grafada a duas mãos, por Waldo Vieira, responsável pela primeira parte (14 capítulos), e Francisco Cândido Xavier, responsável pela segunda (também com 14 capítulos), traz no prefácio a seguinte elucidação de André Luiz: "Sexo e destino, amor e consciência, liberdade e compromisso, culpa e resgate, lar e reencarnação constituem os temas deste livro, nascido na forja da realidade cotidiana. Entretanto, leitor amigo, após a oração do benfeitor, que se pronunciou no limiar (Emmanuel, em prefácio ditado à Chico Xavier), nada mais nos compete que não seja entregar-te a narrativa que a Divina Providência nos permitiu alinhavar, não pelo exclusivo propósito de desnudar a verdade, mas sim no objetivo de aprender com a biblioteca da experiência. Cremos seja desnecessário esclarecer que os nomes dos protagonistas desta história real foram substituídos por óbvias razões e que a presente biografia de grupo não pertence a outras criaturas senão a eles mesmos que no-la permitiram redigir, para a nossa edificação, depois de naturalmente consultados. Solicitamos, ainda, permissão para dizer-te que não foi retirado um só til das verdades que a entretecem - verdades da verdade, que, fremindo de capítulo a capítulo, carreia consigo, em passagens numerosas, a luz de nossas esperanças e o amargo sabor de nossas lágrimas." (Fonte da informação: http://www.institutoandreluiz.org/nosso_lar_resumos.html )
Ø  Livro 15 da serie Andre Luiz – Desobsessão - "Terapêuticas diversas merecem estudos para a supressão dos males que flagelam a Humanidade. Antibióticos atacam processos de infecção, institutos especializados examinam a patologia do câncer, a cirurgia atinge o coração para sanar o defeito cardíaco e a vacina constitui defesa para milhões. Ao lado, porém, das enfermidades que supliciam o corpo, encontramos, aqui e além, as calamidades da obsessão que desequilibram a mente. Para lá das teias fisiológicas que entretecem o carro orgânico de que se vale o Espírito para o estágio educativo no mundo, é possível identificar os quadros obscuros de semelhantes desastres, nos quais as forças magnéticas desajustadas pelo pensamento em desgoverno assimilam forças magnéticas do mesmo teor, estabelecendo a alienação mental, que vai do tique à loucura, escalando por fobias e moléstias fantasmas. Vemo-los instalados em todas as classes, desde aquelas em que se situam as pessoas providas de elevados recursos da inteligência àquelas outras onde respiram companheiros carecentes das primeiras noções do alfabeto, desbordando, muita vez, na tragédia passional que ocupa a atenção da imprensa ou na insânia conduzida ao hospício. Isso tudo, sem relacionarmos os problemas da depressão, os desvarios sexuais. as síndromes de angústias e as desarmonias domésticas. Espíritos desencarnados e encarnados de condição enfermiça sintonizam-se uns com os outros, criando prejuízos e perturbações naqueles que lhes sofrem a influência vampirizadora, lembrando vegetais nobres que parasitos arrasam, depois de solapar-lhes todas as resistências." "Nenhuma instituição de Espiritismo pode, a rigor, desinteressar-se desse trabalho imprescindível à higiene, harmonia, amparo ou restauração da mente humana, traçando esclarecimento justo, seja aos desencarnados sofredores, seja aos encarnados desprovidos de educação íntima que lhes sofram a atuação deprimente, conquanto, às vezes, involuntária.
Cada templo espírita deve e precisa possuir a sua equipe de servidores da desobsessão, quando não seja destinada a socorrer as vítimas da desorientação espiritual que lhe rondam as portas, para defesa e conservação de si mesma." 
(Grifo nosso - nota dos autores do site) "Recordemos que o Espiritismo é o Cristianismo Restaurado e que o pioneiro número um da desobsessão, esclarecendo Espíritos infelizes e curando obsidiados de todas as condições, foi exatamente Jesus" Através de 20 capítulos, André Luiz fornece instruções valiosos para uma reunião de desobsessão realmente proveitosa.
Livro indispensável a médiuns e doutrinadores. (Fonte da informação:
http://www.institutoandreluiz.org/nosso_lar_resumos.html )



Livros ditados pelo Espírito André Luiz e psicografados pelo médium Francisco Cândido Xavier.